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Post History SdA

A idéia de interpretar era só se o cara criasse algum personagem importante, só isso. Também acho melhor não nos alongarmos demais em cada post.

Suas vendas foram retiradas e estavam num pequeno salão. Dois anões empunhando belos machados estavam ao lado de uma passagem, guardando-as.
-Hump... É a segunda vez que sou vendado desde que parti para minha demanda- reclamou Khaland.
-A segurança nunca é demais nesses tempos- riu-se Ghelid- esperemos agora.

Nisso um anão forte adentrou o recinto. Junto com ele estava aquele mesmo anão que os encontrara a céu aberto. O anão forte tinha a barba branca, mais era muito robusto e encorpado. Vestia uma malha brilhante, e uma túnica vermelha.
Khaland pensou consigo quando as coisas ficaram tão difíceis. Antes devia apenas encontrar uma senhor dos elfos escuros, avari, eles eram chamados. "E onde estará esse elfo?" pensou consigo. "Quisera eu estar ao lado de uma fogueira quente com um belo javali a ser assado", lamentou ele.

O anão sentou-se, e então, começou a falar.
 
__Eu sou Shazar, Primeiro Capitão da guarda da Fortaleza de Orocarni, Guardião do Portão Sudoeste.

Neste momento, o anão que os encontrara adentrou em um cômodo a direita e desapareceu. Logo após mais quatro anões equipados entraram na sala que eles se encontravam e ficaram dois de cada lado dos forasteiros.

__Deixe-me adiantar que vocês serão levados à presença do Príncipe Olin e do Conselho do Rei para serem julgados e terem suas propostas analisadas. Comam e descansem, por enquanto, pois duras são as penas daqueles que invadem nossas terras sem propósito ou explicação.

Khaland e Ghelid comeram o que lhe trouxeram, uma espécie de bolacha insossa e seca, que os anões denominavam "cram". Então dormiram. Foram acordados depois do que lhes pareceram duas horas e foram levados fortaleza adentro, mais uma vez vendados. Suas vendas foram retiradas, e eles vislumbraram um enorme salão, com pilares entalhados com figuras que lembravam machados, de várias categorias diferentes e diferentes tamanhos. Estavam no centro. Ouviram uma voz alta por trás deles -- "Virem-se" --, então viraram e viram uma espécie de altar de pedra. Ao centro havia um trono alto, onde repousava um anão muito velho. À sua direita, um outro trono um pouco menor, porém muito bem trabalhado com pedras preciosas, e nele, sentado um outro anão. Mais abaixo, cinco cadeiras de pedra fixas no chão, cada qual com seu anão. Então, o que estava à direita do velho levantou-se e se pronunciou:

__Eu sou Olin, filho de Olaf, o Rei, Príncipe de Orocarni. Este é meu pai e estes outros são o Conselho do Rei.

Então finalmente Khaland e Ghelid reconheceram o príncipe. Era o anão que os havia abordado a céu aberto naquela manhã...
 
Khaland tentou dizier alguma coisa, mas foi bruscamente interrompido por Olin.

- Coisas estão acontecendo em meu reino. E não posso permitir que pessoas estranhas e sem autorização. Muito menos andando futivamente.
 
Capaz, Kementari, eu acho que se você escreve muito pouco não dá pra colocar as suas idéias na história, é melhor cada um escrever bastante, assim fica bem homogêneo. Afinal, quem está com pressa aqui?
como assim? tem gente que escreve beeeeeem menos
É que não vai ter esse negócio de interpretar, mas a gente não tira ele da história, pelo menos eu não. Olha, eu acho que essa idéia da Fimbrethil ficar se apressando ali no fim do seu post não combina com uma entesposa. E, pessoal, por favor, postem a sua parte da história um pouco maior, senão ela fica muito fragmentada.
eu ate entendo mormegil mas eu sou uma das pessoas q mais escreve aqui, so que eu detelho mt e vcs vao direto ao ponto... e posts enormes fica chatíssimo

Vou postar. Só uma coisa, Khaland foi o único que sobrou da aldeia, o resto foi morto ou levado.
nananinanao se vc reler, vai ver que sobrou tipo umas dez pessoas entre elas inother
 
Khaland tentou dizier alguma coisa, mas foi bruscamente interrompido por Olin.

- Coisas estão acontecendo em meu reino. E não posso permitir que pessoas estranhas e sem autorização. Muito menos andando futivamente.

"...- Nesses tempos de guerra devemos desconfiar de todos, meu jovem - continuou o anão - Mesmo que isso não seja a atitude mais nobre a se tomar. Nosso reino está sob uma ameaça cada vez mais constante, e o Mago Azul engana o povo com sua lábia. Devemos tomar cuidado. Espero que tenham uma boa e longa história a nos contar, a não ser que queiram sofrer as penas que temos a oferecer.

Khaland e Ghelid se entreolharam, mas Khaland resolveu falar. Contou sobre a aldeia devastada, seu líder morto, seu amigo em apuros e até mesmo o Mûmak, fazendo todos os anões arregalarem os olhos. Contou também sobre a jornada, e sobre a floresta, o massacre dos elfos, Fimbrethil e suas flores. Os anões estavam cada vez mais interessados. Por fim o discurso chegou ao fim e o anão se deu por satisfeito.

-Provaram ser homens de bem inimigos do mal, meus dois jovens. - disse o Anão - ou então são excepcionais contadores de histórias - e riu uma gargalhada agradável, e todos riram junto a ele. - Daremos uma festa hoje em sua homenagem. Todos do reino estarão convidados! E quando decidirem partir, enviaremos ajuda com vocês.

E todos se alegraram. Olin imediatamente falou algo no ouvido de um dos membros do conselho, que sorriu e partiu correndo. Pouco tempo depois voltou com dois finos colares com pequenos pingentes, que Olin pegou e colocou nos pescoços de Khaland e Ghelid.
-Isso - disse o Anão - é o colar que damos aos nossos amigos. É mithril. O mais valioso metal dos anões. maleável e resistente e com uma inigualável beleza. Se um dia em sua jornada retornarem a nossa casa serão reconhecidos e muito bem vindos. Agora Bentur os levará até seus aposentos, onde poderão banhar-se
(iuhuu, uma história higienica) e vestir-se apropriadamente. Depois descansem um pouco e venham se juntar a festa que já estará em andamento. Pois agora vão..."
 
Deixe-me propor uma coisa: Sempre q for o post for o texto da história, coloquem em itálico.


Após aprontar-se, os dois foram levados a um grande salão. Ele parecia ter sido escavado por mãos habilidosas naquele ofício, e nele várias mesas rústicas, mas belas, foram distribuídas. Vários anões já esperavam, e assim que chegaram, todos se sentaram e iniciaram um grande banquete.
A comida era boa, carne vermelha e boa cerveja. Eles estavam alegres, mas Khaland não se esquecera de sua missão, terminada a grande ceia, foi ter com Olin.
-Perdoe-me senhor, mas devo partir, para completar a missão na qual fui incumbido. Ajuda na guerra pela minhas terras e meu povo- disse ele.
-Humm, não posso levar meu povo à guerra, vivemos felizes aqui e não queremos sair - disse-lhe Olin.
- Eu entendo. Devo continuar a buscar o elfo, então.
-Que elfo?-indagou Olin, curioso.
-Nómion, mas tenho dúvidas se o nome dele não era Ingolon.
-Ingolon?!-exaltou-se Olin - Kibil, o Prateado, era como nós o chamávamos em nossa própria língua. Da raça dos avari, os elfos-escuros, oh sim. Nómion é o nome que lhe deram os homens: Filho da Sabedoria, significa. Ele era forte e grande amigo nosso. Hábil ferreiro, e guerreiro habilidoso.
-Ótimo!!-voltou-lhe Khaland- Sabe se ainda vive?
-Não o vejo há uns quinze anos, quando se hospedou aqui em viagem para combater orcs, os nojentos orcs. Foi para o Sul, em direção às Planícies Sangrentas, onde povos bárbaros e orcs se enfrentam. Não o vi desde então, e aquelas são terras perigosas, mas duvido que esteja morto, era muito forte como guerreiro, e nós fizemos para ele uma malha prateada, muito forte, como presente. E sua espada élfica nós aperfeiçoamos. Saiu daqui como um grande Rei Élfico, como uma escultura de pedra e prata. Por isso o chamamos Kibil.
-Então, ainda há esperanças - retornou Khaland - Não me tome como rude, mas tenho que partir o quanto antes.
-Essa notícia me entristece, mas não vou impedi-lo. Mas dar-lhe-ei armas melhores que as que detém, para que pelo menos sejam protegidos pelas artes dos anões.

E iniciaram-se os preparativos para a viagem.



Mal se ficou grande, mas quando a gente bota diálogos a tem que se desenvolver os tais, senão podem ficar meio sem sentido. :wink:
 
Os dois viajantes sairam juntos no outro dia, e os bons anões que conheceram sempre foram lembrados, assim como eles foram sempre lembrados por Olin e pelo Rei. Depois de muitas honrarias e do banquete nos palácios, os dois finalmente deixaram-nos e voltaram para a estrada, dessa vez com mais suprimentos do que nunca, mas seriam acompanhados por Olin por 5 dias, pois as aranhas naquela região eram extremamente perigosas, e o jovem príncipe era perito em lidar com elas.
Agora seu destino era incerto, pois Nómion havia batalhado no Sul há muito tempo e provavelmente perecera, ou sua morada era desconhecida. Dessa vez eles tomaram o rumo do Sudeste, eles voltariam para Pennalo para ver se as coisas haviam melhorado, pois não havia outro rumo mais esperançoso.
Quando haviam viajado 3 dias, ainda junto com Olin, eles acamparam em um pequeno monte, pois de lá enxergariam o perigo de longe. Os homens dormiam enquanto o anão vigiava.
Olin estava muito cansado, apesar de adorar viajar por perto de seus palácios. Então o anão começou a se sentir sonolento e, sem avisar, ele caiu no sono, e não tinha idéia do que aquela cochilada causaria de problemas.
Uma aranha enorme veio ao lado do monte, e nenhum dos viajantes havia se dado conta dela. Sendo um predadora experiente, a aranha analisou a situação e, repentinamente deu um enorme salto, parando com as pernas ao redor de Ghelid, assim acordando todos. A criatura nefasta mostrou suas aterrorizantes quelíceras e, no momento que iria injetar seu veneno na carne de Ghelid, parou.
Então todos olharam para o elfo que parava em frente à aranha e havia lhe atirado uma flecha[...]


Desculpem, mas eu TINHA que colocar esse elfo na história, e eu não consegui resumir. Eu acho que vocês sabem o motivo de ele estar na história.
 
[...] ele era alto e bem apessoado. Tinha longos cabelos que se assemelhavam a uma lâmina de espada, com algumas mechas negras, parecendo a sombra de árvores. Ele vestia uma túnica negra, mas ela estava rasgada, e por baixo dela havia uma malha de elos unidos prateada e brilhante, uma poderosa espada élfica, com a lâmina curvada, jazia presa ao cinto, sem bainha. O arco cinzento era longo e bem trabalhado, e aquela parecia ser a última flecha que ele possuía. A pele era clara, e os olhos eram negros como uma noite sem lua, mas tinham um brilho pálido, como o reflexo do fogo branco do espírito dele. Parecia exausto, e sua mão segurava com dificuldade o arco cinzento.
Olin, que havia despertado num salto, olhou para ele com assombro.
-Salve, príncipe Olin- disse o elfo, com uma voz de alguém que caminhara milhas sem descanso.
-Salve, mui estimado filho do mundo, salve, formidável guerreiro da mais antiga das raças, salve Kibil!!! - disse finalmente Olin, entusiasmado, e abraçou o elfo.
-Kibil???? - exaltou-se Khaland - És tu Nómion, o Elfo escuro?
-Nómion!! Há tempos que ninguém me chama assim. - voltou-lhe o elfo com olhar penetrante - Sim, sou Nómion, mas meu verdadeiro nome é Ingolon. Kibil, chamam-me os anões. Os imundos orcs chamam-me Shakh-búbhosh, mas esse nome eu odeio.
Ghelid olhava para o elfo impressionado, tinha lágrimas nos olhos.
-Venho lhe procurando, senhor - volveu Khaland, preciso lhe falar.
-Compreendo, mas primeiro deve permitir que eu repouse e me cure dos cansaços da guerra.
-Certamente. Permita-me perguntar onde esteve?
-Onde ninguém merece estar. Nos mais imundos calabouços, nas mais fétidas prisões - disse Ingolon, pesaroso - Mas não quero falar disso, não agora - voltou-se para o anão- Sua hospitalidade continua como sempre foi, Olin?
-Sim!! Deveras grandiosa, e ainda maior para a chegada de tão estimado amigo - respondeu Olin - Muito tem a nos contar, vamos retornar aos palácios, amigos. Nosso companheiro precisa de descanso.

Caminharam de volta aos palácios. Ghelid ainda se mantinha silencioso, e não falava quase nada.
[...]



Hehehe me empolguei...
 
Tá aí, eu nem li os post d vcs
Aí, na boa...
Pra que a história tenha uma coerência, é necessário que se leia todos os posts que dão continuidade à história. Se não, pode quebrar a sequência toda e virar uma bola de neve de desorganização. A história tá ficando boa, então vamos ao menos manter o nível...

Posta aí, Gandalf, tua vez, depois sou eu...
 
caminharam muito tempo.......voltaram para o palácio, e apenas Olin falava, como se a chegada de Kibil representasse uma grande esperança....quando chegaram aos portões do palácio, um assombro tomou conta de seus rostos, pois o portão estava em pedaços, como se o próprio mago azul ali tivesse colocado sua magia. Olin estacou-se em sua alegria, e começou a chorar, mas foi amparado por Kibil, que apesar de calmo, mantia a sensatez.
- Meu caro amigo, vamos entrar e ver o que aconteceu. Acho que lá dentro poderemos descobrir mais coisas. - disse o elfo, levantando o anão que caíra de joelhos.

- Devem estar todos mortos! aquele maldito mago azul! Concerteza foi ele...pois agora amaldiçoou-o e que ele morra da pior maneira que puder alguém mata-lo!

entraram então, o elfo e o anão a frente e Ghelid e Kahaland atrás, espantados. Ao entrarem, viram que não tinha sido uma perda total como haviam imaginado, pois muitos anões estavam lá chorando e arrancando suas barbas, praguejando maldições. ............

(kbo a inspiração)
 
__Que aconteceu aqui? -- perguntou Ingolon a um membro do conselho -- Quem fez isso com vocês?

Imediatamente um membro do Conselho relatou:
__Oh, sábio Kibil, que sempre vem em horas de necessidade. Ajuda-nos. Que destino terrível que nos alcançou. Da alegria à perda total! Estávamos todos dormindo quando uma frota de orcs invadiu a fortaleza. Não eram orcs comuns, eram maiores e mais cruéis! Shazar lutou com seu líder em defesa do Rei e o abateu. Mas um grupo o atacou em seguida, e ele tombou aos pés de Olaf. Oh, que sorte cruel estava reservada a ele! Lá tombou também o Rei Olaf, o Vigoroso.

Ouvindo isso, escutou-se um grito lamentoso que ecoou por toda a fortaleza. Era Olin, que avistara o corpo sem vida de seu pai.
__Não!!! Mil vezes não! -- e correu ao altar onde estava o Rei tombado -- Que desgraça! Maldito mago. Que um machado traga seu fim, pelas mão de um anão de Orocarni. -- proferiu a maldição -- Que maneira mais triste de se tornar Rei! Mas não agora. Deixarei um regente que tome conta de meu povo e partirei pessoalmente para vingar meu pai.

Dessa forma, tomado pelo desejo de vingança, Olin jurou procurar de dia e de noite o Mago Azul e abatê-lo ou perecer na tentativa. Sem trégua ou descanso. Nomeou o conselheiro Shantur, irmão de Shazar, Regente de Orocarni e com lágrimas nos olhos, disse a quem pudesse ouvir:
__Partirei ao amanhecer, seguirei Khaland e Ghelid, e depois, meu próprio caminho, sozinho, se for o caso, ou acompanhado, se alguém se dispuser.
 
pessoal...resolvi escrver alguns textos complementares apenas para cultivar a imaginação de todos nós... depois do texto sobre Khaland agora escrevo um sobre sua morada, Penallo... continuem a história porque está cada vez mais interessante

----- Texto Complementar -----

Sobre Penallo
A aldeia de Penallo é uma vila sob dominio dos homens de Rhun, a muito a leste do Anduin e perigosamente um tanto que próxima a Mordor. A pequena aldeia nunca teve uma tradição militar...lá sempre viveu homens da terra, agricultores e familias de paz. Era conhecido um ditado no passado de Gohan onde os soldados de lá sempre diziam:
"Se quiser encontrar um lugar calmo e com orientais menos hostis, vá pra pequena Aldeia".
Isso mostra o quão era pacifica a pequena Aldeia...acredita-se que antes do inicio da Guerra do Anel vivia-se nessa cidade cerca de trezentos habitantes, mas com a sombra escura passando por ela restou pouco menos de cem sendo desses muito poucos homens.
Penallo localizava-se em volta de um deserto...a principal fonte de agua da aldeia era um lago que em época de seca obrigava os cidadãoes a busca-la muito longe. Ao sul e sudoeste podia-se ver no horizonte as Montanhas de Cinzar em Mordor.... e ao nordeste via-se uma cadeia montanhosa onde do outro lado havia o mar de Rhun onde conta-se que poucos peixes viviam por aqueles lados.
Durante os ultimos anos o Senhor da Aldeia chamava-se Donne e condunziu seus habitantes com justiça e rigor mas foi morto em um ataque de orcs e trolls que devastaria a pobre Penallo.


Pessoal houve muita polemica entorno do descrito acima por isso desconsiderem... se quiserem saber mais sobre Penallo perguntem pra quem criou ela...
Flow
 
Olha, sem querer ser chato mas... No meu primeiro post eu falei que a aldeia era longe de Mordor e não sofreu nada com a queda de Sauron, ela ficava muito mais ao leste, perto de Cuiviénen (o mundo já mudou tanto que ela tah meio que desparecida, mas é bem pro leste), então eu acho que você devia dar uma editadinha. Até porque a primeira viajem de Khaland foi para o oeste e como a viagem demorou mais ou menos 20 dias ou 40, eles já teria chegado em Gondor se fosse perto de Mordor. Eu só peço que você arrume isso, por favor. Obrigado desde já.
 
Olin falou com vários anões para entender melhor a história naquele dia da morte de seu pai. Ele conseguiu uma informação muito importante, Pallando havia sido visto pelos anões da torre de vigia, mas ele estava cercado de um exército com cerca de 10.000 criaturas terríveis, o que eram provavelmente todas as suas forças, mas somente uma pequena parcela delas atacaram as Orocarni, enquanto o resto, junto com Pallando, continuou a viagem. De acordo com as histórias, o Mago estava indo para o leste, não se sabe porque, mas ele estava viajando, e aquilo só poderia ser por um motivo forte.
Olin ordenou que um velório muito bonito fosse feito para seu pai, do qual todos os sobreviventes e os seus companheiros participaram.
Nómion, Ghelid, Khaland, e Olin agora não tinha destino certo, a única salvação era ir para o leste do Leste, seguir seu Inimigo.
No outro dia partiram, muito tristes, mas com ódio de Pallando.
'Nós estamos sem rumo' disse Nómion 'e estamos seguindo um exército com dez mil inimigos.'
'Isso é loucura' indagou Khaland, se lembrando de tudo que acontecera.
'Pode até ser loucura' respondeu Ghelid, que agora parecia convicto e mais sábio do que nunca 'mas no momento a loucura é a nossa única opção. Às vezes a opção mais estranha é a mais correta'
'É, nós devemos seguir o nosso destino' terminou o anão. [...]
 
O único problema Mormegil, é que Cuiviénen era uma parte de um grande Mar, que já foi pro saco faz tempo, na mudança do mundo das guerras contra Melkor.
 
O único problema Mormegil, é que Cuiviénen era uma parte de um grande Mar, que já foi pro saco faz tempo, na mudança do mundo das guerras contra Melkor.

Vou manter a minha versão então... e mesmo na relação da viagem de 40 noites...o que achei um exagero... se naum me engano Donne havia dito que Khaland deveria procurar os elfos ao leste...e naum ao oeste.
Mas naum tenho certeza.
Acho que deveriamos criar um topico auxiliar para essas partes técnica...e deixar esse Post History somente para por a história em si...
desse modo fica mais organizado.
 
aldeia era longe de Mordor e não sofreu nada com a queda de Sauron
Toda a Terra Media sofreu influencias com a queda de Sauron sejam elas boas ou ruins. Sendo Penallo localizada em Rhun, terra onde viviam os homens inimigos dos homens era natural que essa sofresse uma influencia negativa.
Talvez até Valinor, Lothlorien e outros redutos élficos devem ter sentido um alivio com o fim da guerra...
mas isso é assunto pra outro topico.
;)
 
- Os orcs dos quais falam, parecem ser os mesmo que combati em terras distantes. - indagou-se Ingolon.
- Podem ser os mesmo que atacaram minha aldeia - disse Khaland
- Talvez - retrucou Ingolon - Eles berravam em meio à guerra. O único de que consegui arrancar alguma coisa disse-me que eles serviam a quem eles chamavam de Âkbúbhoshbunzum, o Escuro. Se este é o Mago Azul do qual falam, eu não sei. Ao sul daqui há uma pequena força que consegui reunir. Há elfos, homens e anões lá, todos que se perderam. O caminha para lá é subterrâneo, a entrada dos túneis não fica a mais de 20 dias de marcha daqui, depois, temos de enfrentar mais 7 dias de marcha nos túneis. Apesar de sermos não mais que 500, nosso forte é bem protegido, e os orcs ainda não sabem a localização dele. Mesmo assim, estamos cercados de inimigos, e o que fiz vindo até aqui foi arriscado. Por isso nunca voltei a minha própria terra, e meu irmão a governou.

- Senhor Ingolon - falou finalmente Ghelid - Há muito ouvia estórias sobre ti, e nunca pensei que fosse real. Quando vi que estava vivo, fiquei um pouco transtornado por nunca ter voltado. Mas agora vejo que tinha limitações e motivos para isso. Peço perdão, e quero provar meu valor a ti. Partirei contigo para esse forte de que falas.
- Estás perdoado, e podes partir comigo, se isso que desejas. - voltou-lhe o elfo - Como estão os meus antigos companheiros da Floresta Nevoenta?
- É com pesar que lho digo, senhor - respondeu Ghelid - Mas foram todos assassinados num ataque veloz, creio que pelos mesmos orcs dos quais falamos. Todos morreram, até teu irmão.
- Maldito seja o dia que os abandonei - urrou Ingolon, alterado - Podia ao menos perecer com meus amigos, e minha família!! Quem vem comigo, que esteja pronto em dois dias. Retornarei ao forte, e quem quiser, poderá vir. Agora, para mim, a guerra tornou-se pessoal.
- Vou contigo - disse Olin, contendo o choro - Vou vingar meu pai.
- Decerto - voltou-lhe Ingolon - que tenhas a tua vingança. E eu também terei a minha. Tragam apenas aquilo que for essencial. As suas armas e provisões para a viagem. Não carreguem tesouros.

E cerca de 20 dos anões começaram a se preparar para a viagem, e para a guerra. Khaland permanecia indeciso, pois tudo se tornara mais grandioso do que ele imaginara.

[...]
 
Comé que é??????? Âkbúbhoshbunzum???????

Mas de uma coisa Khaland sabia: não iria permanecer na fortaleza de Orocarni. Por isso se aprontou e foi ter com Ghelid.
__Tenho dúvidas quanto ao meu rumo. Se for com Ingolon, não saberei quando retornarei a Penallo. Mas não posso chegar em casa sem nenhuma ajuda. O que me aconselhas?
__Eu suponho que a situação tenha atingido uma grandeza tal que um conselho de um mortal não será capaz de mudar o destino de muitos. -- respondeu Ghelid. -- Então talvez o melhor a fazer seja deixar que o destino escolha nossos caminhos.
__Então irei com Ingolon, e verei no que dará. A qualquer nova indicação ou presságio, mudarei meu curso, mas por enquanto, seguirei com a comitiva.
__Numa coisa de que falas, entretanto, não mostras sabedoria. Pois falas tudo no singular, porém, sabes muito bem que não me resta nada a não ser tua amizade e o propósito de vitória. Portanto, irei contigo aonde quer que fores.
__Sim, Ghelid, eu sabia que poderia contar contigo, mas não queria pressionar-te, por não saber de tua disposição.

Finalmente na manhã seguinte, chegou a hora da partida. Formou-se na saída da fortaleza um tumulto feito pelos anões sobreviventes, que queriam ver a passagem da Companhia de Orocarni, como ficou conhecida mais tarde. Muitos acenavam para aqueles corajosos que deixavam a fortaleza em meio aos que ficavam para trás. "Heróis", "vingança", "viva o Rei Olin", gritavam eles. Khaland viu quando alguém piscou o olho para ele, por debaixo de uma espessa barba e soltou um elogio com uma voz mais fina do que de um anão normal. Não se recordou de ter visto ninguém do sexo feminino, ou pelo menos ninguém que aparentasse tal. Seus pensamentos lhe deram calafrios, mas ele tentou esquecer e prosseguiu. Chegaram enfim ao lado de fora...
 

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