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Post History SdA

Eothain disse:
...e viu que sua aldéia foi totalmente devastada. Ainda com a cabeça doendo da pancada do grande Troll, Khaland viu que em sua volta houve uma grande destruição de sua pobre aldeia.
Khaland percebeu então que aqueles soldados escuros, dos quais sempre viu acompanhado de seu povo, haviam voltado-se contra eles e traido a Aliança.
Donne, o líder da entao destruida Aldeia de Penallo, estava muito ferido...porém vivo. E diante de uma terra erma cheia de corpos de homens do oriente tombados ao lado de alguns Trolls e seres estranhos para Khaland...Donne lhe ordena buscar ajuda. Essas foram as palavras dele:
(...)

- Perdoa-me, Khaland, o Bravo. Fui tolo e cego, e agora nada nos resta. Minha família foi assassinada, e meu povo, derrotado. Mas vê! Nem todos foram mortos, pois vi, com minha visão manchada de sangue, que os inimigos levaram prisioneiros. Entre eles, teu irmão Tharland. Mas o que pode fazer apenas um homem contra tamanho ódio? Vá para o leste, e procura as Florestas Nevoentas, aos pés das Colinas Douradas. Lá habitam os lendários elfos-escuros, que em passado distante, foram amigos dos pais dos homens. Procura Nómion, grande guerreiro e líder daquele povo, peça ajuda, pela antiga amizade na infância do mundo. Vá e não olhe para trás, mas traga a vingança para aqueles que arrasaram nossa morada. Vá meu filho!!

E tombou então Donne, Senhor de Penallo. Corajoso ele foi, mas tornara-se cego, e ele mesmo reconheceu isso. Khaland ergueu-lhe um pináculo de pedra. Rude e modesto, mas honesto. Armou-se então de seu branco gládio, uma cota de elos unidos e um pequeno arco com flechas grossas. Junto provisões, e finalmente partiu, seguindo a palavra de Donne.
 
e agora...qual a versão??? De Alcarintur ou Kementari...
decidam...a idéia do Alcarintur de chamar os elfos escuros foi muito boa...gostei
Agora vamo se inspirar em Tolkien gente...descrever mais a fisionomia dos personagens e os lugares hehe..a leitura fica mais gostosa.

Se ninguem postar depois de um tempo eu continuo a parte de alcarintur
 
Tá, sem querer ser chato para a Kementari, vamos fazer assim , a história que a próxima pessoa mais gostar fica, tá bom? Eu escolhi a de Alcarintur:

"Árdua foi sua viagem entre os desertos e florestas escuras, mas nenhuma criatura estranha ele encontrou, somente a natureza e os animais que conhecia. Apressou sua marcha, para que chegasse logo aos elfos escuros de que Donne lhe falara. Por 40 dias e 40 noites Khaland comeu, escassamente , a pouca comida que trouxera. Atravessou primeiro, um lugar com terras secas e áridas, no qual poucas plantas cresciam, chegando depois em uma densa floresta úmida e apavorante, pela qual, há centenas de anos, seus antepassados passaram. Confuso, Khaland não sabia o caminho das Colinas Douradas, até que chegou em uma planície, verde e com muita vida e sentiu uma brisa leve e com um odor de flores, pois naquela semana, a primavera havia chegado. Lá, ele achou um lago, do qual pescou e comeu alguns peixes pequenos e crus, mas que lhe pareceram muito saborosos, pois não comia carne há mais de um mês. Olhando para o oeste, Khaland viu o sol se pondo e, ao fundo da paisagem, até onde sua visão alcançava, viu montanhas, pequenas e frágeis vistas de tão longe, mas elas tinha um brilho dourado, pois pareciam sempre refletir o sol. Então, determinado, Khland iniciou sua vigem na direção dos elfos de que Donne falara. Finalmente sabia em que direção ir. E passou a viajar, para o oeste, sempre para o oeste. Assim inciou-se a Vigem de Khaland, conhecida como A Jornada.
[...]
 
Muito caminhara Khaland. Lamentando que caminhara muito mais do que necessário, pois viera para o Leste longínquo, e as Colinas Douradas ficavam mais próximas de seu vilarejo do que ele imaginava.

Caminhou por vinte dias. Descansando pouco e comendo menos ainda. Estava exausto, quando adentrou uma densa floresta.

"O ar aqui é pesado, e o clima é abafado.". Mesmo assim, ele não podia deixar de notar o frescor da floresta, mesmo que esta não aparentasse. A respiração era difícil. Aquelas árvores eram mais antigas do que muitas coisas no mundo.

O cansaço estava próximo, desiludido começou a falar sozinho.
-Infeliz foi o dia em que podia ter sido morto em batalha, mas que fui poupado para viagem sem esperança. Malditos sejam os dias de minha vida.

Mas sua distração o traiu. Ele foi derrubado com uma pancada na cabeça. Quase desacordado, viu senhores esbeltos e belos. Seus cabelos eram como a prata manchada de negro, sua pele era pálida, tinham vestes de um verde profundo, e conversavam numa língua estranha. Khaland sentiu-se sendo amarrado, e então desmaiou.

Quando acordou...
 
Tá, sem querer ser chato para a Kementari, vamos fazer assim , a história que a próxima pessoa mais gostar fica, tá bom? Eu escolhi a de Alcarintur:
Que isso, gente! Pra ser sincera, eu tava meio sem ideia...a dele ficou + legal mesmo. :mrgreen:

"...estava aprisionado em um cômodo pequeno e abafado, porém ricamente decorado. suas paredes retratavam acontecimentos de dias antigos, e as tochas queimando traziam lembranças de quando o mundo era jovem. Khaland tinha as mãos e os pés atados, porém não se sentia muito desconfortável. Macias eram aquelas cordas. Khaland tentava se aproximar da porta, por onde se ouvia vozes. Haviam pelo menos três elfos conversando, porém agora na língua geral. Khaland preocupou-se com o que ouviu, pois..."
 
Viu-se em um enorme salão, que, apesar de estranho, era maravilhoso aos seus olhos. Haviam tapetes com lindas figuras da natureza pendurados nas paredes, grandes pilares com inscrições de uma língua e um alfabeto estranho se levantavam poderosos no aposento e janelas traziam a confortante luz do sol ao alto da sala. Khaland estava deitado em uma cama de pedra, que lhe pareceu surpreendentemente confortável.

Sentou-se na cama, pois estava com suas pernas extremamente doloridas da caminhada que fizera, e apreciou o salão em que estava, e o achou incrível, pois ele deveria ter levado centenas de anos para ser feito. Ele viu um homem alto, austero, e belo vindo em sua direção, este parecia emanar uma luz branca, trajava uma roupa verde e parecia ser sábio e ter centenas de anos. Era um elfo, mas Khaland não sabia, pois nas regiões remotas em que ficava sua aldeia, ele não havia visto nenhum, mas logo adivinhou a raça do estranho homem.

O elfo sentou ao lado de Khaland, que não se movia, impressionado. Ele falou algumas palavras estranhas para Khaland, ao que ele respondeu:
'Eu não falo sua língua, eu preciso de ajuda!'
O elfo saiu do salão e o homem não sabia o que fazer, então percebeu que ele estava nas casas de cura de algum lugar. O elfo voltou alguns minutos depois acompanhado de um homem com cabelos castanhos e olhos claros, muito parecido com Khaland. Ele disse:
'Salve, Homem do Leste. Eu provavelmente sou parente, pois há algumas centenas de anos nosso povo passou por aqui e alguns decidiram morar com os elfos que aqui tem sua morada, mas o resto continuou indo para o leste, e parece que esses foram seus descndentes, assim como os meus foram os que decidiram viver com os elfos. Meu nome é Ghelid. Saiba que é muito bom ouvir a língua dos homens, pois ela é conhecida por muito poucos aqui. Mas que falta de cordialidade minha, mas eu tenho o costume de falar muito, agora eu deixarei você falar.
[...]
 
Khaland então explicou o ataque do exército escuro com trolls em Penallo, sua aldeia, e falou sobre a ordem de Done para que procurasse os elfos escuros e pedisse ajuda de onde passou mais de dois meses procurando pela floresta dos elfos quando foi agredido e agora acordou.

Ghelid então parece que estava traduzindo a história do jovem oriental para os elfos e esses escutavam atentamente com suas orelhas pontudas e seus olhos que Khalando havia notado o quão eram belos.

- Pois bem meu jovem... - disse Ghelid como se chegasse a uma conclusão. - Como era de se esperar, o seu povo tolo aliou-se com o Senhor errado. Sauron foi destruido numa guerra que chegam aos nossos ouvidos ser chamada de "Guerra do Anel" embora não sabemos o porque. O que sobrou de seu exército está se dispersando e fugindo como caças de seu covil. - Ghelid então se aproximou como se não quisesse que os elfos o escutassem.

- Os elfos não confiam muito nos homens de Rhun. Para eles vocês são aliados do Senhor do Escuro e custa a eles acreditar em sua história. Você será levado até o salão dos Elfos escuros...onde lá você será julgado pelo Rei dos Elfos dessa floresta. Mas confio em você...vejo verdade em seus olhos jovem.

E assim Khaland esperou até que elfos altos e belos viessem armados para escolta-lo até o tal salão.

(...)
 
por favor!!!!!!!!! me deixem continuaaaaaaaar :mrgreen:

"...Passaram por corredores escuros, com inscrições e figuras talhadas nas paredes, tão impressionantes quanto o salão em que havia despertado. Tapetes coloridos com motivos élficos cobriam o chão e por vezes Khaland quase tropeçou por fitá-los com concentração.
Andaram por pouco tempo, até que chegaram a uma grande porta retangular, de uma nobre madeira escura. um dos elfos bateu na porta, e outros dois a abriram pela parte de dentro. trajavam roupas de um nobre tecido negro, fino e delicado.
A sua frente, haviam cinco tronos. Os dois mais baixos eram de madeira escura, como a porta que Khaland acabara de atravessar. Eram tronos simples e sem muitos talhos. Os dois tronos superiores eram de pedra fria e negra, com cavalos talhados em seus braços. Por fim, o trono mais alto era feito completamente de ouro, muito trabalhado, com precisão. nele, um elfo estava sentado. Seus olhos brilhavam mais do que os dos outros que Khaland havia se deparado, e seus cabelos trançados eram mais vistosos, e seus traços mais delicados e ao mesmo tempo mais nobres. Ele olhou para Khaland e..."
 
- Há muitos anos vim da grande Lothlorien para essas terras ermas até encontrar essa floresta. Deixei lá minha querida Senhora para cumprir a missão de levar os Elfos ao leste da terra-média. Durante todo esse tempo nunca pensei que um individuo duma raça tão hostil como são os homens de Rhun entrariam em minha floresta e pertubariam minhas árvores. Me dê um motivo oriental...para que não o condene a uma pena que faça jus a sua raça...
 
'Por favor, eu somente peço ajuda. Criaturas negras e trolls destruiram minha ldeia e levaram dezenas dos nossos como escravos, o meu irmão era um deles. Eu não quero arrumar confusão com os elfos. As últimas palavras do chefe de minha humilde aldeia foram que eu procurasse por vocês, elfos escuros, nossos amigos de muito tempo atrás. Eu não sou do lado Mal, só vim para cá pois essas foram as ordens do último sobrevivente de minha tribo.' respondeu Khaland temendo ser aprisionado ou até mesmo morto.
O Senhor Élfico fitou-lhe por alguns segundos, e respondeu austeramente.
'Apesar de eu acreditar em sua história, não posso fazer nada para lhe ajudar. E se você espera que eu o acolha em meu pequeno reinado, está errado, pois isto não é do feitio de meu povo' O elfo suspirou e parecia ter pena do mortal 'Nós lhe daremos provisões para várias semanas e lhe libertaremos, para que você possa ir para onde quiser, e saiba que se seu povo foi amigo do nosso há centenas de anos, já não é mais, pois acreditamos que os homens do leste sejam tridores e servidores do Inimigo que Caiu.'

Khaland ficou ali por mais um dia e foi liberado com muitas provisões. Ele saiu na mata, que não lhe agradava nem um pouco, desapontado e confuso, porque não fazia idéia de onde poderia ir. Ele estava indo em direção do pináculo da colina mais próxima quando no meio do caminho ouviu passos atrás dele e se virando com uma flecha pronta para ser lançada, viu que era Ghelid, que estava o seguindo. Khaland exclamou: [...]
 
"_ KHALAND....ABAIXE-SE!!!!!!!! - Nesse momento khaland se jogou ao chão e a flecha foi lançada cortando ao vento e atingindo em cheio a garganta de um orc.
- ORCSESSSS!!!!! ORCSESSS E TROLLS!!! ESTAMOS SENDO ATACADOS!!!!!! - gritava Ghelid para os elfos que seguiam Khaland para assegurar a sua saida da floresta. De repente, aos avisos de Ghelid, um elfo em cima de uma árvore que mais parecia uma torre de vigia soava uma corneta.

Ao mesmo tempo orcs espalhados em uma linha na floresta avançavam correndo com suas espadas em punho em direção ao grupo de Ghelid e mais uns tres elfos e afrente deles tres grandes trolls derrubavam as árvores da floresta escura.

Quando tudo parecia perdido no meio da noite para o grupo as flechas do reforço assobiaram no ar atingindo em cheio as gargantas dos orcs. Esses caiam feito pedras no chão mas um continuou avancando e atingiu um elfo em cheio, transpondo a espada sobre seu belo corpo. Ghelid puxou sua espada grande e reluzente na escuridão e com um só golpe decapitou o orc.
A primeira linha de orcs havia tombado mas os trools se aproximavam...Ghelid recuou pois no desespero havia perdido sua flecha porém o primeiro Troll foi constantemente atingindo por muitas flechas até tombar. O mesmo aconteceu com os outros porém logo atrás uma nova linha de orcs surgia nas bordas da floresta.
- Venha Khaland... vamos voltar...há poucos dos nossos por aqui... - E puxou Khaland e voltaram para a vila protegida por muros em torno da floresta. Logo veio um elfo batedor:
- Uma pequena tropa...vejo cerca de quarenta pela trilha que leva para o oeste. Há tochas acesas na entrada da floresta também...cerca de uns cinquenta pontos...
- O que está acontecendo aqui??? - veio a imagem de Elron, um elfo muito alto e que pela postura parecia ser o mais importante militar do meio.
- Orcs estão nos atacando senhor... - respondeu o homem amigo dos elfos.
- Organize as tropas... vamos lutar!!!
Enquanto isso Khaland estava espreitando e com muito medo... o que deveria ele fazer??
(...)
 
A coisa mais sábia se fazer com certeza era correr para longe de todos, e foi o que ele fez, pois provavelmente os elfos iriam lhe culpar por ter trazido os inimigos até lá. Mas em tempos futuros, Khaland se arrependeu de ter feito aquilo, pois ficou pensando se os elfos escuros resistiram ao ataque dos orcs.

Na sua fuga, Khaland foi para o norte, e, com as provisões élficas ele facilmente chegou ao pico da mais alta colina da região em um dia e sem descanso.

Enquanto acampava no alto da montanha, esperando que amanhecesse para poder enxergar as terras ao longe, ele pensava sobre as mudanças que ocorreram depois da notícia que os homens planejavam atacar sua aldeia chegou. Sem nem mesmo ter idéia de para onde iria no outro dia, Khaland olhou para os lados para exergar o algo na noite ou ter alguma pista da fortaleza élfica. Havia um ponto no meio da densa floresta que estava em chamas, e, pelos cálculos de Khaland, era a fortaleza élfica.
'Você falhou pela segunda vez, Khaland, filho Haoland' disse ele para si mesmo, mas, para seu espanto, ele ouviu uma voz em resposta atrás de si mesmo.
A voz disse:
'Não, tu não falhaste, foi a descrença dos elfos em ti que causou o estrago.'
O homem se virou e viu, à luz do luar que quem havia falado era Ghelid, então seu coração se alegrou, pois viu que alguém havia sobrevivido. [...]


Tô sem mais idéias, :o?: mas eu tenho uma que só vai servir pra depois, continuem o diálogo, por favor.
 
Ghelid tinha lágrimas no rosto, ele falou:
-Ainda temos esperança, o Inimigo não deve ter matado todos os elfos, ainda devem estar pilhando a fortaleza toda, isso vai demorar vários dias! Podemos ir mais ao norte e pedir ajuda aos homens do lago, aos anões da montanha Solitária ou até mesmo os da colina de ferro.
 
- Ghelid!!! - Exclamou o jovem oriental. - Mas o que você esta fazendo aqui??? E a batalha??? O que aconteceu... ???
Os olhos de Ghelid estavam cheios de água. Seu rosto aparentava muito cansaço, e ele parecia dez vezes mais velho como se fosse o mais velho de todos os homens da terra-média. Khaland percebeu então que seu novo amigo estava um tanto machucado na mão.
- Foi tudo queimado...aqueles orcs, não eram orcs. Eram mais altos, e fortes, pareciam meio-homem, meio-orc. Eles invadiram a vila com trolls e de seus cavalos queimaram tudo. Os soldados foram todos mortos...não há um elfo vivo na floresta escura agora. Eu fui atingindo por uma flecha de besta na mão...e desmaiei...quando acordei havia orcs comendo carne de elfos. - Nesse momento Ghelid passou a chorar como uma criança e arrependido continuou a contar.
- Levantei e então sai correndo e orcs atrás de mim...de lá pra cá naum parei mais. Só aqui...estou tão cansado. Pra onde vai agora jovem oriental???
- Eu não sei meu caro Ghelid.... ainda não sei...podemos ir para aquela floresta de onde véio o Senhor da floresta escura. Sim vamos lá.
- Impossivel Khaland...ouvi dizer que são poucos o que podem entrar na floresta encantada dos elfos. E dois orientais então??? Menos...seriamos aprisionados ou expulsos.
Khaland coçou a cabeça e lembrou-se então de seu amigo que fora aprisionado e da morte de seu chefe. Precisava vinga-los e então pensou "Pra onde levariam eles??"
- Ghelid... você precisa ir para a floresta encantada, Lothlorien. Vá lá e conte aos elfos o que aconteceu com seus irmãos.
- Não... naum posso te deixar garoto - disse Ghelid. - Pra onde você vai???
- Eu vou meu caro Ghelid, para MORDOR!!!
(...)
 
Eu continuei com a do Mithquendu.

'Mas pelo pouco que eu ouvi desses lugares, eles ficam a milhares de milhas daqui' respondeu Khaland ' nós podemos procurar por esse local e demorar vários meses ou podemos arranjar outra alternativa'
'Não há outra alternativa' disse Ghelid, pensando 'e você tem razão, a estrada é muito perigosa, para chegar nesses locais nós teríamos que passar pelo vale de Arkhelindon, ele é negro e lá um novo poder negro se levanta, mesmo depois da queda de Morgoth Bauglir e Sauron, O Necromante' Ghelid olhou para o noroeste, a região onde ficava o vale Arkhelindon 'ele não é conhecido por ninguém nas terras do oeste, mas seu poder cresce rapidamente e é dito que um dos Magos Azuis, Pallando é seu Rei, ele está se tornando poderoso e em pouco tempo atacará as terras do Oeste, que estão desprevenidas e felizes com a queda de Sauron.'
'Isso é terrível, mas eu lembro que nas histórias havia outro mago amigo de Pallando, se chamava Alatar, mas essas histórias eram lendas contadas às crianças de minha aldeia'
'Não, são tão reais quanto eu e você! E Alatar, de quem fala, é a fonte de todo o poder negro de Pallando, ele foi morto e todo seu poder foi colocado em um cristal azul, que, pelo que dizem, fica no centro do Vale, e dele Pallando roubou os poderes para criar seus exércitos' Ghelid chorava enquanto contava, pois muitas vezes os elfos e homens de sua fortaleza foram atacados pelos vassalos de Pallando 'Os exércitos que atacaram sua aldeia, Khaland, eram exércitos de Pallando, mas somente um parcela mínima de sua grandiosidade. Também os que atacaram a fortaleza élfica eram de Pallando, mas nada pudemos fazer' agora Ghelid estava se lamentando, aos prantos e tendo terríveis lembranças 'nós mandamos vários mensageiros para avisar o Oeste sobre Pallando, mas todos morreram no caminho, pois a estrada era cheia de orcs de Sauron e Pallando.'
'Não há outro povo que viva por esta região, e que seja nosso aliado?' perguntou Khaland, cheio de fúria pela lembrança de sua aldeia sendo destruída e tentando entender tudo o que Ghelid estava lhe ensinando, pois eram tantas coisas novas e espantosas em um só momento.
[...]


Agora eu me empolguei!
 
- Bem, aliados de você havia as forças de Sauron...mas elas foram destruidas e mesmo assim sabemos que não há como confiar nelas. E no extremo sul há homens que lutaram por Sauron mas esses agora há de se ver com Gohan. Creio que estamos sozinho. - respondeu sem muitas esperanças Ghelid.
- Olha Ghelid...quanto a esse tal de Pallando nada eu posso fazer...ao meu alcance. Só libertar o que restou da minha aldeia e vingar Donne, meu chefe.
Agora não vou conseguir isso sozinho e sem ajuda. A minha missão era ir para a floresta escura e contar com o apoio dos elfos...mas agora os elfos escuros estão mortos e só há eu e você de descente durante muitas milhas. Sinceramente estou perdido.
Já estavam ao meio-dia os dois sobre uma colina ao norte da floresta mas nenhum rumo havia ainda decidido. O mais prudente a fazer no momento era andar pelas terras desertas rumo ao nordeste, para lothlorien. Eram os unicos aliados que podiam ajudar. Porém Ghelid parecia não aceitar muita a idéia...e estava completamente perdido. Olharam ao sul e viram que a fumaça na floresta negra havia se extinguido e agora pontos negros como formigas se via saindo da floresta.
- Os orcs estão vindo para nós Khaland... ora de tomar uma decisão. E entã o que vai ser??? - Perguntou Ghelid como se o jovem oriental fosse o mais sábio dos homens.
(...)
 
'Nós iremos até Arkhelindon, pelo menos eu vou, não tenho ninguém que me é caro, mas farei de tudo para libertar minha pobre aldeia das garras sujas de Pallando'
'Você iria morrer só de chegar perto de lá, não é a decisão mais sábia a se tomar'
'Então, meu amigo Ghelid, nós iremos para o nordeste, e havemos de encontrar o Mar, pois é meu desejo vê-lo, e dizem que quem olha para o Mar se enche de idéias e insipiração, portanto é para lá que vou, a única saída, o Nordeste.'
Os dois olharam para o Nordeste, e longe, muito longe, avistaram uma linha azul, e era o mar. Para lá, os dois homens seguiram, sem esperanças de nada, mas procurando pelo Mar, para acharem ajuda de suas profundezas, que gurdavam muitos segredos. Assim, A Jornada tomou um novo rumo.


Puxa, pessoal, eu vou dormir, amanhã eu volto para continuar. :mrgreen:
 
Pessoal, não vamos nos alongar muito, senão fica chato!

Foram então Ghelid e Khaland em direção ao mar. Então Ghelid de repente parou e indagou ao amigo:
__ Não vejo necessidade de tomarmos esta direção. Agora que pensei nos fatos, notei que não temos nenhuma alternativa. Se voltarmos, não teremos forças suficientes. Se formos procurar ajuda, poderá ser tarde demais. E de todas alternativas, o mar parece ser o menos sensato.
Então Khaland respondeu:
__O que falas faz sentido. Mas algo no meu coração me diz para irmos por aqui, que é meu destino... Sempre sonhei com o mar, apesar de nunca o ter visto, e por isso eu sei que ainda será um ponto que dará um rumo à minha vida. Para melhor ou para pior: não temos nada a perder.
Ghelid concordou relutantemente mas acatou o conselho de Khaland...
 
Posso dar uma idéia? A interpretação de cada personagem depender apenas daquele quem criou? Por exemplo, o Túrin interpretaria o Khaland, eu o elfo Nómion, (que por sinal vcs negligenciaram completamente), sacaram??

Quanto ao elfo, se for entrar na estória deixa que eu ponho, e se for deixem eu interpretá-lo, por favor :wink: :mrgreen:

E outra: Quando alguém for postar, posta primeiro uma mensagem escrita: Já vou postar, não postem nada. Depois é só editar. Assim não vira confusão, ok?


Foi então que Khaland percebeu, e virou-se para Ghelid.
-Espere. Nómion, ele que eu devia encontrar. Onde ele está? Foi-me dito que ele governava os elfos da Floresta Nevoenta.
-Nómion?- voltou-lhe Ghelid- Meu avô falava de um antigo senhor élfico, poderoso na guerra e sábio nos tempos de paz. Ingolon, era seu nome. Segundo as estórias de meus pais, ele há muito partira com o intuito de dizimar a raça dos orcs. Os elfos nada comentavam, mas uma tristeza os acometia quando o assunto era levantado.
Khaland pôs a mão na cabeça - Será este o lendário Nómion? Ele era necessário para mim, pois a ele fui imbuído de recorrer.
- Se ele vive, eu não sei - voltou-lhe Ghelid - mas se for o destino, no qual tanto acredita, ele virá, creio eu. Se ele viver, porém, não creio que esteja perto do Mar. Segundo as estórias ele gostava das encostas e das colinas.
- E como ele era? - insistia Khaland.
- Pelo que diziam - respondeu Ghelid, impaciente - era um elfo alto e forte. Muito sábio - fez uma pequena pausa, e cantou:

Longos e belos
são seus cabelos
como a lâmina de uma espada
que é pelas árvores sombreada
Negros como a noite
são seus olhos profundos
Resistiu a muitos açoites
empunhados por orcs imundos
Mas ainda assim
como sempre permanecia
pálida e suave
a sua pele macia.

Em sua espada impiedosa
os grandes inimigos do mundo
encontram o seu fim
graças à sua mão habilidosa.
Pois imbatível ele é
como espadachim
Quem vem lá?
É Ingolon, Senhor Poderoso
mais belo não há
e nem mais glorioso.

- Era assim que meu avô cantava para mim. E eu dormia tranquilo - Ghelid fez uma nova pausa, como se sentisse uma tristeza - Nada mais que lamentos do passado! - exclamou em voz imperiosa - Podemos falar disso depois. Devemos ir!

E continuaram seu caminho, apressados.
 
Eu acheique Nómion tinha perecido com os elfos da floresta, mas se o ressucitaram... vamos a ele! Ah, Fearuin, essa idéia de cada um interpretar o seu eu já havia pensado. Mas veja bem: se alguém deixar de frequentar o tópico, consequentemente seu personagem vai desaparecer. Aí quando ele voltar, seu personagem vai retornar do nada! E se muita gente resolver postar aqui, vai dar muito personagem, aí vai virar bagunça...
 

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