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Queime, PJ, queime!

Linda Sacola disse:
Exatamente!!! Pq mesmo no filme Barbarvore disse q sabia dos orcs contando as arvores, mas não sabia q a destruição era tão gde do lado de Saruman e é essa noticia q os hobbits levam aos entes e é qdo barbarvore fica irritado e fala de suas arvores amigas desde semente e tal... e resolve fazer o entebate para ver se os ents vão para a guerra, só q essa parte é q poderia seguir a mesma ordem, mas eles fizeram o entebate antes de saber as noticias, ai não tinha como fazer entebate denovo :tsc:

Então chegamos ao mesmo ponto de partida: por que alterar a história??! Ficou mais mal explicado e desfigurou a personalidade dos Ents. Desnecessário e um afronte à obra e Tolkien, para mim.

Afinal, como já disse o saudoso Maquiavel, "os fins justificam os meios". Demos tantos arrodeios e chegamos ao mesmo lugar... hehehehehehe!!! :lol:
 
GVale disse:
Ficou mais mal explicado e desfigurou a personalidade dos Ents. Desnecessário e um afronte à obra e Tolkien, para mim.

Afronte à Obra? Cara.. vc exagera muito.. quantas vezes será preciso dizer que o filme é uma adaptação, e não uma reprodução do livro para o cinema...

Se vcs querem um filme linha por linha igual ao livro, vejam Harry Potter, que de tão submisso à obra, virou um filme engana-otário... Era esse fim que vcs queriam pra SdA?
 
Knolex disse:
Afronte à Obra? Cara.. vc exagera muito.. quantas vezes será preciso dizer que o filme é uma adaptação, e não uma reprodução do livro para o cinema...

Não, meu caro... eu só exagero o suficiente... hehehehehehe!! :mrgreen:

Mas talvez seja porque eu sou um dos mais ferrenhos puristas, e eu saí altamente indignado do cinema na estréia, enquanto outras pessoas igualmente fãs amaram o filme. :)
 
Exatamente.. eu li o livro 23 vezes, acesso diariamente textos de sites de todo o mundo, tenho eu próprio um site exclusivamente dedicado à obra, e mesmo assim, achei o filme fenomenal... Muito melhor que o primeiro... adorei...
 
"Agora vou dizer uma verdade que mesmo o mais revoltado fã do PJ tem receio de dizer na cara: Legolas é uma invencionice movida pelo dinheiro! Sim, sim e sim! Legolas no livro é o mais inútil dos membros da Comitiva (ah é? não concorda? Vai discutir com Tolkien, pois ele fala exatamente isso no Letters! Haha! Touché!) e foi tranformado numa incrível máquina de matar, praticamente uma metralhadora medieval. Isso se chama turbinar um personagem pra atrair público. Chega a ser... revoltante. Como não tinha ninguém "poderoso" e "guerreiro" de verdade no SdA:SdA criaram um. Escolha lógica? Legolas, o Elfo fodão. Blergh!"

Concordo plenamente, acredito que Legolas seje o Personagem favorito de PJ.
Legolas tembem e meu personagem favorito, graca a elegancia que ele tem por ser um elfo. Quando vemos um filme como SdA gostamos de nos sentir na pele do nosso personagem favorito, concordam? Entao PJ evoluiu ao maximo o poder de Legolas para nao so satisfazer seus caprichos proprios . talvez ele ache que Legolas e o personagem com mais popularidade entre os personagens de Sda( entre os coadjuvantes) entao ele maximizou legolas para aumenar o interesse dos fans do legolas pelo filme.
 
Isso é discussão pro Obras, mas os elfos antigos eram ainda mais (muito mais) apelões que o Legolas do filme.

Às vezes fico com a impressão de que os fãs se tornam cata-piolhos, pra poder alcançar o ápice da revolta, em homenagem aos livros (que permanecem inalterados no seu canto, por sinal).

Sobre os Ents...

Como pode achar que a alteração é desnecessária se o filme já é tão longo e continua sem tempo pra desenvolver várias coisas?

Isso é o que digo, quando falo de olhar o filme sobre o prisma do livro. Não é à toa que dizem que são mídias diferentes, porque são. E às vezes, tambem não são conciliáveis. É muito fácil falar que tal alteração é desnecessária sem ponderar os fatores que influenciam nisso tudo.

Não, não gosto de ser chamado de "adorador do PJ", porque não o adoro e nem gosto de fazer esse tipo de idolatria com nada que eu curto (e pode acreditar que há obras que curto bem mais que SdA). Só digo que não é saudável julgar nada sem saber de todos os fatos.

E concordo totalmente com a opinião do Knolex. O filme em nenhum momento teve a intenção de desvalorizar a obra. E muito menos deturpá-la. Senão, os livros teriam sido alterados tambem.

Sim, isso é simplista. Porque é uma questão simples. Sofre mais quem não sabe separar filme de livro.
 
Eu realmente recomendo a leitura da carta de Tolkien aos frustrados produtores de uma desenho do SdA. O velho se invocou...
http://forum.valinor.com.br/viewtopic.php?t=13649

Reparem bem se o texto não nos remete imediatamente a trechos dos filmes do PJ.

Já que estamos falando de ents, eu acho que depois disso Tolkien iria considerar os ents do filme uma terrível deturpação da sua obra sim.
 
Maglor disse:
Já que estamos falando de ents, eu acho que depois disso Tolkien iria considerar os ents do filme uma terrível deturpação da sua obra sim.

É disso que eu falo. Não gosto muito de apelar pro simplismo, mas não vejo maneira melhora pra expôr claramente meu pensamento.

O livro continua o mesmo. Por isso que, por definição, não é uma deturpação. E sim, até Tolkien estaria errado em afirmar isso.

Porque pra deturpar uma obra, é necessário que a obra em si seja alterada.

Sobre o filme, nada de errado em ele não gostar.
 
Tolkien nunca ficaria satisfeito com nenhuma versão de filme. Ia reclamar até não poder mais.

E daí?

Gostei muito dos filmes. Gosto muito dos livros. Não sou um seguidor duma seita fanática "Igreja Universal do Reino de Eru" nem escrevo pelos muros das cidades "Só Tolkien expulsa o demônio das pessoas", então não tô nem aí se ele ia gostar do filme ou não. Isso não muda em nada o fato de que EU gostei e para MIM isso basta.
 
Ainda sobre a liberdade do PJ e aos que o crititicam.

Que tipo de roteirsta e diretor ele seria se simplesmente transpusesse a obra pra filme, sem sequer dar a sua cara? Sem ao menos fazer uma mudança totalmentw por conta própria, só porque quer?

Esse diretor seria digno de respeito? Que tipo de profissional ele seria renegaria a chance de adaptar a maior obra literária de ficção do mundo e ao mesmo tempo da ruma personalidade própria a ela?

I guess I made my point...
 
Eu acho que dar personalidade própria não deve ser confundido com alterar sem explicações coerentes.

E aqui há um comentário extremamente importante. Esses filmes nunca se comprometeram a ser iguais aos livros, mas foi dito que a intenção era transportas o espírito da obra de Tolkien para o cinema, alterando só o necessário, para ser o mais fiel possível. O primeiro filme eu acho que conseguiu, mas o segundo falhou em alguns pontos...
O PJ seria considerado grande só em levar a TM para o cinema. De qualquer jeito já seria a visão dele, com ou sem alterações no enredo. Eu acho o livro muito bom na sua grande maioria para que alguém possa querer melhorar. Não é perfeito não, eu não disse isso, desgosto de alguma coisa nele. Mas acho que se alguém poderia mudar a história, essa pessoa está morta já.

E a carta é interessante pra se observar que provavelmente Tolkien não gostaria de várias coisas, e chamaria de deturpação sim.
 
Eu acho o livro muito bom na sua grande maioria para que alguém possa querer melhorar.

Eu não acho nada de errado se alguém pretendesse "melhorar", embora eu tenha certas dúvidas até que ponto isso se daria claramente na cabeça de quem estivesse fazendo. Mas o que eu sinto é que, em momento algum, a equipe do filme pensou no sentido de melhorar, ou ser maior q Tolkien, ou qualquer coisa do tipo. Eles estão fazendo aquilo que acham mais apropriado para transpor uma obra de um meio para o outro, e não acho que há intenções em superar o original. E, acima de tudo, não deixa de ser um trabalho criativo e é impossível que os autores dessa versão não coloquem sua marca pessoal.

E a carta é interessante pra se observar que provavelmente Tolkien não gostaria de várias coisas, e chamaria de deturpação sim.

Eu acho difícil que ele fosse gostar de qualquer adaptação. Ele poderia concordar e, de certa forma, ele fez isso ao vender os direitos... mas não acho que iria gostar.

Autores já costumam ficar irritados com traduções (para outras línguas), quanto mais com uma adaptação desse porte para outra mídia. Aliás, a julgar pelo guia que o próprio Tolkien escreveu para traduzir sua obra, ele não era do tipo de pessoa que encarava facilmente mesmo a mais insignificante das mudanças...
 
Lá vou eu, se preparem. Já postei isso numa das listas então algum de vocês já podem ter lido isso...
Eu li todas as suas colunas Deriel, e gosto muito de todas. O que eu escrevi aqui era mais especificamente para o seu texto "É o filme MALIGNO?" mas eu não quis abrir outro tópico.

Lá vai.

Querido Deriel
Li a sua coluna e achei muito interessante. Aliás li a coluna toda,
tudo que você postou pelo site e achei muitíssimo interessante.
Quando o Balrog desengolir a minha inscrição no fórum prometo que vou
conversar com você por lá.
Sabe adorei quando você citou o exemplo do Nome da Rosa. Eu assisti a
adaptação do livro do meu amado Humberto Eco umas cinco vezes em mil-
novecentos-e-eu-estava-no-colégio-naquela-época eu acho, e ODIEI o
filme. Odiei não pelas mesmas razões que vejo os fãs odiando a
coitada da já muito espancada trilogia do PJ, que, inclusive, eu
gosto muito, mas basicamente porque a essência do Nome da Rosa
evaporou no filme. Humberto eco é famoso por seu uso com maestria da
linguagem simbólica onde cada vírgula da escrita e cada palavra que
ele escolhe para colocar no texto é importante e o texto todo se
desenvolve como se fosse um imenso mapa cheio de indicações sutis do
caminho da história. E o que é o filme? James Bond aka Sean Conneri
brincando de monge detetive num mosteiro medieval, apenas a
superfície mais plana da história do Nome da Rosa. É o pior de
Róliúdi destruindo obras literárias.

Permitam-me agora exercitar o papel do Advogado do Diabo.

Como comentei aqui num outro email, para mim sempre foi claro que os
filmes do PJ são e seriam a "visão particular do diretor de cinema
PJ, grande fã de LoTR sobre o livro que ele adora vertido para o
cinema" e não uma adaptação.
Neste ponto é que devemos nos perguntar, sabendo o que sabemos sobre
o cinema, e ainda mais, cinema americano: deveríamos ter esperado
algo diferente? E mais: não poderia ser muito, mas muito pior?
A verdade é que para os padrões do que é a Indústria do Cinema
Americano - por favor leiam esta frase outra vez para o conceito de
Indústria de Cinema Americano assentar bem no cérebro - devemos nos
considerar afortunados. Podia ser um bilhão de vezes mais caça níquel
e pior. Podia ter um Arnold Schwarzeneger ou um Jean Claude Van Damme
fazendo o papel do Aragorn. Poderia ter lutas por cabos chinesas nas
cenas de batalha. Gandalf poderia ter sido transformado em um mago
que tira pombos das mangas, desaparece no ar numa explosão colorida
de fogo, bem no estilo que róliúdi gosta de colocar nos filmes.
A verdade é que as alterações eu PJ está fazendo na obra de Tolkien
não comprometem a história, não modificam a essência do universo
Tolkien, e dão uma excelente noção ao público massificado que vai ao
cinema o que é esse tal de Senhor dos Anéis.

O Senhor dos Anéis nunca foi um livro fácil de ler - sejamos
realistas, 1200 páginas de história complicada num país onde o autor
mais lido é o Paulo Coelho não é exatamente ser "acessível às
multidões" - e aliás, nunca foi fácil de achar para se comprar!
Há alguns anos atrás, antes de começar esta febre toda de SdA, meu
marido queria comprar o livro. Nós revistamos a internet inteira
atrás da mesma edição que eu tinha lido há mais de 20 anos atrás, uma
edição portuguesa em 3 volumes em papel jornal, que descobrimos ser
difícil de encontrar - estava esgotada - e quando possível de achar,
custava 3 vezes o valor que está custando agora. Saiu o primeiro
filme e por encanto, foi possível achar o livro barato e acessível e
mais surpreendente: até o Silmarílion que era absolutamente
impossível de encontrar estava disponível! Isso é resultado do
fenômeno do filme.

Quando leio artigos como este que o Deriel escreveu e coloco em
perspectiva todas os comentários e reclamações que vejo os fãs de
LoTR fazerem, me recordo de um dos autores favoritos da minha
infância: Monteiro Lobato. Li os 12 volumes do Sítio do Picapau
Amarelo muitos anos antes de sequer ouvir falar de LoTR, me tornando
uma ávida fã. Quando a Rede Globo estreou o Sítio na TV - eu tinha a
mesma idade da Narizinho - tive a princípio um pouco de repulsa,
afinal o príncipe escamado era um sujeito pintado de verde, a Emília
era uma mulher de cara amarela, a história foi completamente
modificada tendo até episódios inteiramente inventados pela equipe da
Globo. Para muitos foi uma mutilação dos livros, mas pelo menos
naquela época você encontrava os livros em qualquer esquina. Hoje,
ouço muito pouco alguém mencionar Monteiro Lobato. Talvez
precisássemos que alguém resolvesse fazer uma nova adaptação para a
TV ou cinema para que os livros voltassem a ser populares.

Lidar com a mídia pode ser muito complicado. O cinema - que às vezes
é arte - pode ser terrível de lidar, afinal é uma indústria que quer
e precisa ter lucro.
Mas o que sempre devemos avaliar não são pequenas picuinhas como que
fim levou o Glorfindel, ou cadê o Tom Bombadil no filme, ou por que
Legolas ganhou destaque e sim, se a obra foi respeitada em termos
gerais ou foi completamente deformada com distorções grosseiras.
Acho que o filme não tem tantos defeitos como alguns puristas querem
fazer crer, e o benefício que está trazendo a todos que apreciam
Tolkien é muito maior que qualquer malefício que porventura tenha
acontecido. Eu que não me dedico a ler e reler o livro confesso que
não me lembro nem de metade dos nomes citados no livro, mas fiquei
muito triste com a morte de Haldir no filme, achei uma sacanagem
aquele elfo tão legal, amigo do Aragorn morrer.
Na minha modesta opinião, tudo que auxilia a popularizar uma obra que
vale a pena ser popularizada é um grande benefício. Milhões de
pessoas que nunca leram o livro estão agora querendo saber mais sobre
o livro. Milhões de pessoas que jamais leriam um livro complicado de
1200 páginas se encantam com as imagens do filme e sabem dizer hoje
quem são os hobbits, quem são os elfos e do que se trata a Guerra do
Anel. Pode não ser o que muitos fãs mais puristas gostariam de ver
por aí, assim como é chato ter que explicar que Balrog tem asas sim
pela milionésima vez, mas acho muito agradável virar hoje para uma
pessoa qualquer no metrô e perguntar: Você conhece o Senhor dos
Anéis? e ouvir um sim como resposta do que a resposta que eu mais
ouvi até dois anos atrás: não tenho a menor idéia do que se trata.

para reflexão!
 
Boas considerações, DaniCast...

Eu mesmo me considero um purista, e fiquei transtornado com ausências ou modificações na história do livro.

No entanto, realmente nunca deixei de apreciar a importância dos filmes para divulgação da obra de Tolkien. A primeira vez que tive contato com a mesma foi por volta de 1993, e ninguém sabia bulhufas do que se tratava. Eu havia conseguido emprestado uma edição portuguesa de "O Hobbit", também em papel-jornal, mas sempre me disseram que as edições portuguesas são muito melhor traduzidas.

Hoje se encontra a maior parte da obra principal de Tolkien referente à Terra-Média em edição nacional, com preços razoáveis dentro daqueles que são ofertados no mercado editorial, com traduções feitas por mestres em Lingüística por conceituados centros acadêmicos nacionais, com supervisão de uma pessoa da Tolkien Society... em suma: a febre causada pela superprodução cinematográfica acabou revertendo em efeitos bastante positivos na divulgação da obra literária de Tolkien no Brasil. E eu acredito que este tenha sido um fenômeno mundial, atingindo outros mercados editoriais que tenham um funcionamento similar ao brasileiro.

E se os filmes serviram para que mais e mais pessoas se interessaram em ler a mitologia da Terra-Média (eu mesmo estou cercado de pelo menos 10 amigos que foram influenciados por esse fenômeno), já valeu a pena.
 

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