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Observações Astronômicas em 2019

Fúria da cidade

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De acordo com o Time & Date, esse ano é um dos melhores dos últimos tempos para quem gosta de eclipses, com destaque pro de 2 de Julho passando a poucos quilômetros de Buenos Aires.

Tabela Completa Original


5–6 de Janeiro - Eclipse Solar Parcial no Leste Asiático e Oceano Pacífico

20–21 de Janeiro - Eclipse Lunar Total - Américas e oeste da Europa e África e norte da Ásia.

2 de Julho - Eclipse Solar Total - América do Sul (Argentina e Chile) e Oceano Pacífico

16-17 de Julho - Eclipse Lunar Parcial - Maior parte da Europa e Ásia, Oceania, Antártica e América do Sul.

11 de Novembro - Trânsito do planeta Mercúrio sobre o Sol.

26 de Dezembro - Eclipse Solar Anelar - Leste Europeu e africano, maior parte da Ásia e oceano Índico.
 
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Se no início você não conseguir, tente de novo e de novo. Essa é a filosofia de José Maria Madiedo, astrônomo da Universidade de Huelva, na Espanha, que há mais de dez anos tenta capturar o impacto de meteoritos na Lua durante um eclipse lunar. Na madrugada de segunda-feira (21), durante a chamada “Super Lua de Sangue“, ele finalmente conseguiu.

O tão esperado eclipse de segunda-feira da Super Lua de Sangue, embora mal batizado, não decepcionou. Milhões de pessoas olharam para o céu noturno ou para transmissões de vídeo para ver uma tonalidade vermelho-acobreada deslumbrante envolver o satélite natural do nosso planeta.

Enquanto o eclipse de 21 de janeiro se desenrolava, no entanto, alguns observadores notaram um pequeno flash enquanto assistiam às transmissões online, informou a New Scientist. Alguns suspeitaram que o clarão havia sido causado por um impacto de meteorito — e acontece que eles estavam certos.

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Imagem aproximada do clarão de impacto. Imagem: Jose M. Madiedo/MIDAS

José Madiedo confirmou essas suspeitas, tuitando que um impacto lunar ocorreu às 2:41 da manhã do horário de Brasília. Uma fotografia divulgada por Madiedo mostrou claramente um ponto branco amarelado aparecendo no quadrante superior esquerdo escurecido da Lua durante a fase de totalidade do eclipse. Astrônomos já filmaram flashes de impacto na Lua antes, mas essa é a primeira vez que um impacto lunar foi capturado durante um eclipse lunar — uma conquista buscada durante mais de 20 anos.


Os astrônomos começaram a monitorar sistematicamente flashes de impacto pela primeira vez em 1997, um esforço que evoluiu para o Moon Impacts Detection and Analysis System (Sistema de Detecção e Análise de Impactos Lunares), ou MIDAS, uma pesquisa conduzida pela Universidade de Huelva e pelo Instituto de Astrofísica da Andaluzia, ambos na Espanha. Madiedo aderiu ao projeto em 2008. Usando dados astronômicos de múltiplos observatórios, o MIDAS usa softwares para identificar o momento em que um meteorito atinge as partes escurecidas da superfície lunar.

“Nós monitoramos a região noturna da Lua para identificar flashes de impacto. Dessa forma, esses clarões são bem contrastados contra o fundo mais escuro”, explicou Madiedo ao Gizmodo. “Então, nós geralmente monitoramos a Lua cerca de cinco dias após a Lua Nova e cerca de cinco dias antes. Também monitoramos durante os eclipses lunares, já que durante esses eventos o solo lunar está escuro.”

Os telescópios utilizados pelo MIDAS estão equipados com câmeras de alta sensibilidade e gravam vídeo continuamente durante a sessão de observação. Esses vídeos são depois analisados por software, que identifica automaticamente os flashes de impacto lunar e calcula a sua posição na Lua. Madiedo disse que o sistema consegue detectar o momento de um clarão de impacto com uma precisão de cerca de 0,001 segundo. Desde 2015, a equipe tem aplicado filtros fotométricos a alguns dos seus telescópios, o que lhes permite determinar a temperatura desses flashes.

Como apontado, o MIDAS nunca havia capturado um impacto de meteorito durante um eclipse lunar total, e não foi por falta de tentativa. Madiedo disse que não sabe o número exato de eclipses que o MIDAS monitorou até hoje, mas afirmou que, conforme o tempo permitia, todo eclipse lunar tem sido monitorado desde o início da pesquisa. Outros grupos também tentaram detectar flashes lunares durante um eclipse, contou Madiedo, mas nenhum conseguiu — até agora.

“Quando o software de detecção automática me notificou de um flash brilhante, eu pulei da cadeira.”​

Normalmente, a equipe de Madiedo usa quatro telescópios para monitorar a Lua, mas, dessa vez, eles decidiram usar oito. Foi necessário um trabalho considerável para configurar e testar os novos instrumentos.

“No total, passei quase dois dias sem dormir, incluindo o tempo de monitoramento durante o eclipse”, disse Madiedo ao Gizmodo. “Mas fiz um esforço extra para preparar os novos telescópios, porque tinha a sensação de que esta vez seria ‘a vez’ e não queria perder um flash de impacto. Um instrumento teve um problema técnico e falhou. Eu estava exausto quando o eclipse terminou, mas, quando o software de detecção automática me notificou de um flash brilhante, eu pulei da cadeira. Foi um momento muito emocionante, porque eu sabia que tal coisa nunca tinha sido gravada antes.”

Madiedo disse que as chances de um flash de impacto dessa magnitude estão em torno de uma vez a cada sete ou dez dias. Sua equipe ainda não analisou todos os dados, mas uma suposição preliminar é que o objeto, provavelmente um pequeno asteroide, tinha uma massa em torno de dez quilos.
Ao estudar esses flashes, os cientistas podem obter melhores estatísticas sobre a frequência dos impactos lunares e, consequentemente, a frequência com que a atmosfera da Terra é atingida por objetos de tamanho parecido.

Relacionado a isso, um estudo recente sugeriu que a taxa de impactos de grandes asteroides na Terra aumentou há cerca de 290 milhões de anos. Essa conclusão foi alcançada estudando o histórico das crateras de impacto na superfície lunar. Nossa Lua pode não parecer em nada com a Terra, porém, quando se trata de impactos celestes, temos uma história em comum.
 
Como ver a maior Superlua de 2019, que ocorrerá nesta terça-feira


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Lua estará próxima à Terra na noite desta terça-feira Imagem: Mohd Rasfan/AFP

Passou a "Superlua de sangue", mas 2019 ainda reserva um fenômeno astronômico incomum. Esta terça-feira (19) terá sua Superlua, embora sem a combinação de um eclipse lunar. Trata-se da Lua em fase cheia e no perigeu mais próximo da Terra neste ano --e até janeiro de 2023.

Às 6h09 (de Brasília), a distância da Terra para a Lua será de 356.763 quilômetros, o ponto mais próximo para observá-la. No entanto, ela só entrará na fase cheia às 12h54, horário em que o satélite poderá ser visto quase 8% maior do que o comum.

Considerando a combinação perigeu e fase cheia, o fenômeno terá a terceira "maior" Lua dos próximos 10 anos, da perspectiva de quem está na Terra.
Maior do que amanhã, só na véspera de Natal de 2026.

Se você está curioso para ver a Superlua, porém, terá que esperar o anoitecer. Pelo horário do fenômeno, o brasileiro não verá muita coisa.
"Nós aqui do Brasil não vamos ver o momento em que ela está mais perto da Terra, nem o momento que ela vai estar a maior parte da superfície mostrada pelo sol. A olho nu você não nota essa diferença. Mas, na hora que a lua estiver nascendo, ela vai estar linda, bem perto", disse Renato Las Casas, professor de astronomia do Instituto de Ciências Exatas da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).

"Claro, dependendo das condições meteorológicas", adicionou.

"A diferença da tarde para a noite, em termos de Lua cheia, é quase imperceptível. Então a Lua cheia de amanhã será uma Superlua", explicou Thiago Signorini Gonçalves, astrônomo da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e coordenador da Sociedade Astronômica Brasileira.

Então torça para o tempo estar aberto no anoitecer desta terça-feira, porque assim você poderá ver uma Lua mais próxima e mais iluminada do que o normal. É só olhar para cima.
 
Vai dar para ver? Confira onde e como assistir ao eclipse solar desta terça

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Eclipse solar ocorrerá em partes do Brasil nesta terça Imagem: Yin Bogu/Xinhua
Pode se animar: um eclipse solar, um dos fenômenos mais aguardados por entusiastas da astronomia e de eventos naturais, ocorrerá nesta terça-feira (2) no Brasil. Mas também há motivos para não ficar assim tão feliz: o evento será visto apenas parcialmente em algumas regiões do Brasil, já no fim da tarde.

O eclipse solar ocorre quando a Lua se interpõe entre a Terra e o Sol, ocultando, de forma total ou parcial, a sua luz. Esse fenômeno acontece em pontos diferentes da Terra em média uma vez a cada 18 meses e, quando visto em sua totalidade, faz o dia virar noite por alguns momentos.

A Nasa (agência espacial norte-americana). divulgou um mapa que mostra quais países e estados estão na rota do eclipse desta terça. Cidades ao norte do Chile e da Argentina conseguirão ver o eclipse solar em sua totalidade - o ponto máximo ocorrerá no Pacífico e uma pequena faixa conseguirá ver o Sol totalmente oculto.

Em Buenos Aires, ele será 'quase total' e seu auge será por volta das 17h42 do horário local.

No Brasil: melhor para quem está no Sul

Por aqui, o eclipse não será total e, dependendo da cidade, a ocultação do Sol pode variar de 9% a 60%. Quanto mais para o sul do país a pessoa estiver, maior o "corte" que será possível ver no Sol.

Em São Paulo, ele poderá ser visto a partir das 17h e seu auge será às 17h54 - na capital paulista, contudo, o pôr do sol está marcado para as 17h32. Em Porto Alegre, o auge será por volta das 17h50 - o Sol está previsto para se pôr às 17h36. No Nordeste, a maioria das capitais não está no raio previsto para a observação do eclipse.

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Para boa visualização, é bom torcer para o céu estar limpo na cidade em que você estará no fim da tarde.

Por conta do horário do evento, o sol já estará se pondo no país. Por isso, é indicado subir em locais altos e que tenham uma boa visualização do horizonte para ver ao menos parte desse espetáculo natural sem ser atrapalhado por construções;

Nada de óculos de sol

Observar um eclipse solar requer alguns cuidados para não prejudicar sua visão. Um deles, é claro, é que não pode observar o evento diretamente a olho nu. Entre os instrumentos usados para observar o fenômeno, estão óculos especiais ou máscara de soldador.

Também podem ser usados telescópios, binóculos e câmeras, mas apenas se estiverem com filtros que permitam ser direcionados ao sol. Não podem ser usados óculos de sol convencionais, chapas de raio-X ou filmes em negativos - todos esses métodos podem causar danos permanentes a visão. O único momento em que um eclipse pode ser visto a olho nu, sem ter danos causados a visão, é no seu auge, quando o sol está "tampado".

Para quem não vai conseguir presenciar esse fenômeno ou quer ter a experiencia de assistir a ele de diferentes ângulos da Terra, pode optar por transmissões ao vivo de diferentes fontes - entre elas a própria Nasa, o ESO (European Southern Observatory) e o museu Exploration, com imagens do observatório Cerro Tololo, no Chile.
 
E Curitiba, só pra manter o costume, ferrou com meus planos de hoje. Até teve quem conseguiu fotografar *através* das nuvens por aqui, usando filtros e exposições longas, mas na base do papelão furado não teve como.

Essa foto aqui da Gazeta do Povo, por exemplo, tem tudo para ser um filtro na frente de um telescópio resultando numa distância focal equivalente de uns 1200mm para dar essa perspectiva em relação às pessoas no primeiro plano:
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Que inveja não poder estar na Argentina pra ter visto esse eclipse, já que a faixa de totalidade estava a poucos quilômetros ao Sul de Buenos Aires.
 
Terminou agora a pouco.
Aonde moro achei que o tempo não ia ajudar, mas pouco antes do por do sol, o céu limpou de vez e deu pra ver a lua aparecendo no céu com um pouco mais da metade da sombra.
 

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