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Operação Lava Jato [Oficial]
- Criador do tópico Fúria da cidade
- Data de Criação
Fúria da cidade
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Lava Jato trabalhando bem nos últimos dias
O único problema é sempre um tal de Gilmar que adora libertar.
O único problema é sempre um tal de Gilmar que adora libertar.
Bel
o.O
É o quarto governador a ser preso, já acostumamos #sqn
Random Play Gamer
Usuário
De governadores do RJ desde a era FHC:
Quatro governadores presos em 20 anos. O que se passa no Rio de Janeiro?
Apesar da bajulação ao Crivella, vídeo onde mostra o conserva Malafaia apoiando o Pezão:
Quatro governadores presos em 20 anos. O que se passa no Rio de Janeiro?
Apesar da bajulação ao Crivella, vídeo onde mostra o conserva Malafaia apoiando o Pezão:
Random Play Gamer
Usuário
Não tem santo nessa história - Falácia do apelo ao PT:
Mas e o PT?
Mas e o PT?
dermeister
Ent cara-de-pau
Eis uma notícia inesperada: Michel Temer é preso pela Lava Jato; PF faz buscas por Moreira Franco
Detalhes daqui: https://g1.globo.com/rj/rio-de-jane...a-prender-michel-temer-e-moreira-franco.ghtml
Detalhes daqui: https://g1.globo.com/rj/rio-de-jane...a-prender-michel-temer-e-moreira-franco.ghtml
g1.com.br disse:
Fúria da cidade
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Como é uma prisão do tipo preventiva/temporária e não condenatória por julgamento, a tendência é de acontecer o mesmo que tem ocorrido com o Beto Richa. Ficará num vai e vem pra PF graças a alguns habeas corpus.
Random Play Gamer
Usuário
O tal do Ghiraldelli criticou o jeito como essa prisão foi feita.
dermeister
Ent cara-de-pau
Vero; Eu mesmo não me animo mais a discutir assuntos políticos abertamente -- da forma como as coisas estão, na grande maioria dos ambientes, apenas opiniões extremas são aceitas (para o "lado da casa" no tal ambiente). Os protestos contra os cortes no orçamento das universidades são um exemplo: se manifestar apenas contra esses cortes absurdos implica em ser acusado simultaneamente de ser um petralha (pelos bolsonaristas) e um bolsominion (pelos petistas). Cada lado, na visão dos extremistas, pode aceitar apenas o pacote completo e qualquer tópico é uma cunha para dividir a sociedade. Coloco aqui o exemplo da Gleise Hoffman afirmando que a defesa da educação (válida, IMHO) é indissociável do movimento para "anistiar" as condenações do Lula (inválido, IMHO).
Graça a Eru as conversas civilizadas são regra na Valinor e dá para escrever aqui
Confesso que anda complicado para acompanhar tudo e esse conta-gotas dos chats ainda vai soltar muitas doses. Hoje eu até estava ansioso por um sucesso na intimação do Greenwald ao Congresso e já imaginando as novas informações e repercussões -- mas a própria reviravolta louca dos procedimentos acabou sendo tudo que tivemos.
Sobre a origem dos chats, imagino que isso não foi fruto de nenhuma invasão e sim um vazamento de alguém que participava desses grupos, tinha o histórico salvo e forneceu-o para o Intercept -- que, naturalmente, não pode assumir uma origem dessas e precisa deixar um ar de ambiguidade oficial para não legitimar uma caçada ao whistleblower (que certamente já está acontecendo).
Ana Lovejoy
Administrador
mas tem conversa lá que não é em grupo, é direto dd e moro, não? ou entendi errado? como poderia rolar nesse caso? dd esqueceu telegram logado no computador e a mesma pessoa do grupo printou as imagens?
aproveitando que é vc que está aqui e eu sei que vc manja dos paranauê pra perguntar: é possível incluir frases no telegram de alguém posteriormente? do tipo: colocar frases em abril de 20016 e junho de 2019 (data que moro alega ter o celular invadido)? é o tipo de coisa que não faz muito sentido na minha cabeça nessa narrativa do hacker. pra que cometer um crime e se arriscar com a lei inserindo trechos de diálogo se você pode fazer um fake num photoshop?
outra: por que todo mundo passou a ser invadido só agora que caiu a bomba? E que hacker é esse que invade telegram pra avisar "o que vem por aí"? e se o cara não é partidário como afirmou na mensagem, por que entregou o material primeiro para o intercept? essa narrativa não faz o menor sentido. combinando com a fala do moro de "não vi nada de mais" logo que os diálogos foram disponibilizados fica parecendo que é só uma vacina que o pessoal que ainda não foi citado tá tentando tomar contra o que de fato vem por aí.
edit: esqueci, tem mais uma coisa. a nota da globo diz que o greenwald procurou a emissora pra propor parceria em 29 de maio. se o celular do moro foi invadido 6 de junho, como é que o greenwald já tinha os documentos em mãos?
***
vcs sabem que não apoio os métodos da lava jato, já achava que tinha muita coisa indo na vibe "os fins justificam os meios" que ferem direitos básicos dos indivíduos e que acabava abrindo precedente, que é o que sempre me preocupa em casos envolvendo a lei. o que não quer dizer que eu não apoie investigações contra os poderosos no brasil.
o ponto básico, e que pra mim sempre foi óbvio e que agora ficou provado com as conversas é que havia uma agenda política além da questão da punir criminosos. tem um trecho de conversa deles que estava lendo ontem que pensei "putz, os caras REALMENTE acreditam que estão fazendo um bem pro país". torna tudo ainda mais triste, sabe. então virou toda uma coisa messiânica que ia além das funções atribuídas a eles. poder (ou ainda, a sensação de poder) subiu a cabeça, começaram a se atropelar.
o problema maior no momento (até porque toda a bosta envolvendo o impeachment já aconteceu, a crise gerada pelo processo já tá até dando filhote, então foda-se né) é que ao se atropelarem, eles escolheram por conta própria colocar os próprios esforços em vão. porque o que saiu até agora na lava jato pode sim ser anulado, incluindo botar gente como o cunha nas ruas de novo. de minha parte eu acho que os lavajatistas tinham mais é que estar querendo o fígado dos dois. é tipo aquela história de beber e dirigir, que você assume o risco? eles trabalham com a lei, obviamente sabiam que o que estavam fazendo está previsto na constituição* e que daria treta se alguém os pegasse. mas com a opinião pública tão notadamente apaixonada por eles, provavelmente acharam que não daria nada. assumiram o risco. vai dar muita merda ainda.
________________
* tem outra linha de pensamento que eu tenho tentado abafar é que entre juízes e promotores isso seja algo SUPER COMUM e eles nem tenham se dado conta do risco que estavam assumindo? de que estavam fazendo algo errado? já pensaram que porra de sistema viciado nós temos se for esse o caso?
Última edição:
Bel
o.O
É possível editar mensagens no telegram, mas fica um "editado" ao lado do horário.
Sobre as tais invasões de hackers, ninguém quis entregar o celular para perícia...
Enfim, fica aqui o link que tem todas as partes: https://theintercept.com/series/mensagens-lava-jato/
Ana Lovejoy
Administrador
sim, editar ok, o que quero saber é se dá para colocar outra mensagem como alguns deram a entender que o ~~hacker~~ fez. que teria invadido a conta no telegram e postado mensagens comprometedoras para aí apresentar para o público. esse tipo de coisa é impossível, certo?
(se bem que é justamente com a ignorância do funcionamento da ferramenta que eles jogam, no fim das contas. para uma parte dos apoiadores não precisa nem ter dúvida se isso é possível ou não, se eles falaram que é, então é)
Ana Lovejoy
Administrador
quase duas semanas após o primeiro vazamento, vendo o que tá saindo da sabatina no senado: total falta de esperança que isso dê em alguma coisa. total. a narrativa maluca do hacker pegou, eles vão tocando o barco agora com isso.
Mas a "narrativa maluca do hacker" já estava sendo noticiada desde pelo menos o dia 05 de junho, conforme esta matéria aqui.
O Intercept Brasil só iniciou a série de publicações no dia 09...
E hoje a Polícia Federal afirmou que há provas de que houve, mesmo, invasão e/ou clonagem do número, nesta matéria aqui.
Além do mais, se há diversos trechos das supostas conversas que eram privadas entre o Dallagnol e o Moro, fica descartada a hipótese de ter sido vazada por um dos participantes. Isso faria sentido apenas se elas ocorressem dentro de grupos, mas não parece o caso.
Então, é aquela coisa né. Eu vou ficar só observando para ver onde vai dar. Não sinto nenhuma ânsia de emitir um julgamento.
Sei que o jornalismo tem o sigilo da fonte resguardado pela Constituição etc. mas enquanto o dito material não puder ter sua autenticidade comprovada por perícia ou órgão oficial, eu é que não vou apostar cegamente na idoneidade do Sr. Greenwald. In dubio pro reo também é um princípio do nosso ordenamento jurídico. Até o momento, a rigor, a rigor mesmo, só o que temos são matérias de jornal, que efetivamente não provam nada, apenas apontam um caminho possível para investigação.
O Intercept Brasil só iniciou a série de publicações no dia 09...
E hoje a Polícia Federal afirmou que há provas de que houve, mesmo, invasão e/ou clonagem do número, nesta matéria aqui.
Além do mais, se há diversos trechos das supostas conversas que eram privadas entre o Dallagnol e o Moro, fica descartada a hipótese de ter sido vazada por um dos participantes. Isso faria sentido apenas se elas ocorressem dentro de grupos, mas não parece o caso.
Então, é aquela coisa né. Eu vou ficar só observando para ver onde vai dar. Não sinto nenhuma ânsia de emitir um julgamento.
Sei que o jornalismo tem o sigilo da fonte resguardado pela Constituição etc. mas enquanto o dito material não puder ter sua autenticidade comprovada por perícia ou órgão oficial, eu é que não vou apostar cegamente na idoneidade do Sr. Greenwald. In dubio pro reo também é um princípio do nosso ordenamento jurídico. Até o momento, a rigor, a rigor mesmo, só o que temos são matérias de jornal, que efetivamente não provam nada, apenas apontam um caminho possível para investigação.
Ana Lovejoy
Administrador
o intercept só começou as publicações no dia 9, mas procurou a globo no dia 29 de maio para propor parceria. ou seja, já tinha material em mãos.
e tem um monte de argumento de lavajatista que esbarra em questões técnicas.por exemplo, hoje o moro falou que não usava o telegram desde 2017. mãs:
como o "hacker" de 5 de junho teve acesso aos dados? as datas simplesmente não batem.
eu não estou dizendo que não há possibilidade, mas não dentro dessa timeline que eles estão tentando impor (de que tem rolado invasão desde começo de junho), muito menos essa história de hacker que invade conta para alterar mensagem (isso, ao que eu entendi, só com acesso ao banco de dados do telegram e convenhamos, podendo photoshopar não vale o trampo). e no fim das contas é isso que eles querem, né. que a gente discuta como os dados foram obtidos, e não os dados em si. foi obtido de forma ilegal? bom, sobre isso quem fala é o próprio moro:
“O problema não era a captação do diálogo e a divulgação do diálogo, mas era o diálogo em si, uma ação visando burlar a justiça”
Não, não. Eu não quis sugerir que a invasão do dia 5 tenha originado tudo. Mas que já se falava em invasão antes que o Intercept divulgasse qualquer coisa. Então não é bem uma narrativa criada ad hoc para desviar o foco do caso. A menos que alguém da Globo tenha dado com a língua nos dentes antes, avisando o Moro de que vinha bomba etc., não teria como ele adivinhar que haveria um escândalo assim e se precaver com uma história previamente inventada.
Não é que estejamos a discutir o meio pelo qual se obtiveram os dados, mas se os dados ditos obtidos sejam verdadeiros e autênticos. É uma história bem diferente. Até agora, repito, só o que temos são matérias de jornal. Ninguém teve acesso aos tais arquivos para analisá-los. E o próprio jornal não os publica integralmente, mas parece preferir os recortes e a divulgação espaçada, por amor ao espetáculo.
E a comparação com o áudio da Lula/Dilma não é exatamente análoga: aqueles áudios tinham sido gravados com ordem judicial e foram divulgados pela própria Justiça a todos os veículos da mídia. Ou seja: a autenticidade não estava sob suspeita. O que se questionou à época era se a decisão de divulgá-los tinha motivos políticos, ou se teria havido descumprimento de ordem ao gravar algumas horas a mais etc. Aqui a questão, ao menos para mim, é de saber se de fato existem os tais arquivos que o jornal diz existir, e se são autênticos. O meio usado para obtê-los é de fato irrelevante, ao menos para um julgamento moral.
Não é que estejamos a discutir o meio pelo qual se obtiveram os dados, mas se os dados ditos obtidos sejam verdadeiros e autênticos. É uma história bem diferente. Até agora, repito, só o que temos são matérias de jornal. Ninguém teve acesso aos tais arquivos para analisá-los. E o próprio jornal não os publica integralmente, mas parece preferir os recortes e a divulgação espaçada, por amor ao espetáculo.
E a comparação com o áudio da Lula/Dilma não é exatamente análoga: aqueles áudios tinham sido gravados com ordem judicial e foram divulgados pela própria Justiça a todos os veículos da mídia. Ou seja: a autenticidade não estava sob suspeita. O que se questionou à época era se a decisão de divulgá-los tinha motivos políticos, ou se teria havido descumprimento de ordem ao gravar algumas horas a mais etc. Aqui a questão, ao menos para mim, é de saber se de fato existem os tais arquivos que o jornal diz existir, e se são autênticos. O meio usado para obtê-los é de fato irrelevante, ao menos para um julgamento moral.
Última edição:
Ana Lovejoy
Administrador
entendi seu ponto sobre a questão ser a autenticidade e não a procedência, mas da parte do hacker - da narrativa do hacker que atacou várias pessoas envolvidas com a lava jato que estão tentando impor - eu ainda não consigo ver como é que faz qualquer sentido, ainda mais dentro da cronologia dos eventos.
seems legit
isso para não falar daquela maluquice do pavão misterioso, envolvendo bitcoins, rússia, etc. é disso que estou falando quando falo de narrativa maluca do hacker.
seems legit
isso para não falar daquela maluquice do pavão misterioso, envolvendo bitcoins, rússia, etc. é disso que estou falando quando falo de narrativa maluca do hacker.
Eu fiquei sabendo hoje desse negócio do pavão aí; só li bem por cima. A denúncia do suposto grupo hacker era tão mal escrita que eu não pude ler tudo. E pra piorar o link era do site Terça Livre, que né... Deixa pra lá, senão o Allan dos Santos vai me xingar e ameaçar.
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