Fúria da cidade
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Depois de aprovado os estudos para a privatização dos Correios, o órgão acaba de divulgar que vai cortar despesas com o fechamento de agências em várias cidades
A realização do concurso dos Correios é uma incógnita, uma vez que o presidente Jair Bolsonaro já autorizou, em abril, os estudos para a privatização da estatal. Mas, em meio a este cenário, o órgão anunciou agora o fechamento de 161 agências espalhadas pelo país.
O Sintect/SP (Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo, Grande São Paulo e zona postal de Sorocaba) divulgou que a direção da ECT chama esta etapa de “readequação da rede de atendimento e da força de trabalho” .
Anteriormente, o grupo responsável pela avaliação da privatização chegou a declarar que a intenção de todas as medidas era de dar maior liberdade para que a empresa se modernize a acompanhe as mudanças de mercado promovidas pelo comercio eletrônico sem a União como controladora.
Em março, ao completar 50 anos, a instituição também havia confirmado a possibilidade de uma redução de aproximadamente 20% do seu quadro de pessoal. A informação foi dada pelo presidente da estatal, general Juares Aparecido de Paula Cunha que, em declaração para o jornal Folha de São Paulo, disse que o número ideal de servidores é de 85 mil empregados. Atualmente, o total é de 105 mil, o que equivale a uma redução de aproximadamente 20 mil pessoas, dentro de um processo de reestruturação da empresa, já em andamento.
De acordo com a publicação, as entregas de cartas, telegramas e outras mensagens, que correspondem aos setores nos quais a empresa conta com monopólio, caíram de 8,9 bilhões em 2012 para 5,7 bilhões em 2018.
Neste processo de reestruturação, foi iniciado o fechamento de algumas unidades e o desligamento de servidores com Plano de Desligamento Voluntário (PDV). Os servidores que atuam nessas agências serão realocados para outras ou poderão aderir ao PDV.
Vai ter concurso dos Correios?
Tudo só será resolvido depois desse impasse com a privatização. Anteriormente, em 2017, a estatal tinha o intuito de abrir 2.000 vagas além de cadastro reserva, em 11 Estados, incluindo São Paulo, mais o Distrito Federal. O edital apresentaria oportunidades para carteiro e operador de triagem e transbordo (OTT). Ambos os cargos exigem ensino médio completo.
Os salários iniciais são de R$ 1.284 para OTT, já incluindo a gratificação. No caso do carteiro, os vencimentos correspondem a R$ 1.620,50, se acrescentado o adicional de distribuição. Fora as remunerações, os admitidos recebem vale-alimentação/refeição na quantia de R$ 971,96 a R$ 1.092,48. Acrescentando o valor máximo do benefício, o rendimento das carreiras chega a R$ 2.376,48, para operador, e a R$ 2.712,98 para carteiro.
Como benefícios, os Correios oferecem, ainda, vale-transporte, auxílio-creche ou auxílio babá, além de adicionais (de acordo com o Plano de Cargos, Carreiras e Salários) e a possibilidade de adesão ao Plano de Previdência Complementar.
As oportunidades seriam distribuídas pelos Estados do Amazonas, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, além do Distrito Federal. Não seriam disponibilizadas vagas nos demais Estados do país porque a empresa ainda possui cadastro reserva vigente do processo seletivo realizado em 2011 em tais localidades.
Os candidatos que se inscrevessem no concurso fariam provas de conhecimentos e, se aprovados, seriam submetidos também a um teste de esforço.
A realização do concurso dos Correios é uma incógnita, uma vez que o presidente Jair Bolsonaro já autorizou, em abril, os estudos para a privatização da estatal. Mas, em meio a este cenário, o órgão anunciou agora o fechamento de 161 agências espalhadas pelo país.
O Sintect/SP (Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo, Grande São Paulo e zona postal de Sorocaba) divulgou que a direção da ECT chama esta etapa de “readequação da rede de atendimento e da força de trabalho” .
Anteriormente, o grupo responsável pela avaliação da privatização chegou a declarar que a intenção de todas as medidas era de dar maior liberdade para que a empresa se modernize a acompanhe as mudanças de mercado promovidas pelo comercio eletrônico sem a União como controladora.
Em março, ao completar 50 anos, a instituição também havia confirmado a possibilidade de uma redução de aproximadamente 20% do seu quadro de pessoal. A informação foi dada pelo presidente da estatal, general Juares Aparecido de Paula Cunha que, em declaração para o jornal Folha de São Paulo, disse que o número ideal de servidores é de 85 mil empregados. Atualmente, o total é de 105 mil, o que equivale a uma redução de aproximadamente 20 mil pessoas, dentro de um processo de reestruturação da empresa, já em andamento.
De acordo com a publicação, as entregas de cartas, telegramas e outras mensagens, que correspondem aos setores nos quais a empresa conta com monopólio, caíram de 8,9 bilhões em 2012 para 5,7 bilhões em 2018.
Neste processo de reestruturação, foi iniciado o fechamento de algumas unidades e o desligamento de servidores com Plano de Desligamento Voluntário (PDV). Os servidores que atuam nessas agências serão realocados para outras ou poderão aderir ao PDV.
Vai ter concurso dos Correios?
Tudo só será resolvido depois desse impasse com a privatização. Anteriormente, em 2017, a estatal tinha o intuito de abrir 2.000 vagas além de cadastro reserva, em 11 Estados, incluindo São Paulo, mais o Distrito Federal. O edital apresentaria oportunidades para carteiro e operador de triagem e transbordo (OTT). Ambos os cargos exigem ensino médio completo.
Os salários iniciais são de R$ 1.284 para OTT, já incluindo a gratificação. No caso do carteiro, os vencimentos correspondem a R$ 1.620,50, se acrescentado o adicional de distribuição. Fora as remunerações, os admitidos recebem vale-alimentação/refeição na quantia de R$ 971,96 a R$ 1.092,48. Acrescentando o valor máximo do benefício, o rendimento das carreiras chega a R$ 2.376,48, para operador, e a R$ 2.712,98 para carteiro.
Como benefícios, os Correios oferecem, ainda, vale-transporte, auxílio-creche ou auxílio babá, além de adicionais (de acordo com o Plano de Cargos, Carreiras e Salários) e a possibilidade de adesão ao Plano de Previdência Complementar.
As oportunidades seriam distribuídas pelos Estados do Amazonas, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, além do Distrito Federal. Não seriam disponibilizadas vagas nos demais Estados do país porque a empresa ainda possui cadastro reserva vigente do processo seletivo realizado em 2011 em tais localidades.
Os candidatos que se inscrevessem no concurso fariam provas de conhecimentos e, se aprovados, seriam submetidos também a um teste de esforço.