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Celulares Xiaomi

Fúria da cidade

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Pocophone F1 e Redmi Note 6 Pro, celulares da Xiaomi que a DL deverá vender no Brasil Imagem: Divulgação.

Se você é da turma que reclama bastante dos celulares vendidos nos canais oficiais brasileiros e que "bom e barato mesmo é o celular chinês", pode comemorar. A empresa brasileira de produtos eletrônicos DL confirmou na segunda-feira (18) a parceria com a poderosa fabricante chinesa Xiaomi para trazer smartphones de ponta e com preços mais competitivos ao Brasil.

A parceria por enquanto começa cautelosa. Na primeira fase venderão apenas dois modelos --Pocophone F1 e Redmi Note 6 Pro-- na rede de lojas físicas da Ricardo Eletro. Tanto a rede varejista quando a DL têm sede em Minas Gerais, mas atuam em todo o Brasil. As vendas devem começar em março.

Abaixo nós explicamos o que já sabemos sobre a novidade.

Como é o acordo da DL com a Xiaomi?

A DL fechou parceria com a Xiaomi para ser a distribuidora de smartphones da fabricante chinesa no Brasil. A primeira parceira para comercialização dos produtos será a Máquina de Vendas, grupo controlador da Ricardo Eletro. As vendas iniciais serão no varejo físico. Mas pode incluir o comércio pela internet ainda neste ano.

Para justificar a estratégia, a DL diz que o consumidor "precisa ter acesso aos smartphones para que possa avaliar seus componentes, funcionalidades, diferenciais e design", disse a empresa por sua assessoria de imprensa.

A DL também crê que os brasileiros "não têm à disposição aparelhos com configuração avançada a preço acessível", e busca esse perfil na parceria com a Xiaomi.

Com mais de 600 lojas, a Ricardo Eletro atua em 23 estados e no Distrito Federal. Ainda não está claro se toda a rede receberá os celulares da Xiaomi, mas se sim, ficarão de fora os estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Amapá. A Ricardo Eletro também tem um site de e-commerce, mas que não venderá produtos Xiaomi por enquanto.

Como isso muda a compra de celulares Xiaomi?

Os celulares da Xiaomi atualmente já podem ser comprados no Brasil, mas apenas em sites de compras de pequenas lojas importadoras; em sites asiáticos de distribuição internacional, como Aliexpress e Gearbest; ou em grandes redes varejistas que adotaram o sistema marketplace.

Mas o que é esse sistema? É uma grande rede como a Amazon ou Americanas terceirizando as vendas com outra loja menor. Por Apesar de a compra ser realizada no site das Americanas, a transação será com uma loja terceira que se responsabiliza pela compra e entrega do produto. No caso da Xiaomi, isso é feito via importação, com os devidos fretes e taxas adicionais.

Agora a DL afirma ser a nova representante oficial da Xiaomi no Brasil. Com isso, além do direito de vender os celulares da marca chinesa em lojas físicas, vai oferecer garantia de um ano nos produtos e adaptar o sistema operacional, com conteúdo traduzido para o português e recursos adicionais.

Apesar disso, a DL vai importar os celulares inteiramente prontos para consumo, e não montá-los no Brasil, como fazem outras marcas maiores, como a Samsung e Motorola, em alguns produtos de suas linhas.


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Está na dúvida? Confira os nossos reviews dos celulares


Quem são a Xiaomi, a DL e a Ricardo Eletro?

Surgida em 2011, a Xiaomi teve um crescimento ligeiro no mercado asiático de celulares. Em 2014, se tornou a maior companhia de celulares da China em volume de vendas. Hoje é a quinta maior do mundo inteiro segundo a consultoria IDC, ainda que não tenha expandido mundialmente. Além da China, atua na Índia, Indonésia e Europa ocidental, principalmente na Espanha.

A DL surgiu em 2004 em Santa Rita do Sapucaí, Minas Gerais. Atualmente vende celulares baratos do tipo "feature" (com teclados físicos e sistema operacional sem loja de apps), além de computadores, fones de ouvido e até pulseiras fitness. Por um tempo vendeu tablets Android de baixo custo.

A Ricardo Eletro surgiu em 1989 em Divinópolis (MG). Após algumas fusões com outras redes, entrou com força nas regiões Centro-Oeste e Nordeste. A holding da qual faz parte, a Máquina de Vendas, surgiu em 2010.

Já tivemos Xiaomi no Brasil antes, certo?

Sim. A Xiaomi tentou entrar no mercado brasileiro em 2014, com a abertura de seu escritório em São Paulo. Um dos principais alicerces da iniciativa era Hugo Barra, brasileiro que na época era vice-presidente global da Xiaomi.

No ano seguinte, o primeiro celular Xiaomi em terras nacionais foi o RedMi 2, de configurações simples. Na época tinha preço sugerido de R$ 499. Depois foi o RedMi 2 Pro, quase igual ao "irmão", mas com mais memória interna. Eles foram vendidos inicialmente apenas no site brasileiro da Xiaomi, mas depois passou para as grandes varejistas.

Em 2016, Barra admitiu que a empresa estava fechando seu escritório no Brasil. Os modelos de estoque continuaram sendo vendidos por cerca de um ano, mas na prática a Xiaomi saiu do país sem alarde, transferindo o contato com os clientes brasileiros para a sede em Pequim. Barra saiu da companhia em 2017.

Por que isso é importante?

Nos últimos anos, o mercado chinês de celulares cresceu consideravelmente, catapultado pela investidas da Huawei, Vivo, Oppo, OnePlus e a própria Xiaomi, chamada informalmente de "Apple da China" devido à semelhança e qualidade dos seus celulares com os da rival americana.

O diferencial dessas empresas foi ter superado o tabu de que produto chinês é apenas cópia barata dos americanos ou dos vizinhos japoneses e sul-coreanos.

Alguns celulares recentes já rivalizam em pé de igualdade, como o Honor Magic 2 da Huawei, ou o Mi Mix 3, da Xiaomi. Além de trazerem em 2018 pequenas inovações antes dos concorrentes, como as câmeras triplas e as câmeras selfie deslizantes, saem mais baratos que os iPhones e Galaxies. O Mi Mix 3 chegou à China pelo equivalente a R$ 1.760, com 128 GB de armazenamento, enquanto um iPhone XR com a mesma especificação chega a R$ 3.850 no país.

No Brasil, essas empresas estão tendo dificuldades para trazerem suas operações com essa mesma tática de bom custo-benefício. Assim como a Xiaomi, a Huawei atuou no Brasil em meados de 2014 e ensaiou em 2018 uma parceria com a Positivo. Um lojista do Paraguai também tentou com a Oppo. Mas ambas fracassaram antes mesmo de começar.

Como são os primeiros celulares Xiaomi da parceria?

O Redmi Note 6 Pro e o Pocophone F1 são dois celulares do segmento intermediário-premium. Isto é, não são os melhores modelos do mercado, mas chegam perto.

As especificações do Redmi Note 6 Pro incluem tela de 6,26 polegadas, 64 GB de armazenamento, 4 GB de memória RAM e processador Snapdragon 636 (velocidade de 1,8 GHz). Mas seu forte são as quatro câmeras: a selfie é de 20 MP + 2 MP, e as traseiras são 12 MP + 5 MP.

Mais poderoso em desempenho, o Pocophone F1 possui processador Snapdragon 845 (2,8 GHz), 6 GB de RAM, 128 GB interno, câmera frontal de 20 MP e câmera traseira dupla de 12 MP + 5 MP.

A DL ainda não sugeriu preços ou datas exatas de lançamento para os dois modelos, mas são esperados para março. Nas lojas brasileiras não oficiais ou varejjistas com marketplace, é possível achar atualmente um Pocophone F1 por R$ 1.900, e um Redmi Note 6 Pro por R$ 1.170, fora frete e taxas adicionais. Já modelos similares da concorrência, como o multicâmera Samsung Galaxy A9 e o potente LG G7 Thinq, custam R$ 2.999 e R$ 2.600, respectivamente.

https://noticias.uol.com.br/tecnolo...s-xiaomi-em-loja-fisica-no-brasil-entenda.htm
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Parece que agora essa marca vai começar a deslanchar mais por aqui.
 
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Reactions: Bel
Não conheço a marca, mas conseguindo cumprir satisfatoriamente seu papel como produto, como toda e qualquer concorrente que possa ajudar derrubar custos, com certeza será bem-vinda.
 
Xiami e Huaweii são muito boas na fabricação de celulares, tem hardwares bem avançados.
Além do mais, a China ta na vanguarda do 5g aí, e a Vivo é parceira nisso, então pode ser a porta de entrada da tecnologia no país.
 
Eu comprei o Redmi 2 Pro logo que saiu e era muito bom e com atualizações constantes. Os fones e o áudio eram maravilhosos, nunca travou ou desligou sozinho e a bateria durava muito. Aí fui roubado no ônibus... saudade do meu chinesinho.
 
Xiaomi vende produtos no Brasil fora das regras e sem certificação
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Inauguração da loja da Xiaomi: nem tudo são flores Imagem: Bruna Souza Cruz/UOL

Muita gente ficou feliz com a chegada da Xiaomi ao Brasil por vias oficiais --na inauguração da loja da marca em São Paulo, teve gente guardando lugar na fila por 45 horas para ter a oportunidade de comprar produtos da fabricante com desconto. Tudo parecia muito promissor, mas a marca chinesa encontrou nesta semana os primeiros problemas em sua incursão por aqui.

A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP) emitiu uma nota na terça-feira (25) afirmando que fez uma vistoria na loja da Xiaomi em São Paulo no último dia 19 de junho e constatou problemas.

"Na loja, localizada no shopping Ibirapuera, foram constatadas: presença de produtos com informações unicamente em língua estrangeira; produtos sem manual de instruções em língua portuguesa; produtos sem informação de origem no Brasil (importador); produtos com informações de segurança unicamente em língua estrangeira".

Esses pontos são exigências que constam no Código de Defesa do Consumidor. Como resultado, a loja foi autuada e "após procedimento administrativo, poderá ser multado pelas infrações cometidas".

O site Mundo Conectado também mostrou que diversos produtos da marca estavam sendo vendidos sem a correta certificação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) - havia casos, inclusive, de produtos diferentes com o mesmo número de certificação. Aqui não falamos de smartphones, mas de um dos trunfos da operação da marca chinesa no Brasil, que são os produtos tecnológicos que vão de luzes "inteligentes" até smartbands, caso da popular Mi Band.

Mesmo que não sejam artigos de telefonia, qualquer produto que emita sinais Bluetooth ou wi-fi precisa passar pela certificação do órgão regulador.
O UOL Tecnologia buscou esclarecimentos com a DL, que representa oficialmente a Xiaomi no Brasil, e com a Anatel.

O que diz a empresa?


A importadora se limitou a comentar que "os produtos comercializados via distribuição oficial passam por processos de homologação junto à Anatel e tudo que se refere a isso está sendo tratado diretamente com o órgão regulador", sem trazer quaisquer detalhes sobre o estágio do processo de homologação.

Além disso, a DL também afirmou que "está avaliando junto aos parceiros comerciais se alguns produtos em processo de homologação, até então apenas em demonstração, foram disponibilizados para venda".

Uma vez que há, inclusive, imagens que mostram produtos sem certificação, é provável que essa avaliação da DL chegue a conclusão que, sim, produtos da marca estavam sendo vendidos de maneira irregular e em seu principal ponto de venda, que é a loja física de São Paulo.
O comunicado da empresa termina dizendo que "todos os produtos passíveis de homologação passam pelas devidas baterias de teste nos laboratórios credenciados e estão de acordo com as normas de radiofrequência aplicáveis no país".

Uma breve pesquisa no site da Anatel sobre os produtos da empresa que estão homologados, no entanto, aponta apenas drones, baterias e smartphones. Nada de pulseiras e relógios inteligentes, luzes e outros gadgets que utilizam conexões wi-fi e Bluetooth.
Ao menos por ora, a DL apenas se manifestou dizendo estar ciente da visita do Procon e que seus produtos estão "em processo final de adequação", sem dar mais detalhes sobre o tema.

Mesmo com essas questões, a marca não interrompeu a venda dos seus produtos em sua loja virtual. Nela, é possível encontrar à venda, por exemplo, produtos que requerem homologação da Anatel e, ao menos até o fechamento deste texto, ainda não foram certificados, caso da Mi Band 3 e dos fones Mi Bluetooth Neckband Earphones.

E a Anatel?


O UOL Tecnologia enviou perguntas bem específicas para a Anatel, como se a Xiaomi poderia ser responsabilizada pela venda de produtos sem homologação que chegaram ao país por vias ilegais - mesmo antes da marca chegar ao país, não havia dificuldade alguma em encontrar produtos dela à venda em sites de comércio eletrônico.

Também foram levantadas dúvidas sobre qual o prazo a marca teria para regularizar toda a sua linha de produtos e se consumidores poderiam devolver produtos não-homologados que eventualmente tivessem sido adquiridos na loja da marca.

A agência reguladora, no entanto, se limitou a uma resposta padrão. Nela, afirma que "a emissão do documento de homologação é pré-requisito obrigatório para fins de comercialização e utilização, no país, dos produtos para telecomunicações passíveis de homologação pela Anatel" e que o não-cumprimento desse requisito implica em "infração à regulamentação da Agência".

É, basicamente, o que estipula a resolução nº 242 da agência. Nada que não seja de conhecimento público, portanto.
A agência conclui dizendo que a multa para quem vende produtos sem homologação pode chegar a R$ 3 milhões e que esses tipos de produtos, por terem a possibilidade de estar em desacordo com as normas, pode afetar a saúde dos usuários e interferir em serviços.

O UOL Tecnologia voltou a questionar a agência sobre pontos mais específicos, porém não obteve resposta até o fechamento deste texto.
 

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