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A Lua (notícias e missões espaciais)

Fúria da cidade

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Com a missão, país se coloca em destaque na corrida espacial. Objetivo é estudar a composição dessa parte do satélite, que não pode ser vista da Terra.

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Sonda chinesa pousa com sucesso no lado oculto da Lua

A sonda espacial chinesa Chang'e 4 pousou, nesta quinta-feira (3), no lado oculto da Lua — a parte do satélite que não é visível da Terra. Segundo a Administração Nacional Espacial da China, é a primeira vez na história que este pouso é realizado. As informações são das agências de notícias EFE, Associated Press, e da Rede Global de Televisão da China (CGTN, em inglês).




A nave, que tem um módulo e um 'rover' — veículo de exploração espacial — deve estudar a composição mineral, o terreno, relevo e a manta da superfície lunar, a camada abaixo da superfície. Também deve realizar observações astronômicas por meio de baixas frequências de rádio, a chamada radioastronomia.

"O lado oculto da Lua é um raro lugar calmo, que está livre da interferência de sinais de rádio vindos da Terra", afirmou o porta-voz da missão, Yu Gobin, segundo a agência de notícias estatal Xinhua News. "Essa sonda pode preencher o vazio de observação de baixa frequência na radioastronomia, e irá fornecer informações importantes para estudar a origem das estrelas e da evolução da nébula [solar]".


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Primeira imagem do lado oculto da Lua feita pela sonda. — Foto: Administração Nacional Espacial da China/Xinhua News Agency via AP

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Os chinas finalmente estão chegando longe.
 
Hum... impressão minha ou realmente não aparecem estrelas no fundo, coisa que os conspiracionistas alegavam como prova da fraude americana de 69?
Será que os chineses também não enviaram sonda nenhuma? :roll::lol:
 
Assim como os EUA deixaram um espelho que sempre ajuda a medir com precisão a distância Terra-Lua e é uma prova real que a viagem aconteceu, o jeito é os chineses deixarem outra coisa por lá :lol:
 
Em marcha lenta, missão chinesa Chang’e 4 revela novas imagens do lado oculto da Lua

O módulo de pouso Chang’e 4 e o rover Yutu 2 estão atualmente em modo de hibernação, encarando uma gélida noite lunar, que dura cerca de duas semanas terrestres. A missão chinesa de explorar o lado mais distante da Lua está fazendo hora extra — ela já dura mais do que o inicialmente planejado. Mesmo assim, novas imagens da face mais distante do satélite da Terra foram divulgadas pela agência espacial da China.

A missão Chang’e 4 da China está indo tão bem quanto se poderia esperar — se é que ela não superou as expectativas. A sonda aterrissou na Cratera Von Kármán, de 186 quilômetros de diâmetro, em 3 de janeiro de 2019. A Von Kármán fica no lado oposto da Lua, perto de seu polo sul. O módulo de pouso, juntamente com seu companheiro, o rover Yutu 2, estão investigando diferenças geológicas e químicas entre o lado próximo e o lado distante da Lua.

A Lua está em rotação sincronizada com a Terra. Seu movimento em torno do próprio eixo está em sincronia com seu movimento ao redor do planeta que orbita. Isso que quer dizer que é sempre um mesmo lado que está voltado para a Terra. A China foi a primeira a colocar uma espaçonave no outro lado, o mais distante, que permanece oculto quando olhamos daqui de nosso planeta. Com todo o respeito ao Pink Floyd, não há “lado escuro” da lua: apesar do apelido popular, ambos os lados têm dias e noites.

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Imagem: CLEP / CNSA
A Chang’e 4 e o Yutu 2 sobreviveram a quatro dias e noites lunares, sendo que cada dia e noite na Lua somados equivalem a 29,5 dias na Terra — o dia e a noite lunar têm cada um praticamente a mesma duração, de pouco mais de 14 dias. Desde 12 de abril, a dupla voltou ao modo de hibernação, iniciando sua quinta noite lunar, relata a Planetary Society.

A missão foi projetada para durar três dias lunares, de acordo com a Space.com. Portanto, tudo que rolou desde o final de março conta como um bônus para a Administração Nacional do Espaço da China (CNSA, na sigla em inglês). Se o módulo de pouso e o rover sobreviverem a essa quinta noite lunar, um quinto dia de exploração começando em 28 de abril seria bastante improvável.

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Imagem: CLEP / CNSA

O Yutu 2 rover já percorreu um total de 178,9 metros, de acordo com o Centro de Exploração Lunar e Programa Espacial da CNSA, segundo informações da agência estatal chinesa de mídia, a Xinhua. Esta distância excede em muito o terreno lunar coberto pelo seu antecessor. O Yutu 1, durante a missão Chang’e 3, conseguiu percorrer 114 metros antes de parar de funcionar em fevereiro de 2014.

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Imagem: CLEP / CNSA
Durante o quarto dia lunar, o Yutu 2 viajou 8 metros entre 29 de março e 1 de abril. O duo foi colocado em modo de hibernação diurna até 8 de abril para evitar que os aparelhos fossem queimados pelo sol. O Yutu 2, então, conseguiu explorar outros 8 metros de 8 a 12 de abril. Quando a quinta noite lunar começou, o veículo adormeceu novamente. Andrew Jones, da Planetary Society, relata:

Não havia indicação inicial de por que o Yutu-2 havia coberto relativamente pouco terreno no dia 4, mas o projetista-chefe do Chang’e-4, Sun Zezhou, disse em uma conferência na Universidade de Aeronáutica e Astronáutica de Nanjing em 11 de abril que o rover estava navegando com cuidado para abordar e analisar espécimes com seu espectrômetro visível e infravermelho (VNIS), de maneira semelhante às atividades realizadas durante o dia 3.
Com um progresso tão lento e constante, funcionários do CNSA relatam que todos os elementos da missão Chang’e 4 — incluindo o satélite Queqiao, que orbita a Lua e é responsável por retransmitir as informações da sonda para a Terra — estão funcionando “nominalmente”, o que entendemos como “o mínimo necessário para se dizer que ainda funciona”.

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Uma foto mostrando a sombra e as trilhas do Yutu 2. Imagem: CLEP / CNSA
Além desses detalhes e de algumas novas imagens legais capturadas pela câmera panorâmica do Yutu 2, não há muitas novidades para contar. Os dados científicos atuais ainda estão por vir, e devemos esperar notícias sobre esse assunto durante a conferência Exploração Espacial e Lunar, que será realizada em julho em Zhuhai, China.
 
 
Um vídeo interessante (embora inútil rs) sobre o que aconteceria se explodíssemos uma bomba nuclear na nossa Lua: :lol:
Somente em inglês

 
Última edição:
Brincar de tacar bomba experimental era muito comum na segunda guerra mundial e guerra fria, mas ainda assim nossa Lua não merece..
 

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