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Por que votamos em Hitler

ricardo campos

Debochado!
In Memoriam
Por que a Alemanha, o país com um dos melhores sistemas de educação pública e a maior concentração de doutores do mundo na época, sucumbiu a um charlatão fascista?

Ao longo da década de 1920, Adolf Hitler era pouco mais do que um ex-militar bizarro de baixo escalão, que poucas pessoas levavam a sério. Ele era conhecido principalmente por seus discursos contra minorias, políticos de esquerda, pacifistas, feministas, gays, elites progressistas, imigrantes, a mídia e a Liga das Nações, precursora das Nações Unidas. Em 1932, porém, 37% dos eleitores alemães votaram no partido de Hitler, a nova força política dominante no país. Em janeiro de 1933, ele tornou-se chefe de governo. Por que tantos alemães instruídos votaram em um patético bufão que levou o país ao abismo?



Em primeiro lugar, os alemães tinham perdido a fé no sistema político da época. A jovem democracia não trouxera os benefícios que muitos esperavam. Muitos sentiam raiva das elites tradicionais, cujas políticas tinham causado a pior crise econômica na história do país. Buscava-se um novo rosto. Um anti-político promoveria mudanças de verdade. Muitos dos eleitores de Hitler ficaram incomodados com seu radicalismo, mas os partidos estabelecidos não pareciam oferecer boas alternativas.

Em segundo lugar, Hitler sabia como usar a mídia para seus propósitos. Contrastando o discurso burocrático da maioria dos outros políticos, Hitler usava um linguajar simples, espalhava fake news, e os jornais adoravam sugerir que muito do que ele dizia era absurdo. Hitler era politicamente incorreto de propósito, o que o tornava mais autêntico aos olhos dos eleitores. Cada discurso era um espetáculo. Diferentemente dos outros políticos, ele foi recebido com aplausos de pé onde quer que fosse, empolgando as multidões. Como escreveu em seu livro "Minha Luta":

Toda propaganda deve ser apresentada em uma forma popular (...), não estar acima das cabeças dos menos intelectuais daqueles a quem é dirigida. (...) A arte da propaganda consiste precisamente em poder despertar a imaginação do público através de um apelo aos seus sentimentos.

Em terceiro lugar, muitos alemães sentiram que seu país sofria com uma crise moral, e Hitler prometeu uma restauração. Pessoas religiosas, sobretudo, ficaram horrorizadas com a arte moderna e os costumes culturais progressistas que surgiram por volta de 1920, época em que as mulheres se tornavam cada vez mais independentes, e a comunidade LGBT em Berlim começava a ganhar visibilidade. Os conservadores sonhavam com restabelecer a antiga ordem. Os conselheiros de Hitler eram todos homens heterossexuais brancos. As mulheres, ele argumentou, deveriam se limitar a administrar a casa e ter filhos. Homens inseguros podiam, de vez em quando, quebrar vitrines de lojas, cujos donos eram judeus, para reafirmarem sua masculinidade.

Em quarto lugar, apesar de Hitler fazer declarações ultrajantes – como a de que judeus e gays deveriam ser mortos -, muitos pensavam que ele só queria chocar as pessoas. Muitos alemães que tinham amigos gays ou judeus votaram em Hitler, confiantes de que ele nunca implementaria suas promessas. Simplista, inexperiente e muitas vezes tão esdrúxulo, que até mesmo seus concorrentes riam dele, Hitler poderia ser controlado por conselheiros mais experientes, ou ele logo deixaria a política. Afinal, ele precisava de partidos tradicionais para governar.

Em quinto, Hitler ofereceu soluções simplistas que, à primeira vista, faziam sentido para todos. O problema do crime, argumentava, poderia ser resolvido aplicando a pena de morte com mais frequência e aumentando as sentenças de prisão. Problemas econômicos, segundo ele, eram causados por atores externos e conspiradores comunistas. Os judeus - que representavam menos de 1% da população total - eram o bode expiatório favorito. Os alemães "verdadeiros" não deviam se culpar por nada. Tudo foi embalado em slogans fáceis de lembrar: "Alemanha acima de tudo", "Renascimento da Alemanha", "Um povo, uma nação, um líder."

Em sexto lugar, as elites logo aderiram a Hitler porque ele prometeu -- e implementou -- um atraente regime clientelista, cleptocrata, que beneficiava grupos de interesses especiais. Os industriais ganharam contratos suculentos, que os fizeram ignorar as tendências fascistas de Hitler.

Em sétimo, mesmo antes da eleição de 1932, falar contra Hitler tornou-se cada vez mais perigoso. Jovens agressivos, que apoiavam Hitler, ameaçavam os oponentes, limitando-se inicialmente ao abuso verbal, mas logo passando para a violência física. Muitos alemães que não apoiavam o regime preferiam ficar calados para evitar problemas com os nazistas.

Doze anos depois, com seis milhões de judeus exterminados e mais de 50 milhões de pessoas mortas na Segunda Guerra Mundial, muitos alemães que votaram em Hitler disseram a si mesmos que não tinham ideia de que ele traria tanta miséria ao mundo. “Se soubesse que ele mataria pessoas ou invadiria outros países, eu nunca teria votado nele ”, contou-me um amigo da minha família. “Mas como você pode dizer isso, considerando que Hitler falou publicamente de enforcar criminosos judeus durante a campanha?”, perguntei. “Eu achava que ele era pouco mais que um palhaço, um trapaceiro”, minha avó, cujo irmão morreu na guerra, responderia.

De fato, uma análise mais objetiva mostra que, justamente quando era mais necessário defender a democracia, os alemães caíram na tentação fácil de um demagogo patético que fornecia uma falsa sensação de segurança e muito poucas propostas concretas de como lidar com os problemas da Alemanha em 1932. Diferentemente do que se ouve hoje em dia, Hitler não era um gênio. Não passava de um charlatão oportunista que identificou e explorou uma profunda insegurança na sociedade alemã.

Hitler não chegou ao poder porque todos os alemães eram nazistas ou anti-semitas, mas porque muitas pessoas razoáveis fizeram vista grossa. O mal se estabeleceu na vida cotidiana porque as pessoas eram incapazes ou sem vontade de reconhecê-lo ou denunciá-lo, disseminando-se entre os alemães porque o povo estava disposto a minimizá-lo. Antes de muitos perceberem o que a maquinaria fascista do partido governista estava fazendo, ele já não podia mais ser contido. Era tarde demais.

Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/10/06/opinion/1538852257_174248.html


 
Só eu estou morrendo de medo do que pode acontecer aqui no Brasil? :(
Não estou com medo, estou apavorada, as pessoas parecem dementes. Inclusive algumas que sempre achei sensatas e empáticas papagaiando frases feitas e defendendo o indefensável.
Pela primeira vez na vida eu queria ter condições de sair do país, nunca pensei que chegaria a desejar isso um dia.
Enfim, estou me preparando pra enfrentar o pior, o coiso ser eleito e termos quatro anos de escuridão, que os anjos digam amém a isso e que sejam "apenas" quatro anos de trevas. :osigh:
 
Não existe semelhanças o estado do Brasil é bem diferente mais o fato da esquerda não compreender a direita gera esse monte de acusações inveridicas mais o que ira provar isso e esses 4 anos de governo!
 
Só eu estou morrendo de medo do que pode acontecer aqui no Brasil? :(

Mudanças sempre geram tensões.
Agora o homem está para assumir a pilotagem. É bom que ele pilote direito. Se pilotar direito, será bom para todo mundo, menos para aqueles que tem interesse contrário, puramente ideológico.
Haddad na presidência me seria mais assustador.
 
Se pilotar direito, será bom para todo mundo, menos para aqueles que tem interesse contrário, puramente ideológico.
Tem muito mais em jogo que questões "puramente ideológico", a reforma da previdência como exemplo, as relações trabalhistas outro exemplo. A não ser que ninguém se preocupe com o futuro e ligou o foda-se. Quando se fala em metralhar adversário político acho q não seja ideológico, mas patológico. Tipo de discurso q não cabe num sistema democrático.
 
Tem muito mais em jogo que questões "puramente ideológico", a reforma da previdência como exemplo, as relações trabalhistas outro exemplo. A não ser que ninguém se preocupe com o futuro e ligou o foda-se. Quando se fala em metralhar adversário político acho q não seja ideológico, mas patológico. Tipo de discurso q não cabe num sistema democrático.

Claro que tem muito em jogo. O jogo com o Bolsonaro é arriscado. Agora, a volta do PT ao poder não seria um jogo arriscado... seria um jogo perdido para o povo brasileiro. Jogo com cartas marcadas, a mais importante delas na cadeia, mas não por muito tempo. Ai sim, seria ligar o foda-se. O presidente eleito está longe de ser o candidato dos sonhos, mas é/foi uma alternativa (com sua quota de risco) ao que não tinha dado certo e queria voltar para não dar certo de novo.
Quanto a discursos e declarações... bem, se tem alguém neste país que já declarou admiração por Hitler, foi o Inácio.
 
Lendo um textão genérico como esse publicado em um jornal, até eu fiquei apavorado. Ele só deixou de fora o contexto histórico da Alemanha que, para manter a produção industrial elevada, o Reischbank concedeu empréstimos a juros de 5% ao ano entre 1914 e 1918. A Primeira Guerra terminou e o saldo alemão foi de perda de 10% do território, 15% do território, queda de 30% da extração de carvão e 75% na extração de minério de ferro. Mais a compensação de 100 mil toneladas de ouro que os aliados exigiram.
O resultado foi hiperinflação muito superior ao que experimentamos na época do Sarney:
Agora a economia estava asfixiada. E o Reichsbank decidiu bombear oxigênio na forma de dinheiro. Continuou com sua política de emprestar a 5% ao ano. Aí voltou aquela equação do mal: pouca produção + muita moeda = inflação fora do controle. Em 1921, tudo estava dez vezes mais caro do que no fim da Primeira Guerra. Mas os salários, que sempre ficam para trás nessas horas, tinham subido nove vezes. O dinheiro comprava 10% menos que antes.

Esse foi o primeiro degrau.

Meses depois, veio o segundo: tudo o que custava 100 dinheiros em 1921 valia 2 mil dinheiros em 1922 – 1.900% de inflação numa paulada só. Desnecessário dizer que a renda da população não acompanhou. De um ano para outro, o poder de compra caiu pela metade. Mas os preços mal tinham começado a aumentar.

Entre a virada do ano e junho de 1923, a inflação foi de quase 1.000% ao mês. O poder de compra começava a se aproximar de zero. Uma piada da época tirava sarro da situação: “Um cara levou um carrinho de mão cheio de dinheiro para comprar pão. Aí chegou um ladrão, jogou o dinheiro fora e fugiu com o carrinho de mão!”.

Os sindicatos exigiram que os salários dos trabalhadores fossem corrigidos pela inflação, para acabar com as perdas. Conseguiram. Mas foi aí que as coisas degringolaram de vez. A correção monetária retroalimentou os aumentos de preços. Todo mundo sabia que todo mundo teria mais dinheiro no fim do mês, então todo mundo tentava aumentar os preços antes de todo mundo.

E todo mundo se dava mal.

No fim de 1923, um pãozinho de 50 gramas saía por 21 bilhões de marcos; uma passagem de bonde, 150 bilhões; um jornal, 200 bilhões. As impressoras do Banco Central trabalhavam 24 horas por dia para atender à demanda por dinheiro. Mas elas não davam conta. Passaram a fazer notas de bilhões de marcos, de centenas de bilhões e até a de 100 mil bilhões. Não adiantou. Então passaram a alugar impressoras particulares, de donos de jornais, por exemplo, para imprimir mais dinheiro.

E nem assim dava.

No dia 25 de outubro de 1923, por exemplo, o Banco Central produziu 120 mil trilhões de marcos em papel-moeda. Mas a demanda do sistema financeiro tinha sido de 1 quintilhão de marcos. O Reichsbank pediu desculpas e prometeu aumentar a tiragem de dinheiro o mais rápido possível.
Mesmo assim, ladrões de carrinhos de mão à parte, vários setores da economia resistiram bem. A indústria automobilística, maior símbolo da economia alemã tanto lá atrás como agora, organizou mais uma edição do Salão do Automóvel de Berlim normalmente, com a Mercedes e a Audi expondo seus modelos novos para 1924.
Àquela altura, o poder de compra do país tinha caído para 20% do que era antes da Primeira Guerra. Mas, para quem bebia marcos alemães direto da torneira do Reichsbank, aconteceu o oposto. Era só uma elite de empresários com acesso direto aos empréstimos de graça, mas, pelo menos, eles impulsionavam a economia em torno deles – uma desigualdade moralmente injustificável, mas ainda assim melhor para o país do que se não houvesse atividade econômica alguma.

O grupo que mais ganhava entre a elite era o dos exportadores. Do ponto de vista desse pessoal, quanto pior para a moeda, melhor para eles. É aquela lógica do câmbio que a gente acabou de ver. A inflação faz o valor das moedas estrangeiras subir com mais velocidade que os preços internos; e mais importante, numa economia inflacionada, a mera posse de moeda estrangeira costuma ser o melhor investimento. A procura por elas aumenta, e a cotação sobe mais ainda.

Um exemplo claro: entre outubro e novembro de 1923 a média dos preços na Alemanha aumentou 103 vezes. Dez mil por cento, para variar. No mesmo mês, o dólar aumentou 170 vezes. Uma nota de US$ 1,00 pulou de 25 bilhões de marcos para 4,2 trilhões. É aí que a porca torce o rabo: do ponto de vista de quem vivia nos EUA (ou em qualquer outro país com moeda forte), os preços na Alemanha não estavam subindo. Não. Estavam era despencando.

Só essa desvalorização em relação ao dólar que você viu aqui significava que o preço de qualquer produto alemão, do carvão aos Audis e Mercedes da época, tinha caído pela metade em um mês. Aí não tem erro: os estrangeiros vêm comprar mesmo, e os exportadores se dão muito, muito bem. Mas quem não pegou essa bocada não estava nada contente. Entre esses excluídos estavam os 3 mil membros do Partido Nacional-Socialista, também conhecido pela abreviação de Nationalsozialistische: Nazi.

Fonte: Superinteressante
 
Mudanças sempre geram tensões.
Agora o homem está para assumir a pilotagem. É bom que ele pilote direito. Se pilotar direito, será bom para todo mundo, menos para aqueles que tem interesse contrário, puramente ideológico.
Haddad na presidência me seria mais assustador.

Interesse ideológico tipo Estado laico e democrático , gays poderem casar e adotar filhos , legalização do aborto , etc?
** Posts duplicados combinados **
Alemães adotaram Hitler por vários motivos (vou citar uns q me lembro por ora):

  • Quebra de Bolsa de valores em 1929 / Melhora na economia da Alemanha nazista

Apóas a Quebra de Bolsa de valores em 1929, a Alemanha tava arrasada, e a melhora na economia alemã sob o nazismo, deu mais credibilidade e carisma pra Hitler.
Encha a barriga dum povo e vc pode se tornar um messias pra eles.

Hitler fez uma mistura de estado forte, empresas privadas com cartéis e monopólios, e assistencialismo (baseado em raça):

https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_da_Alemanha_nazista


Nos primeiros anos do regime nazista ou nazi, a economia da Alemanha recuperou-se e cresceu de maneira extremamente rápida, o que foi considerado "um milagre" por muitos economistas. O desemprego de 1920 e do início de 1930 foi reduzido de seis milhões de desempregados em 1932 para menos de um milhão em 1936. A produção nacional cresceu 102%, de 1932 a 1937, e a renda nacional dobrou. Em 1933 a política econômica nazista ditada pelo Ministro da Economia Dr. Hjalmar Schacht — uma vez que Hitler despreza economia — queria diminuir o desemprego por meio da expansão de obras públicas[1] e do estímulo a empresas privadas. O crédito governamental foi fornecido pela criação de fundos especiais de desemprego, concedeu-se isenção de impostos às empresas que aumentassem o emprego e seus gastos de capital.[2] O governo alemão se declarava na época um defensor da livre-iniciativa e da propriedade privada.[3][4]

Uma das principais bases da recuperação alemã foi o rearmamento, para o qual a ditadura nazista dirigiu sua força econômica, a indústria e o trabalho a partir de 1934. Sendo conhecido como Wehrwirtschaft (economia de defesa), que devia funcionar em tempos de paz e guerra e no período que antecede a guerra.


A economia alemã, assim como outras de nações ocidentais, sofreu grandes efeitos da Grande Depressão, como o aumento no desemprego após a Quinta-Feira Negra.[7] Quando Adolf Hitler se tornou chanceler em 1933, ele introduziu políticas destinadas a melhorar a economia. Essas mudanças incluíam privatização de indústrias nacionais, autarquia e impostos incidentes sobre bens importados. Salários tiveram um aumento líquido por volta de 10.9% durante esse período.[8] No entanto, um comércio internacional reduzido implicou em em racionamentos de bens de consumo como aves, frutas e vestimenta para muitos alemães.


__ Políticas sociais __

Os nazistas eram contrários ao Estado de bem-estar social em princípio. Ao invés disso, eles seguiam o conceito de darwinismo social que diz que os fracos deveriam perecer.[77] Por acreditarem nesses princípios, os nazistas repudiavam a República de Weimar assim como organizações de caridade, os acusando de ajudar pessoas consideradas racialmente inferiores e fracas, as quais deveriam ser excluídas através do processo de seleção natural.[78] No entanto, confrontados com desemprego em massa e pobreza surgidos a partir da Grande Depressão, os nazistas instituíram instituições de caridade afim de ajudar alemães "racialmente puros", com o intuito de manter o apoio da população e argumentando que tal medida representava uma "ajuda para a própria raça" e não caridade indiscriminada ou bem estar social universal. [79] Portanto, programas como Winterhilfswerk e Nationalsozialistische foram elaborados de maneira similar a instituições privadas, oficialmente sendo dependentes de doações de alemães para fornecer ajuda àqueles racialmente semelhantes - embora na prática aqueles que se recusassem a doar poderiam enfrentar consequências severas

  • Lábia

Usou muito malabarismo lógico e eloquência pra levar povo alemão na conversa e fazer com q coisas como antissemitismo se torna-se mais sistemático e perseguição aos judeus algo legalizado.

  • Autogolpes

Ataques fakes "contra" si próprio pra parecer q foi dos inimigos.
Um exemplo de uma hipótese (pode chamar de teoria da conspiração, mas cito só pra exemplificar) sobre isso seria O general Mourão

Um autogolpe é uma forma de golpe de Estado que ocorre quando o líder de um país, que chegou ao poder através de meios legais, dissolve ou torna impotente o poder legislativo nacional e assume poderes extraordinários não concedidos em circunstâncias normais. Outras medidas tomadas podem incluir a anulação da constituição da nação e a suspensão de tribunais civis. Na maioria dos casos ao chefe de Estado é concedido poderes ditatoriais.[1]

Um dos exemplos modernos de autogolpe foi a tomada de governo do presidente eleito do Peru, Alberto Fujimori, em 5 de abril de 1992, ostensivamente para exercer a autoridade absoluta e aniquilar os rebeldes do Sendero Luminoso.[2] Um exemplo histórico foi o golpe de Estado do presidente francês, Carlos Luís Napoleão Bonaparte, que concedeu a si mesmo poderes de emergência e mais tarde realizou um referendo em que ele se tornou o imperador Napoleão III. A Alemanha oferece outro exemplo, no infame Ato de Habilitação de 1933 de Adolf Hitler, e o processo de Gleichschaltung, consolidando o poder do partido nazista (NSDAP).


_______________


Eu não to com medo. Como alguém q quer se oposição, caso ele faça algo arbitrário, vai reagir se ficar com medinho? Nós tamo no país dos latrocínios constantes, e tem gente com medo do q nem aconteceu ainda?

Há algumas semelhanças entre Hitler e Bozo, e diferenças tb.

É bom q deixe isso claro, pq senão vem alguns esquerdistas exagerados no estilo #ELENÃO q só vão fazer o efeito contrário - encher a moral dele pros minions.

Aqui cito algumas semelhanças e diferenças na parte de personalidade de Bozo e Hitler - exceto na parte econômica, q não vejo provocar tanto asco como o comportamento dele:


# SEMELHANÇAS

- Discurso simplista e popularesco de apelo fácil, senso-comum, mas muitas vezes vago sobre detalhes de como o problema vai ser resolvido : "Bandido bom é bandido morto" , etc.

- Minions que criaram círculo de proteção sendo agressivos contra opositores e até mesmo eleitores q se mostrem discordantes, usando de ameaça de boicotes a empresas, mídias e pessoas.


# DIFERENÇAS (as q lembro por ora)

- Hitler repudiava os judeus. Mas Bozo copia os EUA e Trump com política pró-Israel e Sionismo.
Verdade que neonazis sentem mais afinidade e pontos em comum com conservadores, ainda que tenha suas diferenças. Olha esse trecho do vídeo sobre supremacista brancos q elogiam Trump menos na parte em q ele tem uma filha casada com um judeu:


https://youtu.be/RIrcB1sAN8I?t=224





- Bolsonaro ainda não assumiu então assim nem tomou o poder dissolvendo Congresso, etc, como Hitler fez.
Dizem q hoje em dia algo assim não seria possível, pois orgãos internacionais condenariam; mas vendo tanto ditaduras de esquerda (Venezuela), misto (Eurasianismo na Rússia, com Putin) e direita (Duterte nas Filipinas, q liberou algo tipo "Caçadores de recompensas contra traficantes", ainda q não tenha outras características de extrema-direita conservadora como homofobia, etc) se nota q ainda é possível ditaduras.
Talvez a ditadura dele seja um novo tipo, com capa de democracia, onde ele pessoalmente não faça muita coisa pra arranhar reputação, mas os minions poderão dar suporte a ele: atacando mídias opositoras (o alvo preferido por agora é Folha de SP); promovendo boicotes a artistas e empresas opositores/discordantes (pondo eles em listas negras), já q isso não seria uma violação da democracia, pois as pessoas poderiam livremente a boicotes, apesar de ser uma baita canalhice beirando a calúnia e difamação; etc. assim ele poderia tirar corpo fora e dizer q não tem nada haver com isso e nem aprova.
 
Interesse ideológico tipo Estado laico e democrático , gays poderem casar e adotar filhos , legalização do aborto , etc?

Não. Coisa no nível peso-pesado. Mudança radical no sistema político/social brasileiro.
Para esses o Brasil não pode dar certo (tem que dar errado!) num sistema que eles julgam inadequado aos seus sonhos.
 
Uma sociedade nos moldes da atual Cuba. O jeito brasileiro seria é claro, sem o banho de sangue da revolução cubana.
 
Última edição:
Uma sociedade nos moldes da atual Cuba. O jeito brasileiro seria é claro, sem o banho de sangue da revolução cubana.

Claro, até pq pra atacar os outros pontos citados (estado laico, casamento gay, adoção de crianças por gays, legalização do aborto, etc) usa-se o inimigo comum, o comunismo, marxismo cultural, URSAL, ou seja lá q mais, pois "taria por trás" de todas essas outras causas defendidas por opositores do Bozo.
 
Não. O posicionamento contra ou a favor dos temas citados independe de ser contra ou a favor do comunismo e companhia.
Guevara, ídolo das multidões socialistas, detestava gays. Fidel mandou muitos homossexuais para campos de trabalhos forçado.
Não procede.
 
Respondendo:

Não. O posicionamento contra ou a favor dos temas citados independe de ser contra ou a favor do comunismo e companhia.
Guevara, ídolo das multidões socialistas, detestava gays. Fidel mandou muitos homossexuais para campos de trabalhos forçado.
Não procede.

Sobre Guevara ser antigay me fale uma novidade!
Posso mostrar vídeos onde Morales (um comunista cristão q no governo dele até ) e Maduro manifestaram ser contra gays. Já testemunhei gente q vota no PT (e não era um ateu, como se costuma pensar q todo comunista ser ateu) e tinha raiva de gay. Mas é entre os conservadores e extrema-direita q os homofóbicos se identificam e se adequam melhor - pois não não se tem tanto cristãos extremistas se aproximando da esquerda progressistas.

E mais: As causas gays, aborto nem eram adotadas pelo comunismo (q é um sistema econômico e não moral e ético em relação a temas como sexo, etc) mais antigamente (Marx focou em economia não de ética e costumes em sociedade), foram adotadas pelo q se chama Progressismo (esquerda, mas não necessariamente comunista) em tempos mais recentes por social-democratas. esse vídeo explica melhor:


(...)
_______________________

Agora falando pra todos, mudando de assunto:

Um desafio pra debate entre o ídolo dos DireiTeens, Nando Moura, e Henry Bugalho (um Youtuber com mais base em História), pra quem se interessar por esse tema:

 
Só eu estou morrendo de medo do que pode acontecer aqui no Brasil? :(
Não estou com medo, estou apavorada, as pessoas parecem dementes.
Esse é o segundo turno que eu temia. É o fim do mundo como nós o conhecemos.
Torcer para esse governo dar acerto é aceitar, por antecipação, o extermínio de inúmeras pessoas. Se esse governo der certo, a nossa morte é certa.
Cês genuinamente não enxergam o perigo que o bolsonaro representa pras minorias do país, ou ces só não se importam??

(...)

Cara, estou completamente ciente das pequenas vitórias que tivemos, porém elas não diminuem o medo causado pelos eleitores do bolsonaro que no estádio, em minas, e metrô de Sampa estavam cantando “ô bicharada, toma cuidado, o bolsonaro vai matar viado”.

Já estão mais calmos? :rider:
 

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