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“Façam o orçamento de vocês que eu faço o meu”, diz Paulo Guedes, mostrando desconhecimento sobre transição

O episódio constrangedor aconteceu no Congresso, quando um senador perguntou a Paulo Guedes se ele queria alguma mudança no Orçamento de 2019.
O futuro superministro de Bolsonaro disse que não, já que faria seu próprio orçamento ao assumir.
Como descrito na Globonews, recebeu então a explicação de que o Orçamento do ano que vem será aprovado agora, em 2018 — e assim sucessivamente.
Uma falta de conhecimento constrangedora para quem promete “drenar o pântano” deixado por sociais democratas e socialistas (PSDB e PT).
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Eu acho assustador as declarações do Marco Pontes para o futuro da ciência do país.
Assustador.
Mas o Bolsonaro é inteligente. Escolheu um cara que é o mais perfeito engana-leigo que tem. Um astronauta. Pra quem não sabe nada do ambiente científico já pensa "ah, astronauta,.....ahm....ciência!".
Astronauta é mais militar que cientista.
E vendo sua trajetória pós-viajem ele nem sequer caiu pesado para o campo de divulgação científica como poderia ter ido visto a sua parca participação com sociedades como sbpc. Se fosse assim poderia ter sido interessante ver alguém com interesse em focar em divulgação científica. Mas não. E pior, caiu pro lado empresarial com visão de ciência apenas como gaveta de produtos.

Espero estar errado.
Espero que ele ouça os apelos do Ildeu Moreira ou Davidovich e escute a comunidade científica em vez da empresarial.
Mas as entrevistas dele são desanimadoras.

Saudades de termos verdadeiros cientistas na frente do ministério como Sérgio Rezende ou Raupp. Melhor período da ciência brasileira em décadas.
 
Considerando que o Brasil não tinha investimento nenhum nos ultimos anos na area cientifica qualquer investimento ja é um bom começo!
Cara.
Você certamente não é da área. Muito menos era da área no período de 2007 até 2014.
Com toda a certeza do mundo não teria falado uma bobagem dessa se fosse.
Os INCTs foram a melhor iniciativa em décadas para a ciência desse país.
 
Última edição:
Presidenta do Inep: “Lamento leituras equivocadas. Não é o Governo que manda no Enem”
Maria Inês Fini, presidenta do Inep, explica como a prova, que incomodou Jair Bolsonaro, é preparada todos os anos. Presidente eleito disse que vai querer ver teste antes

Não é o Governo que manda no Enem”.png


Mas qual, de fato, é a interferência do Governo na prova que permite a entrada de estudantes em mais de 500 universidades públicas e privadas brasileiras?

Nenhuma, segundo Maria Inês Fini, presidenta do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a autarquia responsável pela realização do Enem. "Não é o Governo que manda na prova", explicou Fini ao EL PAÍS na segunda-feira. A elaboração das questões é de responsabilidade exclusiva da área técnica. “O Inep tem uma diretoria específica de técnicos consagrados que com a ajuda de uma série de educadores e professores universitários de todas as regiões do país elaboram a prova”, disse ela. Maria Inês Fini, que foi cotada para ser ministra da educação no Governo de Bolsonaro, explica que o Inep, por ser uma autarquia governamental, é "alinhadíssimo com o Ministério da Educação", mas a prova é de responsabilidade total do instituto, o que reserva a ele autonomia para elaborar as questões sem intervenção direta do Governo.

"Em momento algum houve qualquer perspectiva de doutrinação, de valorização de uma posição em detrimento da outra", diz ela. "Eu só lamento que algumas leituras tenham sido equivocadas, mas cada pessoa, cada leitor do mundo faz uma interpretação do texto da maneira como quer, não é? Com a sua cultura, com seus valores e com as suas ideologias", completa. Ela afirma que a prova é uma oportunidade para os jovens brasileiros para que eles possam interagir com a tipologia de muitos autores diferentes. Na prova do domingo, havia do hino nacional a textos a respeito de celíacos.

Para Ocimar Alavarse, professor da Faculdade de Educação da USP e pesquisador do Grupo de Estudos e Pesquisas em Avaliação Educacional, questões como a do Pajubá, por exemplo, têm uma importância porque refletem uma realidade que já existe na sociedade. Mas isso gera incômodo em quem tem dificuldade em reconhecer a inclusão. "Na verdade, essa expressão ideologia de gênero, que eles inventaram, trata-se de reconhecer a existência de determinadas camadas e ninguém vai mudar a sua orientação sexual ou identidade de gênero porque conheceu", disse o professor.
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Astronauta e futuro ministro Marcos Pontes negou por anos ser sócio oculto de empresa. Virou dono dela depois que investigação prescreveu.

Uma das primeiras promessas de campanha que o presidente eleito Jair Bolsonaro cumpriu foi anunciar a contratação de Marcos Pontes, tenente-coronel de 55 anos reservista da Força Aérea Brasileira e único brasileiro na história a ter viajado ao espaço. Pontes vai ocupar o Ministério da Ciência, Tecnologia e Comunicações. Nas redes sociais, opositores de Bolsonaro fizeram piada com o fato de o astronauta ter se notabilizado mais por ser palestrante e garoto-propaganda de travesseiros “da Nasa”, a agência espacial americana na qual foi treinado durante sete anos, ao custo de US$ 10 milhões (R$ 37 milhões), do que por suas contribuições à ciência.

Mas nem tudo é folclore no merchandising do astronauta e de seus travesseiros, vendidos nas lojas Havan por dez vezes de R$ 6,99. Pouco antes de ir para a reserva, em 2006, o tenente-coronel da reserva foi alvo de uma investigação do Ministério Público Militar para apurar se ele havia infringido o artigo 204 do Código Militar, que proíbe a militares da ativa qualquer atividade comercial. Na época, ele negou relação com a empresa Portally Eventos e Produções, registrada em nome de uma assessora de imprensa dele. A investigação caducou no STF sem que os procuradores tivessem atendido um pedido de quebra de sigilo bancário e fiscal de Pontes.

Documentos obtidos pelo Intercept na Junta Comercial de São Paulo mostram que em setembro de 2017, após mais de uma década negando relação com a Portally – e já livre de qualquer punição possível –, Pontes se tornou sócio majoritário da empresa, com 80% da participação. A assessora de imprensa que antes era dona da companhia, Christiane Corrêa, manteve 20% de participação, enquanto familiares dela que figuraram como donos minoritários deixaram a sociedade. Apesar de ter se tornado sócio de fato da Portally apenas no ano passado, há outra forte ligação da empresa com Pontes. Em 2014, quando o astronauta disputou uma vaga na Câmara dos Deputados (e perdeu), ele recebeu R$ 20 mil em uma doação da empresa.

Quando Pontes passou para a reserva, quinquilharias e bugigangas galácticas, como bonés, camisetas e chaveiros, já eram comercializadas no site Conexão Espacial, criado em 2001 e que existe até hoje com a chancela e a imagem dele. Em maio de 2006, menos de um mês após ter sido homenageado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto, Pontes, aos 43 anos de idade, deixou a Aeronáutica sem nem mesmo avisar o presidente da Agência Espacial Brasileira, órgão sob o guarda-chuva do ministério que a partir do ano que vem será comandado pelo astronauta. “Minha surpresa foi ficar sabendo da passagem para a reserva pelo Diário Oficial”, disse à época o presidente da AEB, Sérgio Gaudenzi, à Folha de S.Paulo.

Foi então que surgiram os primeiros questionamentos sobre a suposta atividade comercial de Pontes, o que é vedado a integrantes da ativa pelo Código Militar. Em julho daquele ano, a então procuradora-geral da Justiça Militar, Maria Ester Henriques Tavares, pediu a abertura de um inquérito para investigar se o astronauta tinha ligação com a loja virtual e se, portanto, ele havia desobedecido a lei.

A Justiça Militar negou pedido para que houvesse quebra de sigilo bancário e fiscal de Pontes, e o Ministério Público Militar recorreu ao Supremo Tribunal Federal. O recurso se arrastou por mais de uma década, até três meses atrás, em agosto, quando foi engavetado de vez pela ministra Rosa Weber sob o argumento de que o eventual crime já teria prescrito.

Em todas as vezes que se pronunciou sobre a loja online, Pontes negou ligações com o site Conexão Espacial e com a Portally Eventos e Produções. Em 2007, Pontes atribuiu a investigação a uma suposta perseguição por causa da viagem espacial que fez: “Acho que a notoriedade alcançada pode, sim, ter influenciado”, afirmou ao Jornal da Cidade, de Bauru (SP), onde mora. “A minha única participação no site é a cessão da imagem”, completou. Pontes também disse, em nota, que não havia “absolutamente nada de irregular nas minhas atividades profissionais em décadas de serviço ao país como militar”.

Como astronauta, um grande comerciante
Pontes virou dono de 80% da Portally em 1º de setembro do ano passado, como mostra a alteração de contrato social registrada na Jucesp. Até então, a empresa era dividida entre 55% em nome da assessora de imprensa do astronauta, Christiane Gonçalves Corrêa, e 45% em nome da mãe dela, Maria Olinda, que deixou a sociedade quando Pontes entrou. O documento revela ainda que o site é uma fonte fixa de renda para Pontes, pois os sócios têm “direito a uma retirada mensal a título de pró-labore, em valor a ser fixado a cada mês”. Ainda de acordo com o papel, Christiane é responsável pela administração da Portally.

A empresa está registrada no endereço da Fundação Astronauta Marcos Pontes, cuja diretora-presidente é Christiane. No sobrado ao lado fica a empresa Integra Optics, que fabrica componentes de fibra óptica e é representada no Brasil por Pontes e por Christiane, de acordo com outros documentos da Jucesp. O banco de dados dos contribuintes do IPTU, disponibilizado online pela Prefeitura de São Paulo, mostra que a interligação entre as empresas do astronauta e da assessora de imprensa se estende também aos imóveis. O IPTU da casa nº 189, ocupada pela Integra Optics, está em nome da Portally. E o IPTU da casa nº 195, ocupada pela Fundação Astronauta Marcos Pontes e na qual está registrada a Portally, é pago por outra empresa, a Ngmog Empreendimentos e Participações, que pertence aos pais de Christiane.

Procurado pelo Intercept, a assessoria do futuro ministro afirmou que o assunto foi investigado e, “como não houve nenhuma conduta ilegal de Pontes, nada de errado foi encontrado”. A nota diz ainda que hoje “Pontes é da reserva e, obviamente, pode ter participação em empresas comerciais”. Finaliza o texto: “Portanto, sua conduta continua sendo sempre dentro da lei.”
 
Era uma vez um bando de homenzinhos que se achavam. Eles brigavam - nada de "vias de fato", ainda, Guerra Fria, cês sabem - com outros homenzinhos que viríamos a conhecer muito bem, e que também fizeram coisas abomináveis. Eles tinham lançado o satélite Sputnik no espaço há algum tempo. Então, com a arrogância peculiar aos homenzinhos - homenzinhos moralmente falando, claro - botaram Laika dentro do Sputnik 2. Em sete horas, ela estaria morta. Eles não tinha certeza do que aconteceria por lá, mas sabiam que ela não voltaria. Não tinha problema, não era humana. Não faz mal, o outro nunca é humano, mesmo quando o é. Os homenzinhos por trás do Sputinik 2 queriam provar um ponto, o de que era possível suportar a microgravidade. Que grande descoberta, todos diriam, afinal, isso possibilitou que humanos participassem de "voos espaciais". Além disso, Laika já estava lá dentro, ela não podia torcer contra. Mas a verdade é que ela torcendo contra ou não, já havia sido condenada; solidão, fome, pavor. Eu fico mal quando imagino o que Laika sentiu em seus últimos momentos. Eu me sinto mal por estar em um foguete lançado sabe deus para que canto; sabe deus com quais planos; sabe deus com quais objetivos, mas eu não posso torcer contra, afinal, estou dentro do foguete, não é, mesmo? Eu não posso torcer contra as mil possibilidades de morte - seja ela social ou física - que se avizinham. Eu não posso torcer contra mesmo que eu seja uma das pessoas que o homenzinho que comandará o foguete diz que quer varrer do país.
 
Bandeira de Bolsonaro, veto a abordagem de gênero sofre derrotas em série na Justiça

Este ano, tribunais de ao menos 5 estados suspenderam leis municipais que proibiam menção a gênero

Apontada como uma das bandeiras do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para a educação, a proposta de vetar a abordagem de gênero nas escolas, que integra o projeto de lei da Escola sem Partido, tem sofrido reveses em tribunais estaduais e no STF (Supremo Tribunal Federal).

Somente neste ano, as cúpulas dos tribunais de ao menos cinco estados suspenderam leis municipais que proibiam menção a gênero, segundo levantamento feito pela Folha.
Agora, a expectativa é que o tema seja analisado em breve pelo plenário do Supremo.

Desde o ano passado, a PGR (Procuradoria-Geral de Justiça) entrou com ao menos sete ações contra normas de municípios de diferentes regiões do país que proíbem a "ideologia de gênero" nas escolas —dessas, duas tiveram liminares suspendendo as leis.
O argumento é que as normas ferem princípios da Constituição, como o da liberdade de aprender e ensinar, e que apenas a União tem competência para legislar sobre diretrizes e bases da educação.
Nos tribunais estaduais os fundamentos são parecidos. Alguns entenderam também haver censura a professores.
Para a PGR, que atua no STF, é enganoso dizer que há uma "ideologia de gênero".


Em São Paulo, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça já proferiu ao menos sete decisões contrárias a leis que vedam a abordagem de questões de gênero ou que trazem outros pontos do Escola sem Partido. Os casos se referem a São José do Rio Preto, Santos, Taquaritinga, Matão, São Bernardo do Campo, Jundiaí e Ribeirão Preto.
Uma das decisões mais recentes é de setembro. O TJ decidiu declarar inconstitucional lei de Taquaritinga que "proíbe atividades pedagógicas que reproduzam o conceito de ideologia de gênero".
Sancionada em 2017, a norma define o conceito como a "ideologia segundo a qual os dois sexos, masculino e feminino, são considerados construções culturais e sociais".
Segundo o TJ, a lei feriu a Constituição estadual, que dispõe que não pode haver "qualquer tratamento desigual por motivo de convicção filosófica, política ou religiosa, bem como quaisquer preconceitos de classe, raça ou sexo".

Autor do projeto de lei, o vereador Genésio Valensio (PRB) afirmou que deve recorrer ao STF e que não poderia falar mais sobre o assunto por sofrer ameaças. "Falaram até que eu era contra os professores", disse. "Independente de eu recorrer ou não, o Jair Bolsonaro já vai cortar."
A proposta de governo registrada no Tribunal Superior Eleitoral por Bolsonaro não cita o nome Escola sem Partido, mas se alinha aos pressupostos do projeto em tramitação na Câmara.
"Mais matemática, ciências e português, sem doutrinação e sexualização precoce", prega Bolsonaro.

No Rio, o Tribunal de Justiça suspendeu em setembro uma lei de Niterói que proibia escolas de recomendar qualquer tipo de material que trate de diversidade sexual e questões de gênero. O mesmo já havia ocorrido com lei de Volta Redonda.
Além desses locais, há decisões contrárias a leis dessa natureza nos tribunais dos estados de Minas, Sergipe e Amazonas.
Ainda no ano passado, a PGR ajuizou outras seis ações contestando leis de Cascavel (PR), Paranaguá (PR), Blumenau (SC), Tubarão (SC), Ipatinga (MG) e de Palmas, que fora liberada pelo TJ do Tocantins.
As leis de Paranaguá e Palmas foram suspensas cautelarmente por decisão do relator, Luís Roberto Barroso. Os casos ainda irão ao plenário.
"Não tratar de gênero e sexualidade no âmbito do ensino não suprime tais questões da experiência humana, apenas contribui para a desinformação", escreveu Barroso na ação sobre Palmas.
O ministro também suspendeu a ação que tramitava no TJ local. A Câmara de Palmas sustentou que abordar "a ideologia de gênero" extrapola a missão da escola e "implicaria afronta ao direito dos pais de educar os filhos".

LEIS CONTRA ABORDAGEM DE GÊNERO NAS ESCOLAS

20 municípios, ao menos, já aprovaram leis do tipo, que foram barradas na Justiça

ARGUMENTOS CONTRÁRIOS

Municípios não podem legislar sobre diretrizes e bases da educação, papel que compete apenas à União
Ao proibir a adoção de diretrizes sobre diversidade de gênero, leis discriminam a população LGBT.

Segundo a Constituição, todos são iguais perante a lei

Leis contrariam princípios constitucionais como as liberdades de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber, e podem indicar censura a professores
 
O nível de pilantragem da criatura que diz que vai "contra tudo issdaê". :-?

Bolsonaro ignora flagra e diz que não estava em autuação por crime ambiental
Presidente eleito afirma que no dia estava em Brasília, e não em Angra dos Reis, onde foi multado

Apesar de ter sido fotografado durante uma autuação do Ibama, o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), omitiu nesta sexta-feira (9) que foi flagrado pescando em área de proteção ambiental, em 2012.

“Eu fui multado em R$ 10 mil na baía de Angra. Data, se não me engano, foi 12 de março de 2012. Mas o que eu me lembro perfeitamente é que foi numa terça-feira, 12h20. Só que, às 15h30, apareceu a primeira digital minha no painel de presença na Câmara. Então, eu não estava lá”, disse Bolsonaro, em live (ao vivo) do Facebook.
No vídeo, Bolsonaro relata: “Fui aqui, no Ibama do Rio, na superintendência, não teve jeito, me mandaram pro Supremo Tribunal Federal (STF). Respondi por crime ambiental, ralei igual a um cão. Fui massacrado como deputado federal por um crime ambiental que eu não cometi, porque estão nos autos a data e o horário.”

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“Nem se eu tivesse pego um foguete em Angra e ido pra Brasília, não dava tempo de eu por o dedo no painel, imagine o produtor rural, obrigado a se submeter aos caprichos de alguns fiscais do Ibama e do ICMBio”, prosseguiu.
Os autos da multa aplicada pelo Ibama, no entanto, incluem a foto de Bolsonaro no momento em que foi flagrado pescando sobre um bote inflável na ilha de Samambaia. O local está dentro da Esec (Estação Ecológica) de Tamoios, categoria de área protegida que não permite a presença humana, na região de Angra dos Reis (RJ).
De acordo com a documentação, o flagrante ocorreu às 10h50 do dia 25 de janeiro de 2012, uma quarta-feira. Os agentes presentes relataram que Bolsonaro se negou a mostrar os documentos e chegou a ligar para o então ministro da Pesca, o hoje deputado federal Luiz Sérgio (PT), para se livrar da autuação, mas sem sucesso.

RECURSO


Mesmo tendo sido fotografado diante de seis agentes, Bolsonaro recorreu da multa alegando que não estava presente no momento do flagrante.
Em defesa protocolada no Ibama em 22 de março, Bolsonaro afirmou que estava decolando do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, na hora da autuação.
O argumento se baseou, porém, na data do auto de infração, 6 de março, e não no dia da ocorrência. A demora na emissão ocorreu porque Bolsonaro não quis mostrar os documentos, dificultando a aplicação da multa, segundo o Ibama.

Em decorrência disso, Bolsonaro foi notificado sobre a multa em 6 de outubro de 2014. A partir daí, tinha prazo de cinco dias úteis para pagar. Como não o fez, a dívida foi inscrita no Cadin (Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal) em 16 de março de 2015. A cobrança agora cabe à União, via Procuradoria-Geral Federal.
O processo administrativo da multa resultou em uma investigação preliminar na PGR (Procuradoria-Geral da República), em Brasília. Em 2013, o então procurador-geral, Roberto Gurgel, apresentou denúncia contra o parlamentar, que tem foro especial.

Três anos mais tarde, o caso foi arquivado por unanimidade pela Segunda Turma do STF. A relatora, ministra Carmen Lúcia, usou o princípio da insignificância para recusar a denúncia.
Bolsonaro apresentou, em 2013, um projeto de lei para desarmar todos os fiscais do Ibama e do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) em ações de campo. Depois, recuou e retirou a proposta.
 
Bolsonaro quer sair do Acordo de Paris por razões que nem estão no Acordo de Paris, avalia especialista

Avaliação é do Coordenador do Sistema de Estimativas, Emissões e Remoções de Gases do Efeito Estufa, do Observatório do Clima, Tasso Azevedo. Para ele, a relação com o "Triple A" - corredor de unidades de conservação ao longo da Amazônia - é feita de forma errada. O plano não está no Acordo de Paris. A proposta foi feita pelo governo da Colômbia, em 2015.

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Cuba decide deixar programa Mais Médicos no Brasil e cita declarações 'ameaçadoras' de Bolsonaro
País enviou profissionais para atuar no Brasil desde o início do programa, em 2013. Presidente eleito disse que expulsaria médicos cubanos com base no Revalida.


O governo de Cuba informou nesta quarta-feira (14) que decidiu sair do programa social Mais Médicos, citando "referências diretas, depreciativas e ameaçadoras" feitas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro à presença dos médicos cubanos no Brasil. O país caribenho envia profissionais para atuar no Sistema Único de Saúde desde 2013, quando o governo da então presidente Dilma Rousseff criou o programa para atender regiões carentes sem cobertura médica.

"O Ministério da Saúde Pública de Cuba tomou a decisão de não continuar participando do Programa Mais Médicos e assim comunicou à diretora da Organização Pan-Americana de Saúde [Opas] e aos líderes políticos brasileiros que fundaram e defenderam a iniciativa", diz a nota do governo.
O comunicado não diz a data em que os médicos cubanos deixarão de trabalhar no programa. A Opas disse apenas que foi comunicada da decisão, sem dar mais detalhes.

Expulsão pelo Revalida
Em agosto, ainda em campanha, Bolsonaro declarou que ele "expulsaria" os médicos cubanos do Brasil com base no exame de revalidação de diploma de médicos formados no exterior, o Revalida. A promessa também estava em seu plano de governo.

Fora do Mais Médicos, os formados no exterior não podem atuar na medicina brasileira sem a aprovação no Revalida. Mas no caso do programa federal, todos os estrangeiros participantes têm autorização de atuar no Brasil mesmo sem ter se submetido ao exame.

"Nós juntos temos como fazer o Brasil melhor para todos e não para grupelhos que se apoderaram do poder e [há] mais de 20 anos nos assaltam e cada vez mais tendo levado para um caminho que nós não queremos. Vamos botar um ponto final do Foro de São Paulo. Vamos expulsar com o Revalida os cubanos do Brasil", declarou Bolsonaro em pronunciamento realizado em Presidente Prudente (SP).

Veja pontos do programa Mais Médicos
  • Foi criado em julho de 2013 para ampliar o atendimento médico principalmente em regiões mais carentes.
  • Em agosto de 2013, fechado acordo com a Opas para participação de médicos cubanos.
  • Participação de brasileiros formados no Brasil aumentou 38% entre 2016 e 2017, de acordo com o Ministério da Saúde.
  • Programa tem 18.240 vagas em mais de 4 mil municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI).
  • Atende cerca de 63 milhões de brasileiros, de acordo com o Ministério da Saúde.
  • Participação de cubanos no programa tinha sido renovada no início deste ano por mais cinco anos.
  • Levantamento do governo divulgado em 2016 apontou que o programa é responsável por 48% das equipes de Atenção Básica em municípios com até 10 mil habitantes.
  • Em 1.100 municípios atendido pelo programa, o Mais Médicos representava 100% da cobertura de Atenção Básica, de acordo com dados divulgados em 2016.


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Agora ele supõem que os médicos brasileiros iram trabalhar nos locais onde os médicos cubanos estavam :hahanao:, agora a população quem perde com os atos imprudentes do futuro presidente. :raiva:
 
"Novo ministro das Relações Exteriores do Brasil acredita que mudança climática é uma trama marxista" :eek:. The Guardian. Por isso temos um tanto de malucos terraplanistas etc. Os caras nos postos chaves no alto escalão da República são uma fonte de inspiração ímpar. Não lembro de um governo (eleito) sendo formado com tanto disparate/maluquice como o atual.
 
"Novo ministro das Relações Exteriores do Brasil acredita que mudança climática é uma trama marxista" :eek:. The Guardian. Por isso temos um tanto de malucos terraplanistas etc. Os caras nos postos chaves no alto escalão da República são uma fonte de inspiração ímpar. Não lembro de um governo (eleito) sendo formado com tanto disparate/maluquice como o atual.
País ficando cada vez pior pra quem é cientista.
 
Fornecedora do Exército dos EUA pretende abrir fábrica de armas no Brasil
Com a eleição de Bolsonaro, representantes da fabricante de armas Sig Sauer reuniram-se com a Secretaria Nacional de Segurança Pública para tratar do tema

A fabricante americana de armas Sig Sauer, fornecedora do Exército dos Estados Unidos, pretende abrir uma fábrica no Brasil até 2020, com investimento de 54 milhões de dólares. A implementação depende de uma eventual abertura do mercado brasileiro, hoje fechado para estrangeiros.

Com a eleição de Jair Bolsonaro, favorável à abertura, representantes da companhia reuniram-se com a Secretaria Nacional de Segurança Pública para tratar do tema. A empresa ainda estuda qual o estado mais indicado para a instalação da fábrica. Os candidatos são Rio de Janeiro, São Paulo, Ceará, Goiás e Pernambuco.

A Sig Sauer vendeu 21.000 pistolas no Brasil desde o final de 2017. A companhia também tem a intenção de instalar, em 2019, dois centros de treinamento no país, com investimento de 2 milhões de dólares em cada um.
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