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Fake news

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Twitter, FB e Google, pelo alinhamento político (casados com Hollywood, vale do silício e democratas) tendem a acusar usuários conservadores, de direita junto com extremistas com mais freqüência de serem fake news do que a esquerda. Quando o Google derrubou o fórum extrema direita Storm Front ele manteve no ar fóruns com gente perigosa como o Rev Left.
 
Fake news pelo WhatsApp é fenômeno sem precedentes no mundo, diz OEA

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    Ex-presidente da Costa Rica e chefe de missão da OEA na eleição brasileira, Laura Chinchilla

O uso do WhatsApp para disseminação de notícias falsas é um "fenômeno sem precedentes" que tem preocupado a missão da OEA (Organização dos Estados Americanos) que está no Brasil para observação das eleições.

"O fenômeno que estamos vendo no Brasil não tem precedentes, fundamentalmente por uma razão", disse a chefe da missão, Laura Chinchilla, em relação à divulgação de fake news. "No caso do Brasil, está se utilizando a rede privada, que é o WhatsApp. É uma rede que apresenta muitas complexidades para que as autoridades possam acessar e investigar. É uma rede que gera muita confiança nas pessoas porque são pessoas próximas a elas que mandam as notícias".

Chinchilla e outros representantes da missão estiveram reunidos nesta quinta-feira (25) em um hotel na zona sul de São Paulo com o candidato do PT a presidente, Fernando Haddad, sua vice, Manuela D'Ávila (PCdoB), a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, e o ex-ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.

A reunião foi solicitada pela campanha petista em razão da denúncia do jornal "Folha de S.Paulo" sobre a compra, por parte de empresas, de disparos de mensagens no WhatsApp contra o PT. Segundo a OEA, há interesse da missão em encontrar também a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) antes do segundo turno, que acontece no domingo (28).

A chefe da missão diz que o fenômeno das notícias falsas é "muito recente" e de uma magnitude que ainda não havia sido considerada. Ela cita essa ocorrência nos Estados Unidos durante a eleição presidencial de 2016. "Aprendemos [na ocasião] que fake news, sobretudo, se usava em redes públicas, como Facebook, como Twitter. Se abriram investigações, ações podem ser tomadas", disse Chinchilla. "É novo o que ocorre no Brasil, e o sistema [da Justiça Eleitoral] não estava preparado. E seria assim em qualquer outro país."

É um fenômeno tão novo e tão recente. É a primeira vez em uma democracia que estamos observando o uso de WhatsApp para difundir continuamente notícias falsas

Laura Chinchilla


Ela pontua que no Brasil ainda está se criando um arcabouço institucional e jurídico para que crimes cometidos numa rede privada de troca de mensagens possa ser alvo de investigação. "Isso gerou uma série de considerações para as autoridades policiais de como manejar o acesso a espaços privados", disse. "Isso está demandando um instrumental técnico e um instrumental jurídico diferente."

OEA pede voto racional e informado


Chinchilla também comentou sobre a segurança das urnas eletrônicas. Segundo ela, durante a análise do primeiro turno, não foram encontrados indícios de que as urnas "sejam vulneráveis para uma fraude massiva". "Agora, temos que reconhecer que não encontramos nenhum tipo de irregularidade no primeiro turno e esperamos que seja assim no segundo", comentou.

Sobre a disputa no Brasil, a chefe da missão indica a necessidade de se adotar um tom construtivo no debate. "Esse processo eleitoral foi impactado por alguns fenômenos ligados ao clima político, entre eles um discurso que tende a incentivar, digamos, a violência política."

Ela pede que os cidadãos façam "um esforço para discriminar o que é certo e o que não". "Vamos sublinhar a importância de que o voto no segundo turno seja racional, informado e não um voto movido por muitos dos sentimentos das notícias falsas."

A missão da OEA pretende se reunir também com a presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Rosa Weber, da PGE (Procuradora-Geral Eleitoral), Raquel Dodge, e do ministro da Segurança, Raul Jungmann. O tema deverá ser as denúncias feitas a respeito do uso do WhatsApp para disseminação de notícias falsas, além do financiamento de campanha.
 
Quase certo que a internet ainda está lutando contra o processo de "chinesificação" do mundo. Se não rolar feudalização (cada país de um jeito) vão botar uma pressão para que o mundo siga o modelo de SJWs (justiceiros sociais pagos) da China. Já se vê isso em Hollywood com a aproximação da Disney tentando agradar padrões da China.

Basicamente a ideia da China é homogeneizar as visões de mundo para entrar nesse modelo de "cidadão ideal deles" que é alinhado com a tirania. A conseqüência direta na política de ciência em lugares como Vale do Silício ou em partidos políticos (aqui no Brasil o PMDB se orgulha de achar a China inspiradora) é não promover uma real luta contra "fake news" mas sim uma reles perseguição política de quem discorda bem na cara dura. Isso sim dá raiva porque é comunismo grosseiro e não tem a ver com uso consciente da internet.
 
Das 123 fake news encontradas por agências de checagem, 104 beneficiaram Bolsonaro

Em cerca de 70 dias desde o início da campanha eleitoral, as iniciativas de checagem de fatos tiveram de desmentir mais de 100 boatos contra o candidato à Presidência Fernando Haddad (PT) e seu partido. Levantamento do Congresso em Foco mostra que, ao todo, foram 123 checagens de boatos diretamente ligados a Haddad e ao candidato de extrema-direita Jair Bolsonaro (PSL) desmentidos desde 16 de agosto.

As agências de checagem Lupa e Aos Fatos e o projeto Fato ou Fake, do Grupo Globo, tiveram de desmentir pelo menos 104 “fake news” contra Haddad e o PT e outras 19 prejudiciais a Bolsonaro e seus aliados.

A reportagem procurou ambas as campanhas. A assessoria de Haddad afirmou que não se manifestaria e a de Bolsonaro não respondeu aos contatos até a publicação. O espaço está aberto para ambas as partes.

O total de 123 checagens de notícias falsas é equivalente a quase dois boatos desmentidos por dia até esta quinta-feira (25). Algumas das mentiras mais espalhadas tiveram de ser esclarecidas pelas três iniciativas de checagem.

É o caso do boato que atribui a Haddad uma declaração que nunca existiu. A mentira espalhada afirmava que o petista tinha dito que crianças passam a ser “propriedade do Estado” ao completarem cinco anos. O candidato, que nunca disse isso, conseguiu uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no dia 25 de setembro, que determinava a retirada imediata do post com a mentira. Contudo, dois dias depois, a Lupa verificou que a imagem continuava em posts no Facebook.

Contra Bolsonaro, as principais notícias falsas estavam ligadas à facada da qual foi vítima no dia 6 de setembro. Entre as mentiras espalhadas estavam a de que o candidato teria chegado andando ao hospital em Juiz de Fora (MG) após ter sofrido o atentado. A imagem, em que ele aparecia com a mesma roupa que usava ao ser esfaqueado, foi tirada mais cedo naquele dia.

Uma teoria da conspiração também afirmou que a facada foi uma armação para esconder um câncer do candidato - doença que os médicos que trataram o candidato desmentiram.

Vices

Os candidatos a vice nas chapas de ambos os candidatos à Presidência também foram alvos de notícias falsas. A mais recente foi reproduzida pelo próprio Haddad, que mais tarde reconheceu o erro. Durante sabatina a veículos do grupo Globo, o petista disse que Mourão foi um dos torturadores do cantor Geraldo Azevedo.

No dia 19 de outubro, durante show em Jacobina (BA), Geraldo Azevedo disse que foi preso duas vezes na ditadura e que foi torturado. O músico acusou Mourão de ser um de seus torturadores em 1969. Mas, naquela época, o hoje general tinha 16 anos e não estava nas Forças Armadas. Após constatar que havia se equivocado, Geraldo pediu desculpas pelo “transtorno causado”. Mourão afirmou que processará ambos.

A vice de Haddad, Manuela D’Ávila (PCdoB), foi alvo de manipulações de imagens e declarações falsas atribuídas a ela.

Uma das mentiras usou a frase do cantor John Lennon, ex-vocalista dos Beatles, sobre ser mais popular que Jesus. A agência Aos Fatos e o Fato ou Fake desmentiram que a deputada gaúcha tenha dito “somos mais populares que Jesus”. Na realidade, Lennon disse a frase há 52 anos, em 1966, para um perfil publicado no jornal inglês London Evening Standard.

Entre as manipulações de imagens, uma camiseta usada por Manuela, em que se lia “rebele-se!” foi digitalmente alterada para “Jesus é travesti”.

Mais compartilhado

Entre os boatos mais compartilhados nas redes está a foto que supostamente seria de um “ato pela saúde de Bolsonaro”, após o candidato ser esfaqueado durante ato de campanha. Segundo levantamento da Agência Lupa, essa foi a “notícia” falsa mais compartilhada no Facebook durante o período do primeiro turno, com 238,3 mil compartilhamentos.

A própria Lupa, Aos Fatos e Fato ou Fake mostraram que a foto registrando milhares de pessoas em uma avenida era, na verdade, de torcedores assistindo a um jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo em Campinas (SP), e não na porta do hospital onde Bolsonaro estava internado, como diz a legenda.


***

na notícia tem lista das fake news pró bolsonaro e pró haddad, vale o clique.
 
Pesquisa mostra que 84% dos eleitores de Bolsonaro acreditam no kit gay
Por Congresso Em Foco Em 01 nov, 2018 - 20:10


Bolsonaro mostra livro que, segundo o MEC, jamais foi distribuído nas escolas
Pesquisa IDEIA Big Data/Avaaz divulgada nesta quinta-feira (1º) revela que 83,7% dos eleitores de Jair Bolsonaro (PSL) acreditaram na informação de que Fernando Haddad (PT) distribuiu o chamado kit gay para crianças em escolas quando era ministro da Educação. No último dia 15, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proibiu Bolsonaro de acusar seu adversário no segundo turno de distribuir material que, segundo ele, estimulava a pedofilia.

Na ocasião, o ministro Carlos Horbach, do TSE, determinou a retirada de seis postagens da campanha do então candidato do PSL no Facebook e no YouTube nas quais Bolsonaro chamava de kit gay o livro Aparelho Sexual e Cia. e o projeto Brasil sem Homofobia. Conforme concluiu o ministro, o programa não foi implantado e o livro jamais foi distribuído para crianças no Brasil. O levantamento mostra que 85,2% dos eleitores de Bolsonaro tiveram acesso à fake news. Somente 10% dos eleitores de Haddad acreditaram na história.

No vídeo, Bolsonaro afirma que o livro é “uma coletânea de absurdos que estimula precocemente as crianças a se interessarem pelo sexo”. Em nota, o Ministério da Educação (MEC) afirmou diversas vezes que não produziu, nem adquiriu ou distribuiu a obra e esclareceu que a publicação é estrangeira e traduzida em dez idiomas. Mesmo assim, o presidente eleito continuou a falar de kit gay no término da campanha e seus primeiros discursos após o anúncio de sua eleição.

Mudança de posição

A pesquisa chegou a conclusões semelhantes em relação a outras quatro notícias falsas compartilhadas. Segundo a pesquisa, 98,21% dos eleitores de Bolsonaro entrevistados foram expostos a uma ou mais mensagens com conteúdo falso.

Conforme a sondagem, 40% das pessoas ouvidas disseram ter mudado de posição nas últimas semanas de "oposição ou com dúvidas sobre" Bolsonaro para "decididos" ou "considerando votar" nele. Isso no mesmo período em que essas notícias falsas atingiram o ápice de popularidade nas redes.

Outra fake news que ficou entre aquelas em que os eleitores de Bolsonaro mais acreditaram está a que dizia que haveria fraude nas urnas eletrônicas. Para 74% dos seguidores dele, essa informação era verdadeira. Outra notícia falsa que confundiu os apoiadores de Bolsonaro foi a que atribuía a Haddad a defesa da prática do incesto e da pedofilia (74,6%). Entre os eleitores do petista, apenas 9,8% consideraram que a informação era verdadeira.

Também enganaram os seguidores de Bolsonaro o texto que dizia que o deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) seria o ministro da Educação em um eventual governo petista e a que relatava o pagamento de R$ 600 milhões a duas revistas para difamar o capitão reformado do Exército.

Impacto negativo

De acordo com a pesquisa, os brasileiros têm clareza absoluta sobre o impacto negativo das fake news durante as eleições. Quase 80% dos entrevistados acham que as plataformas de redes sociais deveriam enviar correções das notícias falsas após a verificação de fact-checkers independentes.

O levantamento mostra que 29% dos entrevistados estão muito preocupados com a difusão de notícias falsas; 31% estão preocupados, mas 40% não têm nenhuma preocupação a respeito. Embora as redes sociais influenciem cada vez mais as eleições, a TV ainda é o meio de comunicação mais utilizado pelos eleitores para se informarem (52%). Em segundo lugar aparecem sites dos jornais e portais (51%). Na sequência, Facebook (29%), YouTube (22%), WhatsApp (15%), veículo impresso (12%) e Twitter (5%) foram as outras fontes mais utilizadas pelos entrevistados para se informarem sobre as eleições.

Para o fundador e CEO da Avaaz, Ricken Patel, o Facebook e o WhatsApp precisam tomar medidas urgentemente para impedir que eleições sejam fraudadas com notícias falsas. "Não podemos deixar que a criptografia do WhatsApp seja uma "terra de ninguém" para atividades criminosas. Ativistas pela democracia em países autoritários usam aplicativos mais bem encriptados como o Signal. No mínimo, o WhatsApp deveria ter como padrão uma 'proteção contra a desinformação', dando aos usuários a opção de protegerem suas democracias e a si mesmos das fake news. Outras eleições se aproximam, como nos EUA, Índia e Europa; Zuckerberg tem semanas, e não meses, para tomar uma atitude", afirmou.

Eleições e desinformação: de olho nas fake news

Detalhe dos principais resultados da pesquisa:

Histórias que Haddad implementou um “kit gay”

  • Estimativa do eleitorado exposto à história: 73,9%
  • Porcentagem de eleitores do Bolsonaro entrevistados que viram a história: 85,2%
  • Percentagem de eleitores do Bolsonaro entrevistados que acreditam na história: 83,7%
  • Porcentagem de eleitores do Haddad entrevistados que viram a história: 61%
  • Porcentagem de eleitores do Haddad entrevistados que acreditam na história: 10,5%
Histórias sobre fraude nas urnas

  • Estimativa do eleitorado exposto à história: 86%
  • Porcentagem de eleitores do Bolsonaro entrevistados que viram a história: 93,1%
  • Porcentagem de eleitores do Bolsonaro entrevistados que acreditam na história: 74%
  • Porcentagem de eleitores de Haddad entrevistados que acreditam na história: 22,6%
Histórias que Haddad defende pedofilia e inescto em um livro?

  • Estimativa do eleitorado exposto à história: 44%
  • Porcentagem de eleitores do Bolsonaro entrevistados que viram a história: 44%
  • Porcentagem de eleitores do Bolsonaro entrevistados que acreditam na história: 74,6%
  • Porcentagem de eleitores de Haddad entrevistados que acreditam na história: 9,8%
 
Notícias falsas sempre estiveram ai, especialmente em períodos de guerra/crise. Nenhuma novidade. Admito que agora elas se tornaram mais massivas e que qualquer malandro ou idiota seja capaz de fazer o traste falso correr como um raio.
Não esqueço a chuva de informações e contra-informações durante a crise de Chernobyl, com o Pravda acusando os meios de comunicação ocidentais de espalharem mentiras sobre o ocorrido e o alcance da contaminação.
Pouco tempo atrás, quem começou a usar as "fakes" como arma eleitoral eficiente, foi o PT.
Foi bem sucedido.
 
Notícias falsas sempre estiveram ai, especialmente em períodos de guerra/crise. Nenhuma novidade. Admito que agora elas se tornaram mais massivas e que qualquer malandro ou idiota seja capaz de fazer o traste falso correr como um raio.

sempre existiu, mas não existia uma rede de comunicação que pudesse replicá-las tão rapidamente como existe hoje em dia. e o mais bizarro é que a velocidade da propagação da notícia falsa é menor do que a da retratação/correção da notícia falsa em si.

Não esqueço a chuva de informações e contra-informações durante a crise de Chernobyl, com o Pravda acusando os meios de comunicação ocidentais de espalharem mentiras sobre o ocorrido e o alcance da contaminação.

do vozes de tchernobil foi uma das coisas que mais me tocou, a filhadaputice do governo soviético. a demora em informar o que realmente foi a explosão, dos reais danos causados. se não me falha a memória, foi só 5 dias após a explosão que a europa ficou sabendo oficialmente sobre o que ocorreu, e isso porque uma nuvem radioativa enorme varreu o continente e o governo soviético não tinha mais como negar.

copiando um trecho do post que eu escrevi na época sobre o livro:

Nesse caso em especial acho que a voz que se destaca é a de Vassíli Boríssovitch Nesterénko, ex-diretor do Instituto de Energia Nuclear da Academia de Ciências da Belarús. Quando narra seu desespero ao tentar avisar às pessoas sobre o ocorrido ou ao notar como o governo lidava com o assunto, ele é bem enfático ao dizer que poderia ter sido diferente. Como quando alega que havia iodo suficiente para que todos tomassem (e mesmo sem alarde, colocando no reservatório de água da cidade) e as autoridades acabam optando por não utilizá-lo para não causar pânico.

“Não, as autoridades não eram uma gangue de criminosos. Eles eram, antes de tudo, uma combinação letal de ignorância e corporativismo”.


Pouco tempo atrás, quem começou a usar as "fakes" como arma eleitoral eficiente, foi o PT.
Foi bem sucedido.

fiquei curiosa, você teria exemplos sobre casos de fake news usadas como arma eleitoral pelo pt que foram bem sucedidos?
 
Minhas informações são sobre 2010 e 2014.
Nas eleições presidenciais acusações falsas foram feitas contra José Serra e Aécio Neves. entre outras coisas, foi declarado que Serra incentivava a violência policial e que Aécio Neves teria dado voto contrário á valorização do salário mínimo. De acordo com o Aécio Neves, sobrou até para a filha dele que, pelo que declarou a "fake", estaria envolvida em contrabando de diamantes. De acordo com o artigo de Ary Filgueira (O feitiço contra o feiticeiro), Dilma usou 509 robôs para disseminar notícias falsas contra seu adversário do segundo turno em 2014.
Marina Silva também declarou que foi atacada violentamente por propaganda mentirosa que o PT contra ela em 2014. entre essas mentiras, era a de que ela acabaria com o Bolsa Família, para variar. Marina não foi para o segundo turno e dizem que acabou apoiando o Aécio por causa desses ataques.
A senadora Ana Amélia (PP) afirma ter sido vítima de uma "fake" petista em 2014, que a fez perder a disputa pelo governo do seu estado (Rio Grande do Sul).
 
Minhas informações são sobre 2010 e 2014.
Nas eleições presidenciais acusações falsas foram feitas contra José Serra e Aécio Neves. entre outras coisas, foi declarado que Serra incentivava a violência policial e que Aécio Neves teria dado voto contrário á valorização do salário mínimo. De acordo com o Aécio Neves, sobrou até para a filha dele que, pelo que declarou a "fake", estaria envolvida em contrabando de diamantes. De acordo com o artigo de Ary Filgueira (O feitiço contra o feiticeiro), Dilma usou 509 robôs para disseminar notícias falsas contra seu adversário do segundo turno em 2014.
Marina Silva também declarou que foi atacada violentamente por propaganda mentirosa que o PT contra ela em 2014. entre essas mentiras, era a de que ela acabaria com o Bolsa Família, para variar. Marina não foi para o segundo turno e dizem que acabou apoiando o Aécio por causa desses ataques.
A senadora Ana Amélia (PP) afirma ter sido vítima de uma "fake" petista em 2014, que a fez perder a disputa pelo governo do seu estado (Rio Grande do Sul).

o lance da marina é real, eu tinha esquecido. acho que por ter uma repercussão maior nessas eleições (não lembro nem de darem o nome 'fake news') eu nem tinha pensado nisso, mas o estrago que o pt fez à imagem da marina ficou nítido nessa eleição, na porcentagem de votos que ela recebeu.

(os demais eu vou dar uma olhada, não lembro disso, mas pode ter ficado fora da minha bolha - outra coisa que na época eu acho que ainda nem considerava.)
 
Realmente não davam o nome de fake news. Não apelavam para o inglês. Eram apenas o que são até hoje: mentiras, calúnias... material comum no mundo da política.
 
O uso da expressão em inglês se popularizou a partir das eleições americanas de 2016, que deram a vitória a Donald Trump.
 
Sim, o termo fake news se popularizou por Donald Trump usá-lo o tempo todo. Basicamente, ele acha que todas as notícias boas sobre ele são verdadeiras e todas as notícias negativas são fake news e inventadas pelo partido Democrata. Parece familiar?
 
Exemplos de Fake news - um contra Hillary e outros - sobre o tal Pizzagate , onde diziam que uma pizzaria tinha porão onde acontecia pedofilia; depois um louco invadiu o lugar armado e descobriu que não havia porão lá; a polícia veio prender ele (maior gafe):


E também Bolsonaro fala fake news do "Kit gay" contra esquerdistas:

 
Não vi nenhum tópico sobre o assunto, porém dependendo do tema que for abordado nele ele se encaixa em outros topicos, de qualquer maneira resolvi abrir o topico pela possibilidade de extender o tema.

Estão votando no senado a criminalização de hoax (fake news) através de um projeto de lei, o que vocês acham sobre?

Apesar de concordar que isso é realmente um problema muito grande na nossa sociedade atual, eu sou contra, acho que o problema deve ser combatido de outra maneira, talvez através do judiciario, de acordo com que cada pessoa reporta.

Edit. Dei uma editada no titulo do topico e na enquete para abranger mais o tema. Caso não achem interessante, ou melhor manter o assunto em outro tópico, só falarem que faço o report para o merge em outro lugar.

Edit2. Alias com o tópico, se quiserem abranger o assunto para SPAM, FLAME e FLAMEWAR também, é uma possibilidade.
 
Última edição:
Vejo que internet é uma praça pública em que hoax e difamações, crimes contra a honra, tendem a diminuir se o cenário de guerra híbrida desaparece, do contrário as leis e agências de fact checking são apenas paliativos civilizados para o povo comum que é aquele que acessa internet e pode ser facilmente identificado e ir para a cadeia e que tanto o povo quanto esses instrumentos não estão prontos pra enfrentar problemas de alto nível que realmente deterioram o todo. Crime organizado, narcotráfico, nações hostis, etc... usam poderio financeiro e tecnológico pra burlar tudo e fomentar outros braços dessa guerra como a guerra política (fake news são só uma das ações no cenário global).

Por sinal as táticas híbridas de guerra cibernética misturam técnicas "old school" (papel, caneta, reunião presencial) e "new school" (alta tecnologia) e os governos também fazem o mesmo nas ações irregulares (se não me engano os Eua estavam trazendo de volta as máquinas de datilografia para as agências de inteligência). O Reino Unido também teve massivo aporte de orçamento para inteligência em força humana nos últimos anos com o aumento de terrorismo na Europa.

Avanços em robótica e alta tecnologia podem ser escondidos do público nos próximos anos para não cairem nas mãos de países concorrentes (a globalização em cheque devido a guerra econômica) e serem copiados e isso pode atrasar as revoluções rápidas e constantes em aparelhos usados pelos civis que tínhamos visto nos últimos 20 anos.
 

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