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Mulher fantasia o filho de escravo e depois diz que não existiu escravidão no Brasil

Clara

Perplecta
Usuário Premium
Fotos de uma criança ‘fantasiada’ de escravo para uma festa de Halloween realizada por uma escola particular em Natal, RN, repercutiram nas Redes Sociais na noite desta segunda-feira, 29.
A série de imagens foi publicada pela mãe da criança, Sabrina Flor, que exaltou a fantasia do filho.

“Quando seu filho absorve o personagem! Vamos abrasileirar esse negócio! #Escravo”, publicou a mãe em sua conta no Instagram.


escravidao3.jpg


Os amigos da jornalista a chamaram de "ícone" e "top":


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Nas imagens, a criança usa maquiagem para simular as escaras de cicatrizes e ferimentos no corpo. Vestido apenas com algumas túnicas brancas, simulando um calção e uma faixa na cabeça, o menino também usa imitações de correntes e grilhões, instrumentos usados na tortura e aprisionamento de escravos.

Pouco depois da postagem, usuários comentaram a foto parabenizando a mãe pela criatividade e realismo da fantasia.

“Minha nossa senhora!!!! Causou kkkkkkkk”, comentou uma usuária. “Meninaaaaa perfeito!!!”, comentou outra.

Pouco depois, porém, uma série de comentários criticando a decisão da mãe e classificando o ato como racismo surgiram na rede.

O cantor Marcelo D2 republicou as imagens e entrou na discussão online. “Quando você pensa que já viu de tudo na vida”, escreveu o cantor.

Depois que a postagem do cantor ultrapassou os 2 mil retweets no Instagram, a mãe se manifestou pela mesma rede social.

“Não leiam livros de história do Brasil. Eles dizem que existiu escravidão de negros no País, mas isso é mentira. Não discuta com essa afirmação, pois você estará sendo racista, A PIOR PESSOA, um lixo. Só não entendi ainda se o problema foi o a fantasia ou o “17” na foto”, escreveu Sabrina.

Achou que não ia ter o "não foi minha intenção ofender blablabla e essas :poop::poop::poop:?
Achou errado, otário!

COM A PALAVRA, SABRINA FLOR

A reportagem não localizou Sabrina Flor. O espaço está aberto para manifestação.

Depois da polêmica, a jornalista pediu desculpas, excluiu seguidores, fechou sua conta no Instagram e apagou posts. “Queria somente pedir desculpas pelo fato! Jamais foi minha intenção ofender alguém, estou extremamente arrependida por tudo que aconteceu e me sentindo MUITO mal com os xingamentos e ameaças horríveis que estão me mandando. Desculpa a todos, do fundo do meu coração! #paz”, escreveu a jornalista na rede social Instagram nesta terça-feira, 30.

COM A PALAVRA, A ESCOLA

“Lamentavelmente, a escolha do traje para participação do Halloween, feita pela família do aluno, tocou numa ferida histórica do nosso País. Amargamos as sequelas do trágico período da escravidão até os dias de hoje. O colégio CEI não incentiva, nem compactua, com qualquer tipo de expressão de racismo ou preconceito, tendo os princípios da inclusão e convivência com a diversidade como norte da nossa prática pedagógica.”
Fonte
.
Obviamente que tá cheio de comentários no jornal do tipo: "mimimi", "que estresse, é só uma fantasia", que "fantasiar de petista pode, né?" :ahn?: ,"porque não implicam com fantasia de diabo?".
Com cada vez mais nojo e desespero de viver nesse país e 2019 nem começou. :tsc:
 
Pra dizer que não houve escravidão de negros no Brasil, a pessoa tem que consumir mais ou menos uma tonelada de droga, porque com a mente sã pode ter certeza que não está.

E, se não houve escravidão de negros no Brasil, pq vestir o filho de escravo colocando-o características da cor negra, alegando que ele incorpora o personagem?

E o mais preocupante ainda é ver boçais aplaudindo, talvez pela ostentação, nos posts, de algo associado a Jair Bolsonaro - cujos ideais de si e de seus simpatizantes não podem nem sequer serem questionados. Quem o faz é comunista, petista, marxista, lulista e o Diabo a quatro...
 
Pra dizer que não houve escravidão de negros no Brasil, a pessoa tem que consumir mais ou menos uma tonelada de droga, porque com a mente sã pode ter certeza que não está.

E, se não houve escravidão de negros no Brasil, pq vestir o filho de escravo colocando-o características da cor negra, alegando que ele incorpora o personagem?

E o mais preocupante ainda é ver boçais aplaudindo, talvez pela ostentação, nos posts, de algo associado a Jair Bolsonaro - cujos ideais de si e de seus simpatizantes não podem nem sequer serem questionados. Quem o faz é comunista, petista, marxista, lulista e o Diabo a quatro...
Como acreditar que uma pessoa dessas, jornalista formada, que consegue pagar escola pro filho, com acesso a conhecimento (cinema, livros, viagens) não vê nada demais em debochar de uma tragédia dessas e ainda diz que isso não aconteceu?
Tipo, o que essa pessoa leu? Com quem ela troca ideias? :shock:
Ainda teve um homem no jornal dizendo que a mulher estava errada em fazer aquilo, que o filho dela ia ficar traumatizado porque as crianças são maldosas e irão chamá-lo de "escravinho" pro resto da vida.
Tipo. Olha a preocupação do cara.
Ai gente. Sério. Não dá.
 
Eu confesso que não sou muito simpatizante da ideia de importarmos o Halloween e aí quando isso acontece aparece alguém pra literalmente estragar qualquer tentativa do nosso país começar a ter alguma tradição nisso. Que horror total!
 
Como acreditar que uma pessoa dessas, jornalista formada, que consegue pagar escola pro filho, com acesso a conhecimento (cinema, livros, viagens) não vê nada demais em debochar de uma tragédia dessas e ainda diz que isso não aconteceu?
Tipo, o que essa pessoa leu? Com quem ela troca ideias? :shock:
O negacionismo de fatos históricos muitas vezes acontece não porque a pessoa que os nega realmente não acredita que tais eventos aconteceram, e sim porque para a pessoa em questão seria inconveniente aceitar certas coisas como fatos. Mas estamos vivendo na época da pós-verdade, em que se tornou comum e socialmente aceitável relativizar ou negar fatos por interesse próprio. Não achei que eu fosse viver na época mais irracional da história da humanidade, sendo que com todo o conhecimento que existe à nossa disposição as pessoas escolhem simplesmente ignorá-lo e/ou negá-lo.
Em relação à "fantasia" de escravo, acho isso uma total falta de respeito com o sofrimento das vítimas de escravidão. Minha nossa, que tempos são esses?

Eu confesso que não sou muito simpatizante da ideia de importarmos o Halloween e aí quando isso acontece aparece alguém pra literalmente estragar qualquer tentativa do nosso país começar a ter alguma tradição nisso. Que horror total!
Odeio Halloween.
 
Pra dizer que não houve escravidão de negros no Brasil, a pessoa tem que consumir mais ou menos uma tonelada de droga, porque com a mente sã pode ter certeza que não está.

E, se não houve escravidão de negros no Brasil, pq vestir o filho de escravo colocando-o características da cor negra, alegando que ele incorpora o personagem?

E o mais preocupante ainda é ver boçais aplaudindo, talvez pela ostentação, nos posts, de algo associado a Jair Bolsonaro - cujos ideais de si e de seus simpatizantes não podem nem sequer serem questionados. Quem o faz é comunista, petista, marxista, lulista e o Diabo a quatro...

Não precisa chegar a esse extremo, basta pegar um livro de História do MEC e recuar ao dia 14 de dezembro de 1890. Data em que o então Ministro da Fazenda, Ruy Brabosa, mandou queimar todos os livros de matrículas, registros de posse e movimentação patrimonial envolvendo escravos em todos os cartórios e comarcas sob a a alegação de apagar a mancha da escravidão nacional. E ele era abolicionista.
Por isso que eu, sendo negro, não fico chocado lendo ou vendo artigos como este e sim desanimado pois é o resultado de anos de degradação da educação escolar. Ninguém vai aprender nada sobre escravidão em um livro que resume 300 anos em 3 páginas.

Se um dia, os pesquisadores resolverem tentar resgatar o passado ou as origens dos negros brasileiros, terão de garimpar em um ou dois cartórios que ainda mantêm registros daquela época para tentar encontrar o país de onde saíram. Uma coisa é você repetir que eles vieram do Congo, Angola e Moçambique sem muita certeza, outra é você apontar no mapa a região ou lugar de onde seus antepassados vieram e dizer isso com orgulho como fazem os descendentes de imigrantes italianos, alemães, russos, japoneses, libaneses, haitianos, senegaleses e por aí vai.
 

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