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[Eleições 2018] Em quem você pretende votar para Presidente?

Em quem você vai votar para a Presidência da República no SEGUNDO TURNO?

  • Fernando Haddad (PT)

    Votos: 20 60,6%
  • Jair Bolsonaro (PSL)

    Votos: 8 24,2%
  • Branco/Nulo

    Votos: 5 15,2%

  • Total de votantes
    33
  • Votação encerrada .
Status
Fechado para novas mensagens.
Véi, na boa... eu sempre achei que isso fosse fake news, mas é verdade?

Bolsonaro quer mais dez ministros no STF – para indicar todos

Na mesma seara vem o vice dizendo que é possível nomear um "conselho de notáveis" para outorgar uma nova constituição.

Daí eu comecei a compreender com mais clareza essa faceta do eleitorado de Bolsonaro: vocês realmente acreditam numa espécie de despotismo né? Nesse caso não um despotismo esclarecido, porque ele pessoalmente é de uma ignorância assombrosa, mas um despotismo "honesto". Botam a mão no fogo pela idoneidade de um sujeito que sequer tem uma biografia na gestão pública para pôr à prova - e mesmo assim seria uma loucura - e deduzem que, como ele lhes passa a impressão de ser honesto, o que sair do governo dele vai ser bom. Isso casa bem com o fato de vocês não darem muita bola para a existência de um projeto de governo minimamente digno, ou para o fato de em 30 anos de política ele nunca ter feito nada significativo, sequer nas áreas que mais destaca (corrupção e segurança pública), nem para os sinais claros de potencial ruptura do Estado Democrático de Direito que ele revela, como clamar em palanque que "as minorias têm que se curvar às maiorias" (discurso ratificado por inúmeras de suas falas) e o apoio a medidas transgressoras de direitos humanos, como tortura.

tragico-osmar.gif

 
Essa matéria de 2 de julho foi só para virar a página e deixar de comentar as barbaridades sobre o Ciro lá atrás, né? Enfim. Já esperava isso.

De qualquer forma, parece que vocês não entenderam ainda que não iremos aceitar o PT de novo. Se o PT ganhar (com ou sem fraude nas urnas), há uma possibilidade enorme de as Forças Armadas derrubarem o governo. E terá o apoio de pelo menos 30% da população - o meu, incluso.

Se isso acontecer... Você acha que os Generais irão deixar nas mãos do Renan Calheiros, Gleisi Hoffman e cia. para fazerem a nova Constituição? Só pode estar de brincadeira. Se chegarmos a isso, será, sim, um grupo de notáveis, e posteriormente submetido a plebiscito. Assim como foi na França, no período pós-guerra.

Democracia é assim... É frágil e deve ser preservada, como se fosse um artefato de cristal. Se faz cagada de mais, só resta apertar o "Reset". Sorte a nossa que as Forças Armadas estão do nosso lado nessa, então esta é uma possibilidade.
 
Última edição:
@Thor, eu poderia ficar o dia inteiro respondendo a essas bobagens. Você pode se informar sobre esse episódio aqui. A dúvida é: você vai ler? Vai se importar? Vai fazer uma autocrítica como eleitor para se lembrar que o seu candidato já cometeu desatinos muito piores contra pessoas e grupos inteiros, mesmo sem sequer ser provocado?

Eu próprio não escapo de ser parcial na avaliação. Agora, o que realmente preocupa é esse seu discurso, que pelo que tenho sentido boa parte do eleitorado de Bolsonaro está afinada:

Thor disse:
De qualquer forma, parece que vocês não entenderam ainda que não iremos aceitar o PT de novo. Se o PT ganhar (com ou sem fraude nas urnas), há uma possibilidade enorme de as Forças Armadas derrubarem o governo. E terá o apoio de pelo menos 30% da população - o meu, incluso.

Se isso acontecer... Você acha que os Generais irão deixar nas mãos do Renan Calheiros, Gleisi Hoffman e cia. para fazerem a nova Constituição? Só pode estar de brincadeira. Se chegarmos a isso, será, sim, um grupo de notáveis, e posteriormente submetido a plebiscito. Assim como foi na França, no período pós-guerra.
Você coloca como se fosse uma catástrofe irresistível ("você acha que iam deixar...?"), mas você mesmo se coloca em apoio a um golpe contra o resultado das eleições ("com ou sem fraude nas urnas") se não acontecer o que espera. É exatamente o que a grossa maioria do eleitorado de Bolsonaro representa: um grande desapreço à democracia e o ímpeto de fazer valer na força o que sua ilusão déspota acredita que seja melhor para o país.

Quanto a esse suprassumo da besteira que você falou aqui,
Thor disse:
Democracia é assim... É frágil e deve ser preservada, como se fosse um artefato de cristal. Se faz cagada de mais, só resta apertar o "Reset". Sorte a nossa que as Forças Armadas estão do nosso lado nessa, então esta é uma possibilidade.
é mais didático você ouvir do comandante do Exército brasileiro do que de mim.
 
Quer dizer que se o PT for eleito, vai ser derrubado? O que aconteceu com "a minoria deve se curvar à vontade da maioria"? Só vale quando o "mito" faz parte da maioria?
 
Rapaz... quando foi que a Valinor virou FB e Twitter. É Mito pra cá, é Ladrão pra lá. Se Presidente tivesse tanto poder como fazem crer, eu até concordaria com os argumentos. O maior problema do Brasil é o Congresso e o Senado; e não importa quem vença, não passa nada de alteração da Lei sem o toma-lá-dá-cá ou com distribuição de cargos. Um exemplo bem recente foi o Governo da Dilma que tinha maioria no primeiro mandato, mas não conseguiu aprovar nenhuma proposta para a Previdência ou de Reforma política, já no segundo, ficou isolada até pelos companheiros de partido e tomou uma rasteira do fiel da balança que era o PMDB.
 
Que nenhum presidente governa sozinho e terá muita dificuldade se não tiver maioria a seu favor no congresso é fato.

Mas como ele tem autonomia pra montar o seu time de ministros, sempre existe algum risco por menor que seja de alguma decisão totalmente impopular ser colocada em prática, como foi o caso do confisco na caderneta de poupança no governo Collor que pegou a população totalmente de surpresa do dia pra noite. Pras gerações que viveram isso na pele na época, já que afinal era o primeiro presidente eleito após fim da ditadura e ninguém esperava isso, um pouco de desconfiança de qualquer atitude suspeita de qualquer candidato nunca é demais.
 
O maior problema do Brasil é o Congresso e o Senado; e não importa quem vença, não passa nada de alteração da Lei sem o toma-lá-dá-cá ou com distribuição de cargos. Um exemplo bem recente foi o Governo da Dilma que tinha maioria no primeiro mandato, mas não conseguiu aprovar nenhuma proposta para a Previdência ou de Reforma política, já no segundo, ficou isolada até pelos companheiros de partido e tomou uma rasteira do fiel da balança que era o PMDB.
Concordo que o maior problema é o Congresso*. O presidencialismo tem essa contradição, mas também existem mecanismos para superá-la. Itamar Franco e Lula no primeiro mandato tiveram bastante governabilidade sem apelar para fisiologismos. Nenhum dos dois tinha maioria no congresso.

Uso aqui a fala de Ciro Gomes não como candidato, mas como político experiente. Segundo ele, só existem duas formas de um presidente obter apoio do congresso sem maioria partidária:

1)
Aproveitando imediatamente o conteúdo plebiscitário da eleição, que dá poderes "quase imperiais" ao eleito nos primeiros meses de mandato (um exemplo é Collor e a aprovação da MP do sequestro das poupanças). Mas também é necessário que as propostas guardem coerência com o que foi apresentado em campanha; isto é: só faz sentido esse raciocínio se os congressistas reconhecem naquelas ideias o apoio daquela maioria da população que elegeu o novo presidente. E esse foi o erro de Dilma, que mentiu/omitiu sobre a necessidade do ajuste fiscal e acabou perdendo a simpatia do próprio eleitorado.

Daí que o plano é propor antes, escancarando de onde pretende gerar receita e onde pretende cortar gastos, para já sofrer todas as críticas e ataques antecipadamente: se ele escapar, escapam o candidato e a ideia; e usar os seis primeiros meses do mandato para as reformas de base.

2)
Fazendo política com os governadores dos estados, que têm imensa influência sobre o Congresso.

Aqui o plano de Ciro Gomes é usar o fato de que metade dos estados está quebrada (ou na iminência de) para celebrar um novo pacto federativo.


Nos casos em que persistir o impasse (especialmente naqueles em que o lobby econômico reprimir o favorecimento de uma maioria popular), utilizar plebiscitos e referendos, que não requerem maioria, mas somente um terço do congresso.


* Congresso = Senado + Câmara.
 
Concordo que o maior problema é o Congresso*. O presidencialismo tem essa contradição, mas também existem mecanismos para superá-la. Itamar Franco e Lula no primeiro mandato tiveram bastante governabilidade sem apelar para fisiologismos. Nenhum dos dois tinha maioria no congresso.

Uso aqui a fala de Ciro Gomes não como candidato, mas como político experiente. Segundo ele, só existem duas formas de um presidente obter apoio do congresso sem maioria partidária:

1)
Aproveitando imediatamente o conteúdo plebiscitário da eleição, que dá poderes "quase imperiais" ao eleito nos primeiros meses de mandato (um exemplo é Collor e a aprovação da MP do sequestro das poupanças). Mas também é necessário que as propostas guardem coerência com o que foi apresentado em campanha; isto é: só faz sentido esse raciocínio se os congressistas reconhecem naquelas ideias o apoio daquela maioria da população que elegeu o novo presidente. E esse foi o erro de Dilma, que mentiu/omitiu sobre a necessidade do ajuste fiscal e acabou perdendo a simpatia do próprio eleitorado.

Daí que o plano é propor antes, escancarando de onde pretende gerar receita e onde pretende cortar gastos, para já sofrer todas as críticas e ataques antecipadamente: se ele escapar, escapam o candidato e a ideia; e usar os seis primeiros meses do mandato para as reformas de base.

2)
Fazendo política com os governadores dos estados, que têm imensa influência sobre o Congresso.

Aqui o plano de Ciro Gomes é usar o fato de que metade dos estados está quebrada (ou na iminência de) para celebrar um novo pacto federativo.


Nos casos em que persistir o impasse (especialmente naqueles em que o lobby econômico reprimir o favorecimento de uma maioria popular), utilizar plebiscitos e referendos, que não requerem maioria, mas somente um terço do congresso.


* Congresso = Senado + Câmara.

Senado e Câmara não incluo dentro desse termo pois agem de forma totalmente anômalas e alheias ao País. Principalmente o Senado que ainda mantêm um terceiro representante, sendo que via de regra são somente dois por estado. É o famoso senador "biônico" criado durante o período da Ditadura como um mecanismo para reduzir e controlar os senadores durante as votações.

E essa proposta do Ciro só passa se, por um milagre do Divino ou de algum Celestial ou Extraterrestre, houver uma renovação parlamentar de mais de 50% e que estejam em consonância para aceitarem um plebiscito ou referendo. Do jeito como estas coligações estão se articulando, eu não vejo com otimismo uma mudança drástica nos rumos do país. Gostaria, mas está tudo se encaminhando para uma nova dança das cadeiras entre os partidos do Centrão, PSDB e PT.
 
As 5 entrevistas do JN obedeceram ao mesmo conceito errado e foram inúteis


Mauricio Stycer
17/09/2018 14h04


Com exceção da entrevista com Marina, Bonner e Renata ocuparam cerca de 40% do tempo nos encontros com os outros candidatos

Assisti com atenção às cinco entrevistas do "Jornal Nacional" com os candidatos à Presidência e acho que, em essência, foram muito parecidas. Escrevi a respeito de todas (os links estão no pé deste texto). Não concordo com a avaliação de que a de Fernando Haddad (PT) tenha sido a "pior", que o candidato tenha sido o mais prejudicado.

O tom foi o mesmo em quatro delas. Só a entrevista com Marina (Rede) foi "amena" – e a menos "polêmica" ou mais desinteressante. Com exceção desta, os entrevistadores ocuparam cerca de 40% do tempo das entrevistas em todos os encontros – um percentual totalmente fora da curva em entrevistas.

Segundo levantamento do FW SPOT Pesquisa de Mídia, a participação de William Bonner e Renata Vasconcellos oscilou entre 36,5% e 41% do tempo total. Assim:

Marina – 36,5%
Bolsonaro – 38,8%
Alckmin – 39,6%
Ciro – 40,4%
Haddad – 41%

Como a entrevista com o candidato do PT foi quase três minutos mais longa, ele acabou falando até mais do que alguns dos seus rivais. Veja o total que cada candidato teve, segundo este levantamento:

Marina: 18:06 minutos
Haddad: 16:55
Alckmin: 16:22
Bolsonaro: 16:09
Ciro: 16:00

Mais de 80% do tempo, talvez 90%, foi gasto, em todas, com questionamentos visando mostrar contradições, expor problemas e tentar arrancar reconhecimentos de erros dos candidatos. Quase nada sobre propostas e ideias para governar o país.

É até difícil caracterizar como entrevista o que vimos. Os encontros lembraram mais debates, duelos ou interrogatórios. Os apresentadores pareciam imbuídos de uma missão: desmascarar os presidenciáveis. Isso explica, acho, um certo ar de superioridade da dupla. Não estavam lá com a genuína curiosidade de jornalistas, mas como missionários, destinados a expor fraquezas dos políticos.

É missão do jornalismo revelar problemas, apontar contradições, desmascarar fraudes, denunciar crimes, dar visibilidade a mau uso de recursos públicos etc etc. Mas esta função se realiza muito mais plenamente pela reportagem bem apurada, pela pesquisa e pela investigação, não pela arguição pública, em tom professoral, em meio a uma entrevista, na televisão.

Fatos desabonadores descobertos por jornalistas podem ajudar muito, de várias maneiras (não preciso elencar aqui), a solucionar ou evitar problemas. Palavras reproduzidas ao vento, em tom grave, apenas constrangem.

Ciro, Bolsonaro e Haddad, em especial os dois últimos, não aceitaram passivamente o tom que a dupla de apresentadores tentou impor. Reagiram às interrupções, bateram boca e foram irônicos.

Os candidatos do PSL e do PT usaram estratégia semelhante: reagir à pressão falando da própria Globo. A tática acabou se revelando a melhor, na visão das respectivas militâncias. E acho, diante do modelo das entrevistas, que não fizeram algo que se possa recriminar.

O "Jornal Nacional" é o principal telejornal do país, com uma audiência importante em termos nacionais. Oferecer 27 minutos de tempo para uma entrevista com um candidato à Presidência é atraente, mas a forma escolhida para fazer isso não foi nada boa. Estes interrogatórios, na minha opinião, apenas reforçaram um discurso negativo e destrutivo contra políticos e a política, de uma maneira geral.

Às vezes, entrevistas do JN com candidatos lembraram interrogatórios.
 

Se der Haddad ou Ciro - O dólar bate fácil em R$5,00
Se der Bolsonaro ou Alckmin - O dólar despenca para R$3,00

Mudanças drásticos no estilo de vida de cada um, dependendo do resultado das eleições.
 
O que mudaria na Constituição? Maioria dos presidenciáveis cita 'tributos'

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A maioria dos candidatos à Presidência da República vê a questão tributária como o principal ponto a ser alterado na Constituição.

Segundo colocado nas pesquisas, Fernando Haddad (PT) disse que, além de mudar o modo de tributação no País, é necessário fazer uma reforma no sistema de Justiça - sem dar mais detalhes. Para o petista, a Constituição deve cumprir os direitos "civis, políticos, econômicos, culturais e ambientais" nela previstos.

Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede) responderam o mesmo sobre as reformas às quais submeteriam o País por meio de emenda constitucional: tributária, previdenciária e política. O tucano destacou, dentre as conquistas da Carta, a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), além do estabelecimento da igualdade de direitos entre homens e mulheres e a proteção ao meio ambiente.

Marina, por sua vez, classificou a Constituição como uma bússola que deve guiar o País "para garantir que estes problemas sejam superados e para que os objetivos da República, como o de construir uma sociedade livre, justa e solidária, sejam alcançados".

A assessoria de Ciro Gomes (PDT) não respondeu. Ele também tem como um dos motes de campanha a reforma tributária. Assim como Haddad e Marina, defende a chamada tributação progressiva, com mais impostos sobre renda e menos sobre consumo.

A assessoria de Jair Bolsonaro (PSL) também não respondeu. O candidato a vice na chapa, general Hamilton Mourão, causou polêmica após sugerir uma nova Constituição, feita por "notáveis".

Necessidades


Alvaro Dias (Podemos) afirmou que quer apresentar emendas "em vários quesitos" para atender ao mote que vem repetindo na campanha: a "refundação da República". Apesar de não especificar propostas, o candidato citou necessidades nas áreas de economia, segurança e educação.

João Amoêdo (Novo) defendeu o enxugamento da Constituição, para que o texto tenha apenas "artigos essenciais" - a proposta do presidenciável é que o restante seja transformado em leis ordinárias.

Henrique Meirelles (MDB) também propõe tornar parte do texto legislação ordinária. Ele, no entanto, não vê problema em emendar a Carta - a principal necessidade, para o emedebista, é a reforma da Previdência.

Guilherme Boulos (PSOL)
critica a adição à Carta da Emenda Constitucional 95 (que estabeleceu teto de gastos públicos por 20 anos). Sua proposta é dificultar a aprovação de emendas, fazendo com que elas passem por referendo popular. O presidenciável defende um debate com a sociedade para fazer reformas no sistema político e democratizar o Poder Judiciário e as Forças Armadas.

Para Eymael (DC), o importante no momento é fazer cumprir a constituição atual. Os candidatos Vera Lúcia (PSTU), Cabo Daciolo (Patriota) e João Goulart Filho (PPL) não responderam à reportagem.

Constituição faz 30 anos


A Constituição brasileira chega aos 30 anos 44% mais corpulenta e alvo, em média, de uma proposta de emenda a cada três dias. Desde o dia em que Ulysses Guimarães, presidente da Assembleia Nacional Constituinte, admitiu que ela não era perfeita - "se fosse, seria irreformável" -, a Carta Magna recebeu 99 modificações.

A Constituição - que foi aprovada no dia 22 de setembro de 1988 - ainda é alvo de outras 1.189 propostas de emenda constitucional (PECs) que tramitam na Câmara dos Deputados. Outras 2.210 propostas ficaram pelo caminho ao longo das três últimas décadas, de acordo com dados obtidos pelo Estado por meio da Lei de Acesso à Informação.

As principais mudanças foram feitas nas políticas públicas, que correspondem a 80,5% das emendas aprovadas. A conclusão está em um estudo inédito feito pelos professores Cláudio Couto (FGV-SP) e Rogério Arantes (USP), que será publicado em livro organizado por Naercio Menezes, do Insper.

Arquivo Agência Brasil
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A Assembleia Constituinte teve como presidente o deputado federal Ulysses Guimarães

Para Couto, o jogo legislativo é normal e reflete características da nossa Constituição, que, além estabelecer regras gerais sobre direitos e funcionamento do Estado, versa bastante sobre questões mais 'emendáveis'. "Já que ela contém tantas políticas públicas, uma consequência é que você precisa emendar a Constituição com frequência", diz o professor.

O levantamento dos cientistas políticos dividiu a Carta em "dispositivos" - que podem ser incisos ou parágrafos, por exemplo. As emendas que não criam ou alteram políticas públicas, responsáveis por 19,5% do total, foram classificadas como "regras do jogo". Elas podem abarcar questões como estrutura do Estado e direitos individuais e políticos, por exemplo.

"Políticas públicas, por sua vez, dizem respeito às ações do Estado idealizadas para alcançar determinados fins, incluindo o de concretizar aqueles direitos constitucionais", explica Rogério Arantes.

Uma consequência das modificações constantes no texto é a necessidade de os governos formarem coalizões robustas. As PECs precisam de três quintos dos votos do plenário para serem aprovadas, enquanto leis ordinárias exigem apenas maioria absoluta (mais da metade).

"É por isso que uma Constituição com muita política pública torna o ato de governar mais oneroso", afirma Couto.
Os textos que propõem alterações na Carta ainda precisam passar pela Comissão de Constituição de Justiça e Cidadania, a CCJC, antes de irem a plenário.

Executivo


Com 25 PECs aprovadas, o Poder Executivo é o que mais emendou a Constituição. Propostas de emenda só vão adiante se forem assuntos caros à maioria parlamentar. No presidencialismo de coalizão, o governo é quem costuma ter a maioria.

As outras propostas vieram de fontes pulverizadas. O senador José Serra (PSDB-SP), com três, é o parlamentar com mais sugestões de sucesso legislativo. "Naquela transformação da Constituinte de um projeto parlamentarista para uma Constituição presidencialista, deu-se esse superpoder ao presidente da República", avalia o deputado federal Miro Teixeira (Rede-RJ), que foi constituinte e está na Casa até hoje.

Ao lembrar o processo de concepção da Carta, Miro conta que, naquele contexto pós-ditadura militar, diversos segmentos da sociedade buscavam ter representatividade nas discussões. Era comum a pressão em Brasília de grupos específicos, de donas de casa a cadeirantes.

"Nós estávamos recém-saídos da ditadura e com medo de nova ditadura. Todos os grupos queriam deixar na Constituição os seus direitos assegurados." Miro elogia a Constituinte em oposição à atual composição do Congresso. "O voto era disputado no discurso e no argumento. É incomparável."

Outro ponto que chama a atenção é a quantidade de propostas que foram apensadas, ou seja, somadas a outras parecidas: 564, que se transformaram, na prática, em 273.

Com tamanha quantidade de "retalhos", Miro Teixeira vê a Constituição de hoje com mais defeitos que a original. "Eu não diria que a Constituição acabou, porque ela existe ainda nos direitos individuais, nas cláusulas pétreas. A Constituição de 1988 foi desfigurada e ela não era perfeita, diga-se. Mas os seus defeitos foram aumentados." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
 
Vixe agora que vi.
Thor, meu filho. Não era tu que odiava carioca que era tudo safado com taxistas desonestos?
Tá apoiando o cara que mama nas tetas do povo há 30 anos votado pelos cariocas safados desonestos que somos todos nós?
Uia.
As ironias da vida.
 
Vixe agora que vi.
Thor, meu filho. Não era tu que odiava carioca que era tudo safado com taxistas desonestos?
Tá apoiando o cara que mama nas tetas do povo há 30 anos votado pelos cariocas safados desonestos que somos todos nós?
Uia.
As ironias da vida.

Nunca odiei carioca. Esse sempre foi um preconceito seu.
Tudo o que eu disse é que no Rio de Janeiro havia o mais alto índice de corrupção do país. E a história mostrou isso. Sérgio Cabral que o diga. Mas é óbvio que há corrupção em todo o país (Aécio, Renan, Lula, etc.)

Mas Bolsonaro e Amoedo estão aí para mostrar que os dois feixes de luz no cenário político vêm de onde as trevas são mais densas.
Na mídia também. Enquanto a Rede Globo faz o seu mergulho vertiginoso em direção ao abismo, o Felipe Moura Brasil, carioca, se destaca como o melhor jornalista da atualidade por aqui.

Como eu já havia te advertido anos atrás, não era preconceito. Era mau julgamento de caráter da sua parte.
 
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