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Morgoth poderia controlar o Um anel.

A chegada de Sauron à Ilha de Númenor foi um (aparente e ilusório) prodígio social e político de Ar-pharazôn e uma boa propaganda militar à um período marcado por um sistema de guerra colonialista e contínuo adotado pelos Númenorianos, quase nos moldes do que vemos (militarmente) na obra de George Orwell - 1984.

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O conceito de guerra contínua se pauta na introdução de sociedades em estado de alerta e um sentimento ultra - bélico, ou seja, um sistema perfeito à tiranos das escolas militares e um povo acostumado à invasões, escravizações de povoados com o fito de exploração constante de recursos, para produzir mais armas, para se tomar mais territórios, para enriquecer mais o estado, para produção de armamentos, ou seja, é um ciclo sem fim. Esse tipo de sistema impede modificações de âmbito político, haja vista a existência de inimigos eternos que possam ameaçar o status quo. No caso da obra, tínhamos o Goldstein. No silma, Sauron seria esse monstro máximo e ameaça presente. https://en.wikipedia.org/wiki/Perpetual_war

Perpetual war refers to a lasting state of war with no clear ending conditions. It also describes a situation of ongoing tension that seems likely to escalate at any moment, similar to the Cold War.

Nas palavras de Thomas Hobbes:

So that in the nature of man we find three principal causes of quarrel. First, competition; secondly, diffidence; thirdly, glory.

The first maketh man invade for gain; the second, for safety; and the third, for reputation. The first use violence, to make themselves masters of other men’s persons, wives, children, and cattle; the second, to defend them; the third, for trifles, as a word, a smile, a different opinion, and any other sign of undervalue, either direct in their persons or by reflection in their kindred, their friends, their nation, their profession, or their name.

Hereby it is manifest that, during the time men live without a common power to keep them all in awe, they are in that condition which is called war, and such a war as is of every man against every man. For ‘war’ consisteth not in battle only or the act of fighting, but in a tract of time wherein the will to contend by battle is sufficiently known, and therefore the notion of ‘time’ is to be considered in the nature of war, as it is in the nature of weather. ...

Whatsoever therefore is consequent to a time or war where every man is enemy to every man, the same is consequent to the time wherein men live without other security than what their own strength and their own invention shall furnish them withal. In such condition there is no place for industry, because the fruit thereof is uncertain, and consequently no culture of the earth, no navigation nor use of the commodities that may be imported by sea, no commodious building, no instruments of moving and removing such things as require much force, no knowledge of the face of the earth; no account of time, no arts, no letters, no society, and, which is worst of all, continual fear and danger of violent death, and the life of man solitary, poor, nasty, brutish, and short.

A atuação de Sauron na ilha é de um benesse e brilhantismo político sem igual, pois não houve a utilização de uma arma ofensiva terrível (sem raios laser, bomba de anti-matéria, força bruta. Como vemos por aí nos quadrinhos, tv, filmes). O modus operandi de Sauron está mais para um Ozymandias do Watchmen - intelecto em contraponto (ironicamente) ao uso de poderes divinos como um Dr. Manhattan. Eu simbolizo mais ou menos essa cena aqui:
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Sauron se pautou em conceitos. Ideias. Ora, parece séculos e séculos de isolacionismo e exclusão dos elfos na ilha fizeram com que as gerações posteriores esquecessem do passado de guerra, derrotas e escravizações que os pais dos Númenorianos sofreram em Beleriand. Neste sentido, um povo que se esquece de seu passado, de onde vieram e de quem vieram, são passíveis de cometerem os mesmos erros passados ou em maior grau. E Sauron parece ter se aproveitado disso:

Guerra é paz; liberdade é escravidão; ignorância é força.

Pois, quem controla o passado, controla o futuro. Quem controla o presente, controla o passado. Os regimes autoritários têm grande preocupação com a linguagem. Não basta apenas calar a divergência: também é preciso submeter a língua a uma torção que inverta o sentido das palavras. E para mim, Sauron se utilizou dessa arma. Coisa que até Melkor fazia em Valinor. Ora, se no paraíso dos deuses ele subvertia o significado das linguagem, imaginem numa terra em que a maioria da população estava degenerada em luxúria e guerra:

Contudo, quem semeia mentiras no final não deixará de ter sua colheita; e em breve
poderá descansar da labuta enquanto outros vão colher e semear em seu lugar. Melkor sempre
encontrava ouvidos que lhe dessem atenção, e algumas línguas que aumentassem o que haviam escutado; e suas mentiras passaram de amigo a amigo, como segredos cujo conhecimento demonstra a sabedoria de quem os revela

e

Melkor costumava caminhar entre eles; e, em meio a suas belas palavras, eram entremeadas outras, com tanta sutileza, que muitos daqueles que as ouviam, ao procurar se lembrar, acreditavam terem elas brotado de seu próprio pensamento

Melkor sutilmente fazia surgir aos elfos o desejo por novas terras, novas conquistas e independência.

Pois, agora, tendo acesso aos ouvidos dos homens, Sauron com muitos argumentos negava tudo o que os Valar haviam ensinado. E disse aos homens que pensassem que no mundo, no leste e mesmo no oeste, ainda havia muitos mares e muitas terras a serem conquistadas, que possuíam tesouros sem conta. E, no entanto, se eles acabassem chegando ao final dessas terras e desses mares, para além de tudo ficava o Escuro Ancestral.

Sauron fez a mesma coisa, porém, além de fazer surgir o desejo por novas terras, novas conquistas, aqui, ele trouxe um desejo megalomaníaco de dominação de planetas, sistemas, quem sabe o espaço de Eä.

Uma teocracia espacial, de homem submetidos à um deus. Bem, essa é a premissa de Warhammer - com Imperador deus da humanidade:

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Mas a principal ideia era a concessão da imortalidade, pois os homens, tendo pouco tempo de vida (se comparado aos elfos) não iriam desfrutar destas promessas. Desta forma, criou-se e disseminou-se o culto ao deus libertador que iria livrar os homens do "Arcontes" do grande monstro Demiurgico que aprisionou os corpos dos homens numa prisão estreita chamada Arda:

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É nesse período de blasfêmia que inicia-se os cultos de sacrifícios humanos, tendo Sauron como sumo sacerdote - o cara passe de prisioneiro político à chefe teológico/religioso. Como argumentar contra um senhor da lábia e detentor de verdades dogmáticas naturais de quase todas as religiões? E, ainda mais imortal. Ele provavelmente mostrava que sua condição de imortalidade era alcançável também aos homens? Como um (falso) "Messias" que, nas religiões e histórias do nosso mundo tratavam de ensinamentos a serem seguidos para que outros pudessem também atingir a "iluminação" e saírem dessa condição de carne, sangue e ossos.

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Aí vem grande momento de Sauron. Pois os Valar se encolerizaram com a Ilha. E a bombardearam com granizo, tempestades, raios e trovões. Do qual Sauron ficou incólume no topo do templo.

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Mas me pergunto. É dito que os Valar não tinham jurisdição sobre os homens. Como então manter essa falta de jurisdição se eles estavam detonando Númenor com todos esses fenômenos naturais? Isso é muito contraditório pelo que é dito na obra. O que eu penso: Manwë e os demais Valar se abstiveram nas bênçãos e favores divinos à Ilha e mandaram sinais de aviso, como as águias de Manwë, mas, na minha opinião, não foram eles que causaram esses desastres. O culpado e causador desses desastre fora o próprio Sauron, ele que causava as tempestades, os raios, as doenças e loucuras que atormentavam os homens. E quem levou a culpa numa jogada política para provocar uma guerra? Os Valar que não fizeram nada ofensivamente. Sendo o terremoto na montanha sagrada um aviso.

O nível de poder Saurônico aqui:

- Sugestão em massa à nível semi - continental.
- Causador de tempestades de granizo, chuvas fora época.
- Doenças/pragas.
- Eletrólise para matar os homens e encorajá-los numa invasão absurda à Valinor (e foi o que ele conseguiu).
- E deu uma ajudinha para que a frota Númenoriana escapasse do triângulo das bermudas nas nuvens que cercavam Valinor. Penso isso pelo fato do elemento Morgoth anular os poderes dos Valar e afins.
 
Última edição:
Comentando o assunto da jurisdição da construção da ilha minha hipótese é de que ela foi projetada para receber contribuição de três lados, da vontade dos homens de receberem recompensa por merecimento, da vontade dos Poderes em conceder a recompensa e (não tão comentado mas tão importante quanto) de Eru cuja enorme jurisdição abarcava tanto as obras dos Valar quanto as obras dos homens.

Sendo assim, Númenor resulta da participação conjunta de filhos, Ainur e Eru.

Todavia, a natureza do encantamento que levantou e sustentou a ilha e oposição às forças vulcânicas também era proporcionalmente complexa e dependia da manutenção do acordo e boa vontade dos homens para com os Valar. Portanto, quando os homens decidem não ter parte nenhuma com os Poderes, apagando registros élficos e relações não há outra alternativa a não ser quebrar o contrato (a ilha é como uma casa legalizada que foi firmada sobre termos) e destruir a dádiva alcançada por meio de uma aliança que já não existia da parte dos homens. O encantamento é então abalado por meio do afastamento dos Valar que resolvem atender à vontade dos "homens do rei" retirando-se e retirando suas obras da presença dos homens (incluindo a ilha). Nesse ponto Pharazôn estava tão ignorante que não imaginava que aquilo que é construído em parceria não depende só de compromisso, mas de participação e vem a trair seu próprio povo. Um ato odioso para além da medida.

Então, conhecendo a intenção dos homens, Eru chancela o pedido de Manwe quando de sua montanha ele retira o último entrave que preservava a ilha, a própria vontade do "Rei Mais Velho".
 
Boa Tarde.
Analisando os poderes exercidos por Sauron imediatamente após a queda de Númenor, verifica-se o uso inato de uma habilidade dos Ainur em geral, ou seja, o mesmo assumiu forma etérea e exerceu uma telecinesia para carregar o Um anel para Mordor, conforme dito nas Cartas de Tolkien - numa versão a lá poltergeist:

Apesar de reduzido a “um espírito de ódio levado por um vento sombrio”, não acho que seja necessário se espantar com esse espírito levando embora o Um Anel, do qual seu poder de dominação de mentes agora dependia amplamente.

Ademais:

Sauron, entretanto, não era de carne mortal; e, embora estivesse agora destituído dessa forma na qual havia cometido tamanho mal, para nunca mais voltar a parecer simpático aos olhos dos homens, mesmo assim seu espírito se elevou das profundezas e passou como uma sombra e um vento escuro por cima do mar, voltando à Terra-média e a Mordor, que era seu lar.

Isso me lembrou a descrição de John Milton, quando Satã sai das profundezas do inferno/abismo no Paraíso Perdido:

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Na Guerra da Última Aliança, o Inimigo passou menos de 2 séculos para assumir forma corpórea - em comparação à demora para gerar forma física na 3º era do Sol, razão pela qual, tendo em vista as análises passadas retratando os feitos e poderes de Sauron nas 1ª e 2ª era, percebe-se que o Inimigo é mais subestimado na 3ª era do que em qualquer outro momento. Mas lembrando, ele perdeu um corpo em Númenor, assumiu nova forma física e ainda exerceu poder o suficiente para gerar uma erupção vulcânica:

Ora, Sauron preparava a guerra contra os eldar e os homens de Ponente; e os fogos da Montanha foram mais uma vez atiçados. Motivo pelo qual, ao ver a fumaça de Orodruin ao longe e perceber que Sauron retomara, os númenorianos renomearam aquela montanha como Amon Amarth, o que significa Montanha da Perdição.

E sem contar que, mesmo com esse dispêndio de energia - houve ainda o exercício de telepatia a nível continental para reunir um contingente de servos dispersos em várias regiões longínquas - dos desertos de Harad às planícies de Rhûn - do longínquo leste ao litoral dos Númenorieanos Negros- imagino que tudo tenha sido por telepatia, pois o pesadelo logístico para mandar tantos mensageiros, para passarem as informações e reunir tantos exércitos - seria uma tarefa de nível mitológico, haja vista que as décadas em Númenor fez com que vários subordinados ficassem dispersos em vários territórios:

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Neste caso:

Sauron, é claro, foi “confundido” pelo desastre e diminuído (tendo despendido uma enorme energia na corrupção de Númenor). Ele precisava de tempo para sua própria reabilitação corpórea e para adquirir controle sobre seus antigos subordinados.

Verifica-se que o auge do nível de controle de mentes chegou à um nível monstruoso, pois não somente os seres racionais estavam dominados, mas as feras-bestas e demais animais estavam nos 2 lados no Campo de Dagorlad - sendo que o Silma fala que todos os seres estavam divididos, à exceção dos elfos:

De Imladris, eles atravessaram as Montanhas Nevoentas por muitos desfiladeiros e marcharam ao longo do Rio Anduin, chegando, afinal, a deparar com o exército de Sauron em Dagorlad, a Planície da Batalha, que se estende diante dos portões da Terra Negra. Naquele dia, todos os seres vivos estavam divididos; e alguns de cada espécie, mesmo entre os animais selvagens e as aves eram encontrados dos dois lados, à única exceção dos elfos Somente eles não se dividiram e seguiram a liderança de Gil-galad. Dos anões, poucos lutaram, fosse de um lado, fosse do outro. Mas a linhagem de Durin de Moria combateu Sauron.

Os números deveriam ser massivos, pois a batalha se estendeu não por horas, mas sim por dias e (quem sabe) até meses:

— É, sim — disse Gollum. — Todos mortos, todos podres. Elfos e homens e orcs. Os Pântanos Mortos. Houve uma grande batalha há muito tempo, sim, assim lhe disseram quando Sméagol era jovem, quando eu era jovem antes de o Precioso chegar. Foi uma grande batalha. Homens altos com grandes espadas, e elfos terríveis, e orcses gritando. Lutaram sobre a planície por dias e meses diante dos Portões Negros. Mas os Pântanos cresceram desde então, engoliram os túmulos, sempre se espalhando, se espalhando.

Sendo vitoriosos em Dagorlad, há uma série de vertentes/pontos de vistas que tentam trazer "à luz"/mais informações que não temos tanto no legendarium. Ora, o mesmo Sauron que ficou 7 anos "ruminando" na torre de Barad-dûr, enquanto os exércitos de homens, elfos e anões estreitavam o cerco à sua fortaleza, veio (lógico, é um exercício de imaginação ou "extrapolação") a utilizar seus "maquinários" e servos em suas contendas contra os seus inimigos, mas além disso há 2 pontos que me passavam despercebido outrora:

Sitiaram a fortaleza por sete anos e sofreram perdas pelo fogo, por lanças e setas do inimigo, e Sauron fez muitas investidas contra eles

Me parece que, além dos meios convencionais como o uso de máquinas de cerco, exércitos de orcs; creio que Sauron utilizou-se dos fogos advindos das entranhas da terra de Mordor; meio que "invocar"/requerer a saída do magma para atingir seus inimigos e lembrar que ele usou o magma em seus feitiços e em sua forja. Se isso realmente ocorreu, parabéns aos elfos-homens-anões (quem sabe estes últimos tenha sido a salvação dos exércitos por serem capazes de manter e pressionar o cerco à Sauron), mas mesmo com esse nível de destruição, o Inimigo fora obrigado a sair de seu reduto e lutar contra a Última Aliança. Interessante que numa visão superficial, parece que Sauron enfrentou "somente" Gil - Galad, Elendil, Cirdan, Elrond e Isildur nas encostas da Montanha da Perdição:

No final, porém, o cerco era tão rigoroso, que o próprio Sauron se apresentou; e lutou com Gil-Galad e Elendil, matando os dois; e a espada de Elendil quebrou quando ele tombou.

e

Mas poucos perceberam o que Isildur fez. Ele tinha ficado sozinho ao lado do pai no confronto final; e ao lado de Gil-galad aperias Círdan ficou, e eu. Mas Isildur não deu ouvidos ao nosso conselho.

O que faz com que muitos pensem que houve um duelo de 5 contra 1:

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Mas na verdade, é bem capaz que Sauron tenha enfrentado (junto com seu exército) todo o exército da Aliança, pois se levarmos em conta que o combate se estendeu até as encosta da Montanha da perdição, Sauron teria de ter andado toda a distância da Torre-Negra até o vulcão, ou seja, são quase 30 milhas de um local cercado até a montanha da perdição, enfrentando sabe se lá quantos elfos e Númenorianos até chegar ao seu destino:

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Então, o melhor modelo é (por incrível que pareça) o que aparece na abertura do filme "A Sociedade do Anel" - os exércitos contra Sauron:

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Não obstante, Sauron conseguiu furar o bloqueio. Mas como? Tendo usado a essência de Morgoth na reconstrução de sua forma física, é possível que o Inimigo tenha assumido um corpo de sombras e chamas, algo parecido com o Balrog - emanando calor e causando medo suficiente para queimar e repelir os ataques de milhares de elfos e homens no ataque:

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Talvez o Anel sinta falta do calor da mão de Sauron, que era negra e mesmo assim queimava como fogo, e assim Gil-galad foi destruido

e

Ali, ele mais uma vez apanhou seu magnífico Anel em Barad-dûr; e ali permaneceu, sinistro e mudo, até inventar para si uma nova aparência, uma imagem de perversidade e ódio tornados visíveis; e poucos conseguiam encarar o Olho de Sauron, o Terrível.

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No final da 2ª era, mesmo após gastar muita energia corrompendo Númenor, ter perdido uma forma-física, ter refeito o corpo, reunido telepaticamente várias hordas, causado erupções vulcânicas, enfrentar sabe-se lá quantos inimigos, e ter ido à Montanha enfrentar Elendil e Gil-Galad, Sauron causou um grande estrago e só perdeu por não está em plenas forças (tanto física-quanto em poder/energia divina). O cara era F#### mesmo. Mas o que mais encontro são fóruns detonando o personagem por ser fraco em Poder. Ou é isso ou é muita Fanboyzice mesmo.
 
Última edição:
Existe um buraco na história dos Nazguls e de Sauron e da forma administrativa do comando dele. Os 9 concediam poderes que usavam Sauron como fonte remota e pouco é relatado disso principalmente quando a informação é sobre Guerra da Última Aliança no que o resultado é zero. Porém observando a forma como Galadriel enfrenta a escuridão no capítulo do Espelho de Galadriel há um sinal de magia remota no controle de fronteiras por meio de um anel de poder e que aparece de outras formas nos textos.

Estive lendo sobre as 04 guerras sagradas gregas do conflito entre Delfos e Kirrha e apósa vitória Delfos proibiu a ocupação de homens e animais da região de Kirrha de uma forma parecida ao que ocorre com a terra de Mordor que mesmo nos tempos de domínio dos homens não era lá uma área muito atraente. Alguns elementos da época como Fogo Grego que poderia bem se encaixar no tipo de arma usada por alguém como Sauron (apesar que vejo Saruman como alguém mais dependente de tecnologia convencional).

Todavia Sauron era também bastante afim de trabalhos mecânicos e químicos e não me surpreenderia se Sauron assumisse uma forma híbrida entre o reino de Melkor e Aule na última aparição na guerra da aliança. Um corpo duro como pedra (Golemnesco) que suportasse um sangue incandescente pelas veias seria hostil e ao gosto dele. Um vaso rígido o bastante para quebrar a espada de Elendil. Sauron se parecia com a topografia de Mordor.
 
Existe um buraco na história dos Nazguls e de Sauron e da forma administrativa do comando dele. Os 9 concediam poderes que usavam Sauron como fonte remota e pouco é relatado disso principalmente quando a informação é sobre Guerra da Última Aliança no que o resultado é zero. Porém observando a forma como Galadriel enfrenta a escuridão no capítulo do Espelho de Galadriel há um sinal de magia remota no controle de fronteiras por meio de um anel de poder e que aparece de outras formas nos textos.

Estive lendo sobre as 04 guerras sagradas gregas do conflito entre Delfos e Kirrha e apósa vitória Delfos proibiu a ocupação de homens e animais da região de Kirrha de uma forma parecida ao que ocorre com a terra de Mordor que mesmo nos tempos de domínio dos homens não era lá uma área muito atraente. Alguns elementos da época como Fogo Grego que poderia bem se encaixar no tipo de arma usada por alguém como Sauron (apesar que vejo Saruman como alguém mais dependente de tecnologia convencional).

Todavia Sauron era também bastante afim de trabalhos mecânicos e químicos e não me surpreenderia se Sauron assumisse uma forma híbrida entre o reino de Melkor e Aule na última aparição na guerra da aliança. Um corpo duro como pedra (Golemnesco) que suportasse um sangue incandescente pelas veias seria hostil e ao gosto dele. Um vaso rígido o bastante para quebrar a espada de Elendil. Sauron se parecia com a topografia de Mordor.

Tenho só algumas ressalvas - pelo menos quanto aos Nazgûl.
Realmente tem conteúdo faltando sim, já que o único uso "ofensivo" dos Nazgûl advém das investidas que Sauron realizava nas cidades e fortalezas Númenorianas no litoral da T.M, haja vista que os homens do oeste já passavam por um frenesi em massa "anti-morte" - rejeitando toda e qualquer ideia (entendida como) pró-valar/eldar, o Senhor do Escuro se aproveitou dessa fobia em massa e realizou os cercos tendo, aparentemente, conseguido proveito militar contra estes redutos quase inexpugnáveis:

E agora lhe chegavam os mestres de navios e comandantes que voltavam do leste, a relatar que Sauron vinha demonstrando seu poder desde que Ar-Pharazôn deixara a Terra-média e estava investindo contra as cidades litorâneas. Além disso, ele agora adotara o título de Rei dos Homens e declarara seu objetivo de expulsar os númenorianos de volta para o Mar e mesmo destruir Númenor, se fosse possível.

E sobre o uso inato dos anéis de poder - no que tange aos 9 anéis, me parece que Sauron não escolheu somente 9 homens extraordinários pela força, inteligência e afins. Creio que ele (através dos anéis) tenha lançado 9 grandes dinastias políticas através desses homens, dando origem à linhagens semi-divinas - praticamente linhagens políticas com sucessões de um mesmo clã/famílias nobres - como se fosse um contrato perpétuo de um ancestral distante aprisionando seus súditos, parentes e servos numa pirâmide de poder - a realeza, a elite sacerdotal, os cortesões, os nobres e o povo através de um sistema político que escravizava todos os países, cidades, povos e civilizações num verdadeiro laço de sangue.

Ou seja, o uso dos espectros do Anel não se limitaria aos poderes de medo e aversão da morte, mas poderia ser um acréscimo ao controle religioso com o controle temporal de um monarca escolhido "por um deus do fogo" para dinastias com origem divina, mais ou menos como ocorriam nas cidades-estado da Grécia em que os nobres e reis traçavam suas origens nos deuses do Olimpo. Imaginem então os filhos, netos e bisnetos desses 9 reis, feiticeiros e guerreiros de renome que não envelhecem, que ficam invisíveis e não padecem de nenhum mal-mundano. Num período de obscurantismo e o uso de uma falsa religião Saurônica, os súditos deveriam de vê-los como imortais escolhidos pelo Deus-Sol da Terra do Fogo:

Os que usaram os nove Anéis tornaram-se poderosos no seu tempo, reis, feiticeiros e guerreiros do passado remoto. Conquistaram glória e enorme fortuna, mas elas acabaram sendo sua desgraça. Ao que parecia eles tinham vida eterna, mas a vida se tornou insuportável para eles. Podiam caminhar, se quisessem, sem serem vistos por nenhum olhar neste mundo sob o sol; e podiam enxergar coisas em mundos invisíveis para os mortais.

Eu sempre imagino uma figura a lá Conan, quando penso em Khamûl, o oriental ou um invencível Genghis Khan do longínquo leste:

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O Silmarillion dá a entender que Sauron já estava moldando estes povos num sentido de cultura guerreira parecidas com as civilizações teocráticas da era Hiboriana de Conan, o Bárbaro:

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No leste e no sul praticamente todos os homens estavam sob seu domínio, e naquele período eles se fortaleceram e construíram muitas cidades e muralhas de pedra; e eram numerosos e ferozes na guerra com suas armas de ferro.

e

Para eles, Sauron era tanto rei quanto deus; e sentiam um pavor extremo dele, pois sua morada era cercada com fogo.

Ou seja, as grandes invasões que Gondor, Arnor e CIA enfrentaram na 3ª era tinha um quê de substrato religioso - como se fossem uma mistura de grandes migrações e cruzadas religiosas contra os demônios do oeste. Vai que cada povo que atacou o Oeste estivesse sobre um controle dinástico:

Os orientais de Rhûn:

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Os carroceiros:

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Os Variags:

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Os Haradrim dos desertos do Sul:

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Interessante que além desse uso superficial, creio que os 9 anéis seriam um meio físico para interagir com o mundo material não somente pelos motivos acima, mas tem 2 passagens do SDA que sempre me chamaram a atenção pelas implicações religiosas:

— Não, eu não sei — disse a voz de Gorbag. — As notícias chegam voando mais rápido do que qualquer pássaro, geralmente. Mas não quero saber como isso acontece. É mais seguro não perguntar. Grr! Aqueles nazgúl me dão arrepios. E tiram a pele de seu corpo assim que olham para você, e o deixam morrendo de frio no escuro do outro lado.

e

—Não te intrometas entre o nazgúl e sua presa! Ou ele te matará na tua hora. Vai levar-te embora para as casas de lamentação, além de toda a escuridão, onde tua carne será devorada, e tua mente murcha será desnudada diante do Olho Sem Pálpebra.

E por fim:

Foi nessa época que os dúnedain de Cardolan se extinguiram, e espíritos malignos de Angmar e Rhudaur invadiram os túmulos abandonados para ali morar.

Fiquei pensando justamente nessas passagens: "Frio no escuro do outro lado" - "Casas de Lamentação". Seriam os 9 um receptáculo para sugar almas? Criar salões de escuridão e morte ou gerar um inferno espiritual para aqueles atingidos pelos Nazgûl? Tipo anjos da morte que levam as almas para um "inferno".

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Ora, até os Orcs parecem ter um crença ou subcrença de uma "não vida após a morte" um "MU" ou VAZIO que remete ao poder de Morgoth em perverter os reinos dos outros Valar. Alguns podem argumentar que Sauron já tinha essa capacidade de necromancia na 1ª era, mas eu penso que esse poder seria fruto da distribuição de energia que Morgoth concedia aos seus servos e não algo inato do próprio Sauron. Se pensarmos no maia Mairon, nos lembraremos de um deus das forjas, arte, construção, artesanato e não num monstro de sombras. Eu acho que ele perdeu esse poder no final da 1ª era e a readquiriu com os anéis - digamos que ele voltou a ter acesso ao inferno criado por Melkor - já que Tolkien diz que Melkor desperdiçava suas dádivas em tirania e destruição, quem sabe ele criou um "anti - salão de mandos" - em vez de um purgatório de descanso e reflexão - foi gerado um local de tormento, uma mega escuridão e um nada sem fim, seria algo terrível de contemplar:

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Até os 9 poderosos homens caíram nesta armadilha:

Podiam caminhar, se quisessem, sem serem vistos por nenhum olhar neste mundo sob o sol; e podiam enxergar coisas em mundos invisíveis para os mortais. Mas com enorme freqüência viam apenas os espectros e as ilusões de Sauron. E um a um mais cedo ou mais tarde, de acordo com sua força inata e a bondade ou a maldade de suas vontades no início, eles caiam sob a escravidão do anel que portavam e sob o domínio do Um, que era o de Sauron E se tornavam invisíveis para sempre, menos para ele, que usava o Anel Governante e passavam para o reino das sombras.
 
Última edição:
O horror que congela as vítimas em SdA é mesmo bem pouco detalhado nas obras. Seguindo o conceito base de artistas como William Blake (de que se aproxima o catolicismo de Tolkien) o ataque que congela a alma seria a materialização do desejo de uma alma atormentada e escravizada pela vontade de Sauron. O resultado forneceria algo como a visão da condenação do vazio que cada um teria (autopunitivo) sem estar no mundo material (mas no mundo espiritual), um efeito parecido com o de adentrar os jogos da franquia de Silent Hill em que cada personagem vê um inferno particular para efeito máximo do sofrimento individual. E então todos se aterrorizam.

Há um trabalho sobre Tolkien em que se comenta que a transparência e a luz que atravessam o corpo de pessoas boas como Frodo (Em Valfenda) e Gandalf(após ressucitar) significam a luz de Cristo ou as boas qualidades cristãs brilhando da alma da pessoa através do corpo para fora. A escuridão e frio seriam o oposto do que presenciamos nos Nazguls. No que, do ponto de vista de Dante e outros autores herdeiros dos gregos (os romanos) para Sauron cada anel seria também uma prisão do pós vida ou o equivalente a nove círculos infernais, cada um com seu senhor. Quer dizer, de fato o senhor do escuro preferiria e andava planejando que os mortos humanos não saíssem dos círculos do mundo em obediência a Eru mas que se rebelassem e se tornassem assombrações debaixo do jugo desses nove senhores internais. A derrota dele chegou antes que pudéssemos ver a tortura (ou grande escuridão) que ele faria ao mundo "unseen". Haveria uma imitação macabra labiríntica de Mandos da qual as almas não sairiam.
 
O horror que congela as vítimas em SdA é mesmo bem pouco detalhado nas obras. Seguindo o conceito base de artistas como William Blake (de que se aproxima o catolicismo de Tolkien) o ataque que congela a alma seria a materialização do desejo de uma alma atormentada e escravizada pela vontade de Sauron. O resultado forneceria algo como a visão da condenação do vazio que cada um teria (autopunitivo) sem estar no mundo material (mas no mundo espiritual), um efeito parecido com o de adentrar os jogos da franquia de Silent Hill em que cada personagem vê um inferno particular para efeito máximo do sofrimento individual. E então todos se aterrorizam.

Há um trabalho sobre Tolkien em que se comenta que a transparência e a luz que atravessam o corpo de pessoas boas como Frodo (Em Valfenda) e Gandalf (após ressucitar) significam a luz de Cristo ou as boas qualidades cristãs brilhando da alma da pessoa através do corpo para fora. A escuridão e frio seriam o oposto do que presenciamos nos Nazguls. No que, do ponto de vista de Dante e outros autores herdeiros dos gregos (os romanos) para Sauron cada anel seria também uma prisão do pós vida ou o equivalente a nove círculos infernais, cada um com seu senhor. Quer dizer, de fato o senhor do escuro preferiria e andava planejando que os mortos humanos não saíssem dos círculos do mundo em obediência a Eru mas que se rebelassem e se tornassem assombrações debaixo do jugo desses nove senhores internais. A derrota dele chegou antes que pudéssemos ver a tortura (ou grande escuridão) que ele faria ao mundo "unseen". Haveria uma imitação macabra labiríntica de Mandos da qual as almas não sairiam.

Faz muito sentido esse pressuposto. Nesse caso, cada um dos 9 anéis seria um instrumento de aprisionamento dessas almas perturbadas. Se levarmos em conta que os Nazgûl usavam armas encantadas que faziam seres encarnados desaparecerem (como foi o caso de Frodo na fuga pelo Vau). É bem capaz que essas novas vítimas fossem aprisionadas por Sauron e através dos anéis de poder concedidos aos homens, mais ou menos o que ocorria na história do Folclore Judaico em que o rei Salomão possuía um anel do poder para aprisionar demônios que instruíram na construção do Templo em Jerusalém.

Só que aqui seriam almas de seres humanos:

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Por isso que vejo os pântanos dos mortos como uma prisão dos que caíram na Guerra da Última Aliança:
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Mas seguem então os poderes de Sauron na 3ª era do Sol. Pra quem curte RPG eu até elenquei as "magias" correspondentes do D&D de nível 0 à 9 (epic level) e o poder de Sauron:

Tempestade da Vingança
conjuração 9


Esse poder de controlar raios, granizo e ventos poderia ser utilizado contra as águias, caso a comitiva do anel quisesse a forma mais fácil de realizar a missão:

A orla da tempestade se erguia, rasgada e molhada, e a batalha principal tinha passado, indo estender suas grandes asas sobre os Emyn Muil, onde os pensamentos escuros de Sauron se concentraram por um tempo. Desse ponto mudou de rumo, golpeando o Vale do Anduin com granizo e relâmpagos, e lançando sua sombra sobre Minas Tirith com a ameaça da guerra. Então, caindo sobre as montanhas, e se formando em grandes espirais, rolou lentamente por sobre Gondor e as fronteiras de Rohan, até que bem distante os Cavaleiros na planície viram suas torres negras se movendo atrás do sol, conforme cavalgavam para o oeste.

Terremoto
evocação 8


Não sei — disse Frodo. — Está assim faz algum tempo. Algumas vezes parece que o chão treme, outras parece o ar pesado latejando em nossos ouvidos.

Nesse momento, um ruído retumbante soou de novo, agora mais alto e profundo. O chão pareceu tremer sob os pés deles.

Mas era tarde demais. Naquele momento a rocha se agitou e tremeu embaixo deles. O grande ruído retumbante, mais alto do que nunca, reboou sob o chão e ecoou nas montanhas.

Dominar Monstro
encantamento 8


De todas as suas estratégias e teias de medo e traição, de todos os seus estratagemas e guerras sua mente se libertou, e todo o seu reino foi atravessado por um tremor, seus escravos vacilaram, seus exércitos pararam e seus capitães, subitamente sem liderança, desprovidos de vontade, hesitaram e se desesperaram. Pois foram esquecidos. Toda a mente e o propósito do Poder que os controlava concentravam-se agora com uma força arrasadora na Montanha.

O Poder que os fazia avançar e os enchia de ódio e fúria estava vacilando, sua vontade afastavase deles;

Como formigas que vagam sem destino e sem propósito, para depois morrerem exauridas, quando a morte golpeia o ser inchado e incubante que habita o formigueiro e a todas mantém sob controle, da mesma maneira as criaturas de Sauron, orcs ou trolls ou animais escravizados por encantamento, corriam de um lado para o outro sem rumo; alguns se matavam ou se jogavam em abismos, ou ainda fugiam gemendo para se esconderem em buracos e lugares escuros e sem luz, distantes de qualquer esperança.

Nem todos os seus servidores e empregados são espectros! Há orcs e trolls, há wargs e lobisomens. Todos os seres malignos se agitavam.

Enfraquecer Intelecto
encantamento 8


Agora é fácil supor com que rapidez o olho errante de Saruman caiu e ficou preso na armadilha, e como, desde então, ele foi persuadido de longe, e intimidado, quando a persuasão não surtia efeito. O feitiço contra o feiticeiro, o falcão debaixo do pé da águia, a aranha numa teia de aço! Por quanto tempo, fico imaginando, foi ele forçado a procurar com frequência esta pedra para inspeções e instruções, e por quanto tempo a pedra de Orthanc foi de tal modo inclinada na direção de Barad-dûr que, se qualquer pessoa sem uma força de vontade extraordinária agora olhar dentro dela, a pedra levará sua mente e vista rapidamente para lá?

Ele não ficou preso por muito tempo, e os hobbits têm um poder de recuperação. A memória, ou o horror que a acompanha, provavelmente vão desaparecer depressa. Depressa demais, talvez. Você poderia, Aragorn, pegar a pedra de Orthanc e guardá-la? É uma tarefa perigosa.

Pippin soltou um suspiro e fez um esforço, mas permaneceu curvado, e depois ficou rígido; seus lábios se moveram sem fazer ruído por uns instantes. Então, com um grito estrangulado, caiu para trás e ficou imóvel no chão.

O grito foi agudo. Os guardas saltaram dos barrancos. Todo o acampamento logo ficou em polvorosa.

— Então, este é o ladrão — disse Gandalf. Jogou depressa sua capa sobre o globo. — Mas você, Pippin! Este é um acontecimento lamentável! — Ajoelhou-se ao lado do corpo de Pippin: o hobbit estava deitado de costas, rígido, com olhos cegos na direção do céu.

— O feitiço! Que mal terá esse hobbit causado a si mesmo, e a todos

nós? — O rosto do mago estava contraído e lívido.

Pegou a mão de Pippin e curvou-se sobre seu rosto, tentando escutar-lhe a respiração; depois colocou a mão sobre a fronte. O hobbit estremeceu.

Seus olhos se fecharam.

Soltou um grito e sentou-se, olhando espantado para todos os rostos à

sua volta, pálidos ao luar.

— Isso não é para você, Saruman! — gritou ele numa voz aguda e fraca, afastando-se de Gandalf. — Vou mandar buscá-lo imediatamente. Está entendendo? Diga apenas isso! — Então Pippin esforçou-se para se levantar e escapar, mas Gandalf o segurou com delicadeza e firmeza.


— Tudo bem! — disse ele. — Não diga mais nada! Você não se tornou mau. Não há mentira em seus olhos, como eu receava. Mas ele não falou com você por muito tempo. Um tolo, mas um tolo honesto, você continua sendo, Peregrin Túk. Pessoas mais sábias poderiam ter-se saído pior numa situação dessas. Mas veja bem! Você foi salvo, e todos os seus amigos também, principalmente pela boa sorte, como se diz. Não pode contar com ela uma segunda vez. Se ele o tivesse interrogado, ali e naquela hora, é quase certeza que você lhe teria contado tudo o que sabe, para a ruína de todos nós. Mas ele foi ávido demais.

Telepatia
adivinhação 8


No início, conseguiu ver pouca coisa. Parecia estar num mundo de névoa no qual só havia sombras: o Anel agia sobre ele. Então, aqui e ali a névoa cedeu e ele viu muitas imagens: pequenas e nítidas como se estivessem sob seus olhos numa mesa, e ao mesmo tempo remotas. Não havia sons, só imagens claras e vívidas. Parecia que o mundo tinha encolhido e silenciado. Ele estava sobre o Trono da Visão no Amon Hen, a Colina do Olho dos homens de Númenor. Ao Leste, examinou as terras selvagens que não estavam nos mapas, planícies sem nome, e florestas inexploradas.

Olhou para o Norte e o Grande Rio jazia como uma fita embaixo dele; as Montanhas Sombrias se erguiam pequenas e rígidas como dentes quebrados. No Oeste viu as pastagens largas de Rohan, e Orthanc, o pináculo de Isengard, como um ferrão preto. Olhou ao Sul, e bem abaixo de seus pés o Grande Rio se enrolava como uma onda enorme e se jogava sobre as cachoeiras de Rauros num abismo de espuma; um arco -íris brilhante brincava na fumaça. E viu Ethir Anduin, o grande delta do Rio, e milhares de pássaros marinhos rodopiando como uma poeira branca ao sol, e debaixo deles um mar verde e prateado, encrespando-se em linhas intermináveis. Mas em todo lugar que olhava, via sinais de guerra. As Montanhas Sombrias se agitavam como formigueiros: orcs saíam de mil tocas. Sob os galhos da Floresta das Trevas havia contendas mortais entre elfos e homens e animais cruéis. A terra dos beornings estava em chamas; uma nuvem cobria Moria; fumaça subia das fronteiras de Lórien.

Cavaleiros galopavam sobre a relva de Rohan; de Isengard jorravam lobos.

Dos portos de Harad, navios de guerra saíam para o mar; e do Oeste saíam homens sem parar: espadachins, lanceiros, arqueiros, carruagens levando líderes e carroças carregadas. Todo o poder do Senhor do Escuro estava em ação. Então, voltando-se de novo para o Sul, Frodo viu Minas Tirith. Parecia distante e bela: com muralhas brancas, muitas torres, majestosa e linda sobre sua montanha; seus parapeitos reluziam como aço, e suas torres brilhavam com muitas bandeiras. A esperança renasceu em seu coração. Mas contra Minas Tirith erguia -se outra fortaleza, maior e mais forte.

Sentiu que seu olhar se dirigia para o Leste, sendo atraído contra sua vontade. Passou pelas pontes arruinadas de Osgiliath, pelos portões escancarados de Minas Morgul e pelas Montanhas assombradas, detendo-se sobre Gorgoroth, o vale do terror na Terra de Mordor. Lá a escuridão jazia sob o sol.

O fogo reluzia em meio à fumaça.

A Montanha da Perdição queimava e um cheiro insuportável empesteava o ar.

Então, finalmente, seu olhar foi detido: muralhas e mais muralhas, parapeito sobre parapeito, negra, incomensuravelmente forte, montanha de ferro, portão de aço, torre de diamante, ele a viu: Barad-dûr, a Fortaleza de Sauron. Perdeu todas as esperanças.

E, de repente, sentiu o Olho. Havia um olho na Torre Escura que nunca dormia. Frodo sabia que ele tinha percebido seu olhar. Uma determinação feroz e ávida estava nele. Saltou na direção de Frodo, que quase como um dedo o sentiu, procurando-o. Muito em breve iria tocá-lo e saber exatamente onde estava.

Ouviu-se dizendo:

—Nunca, nunca!

Ou seria: Sim, eu irei, irei até você? Não saberia dizer. Então, como um relâmpago, de algum outro ponto de poder veio à sua mente um outro pensamento: Tire-o! Tire-o! Tolo, tire-o. Tire o Anel!

As duas forças lutavam nele.

E Sauron o forjou na Montanha de Fogo na Terra da Sombra. E, enquanto usava o Um Anel, ele conseguia perceber tudo o que era feito pelos anéis subalternos, e ler e controlar até mesmo os pensamentos daqueles que os usavam.

Digo a você, Frodo, que neste exato momento em que conversamos eu percebo o Senhor do Escuro e sei o que se passa na mente dele, ou pelo menos tudo que se relaciona aos elfos. E ele sempre se insinua para me ver e ler meus Pensamentos. Mas a porta ainda está fechada.

Controlar o Clima
transmutação 8


— Pergunto se isso não é um artifício do Inimigo — disse Boromir. Dizem na minha terra que pode governar tempestades nas Montanhas da Sombra, que ficam nas fronteiras de Mordor. Tem poderes estranhos e muitos aliados.

— O braço dele realmente cresceu — disse Gimli —, se ele pode trazer a neve do Norte para nos atrapalhar aqui, a trezentas léguas de distância.

— O braço dele cresceu — disse Gandalf.

Naquele dia, o tempo mudou de novo, quase como se estivesse sob o comando de um poder que não via mais utilidade na neve, já que a Comitiva tinha — se retirado da passagem, um poder que desejava agora uma luz clara, na qual os seres que se movessem nas terras desertas pudessem ser vistos de longe.

A escuridão se desfazia precocemente, antes da data que seu Mestre havia determinado:

— Não monte no monstro do mar! Se as tiverem, os homens do mar poderão nos trazer comida e outras coisas de que necessitamos, e vocês podem permanecer aqui até que o Rei dos Bruxos vá para casa. Pois no verão o poder dele míngua, mas agora seu hálito é mortal, e seu braço frio é comprido.

"Mas Arvedui não seguiu o conselho. Agradeceu ao chefe dos lossoth e na despedida deu-lhe seu anel, dizendo: — Este é um objeto que vale muito mais do que você possa imaginar. Simplesmente por ser antigo. Não tem poder algum, exceto a estima que lhe dedicam os membros de minha casa. Não vai ajudá-lo em nada, mas, se seu povo tiver qualquer necessidade, meus parentes podem resgatá-lo em troca de um grande estoque de tudo o que vocês desejarem.

Apesar disso, por acaso ou devido a algum poder de previsão, o conselho dos lossoth tinha valor; pois o navio ainda não tinha alcançado o alto-mar quando uma grande tempestade de vento se ergueu, e chegou do norte com uma nevasca que não permitia enxergar nada; o navio foi arrastado de volta na direção do gelo, que se empilhou ate cobri-lo por completo. Até os marinheiros de Cirdan ficaram sem ação, e durante a noite o gelo rompeu o casco, e o navio afundou.

Campo Antimagia
abjuração 8


Três vezes Lórien fora atacada por Dol Guldur, mas, além da coragem dos elfos daquela região, o poder que lá morava era forte demais para ser derrotado por quem quer que fosse, a não ser que o próprio Sauron atacasse Lórien.

Em sua extrema necessidade, puxou mais uma vez o frasco de Galadriel, mas ele estava pálido e frio em sua mão trêmula, e não jogava luz alguma naquela escuridão sufocante. Sam chegara ao coração do reino de Sauron, e ás forjas de seu antigo poder, as maiores da Terra-média; ali todos os outros poderes eram subjugados.

Antipatia/Simpatia
encantamento 8


— Sim, a Mordor — disse Gandalf — Infelizmente, Mordor atrai todas as coisas malignas, e o Poder Escuro estava usando todas as forças para reuni-las ali. O Anel do Inimigo também cumpriria seu papel, fazendo Gollum ficar atento aos chamados. E todas as pessoas estavam na época sussurrando sobre a nova Sombra no Sul, e sobre seu ódio pelo Oeste. Ali estavam seus novos e bons amigos, que o ajudariam em sua vingança.

Estes eram homens de outra raça, vindos das selvagens terras do leste, reunindo-se ao chamado de seu Senhor Supremo; exércitos que tinham acampado diante de seu Portão durante a noite e agora marchavam para aumentar seu poder crescente.

Não obstante, não se pode duvidar de que, quando Denethor viu grandes forças reunidas contra ele em Mordor, e mais Outras se reunindo, ele viu o que realmente é.

Forma Etérea
transmutação 7


Sauron, entretanto, não era de carne mortal; e, embora estivesse agora destituído dessa forma na qual havia cometido tamanho mal, para nunca mais voltar a parecer simpático aos olhos dos homens, mesmo assim seu espírito se elevou das profundezas e passou como uma sombra e um vento escuro por cima do mar, voltando à Terra-média e a Mordor, que era seu lar.

Então Sauron foi derrotado por algum tempo e abandonou seu corpo. Seu espírito fugiu para longe e se ocultou em local ermo. E por muitos anos ele não voltou a assumir forma visível.

Proteção Primordial
6º nível de abjuração


Talvez o Anel sinta falta do calor da mão de Sauron, que era negra e mesmo assim queimava como fogo, e assim Gil-galad foi destruído; e talvez, se o ouro for reaquecido, a inscrição fique visível outra vez.

Então os raios aumentaram e mataram homens nas colinas, nos campos e nas ruas da cidade. E uma faísca de fogo atingiu em cheio a cúpula do Templo e a fendeu, e ela ficou envolta em chamas. Mas o Templo em si não sofreu abalo, e Sauron ficou de pé em seu pináculo, desafiando os relâmpagos sem ser atingido.

E, quando os Capitães olharam para o sul na direção da Terra de Mordor, tiveram a impressão de que, negro contra a cortina de nuvens, erguia-se um enorme vulto de sombra, impenetrável, coroado de relâmpagos, enchendo todo o céu.

Visão da Verdade
adivinhação 6


No abismo negro apareceu um único olho que cresceu lentamente, até cobrir quase toda a extensão do Espelho. Tão terrível era aquela visão que Frodo ficou colado ao solo, sem poder gritar ou desviar o olhar. O Olho estava emoldurado por fogo, mas era ele mesmo que reluzia, amarelo como o de um gato, vigilante e atento, e a fenda negra de sua pupila era um abismo, uma janela que se abria para o nada.

Então o Olho começou a se movimentar, procurando algo de um lado e de outro, e Frodo percebeu, com medo e certeza, que ele próprio era uma das muitas coisas que estavam sendo procuradas. Mas também percebeu que não podia ser visto — por enquanto, a não ser que o desejasse.

E, de repente, sentiu o Olho. Havia um olho na Torre Escura que nunca dormia. Frodo sabia que ele tinha percebido seu olhar. Uma determinação feroz e ávida estava nele. Saltou na direção de Frodo, que quase como um dedo o sentiu, procurando-o. Muito em breve iria tocá-lo e saber exatamente onde estava.

O olho: aquela horrível sensação crescente de uma vontade hostil que lutava com grande força para penetrar todas as sombras de nuvens, e a terra e a carne, para vê-lo: para cravá-lo sob seu olhar mortal, nu, imóvel. Tão tênues, tão frágeis e tênues estavam ficando os véus que ainda ofereciam proteção contra ele. Frodo sabia exatamente onde a moradia atual e o coração daquela vontade estavam: e com a certeza com a qual um homem diz a direção do sol com os olhos fechados. Ele a estava encarando, e sua potência pesava-lhe sobre as pálpebras.

Sem qualquer propósito claro, puxou o Anel e colocou-o de novo no dedo. Imediatamente sentiu o grande fardo de seu peso, e sentiu de novo, agora mais forte e opressiva que nunca, a malícia do Olho de Mordor, perscrutando, tentando penetrar as sombras que fizera para a própria defesa, mas que nesta hora o atrapalhavam em sua inquietude e dúvida.

Proteger Fortaleza
abjuração 6


Eram como grandes figuras sentadas em tronos. Cada uma tinha três corpos unidos, e três cabeças olhando para fora, e para dentro, e através do portão. As cabeças tinham caras de abutres, e em seus grandes joelhos descansavam mãos em forma de garras. Pareciam ter sido entalhadas em enormes blocos de pedra, imóveis, e apesar disso estavam vigilantes: algum espírito terrível de vigilância maligna morava nelas. Conheciam quem era um inimigo. Visível ou invisível, ninguém poderia passar despercebido. Proibiriam sua entrada, ou sua fuga.

Forçando sua disposição, Sam lançou o corpo outra vez para a frente, e parou com um solavanco, cambaleando como se tivesse levado um murro na cabeça e no peito.

Mover Terra
transmutação 6


— Sei pouco sobre Iarwain além do nome — disse Galdor. — Mas acho que Glorfindel está certo. O poder para desafiar o Inimigo não está nele, a não ser que esteja na própria terra. E, mesmo assim, podemos ver que Sauron tem o poder de torturar e destruir as próprias colinas.

As poças sufocantes estavam cheias de cinzas e lama que se espalhava, num branco-acinzentado repugnante, como se as montanhas tivessem vomitado a imundície de suas entranhas sobre as terras que as circundavam. Altos montes de pedra esmigalhada e esmagada, grandes cones de terra arruinados pelo fogo e manchados de veneno jaziam como um cemitério obsceno em fileiras intermináveis, lentamente reveladas na luz relutante.

Sam estava olhando para Orodruin, a Montanha de Fogo. De vez em quando, as fornalhas bem abaixo de seu pico de cinzas despejavam, em meio a grandes ondas e convulsões, rios de rocha fundida, saídos de fendas em suas encostas. Alguns corriam reluzindo na direção de Barad-dûr por grandes canais; outros traçavam um caminho sinuoso e entravam na planície de pedra, até se resfriarem e se deitarem como formas retorcidas de dragões, o vômito da atormentada terra.

De fato, toda a superfície das planícies de Gorgoroth estava salpicada de grandes buracos, como se, quando ela ainda era uma região coberta de lama mole, tivesse sido atingida por uma chuva de raios e pedras arrojadas por enormes fundas. Os buracos maiores eram contornados por bordas de rocha quebrada, e largas fissuras corriam deles em todas as direções.

Criar Mortos-Vivos
necromancia 6


Nove ele deu a Homens Mortais, orgulhosos e poderosos, e desse modo os seduziu. Há muito tempo caíram sob o domínio do Um, e se tornaram Espectros do Anel, sombras sob sua grande Sombra, seus mais terríveis servidores.

Uma sombra veio de lugares distantes e escuros, e os ossos se mexeram dentro dos túmulos. Criaturas Tumulares andavam pelas cavidades com um tilintar de anéis em dedos frios e correntes de ouro ao vento. Os anéis de pedra sorriam no chão como dentes quebrados ao luar. Os hobbits tremeram. Até no Condado, os rumores sobre as Criaturas Tumulares das Colinas dos Túmulos além da Floresta já tinham sido ouvidos

Há coisas mortas, rostos mortos na água disse ele cheio de terror.

— Rostos mortos!

Gollum riu.

— Os Pântanos Mortos, é, sim: esse é o nome deles — disse ele

gargalhando. — Você não deve olhar quando as velas estão acesas.

— Quem são eles? O que são eles? — perguntou Sam tremendo,

voltando-se para Frodo que agora vinha logo atrás.

— Não sei — disse Frodo numa voz que parecia saída de um sonho. Mas também os vi. Nas poças, quando as velas estão acesas. Jazem em todas as poças, rostos pálidos, nas profundezas das águas escuras. Eu os vi: rostos repugnantes e maus, e rostos nobres e tristes. Muitos rostos altivos e belos, e ervas em seus cabelos prateados. Mas todos nojentos, podres, todos mortos. Há uma luz terrível neles. — Frodo cobriu os olhos com as mãos. — Não sei quem são; mas tive a impressão de ter visto ali homens e elfos, e orcs ao lado deles.

— É, sim — disse Gollum. — Todos mortos, todos podres. Elfos e homens e orcs. Os Pântanos Mortos. Houve uma grande batalha há muito tempo, sim, assim lhe disseram quando Sméagol era jovem, quando eu era jovem antes de o Precioso chegar. Foi uma grande batalha. Homens altos com grandes espadas, e elfos terríveis, e orcses gritando.

Lutaram sobre a planície por dias e meses diante dos Portões Negros. Mas os Pântanos cresceram desde então, engoliram os túmulos, sempre se espalhando, se espalhando.

— Mas isso foi há uma ou duas eras — disse Sam. — Os Mortos não podem realmente estar lá. Isso é alguma feitiçaria criada na Terra Escura? — Quem pode saber? Sméagol não sabe — respondeu Gollum.

Doença Plena
necromancia 6


E, no reinado de Telemnar, o vigésimo terceiro da linhagem de Meneldil, trazida por ventos sinistros do leste, veio uma peste que se abateu sobre o Rei e seus filhos, e muitos do povo de Gondor pereceram.

Ataque Visual
necromancia 6


Uma imagem de perversidade e ódio tornados visíveis; e poucos conseguiam encarar o Olho de Sauron, o Terrível.

Onda Destrutiva (nesse caso deveria ser epic-level pela conflagração à nível atômico)
evocação 5


Teve uma visão rápida de nuvens rodopiando, e no meio delas torres e ameias, altas como colinas, fundadas sobre um poderoso trono de montanha acima de abismos incomensuráveis; grandes pátios e calabouços, prisões sem olhos, íngremes como penhascos, e portões escancarados feitos de ferro e pedra adamantina: e então tudo acabou. Torres caíram e montanhas deslizaram; paredes desmoronaram e derreteram, esboroandose; enormes espirais de fumaça e jatos de vapor subiam, subiam e se espalhavam, até formarem um teto semelhante a uma onda ameaçadora, e sua crista alucinada se crispou e veio descendo e cobrindo tudo, espumando sobre a terra. E então, por fim, através das milhas da planície chegou um ribombo, crescendo até se tornar um estrondo e um rugido ensurdecedores; a terra tremeu, a planície arfou, abriu-se em brechas e o Orodruín cambalou. Chamas se lançavam de seu topo fendido. Os céus explodiram em trovão, cortados por relâmpagos.

Engraçado que no momento de maior fraqueza (segundo Tolkien), Sauron se mostrou bem pluri-potente. Tanto quê, tem gente achando que ele ergueu algumas cadeias de montanhas dentro da própria Mordor, já que no momento pós-destruição do anel algumas montanhas deslizaram e, segundo Gandalf, tudo que estava ligado ao poder do UM estaria sujeito a desaparecer: https://www.quora.com/How-were-the-mountains-surrounding-Mordor-on-the-north-west-and-south-created

john-martin-e28093-apocalypse.jpg

Sem contar a possível libertação do Balrog, através da malícia de Sauron na floresta das trevas que "agitavam todos os seres malignos" e pelo uso indireto de um anel do poder dos anões em Khazad dûm:
TN-The_Dwarves_Delve_Too_Deep.jpg

Sem contar que Smaug teria sido atraído (por uma retconizada in-universe) também por este anel em Erebor - ou seja, os anéis concedidos aos reis dos anões geravam riquezas míticas, mas a ganância por ouro atraia os monstros de Morgoth que, por sinal, amavam o ouro:
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