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[L] Prosas poéticas e poemas curtos [ NON-TOLKIEN ]

Orion

O mighty hunter!

Forever running the skies

In a never ending persecution.

O mighty hunter!

Forever lighting the skies

In an eternal dance with death.


I hail you,

Fearless warrior of Diana.

I hail you,

Bright hero in the skies.


Let thy strength be mine
 
Não sou boa nisso, mas quis tentar:

Rarefeito

Laço desfeito.
Ar rareifeito.
Meio sem jeito,
O aperto no peito.

Reflexo de outrém, talvez de outrora
São muitos crepúsculos e nenhuma aurora
Névoa e sombra, nunca vai além
Aí quando bate, dói também?

Noite perdida,
Encanto e amor.
Noite perdida,
Sofrimento, mágoa e dor.

Quem dera, um novo começo
Mantenho a dúvida ou esclareço?
Onírico, foi sim, reconheço,
Uma lástima, eu não te conheço.
 
Dor e Amor

Existe a dor
e o amor
Ambos são lados da mesma moeda
Se tu amas sofrerá,
se sofreu é porque amou

Mas a que ponto chegamos?
Na boca maldita acreditamos
Por ela nós pagamos,
com a vida pelos ramos

Logo o medo surge
e sua vida lhe rouba
Te ametrondando,
lhe impedindo de viver
Somente esperando e esperando
Esperando você perder,
e ele sobre tu prevalecer
 
Última edição:
Sabeselaporque tô numa onda de escrever uns poemas com uma pegada meio clichê/romanticazinha que definitivamente não é muito meu estilo, mas eles tem uma pegada meio spoken word poetry que gostei bastante... sei lá, talvez tenha escutado Andrea Gibson demais

anyways... o primeiro é mais agressivo, mais brincalhão e as pausas caem em pontos mais específicos. O segundo é bem mais doce e nostálgico, com um aspecto meio que de sonho
_____________________________________________________


Don't play chess with my heart
Don't make me beat in a game that I have no intentions to win, or even play,
Cause I was never one to feel small feelings.
I was always one of those fools who falls hard,
and, baby,
check with my friends
they'll tell you that falling
was always one of my specialties.

This is not a board-game,
and even though my mind might try to win,
my heart never learned to play.
I never knew how to suppress my feelings
without end up breaking my self.
I was never good at playing hide-and-seek,
I was constantly terrified of hiding, cause
what if nobody ever found me again?

So don't play those stupid love-games with me,
cause I'm crossing an ocean of hurt and failed relationships,
in a tiny, fragile ship,
trying to dodge a million rocks people keep throwing at me.
And you no what?
Those games only make me more sick.

Honestly, baby,
I am more than willing to drown
I'm already lovesick

______________________________________________________

She
was my yellow phase of Van Gogh
with the fucking sunflowers and all.

She
Was the representation of the madness inside my mind
the transfiguration of all of my dreams

And I
Painted oils of her
with no regards for the truth

I painted her smile in yellow
her lips bending in a metaphor.
I crafted it in ink and tears and blood and pain
knowing that, despite the best of my abilities,
it would never make justice to her beauty.

I witnessed her smile being stripped away from my memories.
So I painted poems of her,
hoping that I would never lose her eyes.

And all I ever wanted,
what I wished every morning and every night
was to feel one of her own soft brushes
painting her lips on mine.
 
Não sou boa nisso, mas quis tentar:

Rarefeito

Laço desfeito.
Ar rareifeito.
Meio sem jeito,
O aperto no peito.

Reflexo de outrém, talvez de outrora
São muitos crepúsculos e nenhuma aurora
Névoa e sombra, nunca vai além
Aí quando bate, dói também?

Noite perdida,
Encanto e amor.
Noite perdida,
Sofrimento, mágoa e dor.

Quem dera, um novo começo
Mantenho a dúvida ou esclareço?
Onírico, foi sim, reconheço,
Uma lástima, eu não te conheço.

Belíssimo. Gostei principalmente da segunda estrofe. Esses poemas que vocês estão postando sem nome de autor são vocês mesmos que escrevem? (Já vi que os da Nienna é ela própria que escreve.)

Sabeselaporque tô numa onda de escrever uns poemas com uma pegada meio clichê/romanticazinha que definitivamente não é muito meu estilo, mas eles tem uma pegada meio spoken word poetry que gostei bastante... sei lá, talvez tenha escutado Andrea Gibson demais

anyways... o primeiro é mais agressivo, mais brincalhão e as pausas caem em pontos mais específicos. O segundo é bem mais doce e nostálgico, com um aspecto meio que de sonho
_____________________________________________________


Don't play chess with my heart
Don't make me beat in a game that I have no intentions to win, or even play,
Cause I was never one to feel small feelings.
I was always one of those fools who falls hard,
and, baby,
check with my friends
they'll tell you that falling
was always one of my specialties.

This is not a board-game,
and even though my mind might try to win,
my heart never learned to play.
I never knew how to suppress my feelings
without end up breaking my self.
I was never good at playing hide-and-seek,
I was constantly terrified of hiding, cause
what if nobody ever found me again?

So don't play those stupid love-games with me,
cause I'm crossing an ocean of hurt and failed relationships,
in a tiny, fragile ship,
trying to dodge a million rocks people keep throwing at me.
And you no what?
Those games only make me more sick.

Honestly, baby,
I am more than willing to drown
I'm already lovesick

______________________________________________________

She
was my yellow phase of Van Gogh
with the fucking sunflowers and all.

She
Was the representation of the madness inside my mind
the transfiguration of all of my dreams

And I
Painted oils of her
with no regards for the truth

I painted her smile in yellow
her lips bending in a metaphor.
I crafted it in ink and tears and blood and pain
knowing that, despite the best of my abilities,
it would never make justice to her beauty.

I witnessed her smile being stripped away from my memories.
So I painted poems of her,
hoping that I would never lose her eyes.

And all I ever wanted,
what I wished every morning and every night
was to feel one of her own soft brushes
painting her lips on mine.

A última estrofe do segundo poema fechou com chave de ouro. Perfeito.
 
Belíssimo. Gostei principalmente da segunda estrofe. Esses poemas que vocês estão postando sem nome de autor são vocês mesmos que escrevem?
Obrigada!!
Sim!! Esse aí eu escrevi tem um tempo, lendo hoje nem consigo mais me identificar com esses sentimentos, com essa pessoa...
Você escreve também?
 
Obrigada!!
Sim!! Esse aí eu escrevi tem um tempo, lendo hoje nem consigo mais me identificar com esses sentimentos, com essa pessoa...
Você escreve também?
Sim, como eu disse em outro tópico, escrevo um pouco de tudo, qualquer coisa que eu tiver na cabeça. Escrevo poemas também, principalmente haicais (mas não limitado a isso). Falei um pouco disso nesse tópico: https://www.valinor.com.br/forum/to...-desabafos-dificuldades-e-dicas.155989/page-5
Haha, obrigada...
na verdade ainda to tentando dar uma trabalhada nesse poema, tem uns versos muito longos que estão me incomodando demais
Alguns versos são mais longos e outros mais curtos mas funcionou muito bem porque deu um ritmo bem interessante e uma musicalidade livre pro conjunto do poema. Excelente.
 
Última edição:
Egoísmo

Amor rarefeito
Destruição sem igual
Loucura total
O que resta é o mal

Ódio,traição
O que resta é o pão

Agora está feito
O pior ainda vem
Nada me convém
O meu estado é além

Estou morto por dentro


Separação de sílabas normais:

a-mor ra-re-fei-to ----> (6 sílabas)
des-trui-ção sem i-gual ----> (6 sílabas)
lou-cu-ra to-tal ----> (5 sílabas)
o que res-ta é o mal ----> (7 sílabas)

ó-dio trai-ção ----> (4 sílabas)
o que res-ta é o pão ----> (7 sílabas)

a-go-ra es-tá fei-to ----> (7 sílabas)
o pi-or ain-da vem ----> (6 sílabas)
na-da me con-vém ----> (5 sílabas)
o meu es-ta-do é a-lém ----> (8 sílabas)

es-tou mor-to por den-tro ----> (7 sílabas)


Separador de sílabas considerando as sinalefas:

a-mor-ra-re-fei-to ----> (5 sílabas [5 = 6-1], ritmo: 2,5). Rima com "eito".
  • (verso anfíbraco ou esproncedaico [2,5][∪–∪], coincidência 100%).
  • (verso jónico maior [1,2,5][––∪∪], coincidência 97%).
  • (verso baquio [2,3,5][∪––], coincidência 97%).


des-trui-ção-sem-i-gual ----> (6 sílabas, ritmo: 3,6). Rima com "al".
  • (verso anapesto ou antidatilo ou anapestico[3,6][∪∪–], coincidência 100%).
  • (verso crético [1,3,4,6][ –∪–], coincidência 95%).
  • (verso baquio [2,3,5,6][∪––], coincidência 95%).


lou-cu-ra-to-tal ----> (5 sílabas, ritmo: 2,5). Rima com "al".
  • (verso anfíbraco ou esproncedaico [2,5][∪–∪], coincidência 100%).
  • (verso jónico maior [1,2,5][––∪∪], coincidência 97%).
  • (verso baquio [2,3,5][∪––], coincidência 97%).


o-que-res-ta-é-o-mal ----> (7 sílabas, ritmo: 3,5,7). Rima com "al".
  • (verso troqueu, ou troqueio, ou coreo, ou acentos arrítmicos [1,3,5,7][–∪], coincidência 97%).



ó-dio-trai-ção ----> (4 sílabas, ritmo: 1,4). Rima com "ão".
  • (verso dáctilo ou dactílico [1,4][–∪∪], coincidência 100%).
  • (verso coriámbico ou coriambo ou Coreios[1,4][–∪∪-], coincidência 100%).
  • (verso crético [1,3,4][ –∪–], coincidência 97%).


o-que-res-ta-é-o-pão ----> (7 sílabas, ritmo: 3,5,7). Rima com "ão".
  • (verso troqueu, ou troqueio, ou coreo, ou acentos arrítmicos [1,3,5,7][–∪], coincidência 97%).



a-go-raes-tá-fei-to ----> (5 sílabas [5 = 6-1], ritmo: 2,4,5). Rima com "eito".

o-pi-or-ain-da-vem ----> (6 sílabas, ritmo: 3,4,6). Rima com "em".
  • (verso crético [1,3,4,6][ –∪–], coincidência 97%).


na-da-me-con-vém ----> (5 sílabas, ritmo: 1,5). Rima com "ém".
  • (verso peonio (de primeira) [1,5][–∪∪∪], coincidência 100%).
  • (verso troqueu, ou troqueio, ou coreo, ou acentos arrítmicos [1,3,5][–∪], coincidência 97%).
  • (verso jónico maior [1,2,5][––∪∪], coincidência 97%).
  • (verso coriámbico ou coriambo ou Coreios [1,4,5][–∪∪–], coincidência 97%).
  • (verso adonico (segundo métrica clásica) [1,4,5][–∪∪––], coincidência 97%).


o-meues-ta-do-é-a-lém ----> (7 sílabas, ritmo: 2,3,5,7). Rima com "ém".
  • (verso troqueu, ou troqueio, ou coreo, ou acentos arrítmicos [1,3,5,7][–∪], coincidência 74%).
  • (verso baquio [2,3,5,6][∪––], coincidência 74%).
  • (verso ferecracio [1,2,3,6,7][–––∪∪––], coincidência 72%).



es-tou-mor-to-por-den-tro ----> (6 sílabas [6 = 7-1], ritmo: 2,3,6). Rima com "entro".
  • (verso baquio [2,3,5,6][∪––], coincidência 97%).



Resultado final da análise poética

Análise de estrofas (esquema métrico):
  • ABBB CC ADDD E
  • 5A-6B-5B-7B- 4C-7C- 5A-6D-5D-7D- 6E
  • Contém 11 versos.


Tipos de estrofa que coincidem com a nossa base de dados:

  • Não se encontrou nenhuma coincidência.

De início eu queria fazer algo metrificação e tudo mas mudei de ideia e o deixei fora de qualquer padrão...
 

De início eu queria fazer algo metrificação e tudo mas mudei de ideia e o deixei fora de qualquer padrão...
Verso livre é o que há.
Tudo bem se eu postar aqui poemas que não são de minha autoria? Vi que o pessoal fazia mais isso nas primeiras páginas, mas nas mais recentes cada um posta seus próprios poemas (o que é ótimo, mas nem sei se vou colocar algum meu).
 
Verso livre é o que há.
Tudo bem se eu postar aqui poemas que não são de minha autoria? Vi que o pessoal fazia mais isso nas primeiras páginas, mas nas mais recentes cada um posta seus próprios poemas (o que é ótimo, mas nem sei se vou colocar algum meu).
Claro,pode colocar poemas que não são de sua autoria que você acha bom,mas poste seus haiku também...
 
Claro,pode colocar poemas que não são de sua autoria que você acha bom,mas poste seus haiku também...
Não tenho certeza se é uma boa ideia porque estou juntando pra colocar num livro no futuro hahaha. Talvez algum dia poste alguma coisa.
** Posts duplicados combinados **
Não achei uma boa tradução em português então vou pôr esse trecho do La Vita Nuova do Dante Alighieri em italiano:

In quella parte del libro de la mia memoria... si trova una rubrica la quale dice: Incipit vita nova.
 
Última edição:
Ando tão feliz, que raramente me inspiro (Sim! Tenho a ideia que triste é bom e feliz nem tanto...)

Estranho destino, que nos aproxima
Novo caminho, mesma sina
Comigo ainda tu brincas?
Outra vez, o recomeço
Novamente da dor eu me esqueço
Tardiamente, reconheço.
Risos, planos e sonhos
Ouvirá alguém meu apelo?
Sigo em frente com isso ou desapareço?

~*~

Beija-Flor

Seria tu então beija-flor?
Tão esperada figura
O louco, o salvador?
Ecoa nas tuas asas ligeiras
O compasso do meu coração
Quando dirás enfim,
O que ainda desejas de mim?
Perfeita ilusão és tu, irreal.
Oh! Quem me dera acreditar
Que saíra dos meus sonhos
E tornara-se real.

~*~

Valente herói
Que chegou sem ser esperado
Conquistou teu lugar
Com esforço dobrado
Mas essa tua princesa...
O que tem ela de errado?
A frieza que esconde
O coração machucado
Sensível como flor
Afiada como machado.


Oh, bela princesa!
Não corte ainda os laços
Esse teu gelo,
Derreterá em meus braços.


~*~

Doce Fatal

Pequeno tolo,
Ingênuo e insistente
Como ousa despertar
Um coração assim dormente?
Ah, doce menino!
És mesmo corajoso
Ou és apenas atrevido?
Te enamorou da morte
Que prazer sem sentido!
Ao tocar-me os lábios,
Enfim terá vencido.
Amor, o mais doce veneno
Cruel, letal e sem antídoto.
 
Ando tão feliz, que raramente me inspiro (Sim! Tenho a ideia que triste é bom e feliz nem tanto...)

Estranho destino, que nos aproxima
Novo caminho, mesma sina
Comigo ainda tu brincas?
Outra vez, o recomeço
Novamente da dor eu me esqueço
Tardiamente, reconheço.
Risos, planos e sonhos
Ouvirá alguém meu apelo?
Sigo em frente com isso ou desapareço?

~*~

Beija-Flor

Seria tu então beija-flor?
Tão esperada figura
O louco, o salvador?
Ecoa nas tuas asas ligeiras
O compasso do meu coração
Quando dirás enfim,
O que ainda desejas de mim?
Perfeita ilusão és tu, irreal.
Oh! Quem me dera acreditar
Que saíra dos meus sonhos
E tornara-se real.

~*~

Valente herói
Que chegou sem ser esperado
Conquistou teu lugar
Com esforço dobrado
Mas essa tua princesa...
O que tem ela de errado?
A frieza que esconde
O coração machucado
Sensível como flor
Afiada como machado.


Oh, bela princesa!
Não corte ainda os laços
Esse teu gelo,
Derreterá em meus braços.


~*~

Doce Fatal

Pequeno tolo,
Ingênuo e insistente
Como ousa despertar
Um coração assim dormente?
Ah, doce menino!
És mesmo corajoso
Ou és apenas atrevido?
Te enamorou da morte
Que prazer sem sentido!
Ao tocar-me os lábios,
Enfim terá vencido.
Amor, o mais doce veneno
Cruel, letal e sem antídoto.
Gostei de todos. Talvez alguma hora eu coloque aqui um trechinho do meu diário, mas já aviso que é uma doideira do caramba, à beira do incompreensível.
 
Quando estou trabalhando em uma obra literária a coisa é mais pé no chão, não costuma ser essa maluquice toda. Mas isso aqui é do meu diário, e como ninguém o lê e nem terá interesse em ler, fica aqui um trechinho pra vocês apreciarem (se for possível) mas sem me mandar pra um hospício (se for possível). Não estranhem o fato de que há momentos com poucas vírgulas, eu costumo escrever o diário usando bastante fluxo de consciência e monólogo interior. Eis um pedaço da minha mente:

A vida vai passando depressa e sinto falta de muitas pessoas e o tempo é como uma onda e estou tão triste tão contente tão cansado tão livre e tudo vai seguindo em frente, tipo woooooooooow. Cada dia é lindo, mesmo quando não é e a chuva parece prata e ouro e platina (bronze completaria o negócio Olímpico, só que lá não tem platina, devia ter, mas só pras lendas, mas nunca vi chuva cor de bronze, por isso ficou de fora), belos pensamentos e sensações intensas por todo o corpo, por toda a alma. Mambo Jambo, Jambalaya, lenga-lenga, lero-lero, morto que respira não tá morto, tá só fingindo! Estou perto de você e preciso de você e só fico feliz com você e onde está você? Sinto sua falta e acredito que as coisas vão ficar bem um dia, talvez não agora ou amanhã ou ontem mas algum dia. Nada, tudo, verde grama é uma cor (se não é o nome de uma devia ser), grama verde é um substantivo seguido de um adjetivo e os pássaros voam, e é uma belíssima vista, e preciso de ar, e de amor, e de vida e assim eu vou vivendo, senão eu deixo de existir. Venha até mim, me ouve, você vai vir? Vou estar esperando, por favor fique, venha, te vejo na minha mente e em sonhos mas não te vejo todos os dias. Venha, e venha de novo, e não vá embora. Não esqueça de mim, lembrei de Don't you forget about me, isso era uma música do Simple Minds, não era? Era, ssssssssim então venhavenhavenha acho que vou ficar bem contanto que você fique e minha nossa as estrelas estão maravilhosas no céu esta noite, às vezes não dá pra ver nada por causa da poluição e tudo o mais, mas hoje está uma beleza inacreditável. Isso é perfume? Maravilhoso, vamos no um dois vinte mil, e o mundo vai rodando (ou girando, não sei a diferença se é que há alguma).
 
Quando estou trabalhando em uma obra literária a coisa é mais pé no chão, não costuma ser essa maluquice toda. Mas isso aqui é do meu diário, e como ninguém o lê e nem terá interesse em ler, fica aqui um trechinho pra vocês apreciarem (se for possível) mas sem me mandar pra um hospício (se for possível). Não estranhem o fato de que há momentos com poucas vírgulas, eu costumo escrever o diário usando bastante fluxo de consciência e monólogo interior. Eis um pedaço da minha mente:

A vida vai passando depressa e sinto falta de muitas pessoas e o tempo é como uma onda e estou tão triste tão contente tão cansado tão livre e tudo vai seguindo em frente, tipo woooooooooow. Cada dia é lindo, mesmo quando não é e a chuva parece prata e ouro e platina (bronze completaria o negócio Olímpico, só que lá não tem platina, devia ter, mas só pras lendas, mas nunca vi chuva cor de bronze, por isso ficou de fora), belos pensamentos e sensações intensas por todo o corpo, por toda a alma. Mambo Jambo, Jambalaya, lenga-lenga, lero-lero, morto que respira não tá morto, tá só fingindo! Estou perto de você e preciso de você e só fico feliz com você e onde está você? Sinto sua falta e acredito que as coisas vão ficar bem um dia, talvez não agora ou amanhã ou ontem mas algum dia. Nada, tudo, verde grama é uma cor (se não é o nome de uma devia ser), grama verde é um substantivo seguido de um adjetivo e os pássaros voam, e é uma belíssima vista, e preciso de ar, e de amor, e de vida e assim eu vou vivendo, senão eu deixo de existir. Venha até mim, me ouve, você vai vir? Vou estar esperando, por favor fique, venha, te vejo na minha mente e em sonhos mas não te vejo todos os dias. Venha, e venha de novo, e não vá embora. Não esqueça de mim, lembrei de Don't you forget about me, isso era uma música do Simple Minds, não era? Era, ssssssssim então venhavenhavenha acho que vou ficar bem contanto que você fique e minha nossa as estrelas estão maravilhosas no céu esta noite, às vezes não dá pra ver nada por causa da poluição e tudo o mais, mas hoje está uma beleza inacreditável. Isso é perfume? Maravilhoso, vamos no um dois vinte mil, e o mundo vai rodando (ou girando, não sei a diferença se é que há alguma).

Alguns trechos meio que me lembraram Waking Life...
 

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