• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

[Jogo] Troca-troca

Eu trocaria facilmente essa 'educação' tosca, informal, relaxada e porca (apelidada de 'modos') brasileira pela educação dos países de língua inglesa facilmente. Isso inclui chamar pessoas pelo nome, crianças chamarem adultos de 'você' (isso não entra na minha cabeça), e pela total falta de senso de patriotismo e de respeito que o brasileiro tanto cultua.

Acho muito digno esses níveis de intimidade que as pessoas precisam vencer antes de chamar alguém pelo primeiro nome, quem dirá pelo apelido.
 
Eu trocaria o subway pela aquela barraquinha da dona Maria que era o point de todo o bairro.

Eu trocaria não só essa, mas TODAS as cadeias de lanche rápido feito no mais industrial esquema de linha de produção pelo super pastelão caseiro e artesanal que minha falecida avó paterna fazia, uma receita tipicamente italiana exclusiva da ilha da Sicilia, mas que infelizmente ela só teve filhos homens e nenhum deles soube fazer igual e até hoje em vários restaurantes italianos que frequentei por aqui não encontrei nada parecido. Pelo visto só dando um pulo até aquela ilha na cidade natal da minha bisavó com quem ela aprendeu, pois não quero morrer sem pelo menos comer aquele pastel mais uma vez. Ô trem bom demais!
 
Mas uma coisa que não trocaria é a solidariedade.
Pela europa, principalmente alemanha e excessão ao leste europeu, pedir ajuda é o mesmo que nada (até pior que nada, parece insulto).
"Nicht mein problem" é o que mais se escuta mesmo perguntando direção de rua.

Não acho que sempre seja assim. Quando eu estava na Alemanha o povo me tratou bem. Principalmente quando eu estava tentando achar filtro de cigarro e não sabia como falar, depois de uma hora o rapaz me entendeu e deu o filtro, rindo.
Acho que isso tem haver mais com o costume, tradição e educação deles. Varias pessoas me falaram coisas do tipo: "povo mal educado", "parece até que estamos pedindo um favor", etc... Depois de poucos meses eles não se incomodavam mais com isso, por que já estavam acostumados.

Eles são assim, diferentes, mas isso não significa que eles não tenham carinho e afeto pela família. Pelo contrário, às vezes eles têm até mais do que nós, que fazemos questão de estar, na maioria das vezes, agarrado no pé do pai/mãe.
No livro da comediante Jennifer Saunders ela diz algo como: Nós éramos muito unidos, ninguém falava nada, mas nós sabíamos que éramos.

É exatamente assim.
 
Não acho que sempre seja assim. Quando eu estava na Alemanha o povo me tratou bem. Principalmente quando eu estava tentando achar filtro de cigarro e não sabia como falar, depois de uma hora o rapaz me entendeu e deu o filtro, rindo.
Acho que isso tem haver mais com o costume, tradição e educação deles. Varias pessoas me falaram coisas do tipo: "povo mal educado", "parece até que estamos pedindo um favor", etc... Depois de poucos meses eles não se incomodavam mais com isso, por que já estavam acostumados.

Eles são assim, diferentes, mas isso não significa que eles não tenham carinho e afeto pela família. Pelo contrário, às vezes eles têm até mais do que nós, que fazemos questão de estar, na maioria das vezes, agarrado no pé do pai/mãe.
No livro da comediante Jennifer Saunders ela diz algo como: Nós éramos muito unidos, ninguém falava nada, mas nós sabíamos que éramos.

É exatamente assim.
Sim. É questão de costume e tradição.
Não disse que eles eram mal educados, eles são até bem mais educados que nós em geral. A questão por lá é a de muito respeitar o espaço alheio.
O que eu disse é que isso é tão excessivo que breca a solidariedade. As pessoas dificilmente se oferecem pra ajudar ou aceitam ajudar com legítima boa vontade. Claro que sempre tem exceções, principalmente se você visitar lugares turísticos ou que o pessoal está acostumado a estrangeiros.
O "nicht mein problem" não é grosseiro, é simplesmente querer manter distância. Literalmente, cada um com seus problemas, fica com os seus e eu fico com os meus, assim vivemos felizes e em acordo. Mas ao mesmo tempo é frio para o nosso tipo de criação.

É o inverso quando são trabalhadores que estão sendo pagos para ajudar (vendedores, policiais, etc). Aí o profissionalismo deles é muito acima do nosso e o atendimento é quase sempre nota 10. Dificilmente tem cara de Burger King gritando "Próóóxeeeemo! Anda meu fio! Rápido", ou mexendo em smartphone e olhando pra você só depois de você estar parado na frente dele por meia hora, como tem aqui no Rio.
 
Minha irmã a pouco tempo ficou um mês em Berlim no final do ano passado fazendo um curso intensivo e só me relatou boas lembranças de atendimento, solidariedade e receptividade do povo da capital alemã. Mas como foi um curso muito corrido e intenso com pouquíssimo tempo pra folgas, não foi possível ela ter dado saídas maiores além de um raio de uns 30km para poder conhecer outras regiões do país.

Eu aprendi em todas as viagens que fiz, que só avalio o povo de um país depois de ter percorrido uma razoável parte dele. Se eu fosse avaliar o povo do Equador apenas pela parte amazônica no leste daquele país eu guardaria uma impressão negativa, já na parte andina a oeste a experiência foi totalmente diferente. O mesmo aconteceu também em outros países que visitei e valendo também pros nossos estados brasileiros.
 
Eu disse isso pois passei 1 ano lá em cidade de interior. E visitei Berlin, Munique, Frankfurt, Koeln, Aachen, Hamburg, etc.
Mas como disse, Berlin é uma realidade diferente. É cidade turística, com imigrantes aos montes.
O "nicht mein problem" é tão endêmico que até os próprios mendigos (diferente dos nossos, são mais pedintes mesmo) usam esse argumento pra tentar te convencer a contribuir. "Ah, você parece estrangeiro e não vai dizer que 'não é seu problema'. Eu perdi meus pertences, blablabla (história de pedinte). Poderia me ajudar, por favor?". E normalmente esses pedintes na realidade são imigrantes.
O primeiro até me fez cair na conversa. Mas depois que vi 10 outros vindo com a mesma história. Aí que eu vi.
 
trocaria as drogarias de hoje pelas farmácias de ontem, pq é foda entrar em uma drogasil da vida e comprar só o que vc realmente queria.
 
Eu trocaria facilmente a tabacaria de hoje pela tabacaria de antes.
Inúmeras opções, preços justos.
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.404,79
Termina em:
Back
Topo