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Nosferatu (Nosferatu, eine Symphonie des Grauens, Alemanha, 1922)

Sua nota para o filme:


  • Total de votantes
    8

Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
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Sinopse: Hutter (Gustav von Wangenheim), agente imobiliário, viaja até os Montes Cárpatos para vender um castelo no Mar Báltico cujo proprietário é o excêntrico conde Graf Orlock (Max Schreck), que na verdade é um milenar vampiro que, buscando poder, se muda para Bremen, Alemanha, espalhando o terror na região. Curiosamente quem pode reverter esta situação é Ellen (Greta Schröder), a esposa de Hutter, pois Orlock está atraído por ela.

Direção: F. W. Murnau

Elenco: Max Schreck, Greta Schröder, Gustav von Wangenheim


IMDb

Curiosidades:

- Nosferatu foi a única produção cinematográfica de 1921 da Prana-Film, fundada por Enrico Dieckmann e Albin Grau. Grau teve a ideia de rodar um filme de vampiros. A inspiração para isso veio de uma experiência de guerra dele: no inverno de 1916, um agricultor lhe disse que seu pai fora um vampiro, um morto-vivo. Henrik Galeen pediu a Diekmann e Grau que fizessem um roteiro baseado no romance Dracula, escrito por Bram Stoker em 1897, embora os direitos autorais não tivessem sido adquiridos. Galeen era reconhecido como especialista em filmes de suspense; ele já havia trabalhado em Der Student von Prag (1913) e escrito o roteiro de Der Golem, wie er in die Welt kam (1920). O roteirista deslocou o enredo do romance para uma cidade portuária fictícia chamada Wisborg e mudou os nomes dos personagens. Com isso veio também a ideia de que foi um vampiro quem trouxe a Wisborg a peste contraída dos ratos. Ademais, abdicou do personagem Van Helsing, caçador de vampiros. O roteiro de Galeen foi poeticamente acompassado, mas sem ser tão fragmentado como os livros do autor de forte influência expressionista Carl Mayer. Lotte Eisner se refere ao roteiro de Galeens como "todo poesia, todo ritmo".

Dieckmann e Grau conseguiram como diretor Friedrich Wilhelm Murnau, que, embora fosse diretor apenas desde 1919, havia já conseguido grande reconhecimento de seu talento como cineasta com suas sete primeiras produções. Grau, que havia estudado na Escola Superior de Belas Artes de Dresden, se encarregou de questões artísticas como decoração e figurino. Para a trilha sonora, chamaram Hans Erdmann. O desconhecido ator Max Schreck, de Munique, foi convocado para o papel principal. Para os demais papéis, foram convidados atores expressionistas ensinados por Max Reinhardt, como Greta Schröder, Gustav von Wangenheim e Alexander Granach, antigo colega de Murnaus na escola de artes cênicas de Reinhardt, no Deutsches Theater.
 
Última edição:
Sempre quis assistir esse filme.
Vou procurar pra ver. :yep:
Acho que vale a pena, Clara. É muito bom. Talvez a trilha sonora (dá para falar em trilha na época?) canse um pouco lá para o final por ser meio repetitiva. Queria assistir de novo agora depois da leitura do Drácula, mas tenho medo de me decepcionar como com o Drácula de Bram Stoker que era um filme que eu gostava... =/
 
Talvez a trilha sonora (dá para falar em trilha na época?) canse um pouco lá para o final por ser meio repetitiva.

Dá sim. :lol:

Recomendo também "A Sombra do Vampiro", uma dramatização mockumentary sobre as filmagens do clássico. De certo modo chega a ser engraçado o fato de o filme refletir sobre o empenho do artista - o Murnau de Malkovich é um diretor que deseja concluir a obra a todo custo - considerando que "Nosferatu" foi refilmado na década de 1970 por Werner Herzog com Klaus Kinski no papel do conde - mais um choque de gênios que geralmente realizavam grandes obras.
 
Acho que vale a pena, Clara. É muito bom. Talvez a trilha sonora (dá para falar em trilha na época?) canse um pouco lá para o final por ser meio repetitiva. Queria assistir de novo agora depois da leitura do Drácula, mas tenho medo de me decepcionar como com o Drácula de Bram Stoker que era um filme que eu gostava... =/
Da pra falar em trilha sonora sim. Muitos filmes vinham acompanhados de partituras para serem executadas durante a sua exibição.
:squid::squid::squid:
 
Última edição:
Acho que vale a pena, Clara. É muito bom. Talvez a trilha sonora (dá para falar em trilha na época?) canse um pouco lá para o final por ser meio repetitiva. Queria assistir de novo agora depois da leitura do Drácula, mas tenho medo de me decepcionar como com o Drácula de Bram Stoker que era um filme que eu gostava... =/
apesar de tudo gosto muito do filme Drácula de Bram Stoker, acho uma adaptação muito boa, mesmo havendo coisas não explicadas e meio... estranhas demais, mas clássicos do horror/terror whatever são estranhos mesmo. Porque você se decepcionou com o filme? acho que oldman fez um explêndido trabalho, ficando como um marco para os filmes do gênero, aquele sotaque foi genial.
voltando ao filme Nosferatu, é um filme clássico que na minha opinião quase perfeito, já que sempre aprecio clássicos do gênero, acho que ele tem tudo na medida certa. tudo não... mas quase. como não tem 9.5 arredondo pra 10, porque é aquele tipo de filme que vale a pena.
 
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Dá sim. :lol:

Recomendo também "A Sombra do Vampiro", uma dramatização mockumentary sobre as filmagens do clássico. De certo modo chega a ser engraçado o fato de o filme refletir sobre o empenho do artista - o Murnau de Malkovich é um diretor que deseja concluir a obra a todo custo - considerando que "Nosferatu" foi refilmado na década de 1970 por Werner Herzog com Klaus Kinski no papel do conde - mais um choque de gênios que geralmente realizavam grandes obras.

Gosto muito do filme do Werner Herzog; acho excepcionais as atuações de Isabelle Adjani (Lucy Harker) e Bruno Ganz (Jonathan Harker), sem mencionar Klaus Kinski como o Drácula. A trilha sonora também é maravilhosa.

Vale muito a pena assistir essa versão.
 
Verdade, o original é uma obra-prima e essa versão do Herzog não fica muito atrás.
Além das atuações que o @Spartaco citou eu gosto muito do tom cru e sujo que o diretor atribuiu ao filme, inclusive fazendo conexão com a Peste Negra.

Aliás está programada uma nova versão de Nosferatu pelo Robert Eggers, diretor de "A Bruxa", para 2019.
 
Última edição:
Ótimo filme, sem dúvida um dos melhores de vampiro já feitos até hoje.

Dá sim. :lol:

Recomendo também "A Sombra do Vampiro", uma dramatização mockumentary sobre as filmagens do clássico. De certo modo chega a ser engraçado o fato de o filme refletir sobre o empenho do artista - o Murnau de Malkovich é um diretor que deseja concluir a obra a todo custo - considerando que "Nosferatu" foi refilmado na década de 1970 por Werner Herzog com Klaus Kinski no papel do conde - mais um choque de gênios que geralmente realizavam grandes obras.
Esse filme é bom mesmo, muito legal ver toda a "mitologia" envolvendo a produção, como aquele momento em que eles vão encontrar o Max Schrek à noite, sensacional.
 
Esse é o filme pai, avô, bisavô, etc cinematográfico dos filmes de vampiros.

E lembrando que falta bem pouco pra se tornar uma obra centenária!

E quando chegar esse dia, será um clássico cinematográfico centenário de respeito, pois mesmo por questões de direitos autorais não foi possível usar os nomes da obra original do B. Stoker, isso não afetou a qualidade do filme que é muito boa e fez história.
 
O filme é bem diferente do livro, tem personagens importantes que não aparecem, etc. mas é que o livro é bem longo (tem várias centenas de páginas) e as adaptações são inevitáveis, mesmo. Como obra eu acho o filme excelente e Max Schreck é o melhor vampiro que eu já vi em qualquer filme.
 
@Giuseppe, foi essa mesma de 1922, do Murnau. Por enquanto, é o filme mais antigo que assisti, e tem uma qualidade que se sobrepõe em muitos mais recentes.

A trilha sonora achei fantástica, as atuações (mais expressivas, obviamente, uma vez que o filme é mudo), idem. Como vc disse, tem um ritmo que pode ser lento (a viagem de Orlok, por exemplo), mas o filme vai juntando esse ritmo em meio a uma narrativa extraordinária, o que não faz o filme parecer, nem de longe, pedante.

E a fotografia é genial. Destaque para as cenas em que o conde aparece – a já clássica no castelo, e a dele subindo as escadas, por exemplo.
 
Se estiver a fim, leia o livro também. Apesar de ser um pouquinho longo, a leitura é bem fluida e não fica chata em momento algum. Tem muitos outros personagens importantes e cenas inesquecíveis que não existem no filme, além da história também ser diferente, assim como o final. Não sei o quão bom é o seu inglês, mas a versão original pode ser baixada gratuitamente aqui no Planet eBook pois está em domínio público. Recomendadíssimo!
 

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