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Uma percepção racial/de gênero sobre Star Wars

Gandalf-OM

Usuário
É sabido que o cinema, no geral, como provavelmente todas artes mais elitizadas ou predominantemente "brancas" tem um nicho que não abordava até tempos atrás, a questão racial.
Houve um momento em que o cinema teve um movimento de segmentação racial mais claro, na década de 90. Hoje em dia, ainda temos um mercado voltado aos negros - muito menor e sem tanta força quanto outrora.

Sabemos que nos últimos filmes (de Star Wars), a Disney (imagino que seja por ela) resolveu incluir atores negros, assim como protagonistas femininas nos filmes. Isso, acredito, faz parte do movimento que o mundo ocidental toma - em todas áreas, imagino.

A introdução é para levantar o ponto da discussão racial ou até de gênero em Star Wars. Quero na realidade, entender se uma opinião que tenho é válida/compartilhada:
- Apesar da introdução de personagens negros e femininos como protagonistas nos filmes, quem compra a licença de produção de objetos do tema, não está dando a devida atenção à produção de itens destes personagens. Vocês também perceberam isso?
E mais: apesar de certas fabricantes terem objetos baseados no Finn, por exemplo, que descobri existirem através de pesquisa, raramento os vi em exposição em lojas (carro da Hot Wheels, por exemplo - que vi de todos personagens, mas não do Finn - ou até quebra-cabeças, mochilas, bonecos e outros itens!). Seria uma fabricação em menor escala, apenas para cumprir o contratual (ou aplicar o "acalma minorias")? Ou as próprias lojas não compram muitas unidades propositalmente?

Enfim, não estou tentando fazer uma defesa de ponto aqui, nem inflamar a discussão - queria entender mesmo a opinião de quem convive/está inserido/presta atenção neste nicho (Star Wars) - vocês percebem algo "não natural" na coisa?
 
Acho que você foi feliz em todas suas afirmações. Há esse racismo velado na parte de promoção sim. Vai ter gente que vai dizer que isso é mimimi, mas experimente dar mais visibilidade a um personagem que não seja branco ou que não seja homem e aí sim você vai ver o que é mimimi.
 
Acho que você foi feliz em todas suas afirmações. Há esse racismo velado na parte de promoção sim. Vai ter gente que vai dizer que isso é mimimi, mas experimente dar mais visibilidade a um personagem que não seja branco ou que não seja homem e aí sim você vai ver o que é mimimi.

Então, entendo mesmo que a promoção não seja feita por questões óbvias - racistas afinal. Vide a choradeira (e até boicote!!!!) que fizeram com o Finn quando viram o trailer em que ele pega o sabre de luz... A galera achou que ele seria um jedi negro e não sei o que, aí começou a rolar um puta movimento contrário ao filme. No final, era a Rey a grande "escolhida" do filme, que também não deve ter agradado esse mesmo grupo.
Teve até um episódio do poster na China, em que tiraram o Finn.

Honestamente, tive uma felicidade e uma tristeza, mesmo. A felicidade de ver a escolha de um ator negro e de uma mulher como protagonistas, e depois a tristeza de entender a irrelevância dada a eles no "restante do caminho".
 
Bem, eu sempre curto ver seriados com descendentes de africanos Eu a Patroa e as Crianças, Maluco no Pedaço, Todo Mundo Odeia o Chris, Kenan e Kell, então sou da opinião que se não houver necessidade numa estória de incluir um personagem bem construído desde o começo então é melhor não fazê-lo. Politização de trabalho criativo para apenas representar grupos da sociedade estatisticamente não é minha ideia de entretenimento, para algumas agendas ou para algumas pessoas poderia ser, mas não para mim. Por exemplo, se ciganos foram perseguidos então fico com pé atrás se resolvessem fazer isso em filmes só para cumprir tabela. Ainda mais no universo de Star Wars que tem planetas inteiros sob jugo de escravidão, planetas abandonados, etc...
 
Bem, eu sempre curto ver seriados com descendentes de africanos Eu a Patroa e as Crianças, Maluco no Pedaço, Todo Mundo Odeia o Chris, Kenan e Kell, então sou da opinião que se não houver necessidade numa estória de incluir um personagem bem construído desde o começo então é melhor não fazê-lo. Politização de trabalho criativo para apenas representar grupos da sociedade estatisticamente não é minha ideia de entretenimento, para algumas agendas ou para algumas pessoas poderia ser, mas não para mim. Por exemplo, se ciganos foram perseguidos então fico com pé atrás se resolvessem fazer isso em filmes só para cumprir tabela. Ainda mais no universo de Star Wars que tem planetas inteiros sob jugo de escravidão, planetas abandonados, etc...

Entendo. De verdade... Não sou contra a visão da arte criativa sem interferência de agendas políticas.
Estes seriados negros (todos que você citou) se encaixam no que falei de "cinema negro" - anos 90 total, né? A coisa no Brasil funciona diferente, principalmente no consumo dos "enlatados USA", mas eles são seriados de um grupo étnico por motivos óbvios.

Enfim... Não é minha intenção começar qualquer fagulha de debate mais profundo sobre o tema, não. Honestamente, era mais pra validar uma opinião e tentar construir algo em volta, mas de maneira rasa.
Acho que se eu começar a explicar os motivos pelos quais acho importante a representatividade de grupos/minorias historicamente injustiçadas (dita "inclusão") - ressalto que de forma NATURAL, lógico - nós vamos muito mais longe do que possivelmente todos estaríamos aqui. Rs.
Por isso, novamente: entendo. Não concordo absolutamente, mas entendo!
 
Entendo. De verdade... Não sou contra a visão da arte criativa sem interferência de agendas políticas.
Estes seriados negros (todos que você citou) se encaixam no que falei de "cinema negro" - anos 90 total, né? A coisa no Brasil funciona diferente, principalmente no consumo dos "enlatados USA", mas eles são seriados de um grupo étnico por motivos óbvios.

Enfim... Não é minha intenção começar qualquer fagulha de debate mais profundo sobre o tema, não. Honestamente, era mais pra validar uma opinião e tentar construir algo em volta, mas de maneira rasa.
Acho que se eu começar a explicar os motivos pelos quais acho importante a representatividade de grupos/minorias historicamente injustiçadas (dita "inclusão") - ressalto que de forma NATURAL, lógico - nós vamos muito mais longe do que possivelmente todos estaríamos aqui. Rs.
Por isso, novamente: entendo. Não concordo absolutamente, mas entendo!

Dependeria bastante do andamento do respeito a proposta inicial também. Há propagandas e propagandas, fanservice e fanservice. O início do cinema está recheado de obras clássicas com conteúdo ideológico mais ou menos bem tratado. Nos últimos anos material com fanservice tem significado com freqüência queda de qualidade em favor de popularidade, o famoso jogar para a torcida. A obediência, segundo George MacDonald, é o outro lado da mesma moeda aonde está a criatividade.
 
Não vejo assim, vejo gente reclamando da queda de qualidade quando na verdade só estão reclamando da agenda, o objetivo nunca foi avaliar a qualidade, apenas expressar desgosto com a agenda.
 
Com todo direito uma vez que é prerrogativa do fã gastando dinheiro. Polêmica e dúvida aparecem mais quando a obra não consegue ser clara e convencer de que não veio para ser caça-níquel (por boa produção ou bom material fonte), que por sinal é um dos pontos de controvérsia da segunda trilogia SW. Agora fan service e crítica podem se juntar eventualmente apesar de que tem sempre uma trégua com prazo de validade e é como unir o povo e a elite numa só vontade. Críticas precisam ser retestadas com a passagem do tempo e indicadores como Rotten Tomatoes podem perder relevância por influência não da oferta, mas da demanda.

Pode-se arriscar a dizer que a depressão na segunda trilogia sinalize uma espécie de novo público de SW que não significa que o produto esteja melhorando mas apenas que esteja dando lucro de forma mais barata (simbolizado pelos retoques no mundo e no CG que cortam custos tipo o Jar Jar). Esses cortes trazem as próprias armadilhas incluindo uma expansão de universo vulnerável e frágil.
 

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