Jornada nas Estrelas II: A Ira de Khan (Star Trek: The Wrath of Khan, 1982)

[Bilbo Bolseiro]

No século XXIII, o almirante James T. Kirk, enfrenta uma crise de meia-idade enquanto se ocupa de treinar cadetes em simuladores. Paralelamente uma respeitada cientista, Carol Marcus, ex-namorada de Kirk, está envolvida no Projeto Gênese, que pode dar vida a planetas sem nenhuma forma de vida e também ser uma arma terrível em mãos erradas, pois se usada onde já havia vida todas as formas de vida serão extintas, dando lugar a uma "nova matriz". O capitão da Reliant, Terrell e Chekov, sondam um planeta pensando que é Ceti Alfa 6, para ver se este é ideal para o projeto. Chekov, percebe que algo está errado e avisa Terrell, mas logo os dois são feitos prisioneiros de Khan, que é inimigo de Kirk, há 200 anos. Eles estão mesmo é em Ceti Alfa 5 e Khan, mostra aos seus prisioneiros a única forma de vida que restou no planeta. Ao pegar dois filhotes, avisa para Terrell e Chekov, que colocará cada um deles nos seus ouvidos, pois os filhotes vão se alojar no córtice cerebral e, como resultado, a vítima fica extremamente suscetível a sugestão e, posteriormente, a loucura e a morte. Enquanto isso, na Enterprise, Kirk, parte em uma viagem de treinamento com os novos cadetes, mas a Dra. Marcus, está sob tensão, pois o Reliant do Chekov, entrou em contato com ela dizendo que retornará em três dias. Além disto Chekov, diz que deixou Ceti Alfa 6 e que quando chegar em Regula Um, onde está Carol, todo o material do Gênesis deverá ser dado para a Reliant, para ser testado em Ceti Alfa 6. Ela considera isto tudo irregular, mas Chekov, afirma que recebeu novas ordens do comandante Kirk. Carol tenta falar com Kirk, mas a transmissão sofre interferência e ela não tem como negar a veracidade da ordem. Entretanto, Kirk, sente que algo errado está acontecendo e, como é a única nave do quadrante, terá de apurar o que está havendo, mesmo que parte da sua tripulação seja de novatos. Assim se vê obrigado a reassumir a Enterprise, sendo que Khan, por sua vez fará tudo para conseguir o Gênese, pois nas suas mãos se tornará algo terrível para qualquer um que o desafie.

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[abylos]

Esse é um dos outros melhores filmes, junto com o 1 e generations, na minha opinião...

O khan é um vilão formidável e acho que até poderia-se fazer um filme ou série sobre a sua época e as guerras eugênicas...

Esse filme tem menos da pegada da série, mas mostra alguns aspectos interessantes do kirk, como sua luta contra a idade e contra a ideia de se tornar obsoleto...

Infelizmente, para mim, ai também começou a inserção no kirj de certos aspectos da personalidade do próprio shatner, que talvez até ja eativessem la na série, mas bem enrustidos... aspectos que eu acho detestaveis e que contribuiram pra remover o kirk da posição de meu capitão de star trek preferido...

Há também alguns equívocos na escolha de atores para fazer vulcanos e poucos conaeguiram se aproximar do que o nimot fez com o spock ou o ator que fez o sarek...

 

[Bilbo Bolseiro]

O Khan é fascinante mesmo, o Ricardo Montalban o interpretou magnifcamente. E existe a ideia de uma série derivada sobre ele, eu até já postei sobre isso por aqui: https://www.valinor.com.br/forum/topico/vilao-khan-tera-seu-passado-contado-em-nova-serie.155526/

É, a partir desse filme a atuação do Shatner se torna ainda mais "histriônica" e exagerada, talvez um recurso que ele recorreu devido até a mudança física, a perda daquele porte de galá dos anos 60, vai saber.
Sobre o detalhe dos vulcanianos, é como você mesmo disse, praticamente ninguém conseguia fazê-los tão bem como o Nimoy, então a gente até dá um desconto, hehe.

 

[Fúria da cidade]

Sou fã do ator Ricardo Montálban e ele interpretou muito bem o que pra mim é um dos maiores, senão o maior vilão dos filmes de Star Trek.

 

[Bilbo Bolseiro]

Realmente o Khan dele é impressionante, daqueles que nos cativam o tempo todo em cena. Tempos atrás saiu uma notícia dizendo que talvez uma série sobre ele seria feita, se isso chegar a acontecer espero que escolham um ator consagrado para que essa nova encarnação do vilão fique à altura.

 

[Bilbo Bolseiro]

Hoje é o 40º aniversário de lançamento deste filme maravilhoso!

 

[Bilbo Bolseiro]

Morre Kirstie Alley, a atriz que interpretou Saavik

Alley trabalhou ao lado de Nimoy e Shatner no filme Star Trek II: The Wrath of Khan.

www.trekbrasilis.org

Muita paz pra ela onde quer que esteja.

 

[Bilbo Bolseiro]

Declaração muito bonita da Robin Curtis, atriz que interpretou a Saavik depois da saída da Kirstie:

"É estranho estar conectada a outro ser humano e nunca tê-la conhecido. Você pode dizer que ocupamos o mesmo ambiente, lindamente iluminado por um tempo, mas não ao mesmo tempo. E de repente, nossas vidas estariam ligadas para sempre.

Em 1983, fui escalada como a segunda atriz a fazer o papel da tenente Saavik em Star Trek III. Eu tinha vinte e oito anos. Sem dúvida, eu entendi a magnitude de ser escalada para uma franquia de ficção científica tão popular. Mas eu pouco sabia que essa associação ficaria comigo pelo resto da minha vida.

Já participei de inúmeras convenções e tive o prazer de conhecer inúmeras pessoas maravilhosas que amam Star Trek como amam a própria vida. E frequentemente surgia a pergunta: como era assumir o papel que outra pessoa havia estabelecido? Eu me refiro a Kirstie Alley.

E minha resposta padrão, minha resposta sincera do coração sempre foi que, na época, significava tudo para mim que minha boa sorte não tivesse vindo como resultado do infortúnio de Kirstie. Mesmo porquê, pelo que entendi da situação, ela intencionalmente negociou para se afastar do papel porque outras oportunidades, mais atraentes, haviam aparecido para ela.

Com o passar do tempo e o passar dos anos, acho que tive esperança de que um dia, quando alguém fizesse essa pergunta, eu pudesse contar que eu tivesse realmente encontrado com Kirstie! Que o acaso teria nos colocado no mesmo restaurante, estacionamento de um estúdio ou de gravação, e que ela e eu nos reconheceríamos uma à outra com um grande oi e muitas risadas!

Imagine, nós duas, cada uma a seu modo, mulheres efusivas, arrebatadoras e ousadas, fortes e obstinadas - tudo menos reservadas - sendo escaladas como uma Vulcana controlada, estóica e sem emoção! Eu fantasiei que compartilharíamos a bizarrice e a maravilha disso e que a conexão daria origem a um bate-papo entusiástico e hilário entre nós.

Talvez para mim, encontrá-la se tornaria a cereja do bolo de todo o meu relacionamento com Star Trek. Não sei. Fosse o que fosse, teria sido bom.

Kirstie, você criou o seu caminho e você foi verdadeiramente única. Sentirei sua falta deste lado, mas com certeza irei te encontrar do outro. Eu sei que vai ser um estouro."