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Ministro do STJ pergunta em seu twitter se o Brasil deve sofrer intervenção militar

Assombrosa, ainda que previsível, é a prepotência dos militares ao se julgarem atores que pairam acima, e que portanto seriam parte isenta, do caos político que assola o País. Incutidas no discurso dos próprios estão as suposições de que as Forças Armadas são a última reserva de moralidade do Brasil, que os militares estão salvaguardados de quaisquer conflitos institucionais e que os mesmos são capazes de dar um rumo certo a todas as políticas públicas de que a sociedade necessita.
 
É lindo o dito general pensando em combater a corrupção, mas e quem combate a corrupção dos militares? Como disse Juvenal: quem vigia os vigilantes? O povo vai poder combater essa corrupção ou, como sempre, vão usar de violência contra esse mesmo povo que, dizem, proteger? Além dessa demonização idiota dos socialistas. Enfim, é mesmo um analfabeto político (ou partidário de Bolsonaro, o que dá no mesmo).

Como bem apontou o ET, eles, e alguns, acham que os militares, assim como os políticos são castas diferentes do resto do povo. Os primeiros seriam melhores, os segundos piores. Como se ambos tivessem chegado aqui de um planeta distante ou fossem criados a parte da sociedade. Ainda há o mantra de que os militares no poder seriam melhores por não serem políticos. Não sei que viseira aflige os olhos dos que pensam assim, como se ao assumir cargos políticos os mesmos não tivessem que tomar posições políticas.
 
Última edição:
Estudantes da BA rasgam outdoor de vereador que defende intervenção militar no Brasil e político rebate: 'Criminosos'
Placa publicitária destruída por alunos, uma das 4 instaladas pelo vereador em Vitória da Conquista, foi colocada nas proximidades da instituição de ensino.

'"Os professores, por sua vez, também planejam levar o caso ao conhecimento do Ministério Público.

"Decidiram tomaram essa atitude [de acionar o MP] por entenderem que o órgão deve investigar esses tipos de manifestações antidemocráticas. Nós sabemos como termina esse tipo de intervenção que ele [o vereador], que já foi aluno de direito da UESB, defende. É equívoco achar que a Constituição defende e aplica a intervenção. Ela conhece dois instrumentos, que é o estado de defesa e o de sítio, mas ambos passam pelo crivo do controle do congresso nacional. Não é simplesmente entregar o país aos militares. Com relação ao que ele disse sobre o dano ao patrimônio, digo que ele causa dano muito maior à democracia e é quem deve ser condenado a pagar indenização por esse ato insano", destaca.'


Estudantes da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), em Vitória da Conquista, se revoltaram e rasgaram durante protesto um outdoor do vereador da cidade David Salomão (PTC), que defende uma intervenção militar no Brasil até a realização das eleições de 2018. A placa publicitária destruída pelos alunos, uma das quatro instaladas pelo vereador na cidade, foi colocada nas proximidades da instituição de ensino. O vereador, por sua vez, classificou a atitude como "vandalismo" e chamou os estudantes de "criminosos".

Os outdoors espalhados pela cidade pelo vereador estampam em destaque a palavra "intervenção", tendo a bandeira do Brasil ao fundo, ao lado de uma foto de rosto do vereador. Na imagem da bandeira, no lugar da frase "Ordem e Progresso", as peças publicitárias trazem a palavra "Em progresso", abaixo do termo "intervenção". Também pode ser vista nas peças um, em letra com tamanho menor, a frase: "Uma grande nação deve ser regida por leis e não por homens". Depois de rasgarem a mensagem, os estudantes escreverram a frase "Ditadura nunca mais" no outdoor.

O advogado e professor de Direito da UESB Ruy Medeiros, de 70 anos, também participou do ato, na quarta-feira (4), junto com outros docentes. Repudia a atitude do vereador, por, segundo ele, fazer uma alusão ao período da ditadura. Disse que viveu os momentos do regime ditatorial no país e que, por conta disso, decidiu protestar em apoio aos estudantes.

"Fui convidado a me manifestar e aceitei. Participei ativamente da luta contra a ditadura, cheguei a ser expulso da universidade na época e ainda passei pelo quartel do Barbalho, como preso político. Hoje, vivemos em um momento em que a utilização da moral para fins políticos, como em outros momentos, tem servido para justificar soluções de força, mas a gente sabe que isso não dá certo. É um discurso equivocado. O que precisamos é de articulação de forças democráticas mais afirmativas. Não podemos passar em branco esse tipo de manifestação", destacou.

Em contato com o G1, o vereador David Salomão, que também é formado em Direito, disse que contratou a empresa publicitária para a confecção dos quatro outdoors instalados na cidade, todos com o mesma mensagem, com recursos próprios. Ele não divulgou o valor pago.

"Fiz a publicidade no sentido de que precisamos de uma intervenção em virtude do caos no atual cenário político que vivemos. Além disso, a Constituição permite a intervenção das as forças armadas, responsáveis pela defesa da pátria e garantia da ordem. As instituições não estão dando resposta para as coisas que estão acontecendo no país e por isso defendo que ocorra uma intervenção militar até as próximas eleições", destacou.

O vereador, que está no seu primeiro mandato na câmara, negou, no entanto, que a atitude tenha sido no sentido de promover uma ditadura.

"Há uma diferença continental entre ditadura e intervenção. A intervenção existe de várias formas, várias modalidades. Existe, por exemplo, a intervenção cirúrgica, realizada em pacientes que estão com alguma dificuldade. A intervenção que eu trato é no sentido de socorrer o povo brasileiro, que está cansado de ser saqueado pelos governantes. E, conforme a Constituição, cabe às forças armadas a defesa da ordem e da nação. Além disso, a frase que estampei lá, que dizia que 'Uma grande nação deve ser regida por leis e não por homens' afasta qualquer tipo de ditadura, que é uma coisa planejada por homens. Eles sequer leram a frase", destacou.

O vereador também afirmou que houve um dano a um patrimônio particular e que vai levar o caso à polícia. "Defendo a liberdade de expressão e tive a minha liberdade violada. Eles agiram como verdadeiros ditadores. Fui alvo de criminosos. Foi um crime de dano a uma propiredade particular, que não estava dentro da universidade. Além disso, desrespeitaram um símbolo nacional, porque lá, ao fundo, tinha uma bandeira do Brasil e eles rasgaram. A atitude deles expressa a intolerância de um grupo doutrinado por professores. São marginais intolerantes travestidos de estudantes", destacou.

Além de prestar a queixa na polícia, o vereador ainda afirmou que vai entrar com uma ação na Justiça contra os alunos e os professores envolvidos. "Vou registrar ocorrência policiaisl pelo crime de dano, além de ingressar com ação indenizatória porque aquilo não foi feito com dinheiro público. Não podemos tolerar esse tipo de comportamento", destacou.

Os professores, por sua vez, também planejam levar o caso ao conhecimento do Ministério Público.

"Decidiram tomaram essa atitude [de acionar o MP] por entenderem que o órgão deve investigar esses tipos de manifestações antidemocráticas. Nós sabemos como termina esse tipo de intervenção que ele [o vereador], que já foi aluno de direito da UESB, defende. É equívoco achar que a Constituição defende e aplica a intervenção. Ela conhece dois instrumentos, que é o estado de defesa e o de sítio, mas ambos passam pelo crivo do controle do congresso nacional. Não é simplesmente entregar o país aos militares. Com relação ao que ele disse sobre o dano ao patrimônio, digo que ele causa dano muito maior à democracia e é quem deve ser condenado a pagar indenização por esse ato insano", destaca.
Fonte

Tem gente achando que "Intervenção militar" é tipo aspirina pra curar dor de cabeça ou pensam que é apenas mais uma nova frase de efeito pra ganhar voto, tipo "contra a corrupção".
Quando tomarem na toba pode ser tarde demais.

Algumas frases do vereador são pérolas da imbecilidade:

"...As instituições não estão dando resposta para as coisas que estão acontecendo no país e por isso defendo que ocorra uma intervenção militar até as próximas eleições", destacou.
(Simples, né? "Até as próximas eleições" que podem ser tipo, daqui 20 ou 30 anos, talvez? )

O vereador também afirmou que houve um dano a um patrimônio particular e que vai levar o caso à polícia. "Defendo a liberdade de expressão e tive a minha liberdade violada. Eles agiram como verdadeiros ditadores. Fui alvo de criminosos. Foi um crime de dano a uma propriedade particular, que não estava dentro da universidade. Além disso, desrespeitaram um símbolo nacional, porque lá, ao fundo, tinha uma bandeira do Brasil e eles rasgaram. A atitude deles expressa a intolerância de um grupo doutrinado por professores. São marginais intolerantes travestidos de estudantes", destacou.

"Vou registrar ocorrência policial pelo crime de dano, além de ingressar com ação indenizatória porque aquilo não foi feito com dinheiro público. Não podemos tolerar esse tipo de comportamento",


A mesma história de sempre: "tive minha liberdade violada", logo eu que "defendo a liberdade de expressão" (a minha, porque a sua é de "marginal intolerante" e tem que sofrer intervenção militar :hahanao: )
E meu, na parte da "bandeira rasgada" só lembrei disso. Ou esse vereador é muito imbecil ou muito velhaco. :eek:
 
A ironia disso é que o vereador reclama de ter sido atacado por expressar sua (imbecil) opinião.

Justamente o que não poderia fazer numa ditadura.
Mas segundo ele não seria uma "ditadura" e sim uma "intervenção" até as próximas eleições, pras coisas voltarem ao normal e para que os governantes parem de saquear o povo brasileiro. o_O
Como os militares fariam isso é o que ele não explica.
Só fica com esse papo furado de "respeito à bandeira", "marginais disfarçados de estudantes" e "professores doutrinadores".
É mais um canalha querendo ganhar fama com a polêmica da volta da ditadura, ex-policial militar e advogado, pelo jeito tá cursando a escola do bozonaro de como fingir que faz alguma coisa dando escândalo, provocando as pessoas e depois processando quem fala ou fz algo contra suas ideias.
Olha se essa notícia (de 2012, quando o cretino ainda era da PM BA) não lembra um certo babaca aí que queria explodir quartéis militares quando era capitão.


Ex-PM alvo de escutas telefônicas em greve é solto na BA, diz advogado
David Salomão foi investigado pela polícia com autorização da Justiça.
Nas conversas, ele combina atos de vandalismo durante paralisação.


O advogado e ex-policial militar David Salomão que foi preso por participação na greve da Polícia Militar da Bahia e alvo de escutas telefônicas com autorização da Justiça foi solto na noite de terça-feira (13), em Salvador. Ele estava detido na sede da Polinter para onde foi transferido após prisão em Vitória da Conquista, na região sudoeste do estado.

Segundo o advogado do ex-policial, Peterson Frade, a soltura ocorreu por volta das 18h após revogação de prisão expedida pela 2ª Vara Crime de Salvador. O Tribunal de Justiça da Bahia informou que juíza Andréa Paula de Miranda, titular da Vara, assinou o documento.

Em telefonemas gravados com autorização da Justiça, David Salomão combinou atos de vandalismo com Marco Prisco durante a greve da polícia militar, que durou 12 dias na Bahia e terminou no dia 31 de janeiro. Depois da exibição das gravações, ele disse que não cometeu crime. O advogado de Salomão afirma que o cliente não liderou a greve no estado. Ele esteve preso durante um mês e dois dias.

Veja abaixo parte do diálogo gravado com autorização da Justiça:
Prisco
- Desce toda a tropa pra cá meu amigo. Caesg e vocês. Desce todo mundo para Salvador, meu irmão. Tô lhe pedindo pelo amor de Deus, desce todo mundo para cá...
David Salomão - Agora?
Prisco - Agora, agora. Embarque...
David Salomão - Eu vou queimar viatura. Eu vou queimar duas carretas na Rio-Bahia agora...
Prisco - Fecha a BR aí, meu irmão. Fecha a BR.
 
Estudantes da BA rasgam outdoor de vereador que defende intervenção militar no Brasil e político rebate: 'Criminosos'
Placa publicitária destruída por alunos, uma das 4 instaladas pelo vereador em Vitória da Conquista, foi colocada nas proximidades da instituição de ensino.

'"Os professores, por sua vez, também planejam levar o caso ao conhecimento do Ministério Público.

"Decidiram tomaram essa atitude [de acionar o MP] por entenderem que o órgão deve investigar esses tipos de manifestações antidemocráticas. Nós sabemos como termina esse tipo de intervenção que ele [o vereador], que já foi aluno de direito da UESB, defende. É equívoco achar que a Constituição defende e aplica a intervenção. Ela conhece dois instrumentos, que é o estado de defesa e o de sítio, mas ambos passam pelo crivo do controle do congresso nacional. Não é simplesmente entregar o país aos militares. Com relação ao que ele disse sobre o dano ao patrimônio, digo que ele causa dano muito maior à democracia e é quem deve ser condenado a pagar indenização por esse ato insano", destaca.'




Tem gente achando que "Intervenção militar" é tipo aspirina pra curar dor de cabeça ou pensam que é apenas mais uma nova frase de efeito pra ganhar voto, tipo "contra a corrupção".
Quando tomarem na toba pode ser tarde demais.

Algumas frases do vereador são pérolas da imbecilidade:

"...As instituições não estão dando resposta para as coisas que estão acontecendo no país e por isso defendo que ocorra uma intervenção militar até as próximas eleições", destacou.
(Simples, né? "Até as próximas eleições" que podem ser tipo, daqui 20 ou 30 anos, talvez? )

O vereador também afirmou que houve um dano a um patrimônio particular e que vai levar o caso à polícia. "Defendo a liberdade de expressão e tive a minha liberdade violada. Eles agiram como verdadeiros ditadores. Fui alvo de criminosos. Foi um crime de dano a uma propriedade particular, que não estava dentro da universidade. Além disso, desrespeitaram um símbolo nacional, porque lá, ao fundo, tinha uma bandeira do Brasil e eles rasgaram. A atitude deles expressa a intolerância de um grupo doutrinado por professores. São marginais intolerantes travestidos de estudantes", destacou.

"Vou registrar ocorrência policial pelo crime de dano, além de ingressar com ação indenizatória porque aquilo não foi feito com dinheiro público. Não podemos tolerar esse tipo de comportamento",


A mesma história de sempre: "tive minha liberdade violada", logo eu que "defendo a liberdade de expressão" (a minha, porque a sua é de "marginal intolerante" e tem que sofrer intervenção militar :hahanao: )
E meu, na parte da "bandeira rasgada" só lembrei disso. Ou esse vereador é muito imbecil ou muito velhaco. :eek:


Usou a palavra doutrinação já é sabido que é um idiota. Usaram de uma decisão arbitrária contra as queridas placas dele. Não é o que ele defende? Tá reclamando de que?
 

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