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Warcraft (idem, 2016)

Bem esse filme vai contar a história do primeiro warcraft e parece que será bem fiel a história do jogo.


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Não... Vai ser bem moldado, ao que parece. Durothan não era personagem principal, e nem era herói. Ele só era um dos Orcs chefes que era mais razoável. Mas chegar a lutar ao lado de humanos, é algo que era impessável na época do Warcraft 1.

Acho que vai ser uma versão mais popzinha pra agradar a criançada.
 
Estou muito empolgado pelo filme mas esse trailer desanima mesmo, dá pra perceber que o negócio todo vai ser muito espetacularizado, como se eles estivessem dilacerados em uma tensão entre explicar a origem dos conflitos e atrasar o papel de Thrall e já introduzir a essência desse conflito e adiantar o papel de Thrall.

Se bem que sou suspeito pra falar, sou pela Horda sempre. As raras vezes que jogava com a Aliança no WoW sempre foi com elfos noturnos e um draenei. De resto, sempre joguei pela Horda, torci pela Horda, enfim, fanboy mesmo. Mas vamos ver...

O próprio. Admiro ele, apesar de ser da facção (normalmente) inimiga. E o lore é o mesmo, o WoW continua ele.
Só porque você é um trouxa aliancista.
 
Pré-venda de ingressos do filme ‘Warcraft’ vai dar cópia gratuita de WoW
POR MARCELO RODRIGUES
EM FILMES
18 MAI 2016 — 18H51


Enquanto o filme de Assassin’s Creed – agendado para dezembro deste ano – quecobrar um “pouquinho” a mais para que você leve itens promocionais da franquia na compra de um ingresso, a Blizzard parece ser mais ousada na hora de atrair o público para sua produção cinematográfica. A empresa revelou que vai oferecer uma cópia gratuita de World of Warcraft para qualquer pessoa que adquirir as entradas para assistir a “Warcraft – O primeiro encontro de dois mundos” por meio do portal Ingresso.com a partir de 19 de maio.

A promoção – que rendeu rumores ainda em fevereiro – já estava confirmada para o público norte-americano, mas agora também se estende aos fãs brasileiros da franquia. O pacote deve se mostrar especialmente interessante para quem ainda não experimentou o MMORPG, já que vai trazer o chamado Battle Chest de WoW – que inclui o jogo básico e todas as expansões lançadas até o momento – e 30 dias de jogatina gratuita. Depois desse período, é preciso escolher um plano de assinatura, adicionar créditos ou continuar o game de forma limitada.

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Iniciativa deve atrair novos jogadores para Legion.

Embora parcerias como Disney e EA já tenham permitido que eventos relacionados aos filmes fossem oferecidos como conteúdo na produção para consoles e PC – como a aventura extra “Batalha de Jakku” em Star Wars: Battlefront –, a Blizzard tem uma vantagem bem grande em relação a quase qualquer concorrente: um ambiente digital no qual os visitantes podem explorar quase que livremente diversos dos cenários do filme.

Gostou do visual da taverna no longa-metragem? Basta criar um personagem da Aliança e dar um “rolezinho” nas proximidades de Stormwind – ou fazer um da Horda e ter uma GRANDE aventura até o local. Quer conhecer a terra natal dos orcs? Atravesse o Dark Portal e conheça de perto um pedacinho de Draenor. “Estamos muito animados para dar ao público a oportunidade de participar do conflito em primeiríssima mão e explorar Azeroth depois de vê-la na telona”, explicou Mike Morhaime, CEO da companhia, ao falar sobre esse apelo do título.

Prêmios para antigos heróis também
Apesar de a estratégia ser bastante interessante para trazer uma nova leva de aficionados para o mundo de Warcraft – e possíveis consumidores para a expansão Legion –, jogadores de longa data não se beneficiam de uma conta adicional do game. Sem problemas! A Blizzard foi bem esperta e não esqueceu dos seus consumidores mais fiéis, já que qualquer um que logar em World of Warcraft entre os dias 25 de maio e 1º de agosto vão receber itens exclusivos para deixar alguns dos equipamentos de seus personagens com a temática do filme.

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Itens cosméticos inspirados no filme.

a venda antecipada começa nessa quinta-feira (19), dura até acabarem os ingressos do site – ou seja, é melhor não deixar para a última hora caso tenha interesse na promoção – e os códigos do jogo precisam ser resgatados até o próximo dia 13 de agosto.

Fonte

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Por isso sempre digo: Blizzard é Blizzard, o resto é resto! :clap:
 
Ainda verei, mas caramba, o pessoal tá detonando o filme:

Warcraft – O Primeiro Encontro de Dois Mundos acabou de ganhar os primeiros reviews, e eles não são nada gentis. Dê uma olhada abaixo em alguns dos que saíram primeiro nas grandes publicações americanas:
  • “Críticos usam o termo ‘cinema corporativo sem alma’ muito irresponsavelmente, mas filmes como Warcraft realmente definem o que queremos dizer com essa expressão. Essa adaptação da franquia de jogos imensamente popular é um dos piores filmes de video-game da história. Imagine A Reconquista (2000) sem a comédia involuntária, e você tem Warcraft” (The Wrap)
  • “Os jogos de Warcraft nunca foram pensados para terem a profundidade de um Senhor dos Anéis ou um Game of Thrones, mas o filme copia o estilo dessas duas franquias mesmo assim, junto com Star Wars, Planeta dos Macacos, Avatar e vários outros blockbusters recentes” (Variety)
  • “O resultado do filme é uma aventura de capa-e-espada cheia de efeitos digitais, cujo visual meio de desenho animado deve funcionar com fãs da franquia e gamers, mas cujo drama pouco desenvolvido deve espantar uma audiência maior, limitando a possibilidade do filme se tornar uma franquia estável” (Screen Daily)
  • “Para não-aficcionados, as duas horas de filme não passam rápido, mas também não são um grande sacrifício. Se você já não está investido na mitologia do jogo, a história pode soar um pouco ridícula, ou apenas aborrecida – ou ambas as coisas. Mesmo assim, é um salto a frente em termos de adaptaçoes de video game” (The Hollywood Reporter)
  • “Chamar um filme como Warcraft de ‘o melhor filme de video games de todos os tempos’ é na verdade um elogio modesto, visto os outros exemplares do gênero, mas são elogios modestos que o filme merece. A aventura ambiciosa e colorida de Duncan Jones é um esforço nobre, mas não vai te fazer esquecer de O Senhor dos Anéis” (Crave)
Fonte: http://www.observatoriodocinema.com...eveem-fracasso-comercial-e-artistico-do-filme
 
Fantasia épica Warcraft fracassa em transformar o jogo em um filme coeso
Roberto Sadovski
01/06/2016 05:02

Vamos tirar o elefante da sala. O fato de Warcraft ser a adaptação de um game de sucesso é irrelevante. Não existe nenhuma “maldição” a ser quebrada na sinuosa trajetória do salto de jogos para o cinema. O que se reproduz mais uma vez nesta fantasia épica, conduzida pelo diretor Duncan Jones, de Lunar e Contra o Tempo, é a falta de habilidade em transformar os elementos da aventura interativa em uma narrativa coesa, vagamente interessante ou envolvente. O triunfo de Jones é somente arrumar tantos nomes, personagens, lugares e eventos em uma história com começo, meio e, vá lá, fim. Isso de faz de Warcraft um produto bem embalado. Mas não necessariamente um bom produto.

A verdade é que World of Warcraft, que chegou a ser o jogo online com mais participantes do mundo (já foram quase 12 milhões, número hoje reduzido para menos da metade), não é exatamente uma proeza narrativa. É uma salada que mistura o vocabulário da fantasia, de mundos estranhos e criaturas fantásticas, com uma profusão de guerreiros, magos, elfos e orcs. Estes últimos, invasores de uma dimensão morta que chegam à terra de Azaroth por um portal mágico com o objetivo de fixar residência – e eliminar os moradores atuais. Para combater esta Horda, o rei Llane (Dominic Cooper) enlista seu maior guerreiro, Lothar (Travis Fimmel, da série Vikings), e o manda em busca do mago Medivh (Ben Foster) para determinar a natureza do inimigo e como combatê-lo.

Do lado dos orcs, uma coleção de Hulks digitais com presas de elefante, Durotan (Toby Kebbell, como seus colegas, dando vida ao personagem digital por meio de captura de movimento) questiona não só a eficiência do método de eliminar humanos mas também os verdadeiros motivos da invasão liderada pelo mago orc Gul’dan (Daniel Wu). Junte a isso algumas cenas de combate bem engendradas (Jones sabe como dirigir ação sem que os efeitos se tornem uma massa digital confusa), uma historinha de amor forçada (um dos vértices é Paula Patton, como uma orc mestiça, que parece ter dois tic tacs enormes no maxilar e fala como se estivesse com a boca cheia de farofa) e uma jornada do herói que nunca deixa claro quem exatamente seria este herói, e o resultado é Warcraft.

O problema é que essa história já foi contada antes, e antes foi muito melhor. Desde que Peter Jackson levou O Senhor dos Anéis aos cinemas, há já distantes quinze anos, arriscar um épico de fantasia é tarefa inglória. Jackson injetou vida à sua trilogia ao ter paciência em apresentar o mundo de J.R.R. Tolkien e seus habitantes. Como cada um tinha um arco dramático claro, era fácil se importar com eles, com seus dilemas e com a consequência de seus atos. A emoção era genuína. Warcraft, por outro lado, tem pressa em mostrar pessoas, reinos e criaturas como quem está num vagão de metrô que mal para nas estações. Emocionalmente inerte, fica difícil dar a mínima com o que acontece. Na aventura tecida por Jones, personagens vem e vão, morrem e se transformam, amam e odeiam, com zero registro dramático. O gancho óbvio para uma continuação também perpetua o péssimo hábito dos blockbusters atuais em deixar para depois a história que precisa ser contada hoje.

O que sobra é uma aventura épica cara e bem produzida. Tirando o design terrível da orc Garona (Paula Patton, a dos dentes de tic tac), o mundo de Warcraft ganha vida com o mérito que algumas centenas de milhões de dólares podem comprar. O 3D é eficiente. Os cenários digitais funcionam. Uma pena que, com a pressa em armar a trama e não amarrar as ideias, não sobre nenhum tempo para apreciar a paisagem. Existe uma versão com 40 minutos a mais em algum cofre da Universal, provavelmente relegada ao lançamento em home video, que deve deixar a geografia mais clara.

O maior pecado de Warcraft, porém, é conduzir com tamanha sobriedade uma trama rasa como um pires, nada original e que não vai muito além de cada clichê não só do gênero, mas copiando pedaços de outros blockbusters como Star Wars eAvatar. O Senhor dos Anéis (mais uma vez) abraça sua vocação épica ao combinar o volume a um mundo fantástico com uma jornada com riscos reais. Game of Thrones, para apontar um exemplo mais recente, segui um caminho oposto, ancorando-se em intrigas palacianas e no equilíbrio político de uma fantasia medieval. Warcraft, por sua vez, é indeciso em que caminho seguir, e essa hesitação impede que o filme de Duncan Jones decole por méritos próprios. Os fãs podem se divertir pescando uma ou outra referência ao jogo. Mas mirar um investimento tão pesado em um naco tão inexpressivo do público não sugere respeito ao material original ou uma aposta ousada: é somente péssimo para os negócios.

Fonte: http://robertosadovski.blogosfera.u...assa-em-transformar-o-jogo-em-um-filme-coeso/
 
Eu curti, não vi essa bagunça toda não. Tipo, joguei Warcraft 2 e 3 e um pouco do WOW. Mas nunca fui tão a fundo na história, tanto que essa parte do começo eu não conhecia. Mas achei que em geral foi de boa pra entender, mas claro que existem pontos negativos. Acho que faltou uma apresentação melhor dos personagens. Mas em geral eu curti o resultado final. Daria uma nota de 7,5/10.
 
Warcraft Is Basically a Prequel to a Movie We May Never See
Germain Lussier
Today 10:00am

There’s a reason why the Warcraft franchise eventually became defined by the sequel World of Warcraft. It’s because Blizzard Entertainment, the makers of the game, had thoroughly crafted a story of incredible scale and proportions—an entire world built on generations of characters, conflicts, and big freaking weapons. The film version of Warcraft comes out this week and it both lives and dies on this concept. But mostly the latter.

Directed by Duncan Jones, Warcraft is a two-hour set-up to a movie I really want to see. It’s was undoubtedly crafted with passion, but it’s act one to a larger story. Its complexity and intricate asides show Jones and his team respect this franchise and want to do it justice. The problem is, the film seems so busy establishing the world of Warcraft (so to speak) that it never feels like it’s in the moment. In its obvious hopes to become a huge franchise, the film is constantly setting up things that very rarely pay off.

The end of Warcraft is one of those things that pays off. It gives us three truly great moments that show what the movie should have been: moments of shock, awe, and compassion, each earned by everything you’ve seen before it. The problem is, just as the movie finally hits a stride, it suddenly ends, leaving everything interesting dangling as a cliffhanger. The success of those moments then lingers as a very unfavorable juxtaposition with the rest of the film.

And the rest of Warcraft is devoted to explaining itself. Orcs live in a world that’s barren. One of their evil leaders, Gul’dan (Daniel Wu) creates a portal to the human world of Azeroth ostensibly so the Orcs can invade and make it their own. Once they get there, though, a few of the Orcs realize Gul’dan’s plan is self-serving and built on a dark, evil magic. Once the humans realize the danger, it becomes a race between humans and Orcs to save, or destroy, the world. It sounds relatively straight-forward, but that’s literally the bare bones of it: There’s more magic, multiple kingdoms, double crosses, factions, belief systems and more. There’s a ton going on.

The characters themselves are a problem too. One of the major facets the movie borrows from the game is having good and evil characters on both sides, with the result that there isn’t one real villain or one true hero. There are several of both. That may work in a game but, in a movie, you need someone to cheer for. Jones gives you plenty of options, but the film is juggling so many of them, it’s difficult to connect with any of them in particular. In fact, because there are so many main characters that the supporting ones, like the Orcs played by Robert Kazinsky and Clancy Brown, instantly get more interesting. At least they have a very clear, defined role in the story.

The look of Warcraft also takes some getting used to, mostly because it’s so incredibly heavy on effects. While fans have long complained that the film looks too fake, for the most part, the finished product works. Does it look fake? Sure, but it’s a video game movie, it was going to have some of that. The performance-capture Orcs are genuinely astounding, while the costumes and props are even cooler. Fortunately, one of the ancillary benefits of the effects is that they give you something to focus on as long stretches of the movie bombard you with mind-numbing exposition.

When the characters aren’t standing and talking (which they do, a lot) the action in the film does add some much-needed energy. If you are going to seeWarcraft strictly for huge-scale action, you probably won’t be disappointed. However, while the battles start big and fun, they lack character. Eventually, because you can’t really care about them, they mostly degenerate to scenes of massive, but indistinct chaos.

Unexpectedly, there are even weirder things going on on the tangents ofWarcraft. Much of the humor completely misses the mark or comes at inopportune times. A lot of the world-specific dialogue and descriptions don’t add much to a basic understanding of the story. And every once in a while there’s an odd aside or shot that very obviously is there to set up something in the future. The question is, will we ever see it?

Warcraft has some good moments but mostly it’s a huge disappointment. There’s no doubt it was made with the best intentions, but the translation into a digestible, single, satisfying story is simply not there. Maybe with another 30 minutes to bring closure to the twists at the end of the film things would’ve been different. Or maybe cutting 30 minutes out would’ve made it feel less stagnant. We’ll never know. What I do know is, if they do make a sequel, I’ll see it. I just won’t watch Warcraft again.
 
Esse filme ta gerando criticas bem interessantes.
TODOS os gamers que eu conheço, principalmente os grandes fãs de warcraft, aqueles que passavam horas jogando, discutiam a historia, foram pro DOTA e etc etc etc, bem, esses amaram o filme, todos ficaram super animados fazendo especulações do que acontecerá numa possível sequencia, se haverá um beyond dark portal, ou se já vai emendar direto na história do 3. Fora esses, todos os outros detestaram.

Eu ainda nem vi.
** Posts duplicados combinados **
Fantasia épica Warcraft fracassa em transformar o jogo em um filme coeso
Roberto Sadovski
01/06/2016 05:02

Vamos tirar o elefante da sala. O fato de Warcraft ser a adaptação de um game de sucesso é irrelevante. Não existe nenhuma “maldição” a ser quebrada na sinuosa trajetória do salto de jogos para o cinema. O que se reproduz mais uma vez nesta fantasia épica, conduzida pelo diretor Duncan Jones, de Lunar e Contra o Tempo, é a falta de habilidade em transformar os elementos da aventura interativa em uma narrativa coesa, vagamente interessante ou envolvente. O triunfo de Jones é somente arrumar tantos nomes, personagens, lugares e eventos em uma história com começo, meio e, vá lá, fim. Isso de faz de Warcraft um produto bem embalado. Mas não necessariamente um bom produto.

A verdade é que World of Warcraft, que chegou a ser o jogo online com mais participantes do mundo (já foram quase 12 milhões, número hoje reduzido para menos da metade), não é exatamente uma proeza narrativa. É uma salada que mistura o vocabulário da fantasia, de mundos estranhos e criaturas fantásticas, com uma profusão de guerreiros, magos, elfos e orcs. Estes últimos, invasores de uma dimensão morta que chegam à terra de Azaroth por um portal mágico com o objetivo de fixar residência – e eliminar os moradores atuais. Para combater esta Horda, o rei Llane (Dominic Cooper) enlista seu maior guerreiro, Lothar (Travis Fimmel, da série Vikings), e o manda em busca do mago Medivh (Ben Foster) para determinar a natureza do inimigo e como combatê-lo.

Do lado dos orcs, uma coleção de Hulks digitais com presas de elefante, Durotan (Toby Kebbell, como seus colegas, dando vida ao personagem digital por meio de captura de movimento) questiona não só a eficiência do método de eliminar humanos mas também os verdadeiros motivos da invasão liderada pelo mago orc Gul’dan (Daniel Wu). Junte a isso algumas cenas de combate bem engendradas (Jones sabe como dirigir ação sem que os efeitos se tornem uma massa digital confusa), uma historinha de amor forçada (um dos vértices é Paula Patton, como uma orc mestiça, que parece ter dois tic tacs enormes no maxilar e fala como se estivesse com a boca cheia de farofa) e uma jornada do herói que nunca deixa claro quem exatamente seria este herói, e o resultado é Warcraft.

O problema é que essa história já foi contada antes, e antes foi muito melhor. Desde que Peter Jackson levou O Senhor dos Anéis aos cinemas, há já distantes quinze anos, arriscar um épico de fantasia é tarefa inglória. Jackson injetou vida à sua trilogia ao ter paciência em apresentar o mundo de J.R.R. Tolkien e seus habitantes. Como cada um tinha um arco dramático claro, era fácil se importar com eles, com seus dilemas e com a consequência de seus atos. A emoção era genuína. Warcraft, por outro lado, tem pressa em mostrar pessoas, reinos e criaturas como quem está num vagão de metrô que mal para nas estações. Emocionalmente inerte, fica difícil dar a mínima com o que acontece. Na aventura tecida por Jones, personagens vem e vão, morrem e se transformam, amam e odeiam, com zero registro dramático. O gancho óbvio para uma continuação também perpetua o péssimo hábito dos blockbusters atuais em deixar para depois a história que precisa ser contada hoje.

O que sobra é uma aventura épica cara e bem produzida. Tirando o design terrível da orc Garona (Paula Patton, a dos dentes de tic tac), o mundo de Warcraft ganha vida com o mérito que algumas centenas de milhões de dólares podem comprar. O 3D é eficiente. Os cenários digitais funcionam. Uma pena que, com a pressa em armar a trama e não amarrar as ideias, não sobre nenhum tempo para apreciar a paisagem. Existe uma versão com 40 minutos a mais em algum cofre da Universal, provavelmente relegada ao lançamento em home video, que deve deixar a geografia mais clara.

O maior pecado de Warcraft, porém, é conduzir com tamanha sobriedade uma trama rasa como um pires, nada original e que não vai muito além de cada clichê não só do gênero, mas copiando pedaços de outros blockbusters como Star Wars eAvatar. O Senhor dos Anéis (mais uma vez) abraça sua vocação épica ao combinar o volume a um mundo fantástico com uma jornada com riscos reais. Game of Thrones, para apontar um exemplo mais recente, segui um caminho oposto, ancorando-se em intrigas palacianas e no equilíbrio político de uma fantasia medieval. Warcraft, por sua vez, é indeciso em que caminho seguir, e essa hesitação impede que o filme de Duncan Jones decole por méritos próprios. Os fãs podem se divertir pescando uma ou outra referência ao jogo. Mas mirar um investimento tão pesado em um naco tão inexpressivo do público não sugere respeito ao material original ou uma aposta ousada: é somente péssimo para os negócios.

Fonte: http://robertosadovski.blogosfera.u...assa-em-transformar-o-jogo-em-um-filme-coeso/
Cara, esse crítica não tem o mínimo de sentido.
Primeiro o cara fala que o filme é de Wolrd of Warcraft, errou feio errou rude.
O filme trata de Warcraft Orcs and Humans (O primeiro jogo).
A trama de warcraf não é rasa, ela é extensa, o que para o cinema é algo complicado, pois nas 2 sequencias, o história vai se aprofundando, e você começa a entender o por que os Orcs realmente atravessam o portal, e o pior é que o motivo recai sobre a própria azeroth, que força a galera ir pra Kalimdor.

Warcraft não tem um herói definido, e sim vários, Thrall pros orcs, Malfurion para os Night Elfs, Jaina para os humanos (e até mesmo Uther), fora os antagonistas. e isso no 3. A história do 1 e 2 é um pouco mais solta, sem tantos personagens, mas que é bem amarrada.

Bem não preciso explicar tudo, as vezes esses críticos de cinema pisam na bola.

Mas é foda fazer um filme somente para fans do jogo tb.



Em tempo

Aqui está um crítica que entende melhor do game, e entra num ponto que eu ja sabia, é um filme feito para fãs.



https://omelete.uol.com.br/filmes/criticas/warcraft/


Warcraft - O Primeiro Encontro de Dois Mundos | Crítica
Adaptação do game da Blizzard é uma das melhores já feitas - mas uma das mais herméticas
01/06/2016 - 0:00 ÉRICO BORGO
A "Alta Fantasia", subgênero mais épico e imaginativo dentro da Fantasia, de luminares como O Senhor dos Anéis, não tem muitos representantes modernos tão populares quanto Warcraft. A poderosa franquia da desenvolvedora Blizzard, criada nos games e ampliada em livros e quadrinhos, é extensa em um nível digno de Tolkien. São mais de 20 anos desde o primeiro jogo -Orcs vs Humans -, que renderam um detalhamento enciclopédico e colaborativo de cada era, locação, mito, religião e personagem no período.

Não se trata, portanto, do típico "filme de game" que estamos acostumados, esse execrado tipo de produção cinematográfica criado para fazer uns trocados inventando uma história onde até então só existia a jogabilidade. Warcraft é um universo riquíssimo e digno de uma superprodução do tipo que muda o panorama da indústria.

Warcraft - O Primeiro Encontro de Dois Mundos, dirigido pelo gamer convicto Duncan Jones(Lunar), é o fruto dessa certeza, a de que os games podem render bom cinema. Pelo menos se criados por alguém que entende a propriedade - e nisso Jones é mestre.

Em um nível, o do gamer, Warcraft é um trunfo. Diferente do convencional narrativo, o dos lados antagônicos - o bem é belo, o mal é feio -, o longa respeita a essência de seu universo. Nele, os jogadores optam por se juntar ao lado da Horda ou Aliança. Não há bem ou mal. Há heróis e vilões em ambas as facções. Dessa maneira, Warcraft divide sua trama entre orcs e humanos irmanamente. É um Cartas de Iwo Jima/A Conquista da Honra de fantasia, de certa maneira.

Do lado orc temos Durotan (Toby Kebbell), um chefe de clã constituindo família contra a opressão de um mago opressor. Do lado humano, o general Lothar (Travis Fimmel) enfrentando uma invasão. Ambos defendem seu povo - e o filme tenta equilibrar razões, para manter jogadores satisfeitos. A trama acompanha eventos do primeiro jogo, de 1994, mostrando como começou a animosidade entre as duas raças e a Primeira Guerra que travaram.

Alguns fãs devem torcer o nariz para certas adaptações na história, que não segue à risca o cânone, mas faz algumas boas concessões narrativas pra simplificar a trama (o entrega em essência, o que era esperado). Mas a grande maioria deve mesmo sentir-se em casa. Jones, afinal, foi ao cúmulo de replicar o horizonte retalhado do game (ao longe você vê vários tipos de terreno), para adaptar a sensação de trilhar o mundo de Azeroth que se tem no jogo. Além disso, encomendou da Industrial Light and Magic toda uma nova tecnologia de captura de performance, visando dar aos orcs a mesma empatia que um ator daria aos seus personagens humanos. Até os poros dos modelos em computação gráfica dos orcs são capturados da pele de seus intérpretes. Nesse ponto, Warcraft é bastante impressionante.

A grande questão é a que tange os não-jogadores. Diferente de outras franquias, como a Marvel, que amplia seu universo ao incluir famílias inteiras como público-alvo, Warcraft é hermético demais. O filme começa em combate e parte instantaneamente para os problemas: a diáspora orc saindo de Draenor e a invasão a Azeroth. A apresentação corre apressada e, com ela, perde-se a chance de estabelecimento desses mundos e personagens. Simplesmente não há ligação emocional. Sem ela, perde-se a urgência. Se a sua mãe entende hoje o que é um Reator de Arco tranquilamente, não acredite que ela abraçará o conceito do Fel tão cedo. Pelo menos não como o filme o introduz. Não há uma escala crescente de informação em Warcraft, cuja trama salta de cenário em cenário apresentando personagens para um público que sequer absorveu a novidade anterior ainda. E considere aí que a própria tecnologia, o visual colorido e limpo - em contraponto ao sujo e gasto de O Senhor dos Anéis - e os orcs enquanto heróis e vítimas também são novidades aos olhos dos forasteiros aos jogos.

Os jogadores e fãs, claro, representadíssimos e valorizados, não devem ter problemas em abraçar o filme. Mas para que o universo de Warcraft floresça fora dos games, é necessário pensar nessa abrangência. Ao menos, passado o atropelado primeiro ato, as coisas vão se encaixando e levando em direção a um clímax interessante. Os fãs devem ir ao delírio. Mas o público normal... esse não deve voltar a Azeroth tão cedo.


Fonte
 
Última edição:
Pô, @Ranza , então mil perdões, mas esse filme continua sendo uma droga se o apelo for apenas para os fãs/gamers. :lol:

Não sei se isto carateriza o filme uma droga, é um filme com público bem definido, mas é um problema sério também. Se tenta agrada ao público não gamer corre o risco de desagradar o gamer, se agradar o gamer do jeito que o gamer quer (como no caso) não agrada o resto. O meio termo é algo difícil.


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