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Até quando a Dilma aguenta antes de sofrer o Impeachment?


  • Total de votantes
    29
  • Votação encerrada .
Com a delação premiada do Marcelo Odebrecht e de outros executivos da empresa, acho que diminuiu a probabilidade dela não cair, mas tb diminuiu a probabilidade dela sair até meio do ano. Essa delação é grande tanto na importância quando no tempo que deve tomar.
 
sim, a oposição tá tentando incluir.
Não incluiu. Ficou só com base nas pedaladas mesmo.

Não me agrada nem um pouco um impeachment com base em algo que não tem nada a ver com as suas motivações razoáveis (esquecendo as simples "não gosto do PT" e "quero outro governo", que, no rito democrático, não servem ao propósito). Pior ainda, algo que sempre se praticou e continua sendo praticado frequentemente e ninguém nunca deu bola. Não que devamos aceitar que esteja correto, mas fica algo artificial, como se primeiro o povo tivesse tomado a decisão e depois ido atrás de um fundamento, e isso é deplorável.

Se for para derrubar o governo, eu preferiria que fosse através da cassação da chapa, que tem indícios de corrupção. E a consequência seria melhor, porque a bandidagem do PMDB não assumiria em seu lugar.
 
Última edição:
Planalto dá cargos para tentar evitar afastamento de aliados

A presidente Dilma Rousseff decidiu apostar nos cargos de primeiro e segundo escalões como oferta para atrair o apoio das alas partidárias que ainda resistem em aderir ao desembarque. Na quinta-feira (24), ela intensificou o contato com os parlamentares e os líderes partidários e intensificou as negociações com aliados para ouvir suas demandas.

Mais um ato de desespero total.
 
Líderes do PMDB dão como certa saída do governo

Membros do PMDB já dão como certo o desembarque do partido do governo Dilma Rousseff (PT), que enfrenta grande pressão em meio a uma forte crise econômica e um processo no Congresso que pode levar ao impeachment.

O vice-presidente, Michel Temer, que desistiu de uma viagem a Portugal para articular dentro do PMDB, acredita que a proposta de rompimento com o PT terá de 70% a 80% dos votos na reunião do diretório nacional.
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Não sei não, estou querendo mudar o meu voto...
 
interessante lembrar que fim do ano/começo do ano a dilma lutou pelo picciani filho. Ai o pai dele me solta essa
Para chefe do PMDB do Rio, Dilma perdeu o poder de construir consenso
NICOLA PAMPLONA
DO RIO

25/03/2016 20h37

O presidente do PMDB do Rio de Janeiro, deputado estadual Jorge Picciani, disse que a <a href="http://www1.folha.uol.com.br/poder/...arque-do-governo-apos-ofensiva-de-dilma.shtml">decisão de votar pela saída do partido do governo</a> na próxima terça-feira (29), durante o encontro do Diretório Nacional do partido, será uma resposta ao aumento das mobilizações nas ruas e uma reação às novas denúncias contra a gestão petista.

Segundo ele, a presidente Dilma Rousseff (PT) não tem mais poder de construir em torno de si um consenso mínimo.

"É preciso que, no regime presidencialista, tenhamos a possibilidade de sair de dissensos para consensos mínimos e, infelizmente, ela [Dilma] não conseguiu construir essa possibilidade", afirmou Picciani à Folha.

"Além disso, o quadro de denúncias se agravou nos últimos tempos e vemos que a sociedade avançou em sua insatisfação contra o governo."

Segundo ele, pelo menos 9 dos 12 delegados do diretório estadual, um dos mais influentes do partido no país, já decidiram votar pela saída do PMDB do governo.

Com um histórico de apoio ao governo federal, o ex-governador Sergio Cabral e o prefeito Eduardo Paes não devem comparecer à votação, segundo apurou a reportagem.

Em tratamento contra um câncer no sistema linfático, o governador Luiz Fernando Pezão também não irá à reunião de terça. Pezão vinha sendo uma das vozes mais ativas em defesa do governo Dilma Rousseff.

"Não há unanimidade, mas a grande maioria entende que o processo social avançou e que é hora de sair do governo", disse Picciani.

O deputado estadual, eleito neste ano presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do RJ) pela quinta vez, protagonizou um racha no diretório estadual nas eleições de 2014 ao declarar apoio ao candidato do PSDB, Aécio Neves, em um movimento que ficou conhecido como Aezão (mistura dos nomes de Aécio e Pezão).

Agora, a posição do diretório estadual começou a mudar, no momento em que aumentam as chances do impeachment de Dilma.

A divulgação de informações sobre a delação premiada do senador Delcídio do Amaral, que era líder do governo no Senado, e o imbróglio envolvendo a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ser ministro-chefe da Casa Civil serviram como combustível para as mobilizações contra o governo, que levaram milhares de pessoas às ruas no último dia 13.

Picciani citou a última pesquisa Datafolha, que aponta que 68% são favoráveis ao impeachment, e pesquisa feita pelo PMDB do Rio, que mostra que 80% foram contra a indicação de Lula para o ministério de Dilma.

FILHO

Líder do PMDB na Câmara, escolhido com forte apoio do Planalto, o filho do presidente do PMDB do Rio, o deputado federal Leonardo Picciani ainda não teria decidido seu voto. Procurado, o parlamentar não foi encontrado.

A contabilização dos votos dos representantes do Rio foi comunicada ao presidente nacional do PMDB, o vice-presidente Michel Temer, na quinta-feira (24), em reunião em um hospital do Rio, após visita a Pezão.

A decisão é um baque no esforço do Planalto para evitar o impeachment: o Rio tem a maior bancada entre os peemedebistas da Câmara e era tido como foco de resistência pró-governo no partido.

Por isso, foi agraciado com o Ministério de Ciência e Tecnologia (para o deputado federal Celso Pansera) e com o apoio à reeleição de Picciani para a liderança na Câmara.

Agora, o Planalto deve mudar a estratégia e distribuir cargos entre outros partidos aliados, para conseguir os 171 votos necessários para evitar a derrota na votação do impeachment na Câmara, prevista para abril ou maio.

Picciani disse que, se a posição pela saída do partido prevalecer na terça, os integrantes do partido que ocupam posições no governo terão que entregar seus cargos.

PREFEITURA

A decisão mexe também com as eleições municipais de 2016: o PT fez parte da coligação que elegeu Eduardo Paes na última disputa e era esperado para apoiar o pré-candidato Pedro Paulo.
"Eleição municipal não está no nosso radar ainda", disse Picciani. "Hoje temos prioridades maiores."

A reportagem tentou contato com Eduardo Paes e Sergio Cabral. O prefeito não foi encontrado. O ex-governador não quis comentar.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/...ma-perdeu-o-poder-de-construir-consenso.shtml
 
Não me agrada nem um pouco um impeachment com base em algo que não tem nada a ver com as suas motivações razoáveis (esquecendo as simples "não gosto do PT" e "quero outro governo", que, no rito democrático, não servem ao propósito). Pior ainda, algo que sempre se praticou e continua sendo praticado frequentemente e ninguém nunca deu bola. Não que devamos aceitar que esteja correto, mas fica algo artificial, como se primeiro o povo tivesse tomado a decisão e depois ido atrás de um fundamento, e isso é deplorável.

Se for para derrubar o governo, eu preferiria que fosse através da cassação da chapa, que tem indícios de corrupção. E a consequência seria melhor, porque a bandidagem do PMDB não assumiria em seu lugar.

Você está partindo de antemão do pressuposto de que irresponsabilidade fiscal não é motivo para impeachment (ao menos nunca foi, o que é bem verdade), e que a adoção desse critério agora seria artificialismo. Sim, pode parecer artificialismo e conveniência. Mas será que a irresponsabilidade fiscal deve continuar sendo tolerada? Digo tolerada porque sem uma mudança drástica nas penalidades possíveis para tais casos, a margem para que o fato se repita estará dada. Ainda, em qualquer momento em que um critério desses for adotado ele vai ser passível de ser rotulado de "artificial", "conveniente para o momento", etc. Isso não deve ser motivo para deixar de se fazer o que é necessário: passar a punir de maneira mais significativa governantes de quaisquer esferas que sejam irresponsáveis com o dinheiro público. Até porque o mais importante é justamente criar um sinal para coibir tal prática no futuro. E isso seria uma evolução institucional, que não pode ser ignorada.

No mais, é preciso ter em mente que as transgressões fiscais do governo Dilma foram muito mais nítidas e graves do que quaisquer outras que possam ter sido praticadas antes, e é justamente por isso que a coisa tomou tanta proporção. Um gráfico para visualizar a dimensão disso:

Pedaladas fiscais.png

Aquele penhasco justamente em ano eleitoral é gravíssimo. Maquiar contas públicas, especialmente com intenções eleitorais, deveria ser crime grave. À medida que tal ato, mesmo sendo prática constitucionalmente vedada, é capaz de alavancar a capacidade de um político de se eleger, ele deveria sim ser motivo além de razoável para retirar algum governante eleito através de tal artifício (caso alguém queria uma explicação melhor sobre essas transgressões, aqui tem um vídeo de um procurador do TCU falando para a Globo News).

Enfim, faço a ressalva que não sou um grande entusiasta do impeachment, por conta de como tudo vem sendo conduzido e das perspectivas de alternativas que surgem caso a Dilma caia (nesse ponto, uma cassação de chapa seria realmente melhor). Por outro lado, também me preocupo com a evolução institucional do país, e nesse sentido é imperativo que atos de irresponsabilidade com o dinheiro público sejam draconicamente punidos.
 
Por incrível que pareça, a notícia foi só isto mesmo.
Pôxa, agora a Globo deu uma de folhetim, como a Veja.
rs

Tá mais completa que esta aqui, que nem corpo de notícia tem: só manchete e legendas de fotos: :lol:
Caetano estaciona carro no Leblon nesta quinta-feira

Tava pensando nisso agora a pouco, jornalismo no Brasil tá nesse nível de "fofoquinha do facebook", não interessa mais saber se é verdade ou não, se a fonte é confiável ou não, apareceu, alguém falou, vamos publicar.
 

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