Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!
Com a mudança nos documentos, a criança deixa de ser um menino e passa a ser reconhecida oficialmente como menina. O corpo vai passar por transformações mais tarde, a partir da adolescência.
O menino deve ser submetido a uma cirurgia para a troca de sexo quando completar 18 anos. E, com a decisão judicial que permite a troca do nome e gênero nos documentos de identidade da criança, para a família, a cirurgia será a única mudança necessária para, de fato, o menino se tornar uma menina.
Todo o processo de mudança foi acompanhado por psicólogos e especialistas. Antes de ingressar na Justiça, a família levou a menina para acompanhamento com especialistas do Ambulatório de Transtorno de Identidade de Gênero e Orientação Sexual do Núcleo de Psiquiatria e Psicologia Forense do Instituto de Psquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Na unidade, os médicos psiquiatras constataram o transtorno de identidade sexual.
A Justiça julgou procedente uma ação de retificação de assento de registro civil.
Segundo o magistrado, “a personalidade da infante, seu comportamento e aparência remetem, imprescindivelmente, ao gênero oposto de que biologicamente possui, conforme se pode observar em todas as avaliações psicológicas e laudos proferidos pelo Ambulatório de Transtorno de Identidade de Gênero e Orientação Sexual do Núcleo de Psiquiatria e Psicologia Forense (AMTIGOS) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP/SP, único no Brasil que exerce estudos nesse aspecto, evidenciando a preocupação dos genitores em buscar as melhores condições de vida para a criança”.
o que mata movimentos assim é a incapacidade de transmitir empatia. pqp
É um absurdo isso. Criança de 9 anos é absolutamente incapaz. Se fosse pelo menos de 16 anos, sem problemas. Mas 9? Não.
Mudar o gênero na identidade poderia dar uma ligeira elevada na auto-estima de atender um desejo pessoal da criança naquele momento. Não vejo muito além disso.
Existe o caso de um trans brasileiro (era mulher e virou homem) que havia se formado como psicóloga e tal, mas depois de mudar os documentos, todo passado documental se apagou e ele perdeu até o diploma e não pode mais exercer a profissão. Eu não lembro mais onde vi isso, foi na TV eu acho.
O problema da burocracia da mudança de nome, não é apenas o ato de muda-lo em si, mas tudo o que está atrelado a ele (CPF, RG, título eleitoral, etc)
E por que "problema"?
A intenção (da pessoa que quer mudar de nome) não é essa mesmo?
Se a pessoa quer mudar de nome acredito que gostaria que não tivesse nada com meu nome antigo.
Qual a vantagem da mudança se não for pra mudar tudo: rg, cpf, título, e se ela for pai ou mãe a certidão de nascimento dos filhos? (sim, isso muda também).
Isso só mostra que esse assunto ainda embaralha minhas idéias.Contradiz especialmente o argumento da atenuação do bullying...
E isso não se restringe a RG, CPF e Título de Eleitor, mas também a diplomas, certificados, histórico escolar, curriculo acadêmico e profissional... quanto mais velho ficamos, mais documentos adquirimos.Independente dessa discussão de mudança de gênero desse tópico, sou da opinião que temos números demais pra fazermos valer a condição de cidadão, algo que poderia ser mais enxuto e quando acidentalmente perdemos ou somos furtados, tirar 2a via de todos toma tempo e dinheiro é nisso que enfatizo de ser um problema.
Pelo menos enquanto criança, quando ainda se tem poucos documentos fica menos complicado trocar o nome.
"No caso do sexo social ou de criação, é a situação mais clássica vista no seu próprio exemplo do marido Barry que virou Jayne, ele costumava brincar de amarelinha com as meninas em vez de jogar futebol, e vestia as roupas da mãe, aí eu pergunto: Por que esse menino precisa ser considerado do gênero feminino para ser aceito? Não pode existir homem que se veste de mulher e brinca de amarelinha ou prefere ter mais amizades com meninas do que com meninos? Se em vez de criança o menino já tivesse alcançado sua maturidade sexual, se vestir de mulher poderia ser visto como normal por muitas pessoas, já que existem travestis heterossexuais.
Mas não estou falando que não existe "a diferença de papéis", estou dizendo que estes papeis são moldados pelo preconceito, e que justamente por isso não há razão para serem seguidos.Num mundo ideal isso seria a realidade.
Mas no mundo em que vivemos essa diferença de papéis existe e afeta muito as pessoas.
Mas não estou falando que não existe "a diferença de papéis", estou dizendo que estes papeis são moldados pelo preconceito, e que justamente por isso não há razão para serem seguidos.
Não estou discutindo mundo ideal, estou discutindo a presença do preconceito como principal ativo nas decisões de mudança de gênero, algo que seria extremamente errado.
Estou questionando a validade destas mudanças de gênero, e não entendi como seu comentário responde essa questão.