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[L] [Mithrandir the White][As Aventuras de Aris-A Cidade da Luz]

[Mithrandir the White][As Aventuras de Aris-A Cidade da Luz]

Eis a segunda parte do meu livro, que provavelmente vai ter 4 partes.. espero q gostem!

As Aventuras de Aris - Parte 2: Na Cidade da Luz

Aris continuava a descer a escadaria. Depois de um tempo ele começou a sentir um peso nos ombros e decidiu descansar. Depois de 3 longas horas de descanso, Aris levantou-se, e susurrando para si mesmo falou:
- Eu queria poder partir deste lugar o quanto antes...!
Mas o que ele nao esperava era uma resposta. De longe ele ouviu uma pequena voz, que o perguntou:
- Se você quer sair, siga o Hertul.
A princípio Aris achou que estava alucinando, mas depois de um tempo olhando para a escuridão notou que uma forma pequena havia aparecido. Ela tinha olhos brancos como neve, mas a pele escura como uma sombra. Ele movia-se sem muito uso das pernas, usando principalmente os braços, arrastando-se de canto para canto. De longe, ele parecia um vulto com 2 olhos redondos brancos se movendo no meio da escuridão. Ele se aproximou de Aris, e quando cheirou o escravo do Rei Sombrio se afastou e se escondeu em um canto. Aris também se assustou:
- Pequena criatura, porque foges? Nao notas que nao irei te machucar?
Mas a criatura continuou a se esconder. Depois de um tempo Aris notou que a criatura não estava assustada com Aris, mas sim com a lâmina de metal que ele carregava nas costas. A criatura decidiu falar:
- Homem alto nao machucar Hertul com graveto corta-gente?
Aris olhou para a sua espada, e desembainhando-a colocou a lâmina no chão. Hertul olhou para Aris, e, saindo de seu esconderijo, tocou na lâmina e voltou a se esconder:
- Graveto frio! Graveto frio e cortante!
Aris pegou sua espada do chão, e a colocou de volta na bainha. Ele deu a mão para Hertul, falando:
- Você sabe a saída desse labirinto negro?
Hertul pulou, gritando um frenetico:
-Sim, simmmm! Hertul ajudar homem malvado se ele dar comes e bebes para Hertul!
Depois de uma longa negociação sobre quanta comida ia ser entregada à criatura, Aris mostrou o seu "Graveto corta-gente" e logo Hertul concordou que era o suficiente. Ao longo da viagem pelo labirinto, Aris notava que Hertul constantemente falava consigo mesmo ou com as aranhas e os ratos que habitavam aquele lugar. Hertul parecia um ser de outro mundo, com seu corpo miúdo e o seu jeito diferente de fazer as coisas. Aris estava começando a tornar amigo de Hertul, mas ele sabia que não era por muito tempo. Depois de 4 longos e monótonos dias de andar pelo labirinto, Hertul chegou à um lugar com uma porta de pedra e uma fresta de luz escapando por baixo da porta. Era uma saída.
- Tá legal, você me mostrou a saída, mas como eu abro essa porta? Ela deve ser muito pesada! falou Aris.
- Fale a palavra secreta e a porta abre! gritou Hertul.
- A Palavra Secreta? Que palavra secreta? perguntou Aris.
Antes de Aris poder terminar a frase, a porta se abriu. Aris pensou:
- É claro! "A PALAVRA SECRETA" é a palavra secreta!
Aris pulou para fora, enquanto Hertul se escondia atrás da porta de pedra. Hertul se segurava na porta inclinando-se, e por acidente bateu a porta de pedra com um grande estrondo. Aris disse adeus ao seu meio-amigo Hertul e continuou a sua jornada. Ele tinha uma escadaria à subir, e quando finalmente chegou à saída (a entrada era um alçapão, seguido de uma escadaria, que era a mesma coisa com a saída), empurrou o alçapão e pulou para fora. Para o azar de Aris, ele tinha acabado de sair literalmente "do chão" e acabou entrando no meio de uma reunião de homens com espadas longas e brancas, como se a luz havia sido aprisionada nelas, cavalheiros. Isso, como vocês provavelmente podem imaginar, nao foi nada agradável, ainda mais pelo fato de que Aris apareceu, literalmente, do chão. Um homem desmaiou, outro só ficou de olhos arregalados olhando para Aris. Uns 3 se atiraram para pega-lo, mas antes que eles o agarrassem ele pulou em um dos cavalos e cavalgou para o ponto onde havia mais luz (era noite, quase nao havia luz, provavelmente pois era algo como 4 horas da manhã). Ele cavalgou a noite toda, e com o cansaço dormiu, ali mesmo, em cima do cavalo.
Ele acordou em uma cama, com 3 pessoas à sua volta. Todos falavam uma lingua esquisita, da qual Aris nunca havia escutado. Aris ergueu-se e as 3 pessoas começaram a falar algo agitado. Logo logo um homem de grande estatura, com uma aparencia de um velho entrou no quarto, e olhando para Aris falou:
- Você consegue me entender, forasteiro?
- Consigo sim, mas você tem um sotaque difícil de entender! falou Aris.
Aris tentou se levantar mas naquele momento ele caiu e voltou a se deitar na cama, tentando novamente se levantar. Seu corpo todo parecia mais pesado do que era para ser, como se alguém houvesse duplicado o peso de Aris. Ele tentou num último esforço se levantar, mas novamente caiu.
- Você nao vai conseguir se levantar até que nós achemos que você nao tentará nos machucar, disse o homem.
- Eu vou tentar se você não me soltar, porque agora eu estou começando a me sentir enjoado, disse Aris, enquanto sua face ficava meio pálida.
Uma mulher correu e lhe deu 3 pílulas vermelhas, 2 azuis e uma verde, e Aris logo nao se sentia mais enjoado. Aris falou de novo:
- Solte-me por favor, isso é realmente muito inconfortável, sabe?
O Velho e Aris debateram por horas, até que o Velho "liberou" Aris. A mesma mulher voltou, e lhe deu uma pílula preta. A pílula tinha cheiro de ovo podre, mas tinha um gosto excelente. Aris levantou-se 3 segundos depois, sentindo-se rejuvenescido. Aris levantou-se e notou que a casa parecia nao ter paredes, quando Aris olhava em volta ele via só o céu e o campo, além de outras pessoas e casas. Ele olhou para o teto, que ainda parecia estar lá. O Velho explicou:
- Estas paredes tem um encanto que retira a massa visual de objetos, ou seja, o encanto que foi feito deixa qualquer coisa transparente, legal não?
Aris estava deslumbrado pelas paredes transparentes, mas logo amanhecia e ele tinha que responder ao Rei pelo que ele fez. Ele viu um castelo branco enorme, e notou que no topo tinha um diamante azul que refletia toda a luz, e que brilhava mais que o próprio sol. Ele então murmurou para si próprio:
- A Cidade da Luz das antigas lendas!!
Aris maravilhava-se com o show de luzes da pedra azul, mesmo quando era o meio da manhã. Eles entraram o palácio branco e andaram por mais alguns minutos até chegarem à uma sala oval, com as paredes brancas, mas ao mesmo tempo azuis. No centro havia um trono, e nele sentava-se um homem de barba longa, de cabelo branco como a cor da lua. Aris olhou para o Rei, e notava através dos olhos do Rei que ele sabia muito mais que homens comuns, e que o Rei devia ser muito velho. o Rei se ergueu e andou até Aris, e depois de ficar por um tempo olhando diretamente para os olhos de Aris ele disse:
- Bem vindo à Cidade da Luz, Aris.
 

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