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Neil Gaiman diz que ama Tolkien e queria ter escrito O senhor dos Anéis

Bilbo Bolseiro

Bread and butter
Neil Gaiman diz que ama Tolkien e queria ter escrito O senhor dos Anéis

Neil Gaiman é um conhecido escritor de romances e quadrinhos de origem inglesa, que mora atualmente nos E.U.A. Dentre suas obras conhecidas estão Stardust, Deuses Americanos, o livro do cemitério e outras. Nos quadrinhos é conhecido por ser o autor de Sandman e como roteirista participou do filme animado Beowulf lançado em 2007.

O que chama a atenção é que ele por diversas vezes admitiu sua influência e sua verdadeira admiração pelas obras de J.R.R.Tolkien, se considerando um fã e atribuindo a Tolkien a origem de sua criatividade como profissional e escritor de fantasia.

Em um discurso, em 2004, realizado na Mythopoeic Society, Neil Gaiman explicou como conheceu Tolkien e como ele se tornou algo importante em sua vida:

Quando eu tinha nove anos mudei de escola, e eu encontrei na biblioteca uma cópia maltratada e extremamente velha de O Hobbit. Comprei-a da escola em uma venda da biblioteca por um centavo, juntamente com uma cópia antiga dos Plays de WS Gilbert, e eu ainda tenho isso.
Passou um ano ou mais antes de descobrir os dois primeiros volumes de O Senhor dos Anéis, na biblioteca principal da escola. Eu os li. Eu os li varia se varias vezes: eu terminava As Duas Torres e começava novamente no início de A Sociedade do Anel. Eu nunca cheguei ao fim. Esta não foi tão difícil quanto possa parecer – Eu já tinha entendido com Peter S. Beagle, em um ensaio no Tolkien Reader, que tudo iria ficar mais ou menos bem. Ainda assim, eu realmente queria ler por mim mesmo.

Continuando seu discurso, Neil Gaiman ressalta sua empolgação ao ler o final do Senhor dos Anéis, e o quanto isso representou na sua juventude:

Quando eu tinha treze anos eu ganhei o prêmio de Inglês da escola, e fui autorizado a escolher um livro. Eu escolhi O Retorno do Rei. Eu ainda o possuo. Eu só o li uma vez, contudo – emocionado ao descobrir como a história terminou – porque na mesma época eu também comprei a edição em brochura em um volume. Foi a coisa mais cara que eu tinha comprado com meu próprio dinheiro, e foi essa que eu agora leio e releio.
Cheguei à conclusão de que O Senhor dos Anéis foi, provavelmente, o melhor livro que já se poderia ter escrito, o que me colocou em uma espécie de dilema. Eu queria ser um escritor quando crescesse. (Isso não é verdade: eu queria ser um escritor logo) E eu queria escrever O Senhor dos Anéis. O problema é que ele já havia sido escrito.

Nesse desejo de escrever uma fantasia como a de Tolkien, Neil Gaiman passou a refletir sobre isso e como conseguiria ser um escritor como Tolkien, ou melhor ser o próprio Tolkien:

Eu comecei a pensar no assunto de forma muito intensa, e, finalmente, cheguei à conclusão de que a melhor coisa seria se, mantendo uma cópia de O Senhor dos Anéis, eu escorregasse em um universo paralelo em que o professor Tolkien não tivesse existido. E então eu teria alguém para reescrever o livro – eu sabia que se eu mandasse a uma editora um livro que já havia sido publicado, mesmo em um universo paralelo, eles ficariam desconfiados, e eu sabia que a minha própria habilidade de escrita aos treze anos não estariam à altura da tarefa de escrever o mesmo.E uma vez que o livro fosse publicado gostaria, neste universo paralelo, de ser o autor de O Senhor dos Anéis, o que não pode haver coisa melhor.E eu li O Senhor dos Anéis até que já não precisar lê-lo mais por um tempo, porque ele estava dentro de mim.

O conhecimento de Neil Gaiman sobre Tolkien se tornou tão profundo que ele pode perceber coisas que nem o maior especialista em Tolkien conseguiu notar:

Anos mais tarde, eu enviei uma carta a Christopher Tolkien, explicando algo que ele se viu incapaz de colocar em nota de rodapé, e fui profundamente gratificado ao encontrar um agradecimento no livro de Tolkien The War of the Ring (por algo que eu tinha aprendido ao ler James Branch Cabell, não menos).

O livro The War of the Ring é um dos doze volumes da série conhecida The history of middle-earth (coleção ainda não publicada no Brasil). Nesse livro Christopher Tolkien fez o seguinte agradecimento e referência no prefácio do livro a Neil Gaiman: “I am very grateful for communications from Mr Alan Stokes and Mr Neil Gaiman, who have explained my father’s reference in his remarks about the poem Errantry”.

Enquanto eu adorava Tolkien e ao mesmo tempo eu queria ter escrito seu livro, eu não tinha nenhum desejo em escrever como ele. As Palavras e frases de Tolkien pareciam coisas naturais, como formações rochosas e cachoeiras, e querer escrever como Tolkien teria sido, para mim, como querer florescer como uma árvore de cereja ou subir em uma árvore como um esquilo ou chover como uma tempestade.

Terminando seu discurso, Gaiman afirma o quanto Tolkien influenciou em sua vida como escritor, juntamente com outros autores de fantasia que tinha lido nessa época:

Chesterton e Tolkien e Lewis eram, como eu disse, não os únicos escritores que li entre as idades de seis e treze anos, mas eles foram os autores que li várias e várias vezes, cada um deles teve um papel em me construir. Sem eles, eu não posso imaginar que eu teria me tornado um escritor, e certamente não é um escritor de ficção fantástica. Eu não teria entendido que a melhor maneira de mostrar às pessoas as coisas verdadeiras é de uma direção que não tinha imaginado a verdade que vem, nem que a majestade e a magia da crença e dos sonhos podem ser uma parte vital da vida e da escrita.

Fonte: site Tolkien Brasil



 
"PelamordeDeus!"... Um cara como Gaiman dizendo tudo isto... E ainda tem gente que acha que "O Senhor dos Anéis" é literatura infantil (se fosse, não seria nenhuma problema... Só que não é).
 
Gaiman criou um universo e uma mitologia tão concreta quanto a de Tolkien.
Sandman e todo o universo que ele criou em torno disso (ao meu ver), deixa ele no mesmo nivel do professor. Gaiman apenas usou mais abertamente as referências históricas e mitológicas que inspiraram o Tolkien.
 
Gaiman criou um universo e uma mitologia tão concreta quanto a de Tolkien.
Sandman e todo o universo que ele criou em torno disso (ao meu ver), deixa ele no mesmo nivel do professor. Gaiman apenas usou mais abertamente as referências históricas e mitológicas que inspiraram o Tolkien.

Ao meeeeesmo nível eu acho meio muito. Mas sim, ele fez um bom trabalho.
Mas sei lá... sou team Alan Moore anyway :p
 
Eu ADORO MOORE, mas seus trabalhos não se unem como o de Gaiman, são bem independentes um do outro.
 
Gaiman criou um universo e uma mitologia tão concreta quanto a de Tolkien.
Sandman e todo o universo que ele criou em torno disso (ao meu ver), deixa ele no mesmo nivel do professor. Gaiman apenas usou mais abertamente as referências históricas e mitológicas que inspiraram o Tolkien.


Na comparação Tolkien/Gaiman acho que os dois, em termos de mitopoiesis, são bem distintos ao ponto de serem laranjas e maçãs, mas acho que o ponto fulcral da mitologia do Gaiman é NÃO ser "tão concreta " quanto a de Tolkien. O impulso criativo dele lá é mais metatextual e similar a Lord Dunsany* e Branch Cabell do que a Tolkien.

E Dunsany, por exemplo, é considerado por alguns um "Anti-Tolkien" por causa do registro de paródia e sátira implícitos no uso da metatextualidade e pela importância dada ao sonhos como ferramenta de construção e entrelaçamento destoantes com a Subcriativade de Tolkien, a construção de Realidade Secundária.

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*

Não tem uma "história" com começo, meio e fim tão detalhados e esboçados assim até por conta da mídia com que ele lida ser diferente. E, a la Titus Groan e Amber de Mervyn Peake e Roger Zelazny*, ele está interessado em contar a história de uma família e, especialmente, a de um indivíduo dentro dela e não a de um "mundo".

* (cujo Nove Príncipes em Amber, o primeiro livro da série é um muito provável modelo pra Prelúdios e Noturnos. É de Amber que vem a idéia da Galeria dos Perpétuos onde estão os "sigils" de cada Perpétuo servindo de monitor Skype e portal Stargate se for o caso)

Ela é mais parecida com a dos Mitos de Cthulhu do Lovecraft até porque, ao contrário de Tolkien e Dunsany, ele não cria as coisas "from scratch" pq ( como a dele citava coisas como Hastur e o Rei de Amarelo do Chambers) usa amplamente elementos já pré-existentes, como Lyta e Hector Hall, os Sandmen da Golden Age e Silver Age, as 3 Bruxas, Caim e Abel, Brute e Glob e até o Destino, Perpétuo que não é criação de Gaiman mas trabalho do Marv Wolfman*. Além de ser entremeada com a continuidade da DC Comics, de onde ele já importou diversos elementos estruturais importantes ( Oa, Green Lanterns, os diversos panteões de deuses, gregos, nórdicos etc). Até o Limiar , a fortaleza da Desejo, era, originalmente, um conceito de um conto do Clive Barker onde ele iria colocar o Gaiman.

*
Ele mesmo, Wolfman, adaptando o livro da "A Coisa que não é Deus nem Fera" do Gods of Pegana do Lord Dunsany

There there is neither South nor East nor West, but only North and Beyond; there is only North of it where lie the Worlds, and Beyond it where lies the Silence, and the Rim is a mass of rocks that were never used by the gods when They made the Worlds, and on it sat Trogool. Trogool is the Thing that is neither god nor beast, who neither howls nor breathes, only it turns over the leaves of a great book, black and white, black and white for ever until the End.

And all that is to be is written in the book as also all that was.

When it turneth a black page it is night, and when it turneth a white page it is day.

Because it is written that there are gods — there are the gods.

Also there is writing about thee and me until the page where our names no more are written.

Then as the prophet watched it, Trogool turned a page — a black one, and night was over, and day shone on the Worlds.

Trogool is the Thing that men in many countries have called by many names, it is the Thing that sits behind the gods, whose book is the Scheme of Things.

Mas é fato que Gaiman pinça elementos da criação de Tolkien de forma inspirada pra sua própria criação literária, vide a conclusão de Filhos de Anansi e todo o plot no Céu de Mistérios Divinos onde ele homenageia, explicitamente, o Silmarillion ( Ainulindalë). O próprio final de Prelúdios e Noturnos é uma espécie de "inversão" do clímax de o Senhor dos Anéis, simbólica e metefisicamente.

O commitment do Gaiman com a leitura dos livros de Tolkien é tão sério que Christopher Tolkien agradeceu o fato dele ter dado uma contribuição rastreando uma referência críptica do pai dele em HoME VIII ou IX.

Eu ADORO MOORE, mas seus trabalhos não se unem como o de Gaiman, são bem independentes um do outro.

Na verdade, Sandman não existiria na sua forma corrente se não tivesse havido o reboot que Alan Moore fez do Monstro do Pântano...
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But it’s worth noting how reverentially Gaiman talks about Moore. Gaiman’s interviews seems to acknowledge how much of a debt he owes to Alan Moore, especially Moore’s Swamp Thing, for creating the opportunities that allowed The Sandman.

Of course, Gaiman’s The Sandman used characters and elements, whether Hell or Cain and Abel, that Moore had used in Swamp Thing. That’s not true of Morrison’s work. So there’s actual borrowing going on between the two series.

Gaiman has also acknowledged that Moore’s Swamp Thing had a profound effect on him,
and Gaiman became friends with Moore, whom Gaiman credits with teaching him how to script comics. Moore also selected Gaiman, years ahead of time, to follow him on Miracleman.

Gaiman’s also a very different personality than Morrison. Gaiman can come off as calm or even meditative, and he often very kindly credits a number of influences, placing his own work in a kind of literary continuity. In contrast, the young Morrison was heavily influenced by the punk movement and was a musician himself. Though he’s evolved out of this, his personality is perhaps less inclined to bow or to defer to his predecessors.

So there are a lot of good reasons why Gaiman would acknowledge Moore and Morrison wouldn’t. Correspondingly, these are also reasons why Alan Moore might be kind to Gaiman and disparage Morrison.

But it’s hard not to notice that Gaiman seems to respect Moore’s contribution to comics, without which there wouldn’t necessarily be a Sandman.

Issue #23: Neil Gaiman has said that Moore's Swamp Thing got him back into comics, and that it was Moore who taught him how to write a comics script. I read Sandman right after Swamp Thing, and yes, the influence is obvious. This whole encounter with Woodrue is basically the same thing as the Dr. Destiny story from early on in Sandman (which I'm sure I'll be Bullet Point-ing later on). A villain meets a protagonist much stronger than himself.
Early issues of SANDMAN really show Moore's influence on Gaiman's writing style, although Gaiman later fully developed his own style. The dream sequences in SANDMAN (issue #10 especially) remind one of ST's fever dream in SWAMP THING#22. The Bogeyman from SWAMP THING#44 appears (sort of) in SANDMAN#14 and Gaiman even uses the idea of showing the killer's point of view and not his face in SANDMAN #10. Moore's SWAMP THING set the stage for DC Comics Vertigo line "for mature readers" and SANDMAN fully launched it. (Issue #81 of SWAMP THING contained a full-page advertisement for the launch of SANDMAN.)

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Then there’s Moore’s most famous disciple: Neil Gaiman. Gaiman’s sensibility was shaped by dozens of influences and Moore was clearly just one, but you’ll find nothing that’s as much a spiritual sequel to Swamp Thing as Gaiman’s Sandman run. Gaiman builds on Moore’s Swamp Thing mythology explicitly in his series about Dream and the Endless, and though Gaiman has his own interests in story and the art of storytelling—constantly explored in Sandmanhis highly-regarded series can trace much of its personality back to grandpa Alan Moore.

Crisis on Earth-Sandman: The Uses of Continuity in Neil Gaiman's Sandman

Os dois são MUITO interconetados por várias razões:
a)Alan Moore ensinou Gaiman a escrever roteiro em quadrinhos pra vender o seu "peixe" e isso ajudou demais em ele conseguir trabalho na DC Comics.
b) Coisas como ele pegar o Matthew Cable e transformá-lo no corvo de Sandman são feitas pra homenagear o trabalho do Moore e interligar as mitologias. Até o fato do cabelo da Eurídice de Canção de Orfeus ser uma imagem em negativo do cabelo da Abigail Cable na saga Amor e Morte ( para a qual Gaiman escreveu a introdução) simbolizar a noção dela protagonizar uma história de viagem ao inferno que terminou de maneira diametralmente oposta ao mito de Orfeus é proposital.
c) Obviamente ambos fazem parte da mesma cosmogonia que é o Universo DC, englobando AMBOS os recantos e "caixinhas de areia" dos dois artistas. São todos tributários do mesmo grande rio.

Guardadas as devidas proporções, falar que Gaiman "criou" uma mitologia quando idealizou Sandman ( especialmente no contexto de compará-la com a criação do Legendarium do Tolkien) é o mesmo que falar que Thomas Malory "inventou" a Legenda Arturiana. É, em parte, verdade mas, também, é hiperbólico, inexato e injusto com quem veio antes dele na cadeia da evolução.

d) Então, todo o trabalho que Gaiman e Moore fizeram pra DC não só é conectado ( as histórias do Moore no Superman complementam a mitologia do Monstro do Pântano, assim como as do Batman, do mesmo jeito que histórias do Gaiman em Livros de Magia e Orquídea Negra interagem com personagens e conceitos que aparecem em Sandman ( e com a obra decenauta do Moore ) eles são também MUTUAMENTE interconectados.

Vale lembrar que, como influências são circulares e trafegam em mão-dupla, também é verdade que, do mesmo jeito que Sandman é devedor de Swamp Thing ( e Swamp Thing está em dívida com, entre outras coisas, Eternal Champion do Moorcock, Man-Thing da Marvel e, claro, Tolkien ( Senhor dos Anéis e Barbárvore); Promethea do Alan Moore também tem um débito bem pronunciado com Sandman, embora referencie trocentas outras como o trabalho do colega Inkling do Tolkien, Charles Williams (influência marcante em cima do Moore que NINGUÉM comentou até hoje), Buffy do Joss Whedon, Wonder Woman ( George Pérez, Messner Loebs, John Byrne), Sláine do Pat Mills, X-Men de Claremont e Byrne e Xena.

Como bem disse o J.H.Williams ai

I had always been exposed to a variety of comics so I was more open minded to it anyway, but when Sandman came along I just said, “Oh, I’ve got to try that.” It came right at the perfect time to get extremely invested in something like that. And there were other things at that time like Hellblazer and all these great titles come that are from that period. Sandman was one of things that I gravitated towards like many other readers because it wasn’t like anything else that was being done at the time.

Mentally I think it prepared me, before I started being able to do this stuff as a creator, it helped mentally prepare me for things like when I did get Promethea and stuff like that. My exposure to that kind of work helped because my previous exposure to Alan Moore was mainly his superhero stuff. There was his other stuff too, but at the time it wasWatchmen, Watchmen, Watchmen. Sandman prepared me to tackle something like Promethea.

Sandman is a very influential series, there’s just no denying it. I think it just came along at the right time. There wasn’t anything like it and it inspired many other things. It wasn’t necessarily an influence on what Alan did with Promethea, but I remember Alan quoting the cultural significance of what was going on with Sandman when we first began that book.
 

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Qual obra de Gaiman vocês indicariam, para quem nunca leu?
Quanto menor (ou que ao menos seja um livro só, sem sequências), melhor.
 
Qual obra de Gaiman vocês indicariam, para quem nunca leu?
Quanto menor (ou que ao menos seja um livro só, sem sequências), melhor.
O Oceano no Fim do Caminho é bem legal.

O Graveyard Book tb preenche os requisitos de livros standalone sem sequências e curtos.

Uma bela edição ilustrada do Stardust tb seria uma boa pedida.

Qualquer um dos volumes de contos:

Smoke and Mirrors, Fragile Things and Trigger Warning.

Todos esses acima eu recomendaria de boas.

Claro que Sandman e American Gods têm muitos méritos em termos de destacar os tropes Gaiminianos.

Se vc quiser ESCOPO, world building extenso e amplitude é nos dois que se deve procurar.
 
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