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Areia nos Dentes – Antônio Xerxenesky

Legal que a resenha sobre a primeira edição do livro já saiu no Meia...

Semana que vem... Ah, não vou estragar a surpresa!
 
Pouco tempo depois de minha leitura e resenha de Areia nos dentes, o autor veio a Curitiba. Infelizmente – apesar do meu assédio via twitter – não foi para lançar o livro na Itiban (com cartaz de divulgação gritando FAROESTE + ZUMBIS!!!, com as três exclamações e tudo mais), mas participar do projeto Autores e Ideias do SESC-PR.Ao menos deu pra fazer um tour com ele pela Itiban Comic Chop e pelo Brooklyn Coffee Shop, antes dele ir ao Paço da Liberdade para falar sobre livros digitais junto com Sergio Rodrigues. E se você conhece Curitiba, sabe que o café não é exatamente do lado dos quadrinhos, então deu pra trocar uns dois dedos de prosa bacana pelo trajeto.

Lembro-me de ter falado, lá pelas tantas, que pretendia comprar a reedição de seu romance de estreia. Ele falou que não precisava, mas eu nunca fui muito bom de ouvir conselhos, não. Comprei e disse a mim mesmo Pronto, esse eu vou sortear no meu blog. Mas quem disse que eu tive coragem, ainda mais sabendo que ele tinha alterado o texto e incluído cerca de quatro páginas, dividas entre diversos capítulos?Então me dediquei a mapear onde estariam os parágrafos e frases a mais, comparando as edições lado a lado. Um bom amigo – chamemo-lo D. – informou-me que há algo chamado de “crítica genética” que se assemelha com o que fiz – exceto que a comparação seria entre os manuscritos e as obras publicadas, não entre edições.Depois da releitura, apreciei certos acréscimos, enquanto achei outros desnecessários. Se em alguns momentos buscou-se explicitar situações decisivas mais adiante na trama – conquanto já sugeridas no texto da primeira edição –, em outros as alterações soaram pouco convincentes em sua tentativa de “aperfeiçoar” a abordagem. Estes últimos ocorreram principalmente na parte metalinguística da trama: há um escritor contando a história de seus antepassados. Talvez eu tenha sido muito duro com tais parágrafos porque em meu exemplar eles estavam marcados lateralmente, o que me levava a analisá-los mais detidamente e questionar se haveria necessidade deles – chegando, muitas vezes, à resposta negativa. Talvez, não: estou certo disso.

CONTINUE A LER ESSE ARTIGO NO BLOG MEIA PALAVRA
 
Sorteio de AREIA NOS DENTES, de Antônio Xerxenesky! Faroeste + Zumbis!

Se você tiver de bobeira e quiser participar do sorteio do livro (entre 28/01/11 e 03/02/11), é só ir lá no meu blog:

http://oleitorcomum.blogspot.com/p/sorteio-comemorando-6-meses-de-blog.html

Este é o terceiro livro que será sorteado, dentre 6 livros de autores nacionais contemporâneos, em 6 semanas, comemorando os 6 meses do blog.
 
Acho que mereço ganhar, como presente de aniversário. Mas a sorte nunca sorri para mim,e continuo com a triste sina de não ganhar nada em promoções.
 
Valentina disse:
Acho que mereço ganhar, como presente de aniversário. Mas a sorte nunca sorri para mim,e continuo com a triste sina de não ganhar nada em promoções.

Não custa tentar, né? Eu também nunca ganhei nada até que finalmente a promoção do Meia Palavra com a Dublinense me deu o MENINO PERPLEXO, autografado e tudo. Os 2 ganhadores anteriores dessa minha promo também nunca tinham sido sorteados antes. =P
 
Entrei nessa promoção do camarada Tuca. Depois que ganhei um concurso de sapatos que não me serviam no cenozoico, jamais deixei de acreditar na minha estrela PT.

Não sei se boto muita fé no livro, pra ser sincero... Faroeste com zumbis? Sou um paladino defensor dos faroestes vagabundos, mas tenho medo que esse ou fique interessante (entenda-se acima da média) ou fique avacalhado demais (e olhem que eu já li cada coisa...)
 
Mavericco disse:
Entrei nessa promoção do camarada Tuca. Depois que ganhei um concurso de sapatos que não me serviam no cenozoico, jamais deixei de acreditar na minha estrela PT.

Valeu pela participação, Mavericco!

Mavericco disse:
Não sei se boto muita fé no livro, pra ser sincero... Faroeste com zumbis? Sou um paladino defensor dos faroestes vagabundos, mas tenho medo que esse ou fique interessante (entenda-se acima da média) ou fique avacalhado demais (e olhem que eu já li cada coisa...)

Gostaria que você me indicasse depois alguns faroestes vagabundos, só para eu ter uma ideia de como eles são. Não tenho parâmetros para comparar o livro sequer com filmes do gênero (devo ter visto uns 3, no máximo, em toda minha vida).
 
Cês tão de sacanagem com a minha cara? :tsc: :lol:
Livro sem graça do caramba: tem estilo, mas não tem conteúdo. Tem estrutura, mas não tem narrativa. É poética freudiana rasteira.

Sério?
Pior é que comprei um exemplar nessa última liquidação da cia. =/
 
Cês tão de sacanagem com a minha cara? :tsc: :lol:
Livro sem graça do caramba: tem estilo, mas não tem conteúdo. Tem estrutura, mas não tem narrativa. É poética freudiana rasteira.

Também não gostei do livro. Nem da história, nem da narrativa (lembro de reclamar que os personagens só pareciam existir quando estavam em cena), nem dos exercícios de estilo, nem de nada a não ser uma cena logo no início (capítulo 2, talvez?).
 
É aquela coisa que eu falo de alguns autores que eu comento aqui (Draccon, Spohr, etc.): a ideia é boa, mas não a execução.
O entranhamento linguístico de um Finnegans Wake, por exemplo, não é a única coisa aproveitável do romance, mas a narrativa em si justifica a estética da obra, o que se aplica a Nova, Ulisses, Zazie no Metrô, poesia concreta, caligrafia árabe, Avalovara, etc. Não há nada que justifique a metanarrativa de Xerxenesky além de uma poética freudiana - e eu acho que Philip Roth já até esgotou o tema.
 

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