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"To JK Rowling, From Cho Chang", de Rachel Rostad

Calma, povo! Não sei no que machuca tanto ter seu gosto criticado. Vocês não precisam gostar das críticas assim como os críticos não são obrigados a gostarem do que leem. E não vejo problema da pessoa criticar o que leu. Não é birra, apenas liberdade de expressão. Precisa de permissão pra dizer que não gostou? Acho imaturidade usar isso de "argumento". Se eu não gostar de algo tenho que ficar calado pra não machucar o orgulho de quem gosta? No que a crítica impede vocês de gostarem? Em nada. Só me parece insegurança pela escolha de gosto literário.
 
Sobre a primeira parte da crítica do @Haran Alkarin , já falei antes: ela pecou nesse aspecto. Sorry. Acontece.

Sobre Dumbledore... Já comentaram comigo - pessoas que leram - que não conseguiram ver isso fora da fala da Rowling, nem mesmo indícios. É que não sei como funciona o universo dos magos - eles são liberais em tudo? Conservadores? Tem problemas com homossexuais? E heterofobia... Eis um termo que não vejo muito sentido em empregar.
 
Não li todos os posts para me posicionar adequadamente sobre a questão, mas gostaria de enfatizar algo já dito aqui:

A forma como algo é apresentado numa obra de ficção, caso seja bem fundamentado naquele contexto, não deveria ser apontada como ruim só porque é diferente do "original". Continuo, se a Bruxaria, os Vampiros ou os Elfos funcionam de uma maneira X em sua origem (apesar dos exemplos acima não terem uma origem única e definitiva) e forem representados de maneira Y, Z, W em outras obras, não acredito que isto deva ser apontado como ruim só pela diferença. Seria um desserviço a pluralidade cultural.
 
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O que é bruxaria pra você?

Bruxaria É
A Bruxaria é a Arte de provocar mudanças, o uso alegado de poderes sobrenaturais ou mágicos seja qual for a crença espiritual do bruxo, é a manipulação da Quintessência contida na Natureza através da Vontade, Desejo e Crença de seu praticante.
Fonte

Sei que vc tem atividade no paganismo, mas não sei exatamente em que ramo. Tem um monte, dentro da chamada "wicca" tem vários, eu estudo dois ramos que se contradizem em alguns pontos, um - mais próximo da wicca - diz para (por exemplo) perdoar ofensas e guardar alguns princípios do cristianismo caso queira, outro diz para se desligar completamente e esquecer a ideia de Jesus como "messias" e etc. Há algumas diferenças, porém não se pode dizer que "bruxa" é quem segue esse ou aquele ramo da magia. Uma coisa é certa: o que a Rowling apresenta não é magia E NEM bruxaria.

Bruxaria cristã não existe, e não existe nenhum ramo na wicca que afirma isso. Alguns praticantes realmente não conseguem se desligar de uma crença antiga ou pior! Dizem ser wiccanos cristãos pra obter permissão dos pais pra praticar em casa. Nenhum desses individuos é wiccano, muito menos bruxo.

Bruxaria, segundo sua definição, se encaixa no que a Rowling apresenta SIM. Práticas milenares, aparição de magos e alquimistas famosos, todo o conceito das varinhas, magias que sugam energia de seus conjuradores, feitiços que exigem graus de conhecimento e disciplina (por exemplo, quando o Harry tenta lançar o Crucio no Snape e é bloqueado, por não ter disciplina mental pra amaldiçoar), o fim de Voldemort (depois de todas as maldições, maldades e assassinatos, ele se torna uma criatura disforme, condenada à dor e à tortura, mesmo após a morte - Lei de Retorno)...

A Tradição, via de regra, é uma doutrina, uma cosmovisão que se descortina ao iniciado e não um dogma a ser abraçado cegamente. A partir de uma Tradição, é possível encontrar correlações com todas as outras, por mais diferentes que sejam suas origens e formas, ou estéticas, e sem descartar o panorama geral do contexto cultural onde se desenvolveu.
 
Lissa disse:
Bruxaria cristã não existe, e não existe nenhum ramo na wicca que afirma isso.

Você conhece todos no mundo que já foram usados ou são usados correntemente? É muita pretensão dizer categoricamente que conhece TUDO sobre algo, por mais anos de prática que se tenha.

O ramo que eu sigo não diz para que nós sejamos cristãos, mas para que não abandonemos (caso não queiramos) certas práticas como o natal. Até pq o natal tem origem pagã, mas tudo bem...

Em momento algum eu disse que o ramo que eu seguia falava em ser "bruxo cristão". Aliás, em HP eles falam em "deus" toda hora e comemoram natal. Logo...

Lissa disse:
Bruxaria, segundo sua definição, se encaixa no que a Rowling apresenta SIM.

Se vc acha que eu não sou bruxa, mas o pessoal transformando besouros em botões em Hogwarts é bruxo... posso fazer nada! :mrgreen:

De qqr forma, continuo achando que "aquilo" não é bruxaria de fato - e é até bom que não seja, dado que muitos "crentes" da vida amam falar que HP incentiva as crianças a ir pra bruxaria de fato, quando não existe maior mentira. Isso, a Rowling não teve mesmo intenção.
 
Não é pra ser didático, pelo amor de Merlim! Não é um livro explanando uma nova Tradição!
Simplesmente o que a Rowling fez foi pegar elementos do paganismo EM GERAL e criar o mundo dela a partir destes.

E bruxaria cristã não existe por um motivo simples e bem óbvio: as crenças são absurdamente conflitantes. É o mesmo que um ateu acreditar em São Jorge. Se a ideia é fazer mistureba de crenças, sai do campo da Bruxaria e entra em vários outros campos: magismo, esoterismo, kabalah... Anyway.. Isso não cabe nesse tópico :dente:
 
Lissa disse:
Não é pra ser didático, pelo amor de Merlim! Não é um livro explanando uma nova Tradição!
Simplesmente o que a Rowling fez foi pegar elementos do paganismo EM GERAL e criar o mundo dela a partir destes.

É isso mesmo. Por isso eu acho estranho chamar "aquilo" de bruxo. Se fosse eu chamava de qualquer outra coisa, mas como eu não sou ela... apenas posso achar estranho - ngm é obrigado a achar adequado ou legal.

Acabei de ler hoje os Contos de Beedle o Bardo, e gostei bastante. É uma leitura leve, dá pra terminar em 1/2 horas, bem legal de ler. Gostei da co-relação que a Rowling fez entre ela própria ser correspondente da Minerva McGonagall rssss!!

Ela tem a "mão" pra contos. O final do conto dos irmãos Peverell ainda me intriga bastante pq o irmão mais moço nunca viu a morte como inimiga. Ele não tentou fugir, apenas esperou a hora certa para morrer.

Agora vou ver se arranjo um tempo pro "Morte Súbita".
 

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