• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Robô Philae da missão Rosetta faz pouso histórico em cometa

Fúria da cidade

ㅤㅤ ㅤㅤ ㅤㅤ
Robô que pousou em cometa envia primeiras fotos
  • ometa-a-uma-distancia-aproximada-de-3-km-a-camera-que-leva-o-nome-de-rolis-1415819237204_615x470.jpg
Pouco depois do pouso do robô Philae em um cometa, feito inédito e histórico da exploração espacial pelo homem, as primeiras imagens feitas por ele começam a chegar à Terra.

As imagens mostram a superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko feitas durante a aproximação do robô, do tamanho de uma máquina de lavar roupa.

Seus dados poderão ajudar a elucidar mistérios sobre cometas como esse, relíquias geladas dos tempos da formação do Sistema Solar.

Um dos temores dos cientistas que comandam a missão é de que a parte externa do cometa fosse revestida por gelo, o que poderia fazer o robô quicar na superfície e ser afastada da rocha em vez de aterrissar - já que há pouca gravidade no local.

Mas o robô não só não quicou, como afundou cerca de quatro centímetros ao pousar, o que sugere que ele encontrou uma superfície relativamente macia.

'Grande passo'
O robô Philae conseguiu aterrissar no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko às 14h05 (horário de Brasília).

"Este é um grande passo para a civilização", disse Jean Jacques Dordain, diretor-geral da Agência Espacial Europeia, que deu início à missão há cerca de duas décadas.

"Sabíamos que este tipo de feito não iria cair do céu, só com trabalho duro e muito conhecimento."

O robô foi lançado às 7h03 de hoje da sonda Rosetta e levou sete horas para atingir a superfície do cometa, que está a 500 milhões de quilômetros da Terra.

Agora, o robô fará análises da composição da superfície do corpo celeste, o que pode oferecer novas pistas sobre a formação do Ssistema Solar e da vida na Terra.

Uma das teorias sobre o início da vida na Terra postula que os primeiros ingredientes da chamada "sopa orgânica" vieram de um cometa.

Estes são considerados alguns dos corpos celestes mais antigos do Sistema Solar.

A missão Rosetta, batizada em homenagem à pedra que possibilitou a tradução dos hieróglifos egípcios, foi planejada na década de 80 e custou ao menos US$ 1 bilhão.

A sonda foi lançada em março de 2004 e, desde então, já orbitou o sol cinco vezes, ganhando velocidade "surfando" a gravidade da Terra e de Marte.

Para atravessar a parte mais gelada de sua rota, a sonda foi desligada em 2012 e somente reativada em 1º de janeiro deste ano.

Falhas
Nem tudo saiu como o planejado na aterrissagem do robô.

Houve falhas no sistema feito para propulsioná-lo em direção à superfície do cometa.

Relatos iniciais também davam conta de que os arpões instalados no robô para prendê-lo à parte externa do corpo celeste também apresentaram problemas.

No entanto, o repórter de ciência da BBC Jonathan Amos disse que isto não foi oficialmente confirmado.

Por enquanto, ainda não há informações sobre a natureza dos materiais encontrados na superfície do cometa.

Se tudo correr conforme o planejado, novas fotos devem ser enviadas em breve. O robô também começará sua análise da composição química do corpo celeste.

-----------------------------------------------------------------------------------------

Mais um momento histórico para a Astronomia!
 
O primeiro dia do Philae no cometa
Por Salvador Nogueira
13/11/14 08:14

btn-readspeaker.png
Atualizado às 12h33

O dia seguinte ao pouso começou quente, com a divulgação das primeiras imagens feitas pelo módulo Philae, diretamente da superfície do cometa Churyumov-Gerasimenko. Ambos estão a 510 milhões de quilômetros da Terra, na região do cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter.

Welcome_to_a_comet_node_full_image_2.jpg
Imagem mostra um dos pés do Philae, na superfície do cometa.

Essa imagem representa duas fotos produzidas pelo instrumento ÇIVA (pronuncia-se “shiva”), responsável por registrar os arredores da sonda. Às 11h, a ESA (Agência Espacial Europeia) exibiu o conjunto completo de seis imagens que formam a visão panorâmica, e as imagens revelam que o Philae pousou ao lado da parede de um penhasco. Há indicativos de que ele não está paralelo com o chão e uma das pernas do trem de pouso está suspensa no vácuo. Ele está estável, mas numa posição delicada, que deve inspirar cuidados.

A narrativa de pouso, agora confirmada pelos engenheiros, foi épica. O módulo quicou duas vezes na superfície do cometa antes de se estabilizar no solo, após a terceira descida. Segundo dados do instrumento ROMAP, que avalia o campo magnético, o primeiro toque no solo deve ter sido feito às 13h33, a uma velocidade de 1 m/s. Ele quicou de volta para cima a 38 cm/s e flutuou por cerca de 1 km, até voltar a tocar o chão às 15h26. Sofreu novo rebote, desta vez a meros 3 cm/s, e voltou a pousar às 15h33, desta vez para ficar. No frigir dos ovos, um salto de quase duas horas e outro de seis minutos. A débil gravidade do astro fez com que todo esse sobe-e-desce ocorresse de forma gentil, sem causar danos ao veículo.

Descent_to_the_surface_of_a_comet_node_full_image_2.gif
Sequência de fotos da Rosetta (uma por hora) mostra a descida do Philae.

Em meio ao frenesi do pouso de ontem (aqui o resumo da ópera, aqui o registro “minuto a minuto”), o Mensageiro Sideral conversou com Holger Sierks, cientista-chefe da câmera OSIRIS, instalada a bordo da espaçonave Rosetta. Um de seus objetivos após o pouso era tentar flagrar o Philae intacto e bem na superfície. Ontem à noite, essa tentativa fracassou. “Ainda temos de encontrá-lo na superfície”, ele me contou. Perguntei se existia a possibilidade de manobrar a Rosetta para obter imagens mais detalhadas do Philae, numa tentativa de decifrar o que ocorreu durante o pouso. A resposta é que sim, mas Sierks demonstrou apreensão pelo veículo de solo. “Não podemos fazer muito, ele terá de se ajudar. Espero que a bateria dure por um tempo, e obtenhamos sol suficiente nas células solares.”

Philae_descending_to_the_comet_wide-angle_view_node_full_image_2.png
Imagem da Rosetta mostra o pequeno Philae descendo rumo ao cometa.

EMPOLGADO COM O PHILAE? Se interessa pela busca por vida alienígena? Meu novo livro, “Extraterrestres: Onde eles estão e como a ciência tenta encontrá-los”, em versão digital, está por apenas R$ 9,40!

A preocupação é bastante justificável. Novas estimativas com base na telemetria dão conta de que o Philae está recebendo só 1h30 de exposição solar por rotação, o que é muito pouco se comparado à expectativa original, que era de 6h a 7h. Os engenheiros tentarão fazer pequenos movimentos que realinhem melhor o módulo, de forma a melhorar esse desempenho. Mas a situação não parece boa para observações de longo prazo. Por ora, os instrumentos que exigem esforço mecânico (e portanto mais energia) não foram ativados. Nada de brocas ou perfurações no solo.

Comet_from_40_metres_node_full_image_2.png
Imagem do primeiro local de pouso, fotografado pelo Philae a 40 metros de altura.

Ontem, também troquei ideias com o engenheiro brasileiro Lucas Fonseca, que trabalhou na DLR (agência espacial alemã) por três anos no Philae, focado em simulações dos sistemas de pouso. Ele diz que a ancoragem estável é importante, mas para alguns instrumentos o mais importante é a altura que eles guardam do solo a fim de realizar suas funções. É possível que a sonda tenha ficado alto demais, o que poderia atrapalhar. (Leia o que mais Fonseca me disse clicando aqui.)

Por fim, duas palavrinhas sobre o “som” do cometa, que todo mundo está comentando por aí. São oscilações magnéticas provavelmente causadas pela interação de partículas do cometa com raios de alta energia vindos do espaço. É “som” entre aspas, porque não se tratam de ondas sonoras, mas magnetismo convertido em áudio. Como se sabe, som não se propaga no vácuo.

O Philae, em conjunto com a Rosetta, promete revolucionar o entendimento dos cometas. Em seus resultados, podem residir pistas para compreender a formação do nosso Sistema Solar, o surgimento de planetas com água líquida em abundância, como o nosso, e talvez até a origem da vida. Mas não será para já. De toda forma, a aventura da primeira visita de um artefato humano a um cometa provavelmente marcará uma geração.

Lembro-me de, ainda molequinho de tudo, me encantar com a passagem do cometa Halley pelas imediações da Terra, em 1986. Na ocasião, os europeus começaram seu flerte com esses intrigantes objetos, ao despachar a sonda Giotto para tirar fotos (para a época espetaculares) de seu núcleo. Agora, com a Rosetta e o Philae, a sensação é a de que o círculo se fecha. Primeiro, um cometa veio até nós. Agora nós retribuímos a visita, com toda pompa e circunstância. Demonstração contundente de que, não importa o tamanho do desafio, a dureza das probabilidades de sucesso, o espírito humano é impelido a abraçar o cosmos que habita.

Acompanhe o Mensageiro Sideral no Facebook e no Twitter
 
Vale lembrar que pela posição em que o robô pousou não foi possível receber luz solar suficiente pra recarregar as baterias como os cientistas gostariam.

Mas de forma algum não dá pra considerar a missão um fracasso. Foi um avanço que a humanidade conseguiu e que pode e certamente deve ser aprimorado.
 
Pude assistir por aqui uma bela palestra de um dos cientistas iniciadores do projeto, Berndt Feuerbacher.

Ele esclareceu várias questões com relação às dificuldades enfrentadas. Comentou que desde o início do ano eles sabiam que os harpões tinham chances de falharem pois apesar de serem ativados pirotecnicamente (isso quase nunca ter falhado em missões espaciais), esse processo nunca foi ativado depois de tanto tempo no espaço. Eles tiveram o cuidado de manter um sistema similar numa câmera simuladora das condições espaciais por anos e testaram no início do ano para ver se funcionaria tudo correto. E houve falha.

Comentou também sobre a necessidade do shutdown por quase 2 anos e a criticalidade da energia solar. A idéia inicial era o satélite ter um gerador nuclear mas por motivos puramente políticos e ambientais, eles tiveram que descartar isso para poder lançar o satélite em tempo hábil.

Comentou também que inicialmente o alvo preferido era outro cometa. Mas quando houve a explosão da Challenger, tudo se atrasou novamente por questões políticas e de segurança. Com isso eles perderam a janela para poder enviar o satélite em tempo de pegar esse cometar. Só então eles tiveram que buscar um segundo cometa interessante e foi esse o escolhido.

Ele mostrou fotos bem interessantes sobre o formato em forma de amendoim do cometa que inicialmente os preocupou pois nas primeiras fotos em baixa resolução pareciam ser 2 corpos separados. O que dificultaria o trabalho de exploração. Mas ao se aproximarem viram que era um corpo só e que o formato inusitado se dava pois no centro do corpo parece haver mais material volátil do que nos extremos. E a cauda dele se forma basicamente por material evaporado dessa região.
Comentou também que o material encontrado por lá aparenta ser muito mais duro do que eles esperavam. A sonda tem um equipamento para martelar pedaços do corpo, mas eles tiveram que chegar até a mais alta escala de força.


Por fim ele mencionou que a navegação foi tão bem planejada e essa parte funcionou tão bem que em termos de combustível restante pro satélite, há chances de extensão do programa. A princípio era para a exploração terminar no meio do ano que vem. Mas com esse problema da sonda não ter aterrisado no local escolhido e ter exaurido a bateria extra que ela tinha, só será reativada lá pra Março do ano que vem.
 
Coisas que Plantão Globo deveria informar com aquela musiquinha: O Philae acordou da hibernação.


Os assessores de mídia da ESA no Twitter não deixaram por menos:
CHdTHfSWoAABBkB.jpg


Copiando direto dessa matéria da BBC, já que a preguiça de traduzir impera: http://www.bbc.com/news/science-environment-33126885
Science & Environment
Philae comet lander wakes up, says European Space Agency


The European Space Agency (Esa) says its comet lander, Philae, has woken up and contacted Earth.

Philae, the first spacecraft to land on a comet, was dropped on to the surface of Comet 67P by its mothership, Rosetta, last November.

It worked for 60 hours before its solar-powered battery ran flat.

The comet has since moved nearer to the Sun and Philae has enough power to work again, says the BBC's science correspondent Jonathan Amos.

An account linked to the probe tweeted the message, "Hello Earth! Can you hear me?"

On its blog, Esa said Philae had contacted Earth, via Rosetta, for 85 seconds on Saturday in the first contact since going into hibernation in November.

"Philae is doing very well. It has an operating temperature of -35C and has 24 watts available," said Philae project manager Stephan Ulamec.

Scientists say they now waiting for the next contact.

'Comet hitchhiker'

ESA scientist Mark McCaughrean told the BBC: "It's been a long seven months, and to be quite honest we weren't sure it would happen - there are a lot of very happy people around Europe at the moment."

Philae was carrying large amounts of data that scientists hoped to download once they made contact again, he said.

"I think we're optimistic now that it's awake that we'll have several months of scientific data to pore over," he added.

This is one of the most astonishing moments in space exploration and the grins on the faces of the scientists and engineers are totally justified, says BBC science editor David Shukman.

For the first time, we will have a hitchhiker riding on a comet and describing what happens to a comet as it heats up on its journey through space, he adds.
'Building blocks of life'

Philae is designed to analyse the ice and rocky fragments that make up the comet.

Professor Monica Grady from the Open University told the BBC that scientists now hoped to be able to carry out experiments to see whether comets were the source of life on Earth.

Comets contained a lot of water and carbon, and "these are the same sorts of molecules responsible for getting life going," she said.

"What we're trying to find out is whether the building blocks of life, in terms of water and carbon-bearing molecules, were actually delivered to Earth from comets."

When Philae first sent back images of its landing location, researchers could see it was in a dark ditch. The Sun was obscured by a high wall, limiting the amount of light that could reach the robot's solar panels.

Scientists knew they only had a limited amount of time - about 60 hours - to gather data before the robot's battery ran flat.

But the calculations also indicated that Philae's mission might not be over for good when the juice did eventually run dry. The comet is currently moving in towards the Sun, and the intensity of light falling on Philae, engineers suggested, could be sufficient in time to re-boot the machine.

And so it has proved. Scientists must now hope they can get enough power into Philae to carry out a full range of experiments.

One ambition not fulfilled before the robot went to sleep was to try to drill into the comet, to examine its chemical make-up. One attempt was made last year, and it failed. A second attempt will now become a priority.

The Rosetta probe took 10 years to reach 67P, and the lander - about the size of a washing-machine - bounced at least a kilometre when it touched down.

Before it lost power, Philae sent back images of its surroundings that showed it was in a dark location with high walls blocking sunlight from reaching its solar panels.

Its exact location on the duck-shaped comet has since been a mystery.

Esa had a good idea of where it was likely to be, down to a few tens of metres, but could not get Rosetta close enough to the comet to acquire conclusive pictures.

Continued radio contact should now allow precise coordinates to be determined, correspondents say.

Comet 67P is currently 205 million km (127 million miles) from the Sun, and getting closer.

It is due in August to get as close as 186 million km, before then sweeping back out into the outer Solar System.

As it nears the sun, the comet will warm and its ices will melt.

This process will throw out a huge shroud of gas and dust, and if Philae can continue to keep working it will provide scientists with an extraordinary view of what is happening right at the surface of 67P.
 
Havia alguns jornalistas do Brasil e de fora que desdenharam da missão Rosetta, que seria um fracasso e o Philae já tinha virado sucata. Agora chupem!
 
Sem dar sinais desde julho, robô Philae pode estar inutilizado

014-despertou-no-sabado-13-a-noite-revelou-jean-yves-le-gall-presidente-do-1434315156304_615x300.jpg
  • O robô espacial europeu Philae, estacionado na superfície do cometa "Chury" desde novembro de 2014
O robô científico Philae, pousado há um ano no cometa "Churi", continua sem dar sinais, apesar das tentativas de retomar contato, informou o Centro Nacional de Estudos Espaciais (CNES). Desde 9 de julho, Philae não dá sinais e os cientistas temem que esteja inutilizado.

Philae completou em 12 de novembro um ano pousado no cometa 67P/Churyumov-Geramisenko (apelidado "Churi"), para onde foi levado pela sonda europeia Rosetta com a missão de explorar diretamente o núcleo mediante seus sofisticados instrumentos de observação.

Depois de mais de dez anos de viagem interplanetária a 450 milhões de quilômetros da Terra a bordo da Rosetta, o robô pousou no cometa em novembro de 2014, um momento histórico seguido pelo mundo inteiro.

Em sua queda, o Philae capotou várias vezes e, por fim, acabou parando numa área sem luz. Graças a seus dez instrumentos, o robô trabalhou durante 60 horas e depois desligou porque as placas solares não recebiam energia suficiente.

Em 13 de junho, despertou inesperadamente e manteve vários contatos com a Terra. O robô fez contato pela última vez por meio da sonda Rosetta em 9 de julho.
 
Sonda Rosetta capta explosão de cometa; veja a cena
Comet_outburs615.gif
 
Um mês e meio depois da despedida dramática pelo encerramento da comunicação com o Philae e um mês antes da Rosetta ser enviada em uma missão suicida com o objetivo de espremer as últimas gotas de dados disponíveis enquanto ainda há luz suficiente para os painéis solares, a sonda acabou fotografando o lander no local de pouso e agora finalmente temos uma imagem com o contexto todo. Yay!

Philae_close-up_labelled_medium.jpg


Tem uma imagem em alta resolução para quem quiser vê-lo no contexto. Está bem na borda direta, a meia-altura na imagem.


Notícia no site da ESA: http://www.esa.int/Our_Activities/Space_Science/Rosetta/Philae_found

ESA disse:
Philae found
5 September 2016

Less than a month before the end of the mission, Rosetta’s high-resolution camera has revealed the Philae lander wedged into a dark crack on Comet 67P/Churyumov–Gerasimenko.

The images were taken on 2 September by the OSIRIS narrow-angle camera as the orbiter came within 2.7 km of the surface and clearly show the main body of the lander, along with two of its three legs.

The images also provide proof of Philae’s orientation, making it clear why establishing communications was so difficult following its landing on 12 November 2014.
Philae close-up

“With only a month left of the Rosetta mission, we are so happy to have finally imaged Philae, and to see it in such amazing detail,” says Cecilia Tubiana of the OSIRIS camera team, the first person to see the images when they were downlinked from Rosetta yesterday.

“After months of work, with the focus and the evidence pointing more and more to this lander candidate, I’m very excited and thrilled that we finally have this all-important picture of Philae sitting in Abydos,” says ESA’s Laurence O’Rourke, who has been coordinating the search efforts over the last months at ESA, with the OSIRIS and Lander Science Operations and Navigation Center (SONC, CNES) teams.

Philae was last seen when it first touched down at Agilkia, bounced and then flew for another two hours before ending up at a location later named Abydos, on the comet’s smaller lobe.

After three days, Philae's primary battery was exhausted and the lander went into hibernation, only to wake up again and communicate briefly with Rosetta in June and July 2015 as the comet came closer to the Sun and more power was available.

However, until today, the precise location was not known. Radio ranging data tied its location down to an area spanning a few tens of metres, but a number of potential candidate objects identified in relatively low-resolution images taken from larger distances could not be analysed in detail until recently.

While most candidates could be discarded from analysis of the imagery and other techniques, evidence continued to build towards one particular target, which is now confirmed in images taken unprecedentedly close to the surface of the comet.

At 2.7 km, the resolution of the OSIRIS narrow-angle camera is about 5 cm/pixel, sufficient to reveal characteristic features of Philae’s 1 m-sized body and its legs, as seen in these definitive pictures.
Philae close-up, labelled

“This remarkable discovery comes at the end of a long, painstaking search,” says Patrick Martin, ESA’s Rosetta Mission Manager. “We were beginning to think that Philae would remain lost forever. It is incredible we have captured this at the final hour.”

“This wonderful news means that we now have the missing ‘ground-truth’ information needed to put Philae’s three days of science into proper context, now that we know where that ground actually is!” says Matt Taylor, ESA’s Rosetta project scientist.

"Now that the lander search is finished we feel ready for Rosetta's landing, and look forward to capturing even closer images of Rosetta's touchdown site,” adds Holger Sierks, principal investigator of the OSIRIS camera.

The discovery comes less than a month before Rosetta descends to the comet’s surface. On 30 September, the orbiter will be sent on a final one-way mission to investigate the comet from close up, including the open pits in the Ma’at region, where it is hoped that critical observations will help to reveal secrets of the body’s interior structure.

Further information on the search that led to the discovery of Philae, along with additional images, will be made available soon.
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo