Resumo do agora esquecido "Choque de Gestão" do aécio quando "governou" Minas.
Choque de gestão
Com o tempo, as decisões do Governo de Neves começavam a se mostrar menos promissoras. O “choque de gestão” implementado por ele ao assumir o posto pela primeira vez, em 2003, que consistia em diminuir custos (basicamente enxugando cargos e secretarias) e na adoção de metas de bonificação por resultado, já funcionava pouco no Governo do sucessor Anastasia. Nem com as novas taxas criadas no choque de Aécio (de incêndio, fiscalização judiciária e mudança de tributação sobre doações e heranças), Minas conseguiu achar boas fontes de receita. Tornou-se o segundo Estado mais endividado da federação, com 183% das receitas comprometidas em 2013, de acordo com um levantamento feito pelo jornal
Folha de S.Paulo. No ano passado, apenas 7% da receita total do Estado pode ser desembolsada em obras e investimentos.
Os efeitos foram sentidos em áreas sensíveis, como a saúde e a educação. Segundo o Ministério Público de Minas Gerais, o Estado não aplicou o mínimo exigido pela Constituição nas duas áreas (12% do Orçamento na saúde e 25% na educação). Entre 2003 e 2011, foram 7,7 bilhões a menos na saúde e entre 2003 e 2013, 8,3 bilhões a menos na educação. Entre 2000 e 2010, o Estado caiu uma posição no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) geral e no que mede especificamente a educação (IDH-Educação). Apesar de Minas ter sido considerado o Estado com o melhor resultado no Ideb de 2013 no ensino fundamental, a situação na rede estadual piorou no médio.
A violência, grande preocupação de Neves nessa campanha presidencial, também aumentou. Segundo dados do Datasus, sistema de estatísticas do Ministério da Saúde, o número de homicídios cresceu 52% entre 2002 e 2012 (de 2.993 para 4.558), na contramão do que ocorreu no resto do Sudeste, região rica a qual Minas pertence, onde houve uma queda de 37% no mesmo período (de 27.423 para 10.268). No Brasil, o aumento foi de 13%.
Para completar, neste ano os jornais nacionais começaram a mostrar ações que manchavam a reputação do ex-governador. Entre elas, a de que ele
destinou dinheiro público para a construção de um aeroporto dentro de uma propriedade que pertencia a um tio-avô dele, no município de Cláudio. Em 2007, também houve a reforma de um outro aeroporto no município mineiro de Montezuma, onde a família de Neves, então governador, tem propriedades.
Os fatos têm sido usados à exaustão pela
campanha de Dilma Rousseff. E nas salas de sindicatos e políticos de oposição aos tucanos em Belo Horizonte o furor é grande para alimentar a campanha da rival de Neves com dados do Governo. Eles querem que a queda do tucano saia de dentro de sua própria casa.
Fonte:
http://brasil.elpais.com/brasil/2014/10/20/politica/1413825305_366624.html
Acho que o Brasil se salvará/saravá da "eficiência" gestora do aécio.