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Modo Tengwar Português (MTP)

Boa notícia - encontrei o DOC original do RC5 - pensei que tinha perdido em uma das mudança de notebook
Isso significa que teremos o guia comprável em papel dentro de algum tempo? \o/


BTW, reitero meu pedido para mover o Português Manezinho para a região de Florianópolis no mapa da página 8 e não generalizar para SC inteira..
 
Pessoal, acho que encontrei algo que ainda não foi comentado...
Nas páginas 26 e 27, nos títulos das tabelas, me parece que foram invertidos os termos "decrescente" e "crescente", sendo que o primeiro tá na tabela dos ditongos crescentes, e o segundo, dos decrescentes...
 
Pessoal, acho que encontrei algo que ainda não foi comentado...
Nas páginas 26 e 27, nos títulos das tabelas, me parece que foram invertidos os termos "decrescente" e "crescente", sendo que o primeiro tá na tabela dos ditongos crescentes, e o segundo, dos decrescentes...
Sim, você está correto, @Joaopbfmus, ficou realmente invertido.
Infelizmente o Deriel está sempre muito ocupado e não foi feita mais nenhuma atualização para correções.
É aguardar até que ele me chame pra atualizarmos saia uma nova atualização... ;)
 
Tenhamos fé, tenhamos fé :|

O que aconteceu nesse tempo foram dois filhos (!!). Sempre que eu começo a mexer, acontece alguma coisa. Eu tenho uma versão RC6 meio encaminhada aqui, mas precisava de concentração :|
 
Olá, primeiramente quero elogiar a iniciativa de fazer esta apostila. Segundo quero dizer que o material é encantador... simples, direto e muito fácil de assimilar, certamente me ajudou muito. :cheer:

Bom, não estou aqui para fazer críticas, até por que fazer uma adaptação como essa é um trabalho incrível e certamente complicado. Mas... pelo material que andei fuçando em sites em inglês, senti falta dos tehtar inferiores (que ainda não entendi como se usa, mas creio eu que seja para casos nos quais o tengwar seja muito 'alto' e prejudique a visualização dos tehtar, como também o acúmulo de sinais, como o til com o tehtar) então estou usando assim e está dando certo, além de ficar mais limpo e bonito:jornal:).

tehtar.jpg

Também encontrei uma divergência entre o que já vi e a apostila. Trata-se dos sons anasalados (como ão e am), segundo a apostila acrescenta-se um hífen abaixo da consoante anasalada antecedente a 'am' e no caso de 'ão' um til juntamente com o tehtar sobre 'úre' e o hífen abaixo dele quando a mesma palavra contém as duas variações (como no caso de viajaram e viajarão, por falar nisso acho que esqueceram o 'r' (óre) na transcrição :think:).

Porém no material que andei pesquisando pela net, encontrei uma regra semelhante onde em vez do hífen se adicionam dois pontos (horizontais entre si) abaixo do tengwar (sob as consoantes precedentes para 'am', 'em', 'im', 'om', 'um' e sob ''úre' no caso de 'ão') para indicar o som anasalado e este substituiria o 'til' (o que pessoalmente achei bem mais interessante e limpo, já que o til encima tumultua a sílaba por se misturar ao tehtar:uhum:).

ameatildeo.jpg

atildeoeam.jpg

Obs¹:explicação sobre a palavra 'mensagem' abaixo
Obs²: em viajam, viajaram, viagem e viajarão a primeira sílaba é um hiato e não um ditongo como está na apostila, por isso corrigi.

Creio eu que isso também também se aplique a palavras com 'ã' como irmã, imã... (talvez manter os ditongos nas palavras com 'm' como 'viajaram' e suprimi-los no caso do 'n' e 'ã' como por exemplo 'van' (carro) ou vã (feminino de vão, "promessa vã") seja a saída mais correta, já que nesse caso não existe ditongo, pois o anasalado não chega a fazer som de "ão" fraco ou "ein".

nasal.jpg

Bem como também existe uma regra para consoantes repetidas como "nn" "ll" dentre outros, é importante já que embora não existam palavras no nosso vocabulário que usem consoantes repetidas além de 'r' e 's', muitos nomes próprio apresentam esse encontro consonantal.

letrasrepetidas.jpg

Obs: Abaixo entenderão o que o hyarmen está fazendo ali.

Também a apostila não deixa claro o uso do 'hyarmen' e do 'halla' (este último nem entra na tabela de tengwar da apostila e em seu lugar está hwesta sindarinwa que creio eu pertença ao sindarin, pois também não tem correspondência alguma atribuída a ele na tabela, mas quem sou eu para afirmar algo já que não vi nenhum material de sindarin).

Nas tabelas que vi 'hyarmen' (h-) representaria o 'H' mudo (que é usado sozinho como em Hades ou hoje) e o 'halla' (-h), seria usado depois de consoantes ('l' e 'r'), na adaptação para o português ele casa perfeitamente com 'alda' (para diferenciar "lha" de "lia", como calha e sandália, o que simplificaria a regra do ditongo, creio eu), 'aha' (tbm chamada de 'harma' em algumas tabelas que vi por aí, para diferenciar "ch" de "x", como chá e xícara) e 'noldo' (para diferenciar "nh" de "ñ" (nia), como por exemplo ninhada e insônia).

H-1.jpg

Entendo que a apostila seja baseada 100% em fonética, até por quê é a forma mais fácil e inteligente de adaptar o alfabeto, mas não conseguiria escrever Hades ou hoje sem o H e convenhamos; Hades sem H fica estranho tanto no nosso alfabeto como em tangwar. :coxinha:

Para o som de 'sc' os americanos usam SC.jpg

SC2.jpg
obs: certamente o povo viu aquele aglomerado de 's' (silme e silme nuquerna, respectivamente) e pensou: "Mas que P:censu:A é essa?! o_O

Calma, eu explico:google::
Obviamente a grande maioria (se não todo mundo) escreve 'crescer apenas com um silme nuquerna, pois além de ser mais prático, muita gente fala 'crecer', porém
eu pronuncio 'cres+cer' (ou cres+ser, tanto faz), portanto considero extremamente absurdo comer um s do que teria dois fonemas distintos de 's' que correspondem respectivamente a silme e silme nuquerna, por isso a necessidade de repetir o 's' (e como a regrinha diz: quando não tiver tehtar, é silme, por isso tem ambos ali).
Por isso mesmo achei interessante essa adaptação (dentre outras que achei lindas, mas infelizmente não 'vestem' na nossa fonética) e resolvi incluir nesse comentário.
Espero que algo aqui seja útil e eu não tenha falado (escrito) muita M:censu:A. Sabem como é, né... noite em claro, rivotril, fome, preguiça... essas coisas que sempre bugam nossos neurônios. :wall:

Desculpem se passei por cima, suprimi ou assassinei alguma regra, a esta hora da manhã o 'tico' já matou o 'teco' e depois se suicidou :stars:

É isso aí, esse é meu primeiro comentário então por favor, peguem leve com a newbie aqui.

:beijinho: Kisses from hell to you:metal::metal::metal::metal:
 
Última edição:
Eu preciso responder com mais calma tudo (sei que outros me ajudarão) mas gostaria de rapidamente tocar um ponto, que afeta dois itens citados por você, que é sobre ser exclusivamente fonético. Nisso eu continuo sendo ferrenho defensor, sem exceções, escrever como se fala e não como se escreve, de forma que HADES fica mesmo sem H e não há nenhuma palavra em português com consoante longa (que precise ser dobrado), além de mera estética da escrita. Nesses dois caso eu realmente não vejo razão nenhuma pra abrir exceção, criando um monstrinho mezzo-fonético

Os demais pontos preciso ponderar mais, e claro, sugestões sempre são bem vindas e podem ser agregadas ao conjunto final :D

Deixo meu agradecimento pelo seu tempo empenhado em escrever a mensagem e partilhar suas ideias!
 
Muito interessante seu comentário, @Hades Isodetes :)
Na minha humilde opinião, certos pontos não deveriam ser alterados, como o Deriel comentou. Colocar esse "h" que não tem pronúncia é desnecessário a um alfabeto FONÉTICO.
O do /sc/ também não se faria necessário. Você disse falar o som das duas letras, mas isso é apenas impressão. Foneticamente o som é de apenas uma letra.
Nesses 2 casos, apenas serviriam para que o leitor soubesse que na escrita comum da língua portuguesa haveria tal letra. Mas foneticamente não parece haver nenhum ganho.

Os demais pontos poderiam ser alterações interessantes no caráter estético da transcrição.
O "til" da nasalação é uma adaptação importantíssima e certamente ficaria mais bonito se fosse apresentado abaixo da tengwa, como você apresentou. Todavia, poderia causar confusão com a simbologia que lhe é idêntica, usada sobre a tengwa, para representar o som de /é/ ( ).
Da mesma forma, o símbolo semelhante ao "til" sob a tengwa que você usou para representar a consoante duplicada, poderia ser confundida com o símbolo semelhante, usado sobre a tengwa, para representar a nasalização ( 1p ) ou com o "traço" que é usado como sinal de tonicidade ( 1' ).

Seriam adaptações bonitas, mas devemos pensar nas transcrições que já vem sendo feitas todos esses anos, com as regras que já vem sendo empregadas.

@Deriel, queria nesse momento pedir uma "revisão" também. :assobio:
No caso do "r", mesmo com todas as suas variações explicadas no MTP, creio que, em palavras como "cantar", o som seria mais próximo ao de /rr/ (o "R forte"), que representamos com rómen do que o som de /r/ (o "R fraco") para uma palavra como "canário", por exemplo.

Bem, é isso.
Vamos debater! :D
 
@Deriel, queria nesse momento pedir uma "revisão" também. :assobio:
No caso do "r", mesmo com todas as suas variações explicadas no MTP, creio que, em palavras como "cantar", o som seria mais próximo ao de /rr/ (o "R forte"), que representamos com rómen do que o som de /r/ (o "R fraco") para uma palavra como "canário", por exemplo.

Teria alguma base teórica que eu posso citar como base desta alteração? Seria super útil e de amplo uso por todos (tanto na escrita o mais correta possível quanto na justificativa aos questionamentos)
 
Bom... primeiramente obrigado por responder minha pequena e humilde tese:google: rsrs

Óbvio que eu não esperava que tudo o que compartilhei fosse usado, Deriel. Até por que depois de toda a trabalheira que vc teve para fazer e os outros para aprender, é mesmo difícil fazer grandes modificações em um projeto que já está praticamente concluído e bem 'amarrado'.

Não se preocupe com o H (mas me desculpa, continuarei usando ele :nana:) é realmente algo que apenas acrescentaria esteticamente a escrita, concordo plenamente contigo e também com Rinzler sobre alguns pontos abordados, principalmente sobre o cuidado em mexer no que já está pronto.

É que particularmente não sou muito fã de manter um sistema de escrita 100% fonético e vou dizer o porquê:

A resposta é muito simples; além de simplificar demais o idioma escrito e perder muito das nuances fonéticas ( em sua própria apostila explica super bem que temos mais vogais do que imaginamos em nosso alfabeto fonético, sei que é para isso que servem os acentos que são escassos no tengwar), o principal motivo é: um alfabeto existe para que haja um entendimento comum entre pessoas de uma nação. E como sua apostila explana muito bem, só o Brasil (onde todos dizem falar o mesmo idioma) existem vários sotaques que modificam a fonética, portanto uma escrita comum (de todos) é impossível e logicamente um entendimento comum através da escrita se tornaria mais difícil. (óbvio que estou falando em grande escala e sei que o tengwar não é uma escrita usada em grande escala, mas o fato de haver essas divergências fonéticas impede que a escrita seja sempre a mesma usada por todos, e isso faz dela inexata e caótica. Mas o ponto é: um sistema de escrita tão maleável assim, não supre a comunicação com seu uso, pois cada um escreverá de um jeito, talvez a ponto de nem mesmo se entenderem entre si.)

Sou a favor sim, de adaptações, já que nosso alfabeto não se encaixa no tengwar, porém ao simplificar demais como por exemplo reunir os fonemas lh-li, cha-xi, nh-ñi, centre outras reduzindo-os entre si quando não temos outros métodos que os diferencie, perde-se a essência da língua com o tempo e acaba se tornando apenas mais um 'dialeto' local (é exatamente por isso que sou totalmente contra essa nova reforma ortográfica do português,já era contra a de 2009 também, mas essa tá de matar, na minha opinião vão assassinar nossa escrita e com o tempo também muito da nossa pronúncia será perdida de tanto que vão simplificar:puke:).

Eu defendo a organização, algo 'convencionado' que unifique a escrita (obvio que não espero chegar a uma perfeição, longe disso, não me entendam mal, apenas estou usando palavras contundentes para que entendam meu ponto de vista, mas não é uma imposição de maneira alguma) de forma que não dependa de regionalismos e se baixar for escrito assim no RJ, seja escrito assim por pessoas do Acre, SC, TO independente da região... pois essa é a função de um sistema de escrita e independente do sotaque, o português que eu aprendi aqui, certamente você aprendeu aí.

E sim, Rinzler, eu realmente pronuncio 'cres-ce' e 'des-ce' que são bem diferentes de 'merece'. Se for levar a fonética ao pé da letra, por ser carioca, poderia até mesmo escrevê-los assim: a6'ÖdiR= 2"ÔdiR, por que esse "S" chega a ser chiado (também lembra muito nosso Z de cruz, mas acho que seria errado utilizá-lo também...) e levemente estendido, diferente de 'merece' que eu pronuncio assim: tÔ6Õ'iR. O mesmo com "R" por que, vocês sabem, né? Carioca 'enfia' R em tudo rsrs

(juro que estou rezando para minha fonte ser igual a do fórum ou passarei vergonha... rsrs)

Quanto ao , não vejo que confusão poderia haver com , já que um está acima e o outro abaixo. Aliás, eu não inventei esse sinal, nem ele nem o "r:", eles são utilizados nos dialetos "Tolkinianos", inclusive as regras são quase as mesmas que eu postei (com exceção de "ã" e "an" que seriam escritas da mesma forma que "am" e eu achei bem interessante essa diferenciação). Halla é realmente usada para diferenciar o som do H com l e r do "H" mudo de 'hyarmen' (adaptada ao idioma de quem fez, óbvio, mas ambos são -h e h- respectivamente ), o '' é realmente usado como substituto do 'til', 'r:' realmente serve para mostrar consoantes gêmeas... invenção mesmo foi Halla com os tengwar respectivos a 'lh' 'nh' e 'ch', nem diria invenção, mas sim adaptação, assim como esses tengwar foram adaptados para nosso idioma.

Quanto aos tehtar inferiores, eu apenas fui pelo meu faro e descobri hoje de tarde que não estou tão longe da realidade... e os "dois pontos inferiores", seria mesmo algo que substituiria o 'til' que vocês usam, também pela estética, mesmo por que o hífen já faz essa diferenciação de 'ão' e 'am', pois a regra é a mesma; debaixo da consoante que antecede o ditongo é 'am' e debaixo do próprio ditongo é 'ão', só que esse símbolo seria, digamos... mais correto por que ele existe para isso e, óbvio, espalhando-se para outros sons nasais como "em", "im", "om" e "um", tornaria a regra do ditongo mais simples e concentrada no que realmente é necessário.

Mas enfim, como eu disse no primeiro post, não estou aqui para criticar, muito menos 'mudar o mundo', apenas compartilhei o que achei interessante ou necessário, ou ainda ambos.

Eu sou 9ÑdŠ8 `B,YdŠ1R+ a1U5.T+ e adoro meu H :coxinha:(Deriel... eu sou o deus do submundo, não serei rebaixado a um mero leite de soja :blah:)

Kisses from hell to you:metal::metal::metal::metal:

PS: descobri para que servem os "S" simplificados "£" e vi que os usei erroneamente.
 
Última edição:
Minha eterna dúvida será quanto aos sons dos nossos R..
Embora eu seja fiel seguidora do MTP. Mas fica aquela dúvida.....

Sobre a pronúncia da tengwar "Rómen" e "hyarmen"
Este é o áudio do prórprio Tolkien lendo "Namárië":

A "rómen" é tem sempre o som do nosso "R" em "baRAta"...kkk
E a "Hyarmen" sempre com o som similar ao nosso "R" de "Rato"......

É aqui que não entendo o porque de usarmos a Rómen para "rato/ roupa"..................

To ficando louquinha com estas tengwars.....

fui pesquisar na fonte: quenya. E em todos os guias de pronunciação do quenya, a "rómen" é sempre definida como, no inglês, "thrilled", ou seja, vibrante (?). Que é como sai o som de nosso "R", em CaRAdhras, por exemplo....
Mesmo em palavras que iniciam com "rómen", o som é "vibrante"...e não forte. (é só escutar o poema Namérië lido por Tolkien. Veja como ele fala "Rómello".)
 
Última edição:
Acho que vc confundiu rómen com halla, Atyarwen

rómen: 7

halla: ½

Quanto ao "hyarmen", eu não consegui ouvir o áudio (oq é uma pena). Mas em todo caso hyarmen serviria tbm, porque se formos ver a pronúncia do H, o português é um dos poucos idiomas (os outros poucos também latinos) que o mantém mudo, normalmente o H tem som de R em outras línguas como inglês ou flexionam consoantes como sua auxiliar (o caso de the, que se torna de por causa do h), norueguês dentre outros... nem por isso pronunciamos nosso H assim, se for por isso, Hades lá fora é pronunciado "Rades" tbm, por isso creio que a adaptação com hyarmen continuaria correta.

agora observe a escrita de Iorhael : l7Y9lEj

Há um r antes do h, por isso o som de R, o H apenas flexiona esse R arrastando sua pronúncia.

também temos Jhon: s95

onde não há pronúncia do R mas a flexão da pronúncia do J, isso prova minha teoria sobre Iorhael.

já em Hobbit: 9w"^1 T

Ele tem som de R. Mas como eu disse, Hades lá fora também é pronunciado Rades. Adaptações são necessárias, mas também não posso aceitar um rómen no lugar daquele H, pois se ele existe, é por que tem sua utilidade.

Mas... como ninguém é perfeito, muito menos eu, uma mera newbie neste mundo com o qual vocês já estão mais do que acostumados, pode ser que eu tenha trocado as bolas entre as funções de hyarmen e halla (e não rómen como está no teu comentário). Eu estava mesmo dando uma olhada em uns materiais aqui e encontrei isso:
"Hwæt, we gardena in geardagum, þeodcyninga þrym gefrunon, hu ða æþelingas ellen fremedon!"
3Ö1= 7R x#62$5# `B5 fÔÐ62#v^t 3F G 2aé5%x{# 36ét f$r6Y5&5 9å 4# `×3RjTx{#Æ `Vj‚R5 e6Rt$2&5=

Como você pode ver halla abre a frase e hyarmen vem acompanhando de u mais adiante. Eu estava mesmo tentando encontrar a pronúncia desta frase, pois fiquei curiosa ao ver halla vir na frente.

Acontece que infelizmente meu inglês é um lixo e posso ter interpretado mesmo invertido. Afinal de contas ninguém aqui é dono da verdade e todos cometemos erros. É errando que se aprende e se não tentarmos nunca iremos acertar.




 
Última edição:
Bem, quanto ao "h" você já concordou conosco que é estético e não fonético, mas...
[...] E sim, Rinzler, eu realmente pronuncio 'cres-ce' e 'des-ce' que são bem diferentes de 'merece'. Se for levar a fonética ao pé da letra, por ser carioca, poderia até mesmo escrevê-los assim: A6RdiR= 2RdiR , por que esse "S" chega a ser chiado (também lembra muito nosso Z de cruz, mas acho que seria errado utilizá-lo também...) e levemente estendido, diferente de 'merece' que eu pronuncio assim: t$6RiR . O mesmo com "R" por que, vocês sabem, né? Carioca 'enfia' R em tudo rsrs [...]
Eu realmente não consigo compreender essa pronúncia que você comentou. Já conversei com cariocas algumas vezes e nenhum falou /crês.si/. Não existe essa pausa na língua portuguesa que justifique 2 fonemas para "s". Eu transcreveria assim:
  • cresce - /KRÉ.si/ - a6'ÖiG
E "t$6RiR" é lido como /mê.rê.cê/. A palavra "merece" seria:
  • merece - /mé.RÉ.si/ - tÔ6Õ'iG
Acrescento que os sinais de tonicidade servem para diferenciar "cresce" e "merece" (presente do indicativo) de "cresci" e "mereci" (pretérito perfeito do indicativo), pois estas teriam o mesmo sinal, porém representado em /si/, devido à sílaba tônica.
[...] por que o hífen já faz essa diferenciação de 'ão' e 'am', pois a regra é a mesma; debaixo da consoante que antecede o ditongo é 'am' e debaixo do próprio ditongo é 'ão', só que esse símbolo seria, digamos... mais correto por que ele existe para isso e, óbvio, espalhando-se para outros sons nasais como "em", "im", "om" e "um", tornaria a regra do ditongo mais simples e concentrada no que realmente é necessário. [...]
Aqui é outra história... Os sinais de nasalização ( 1p ) e de tonicidade ( 1' ) não servem para representação para ditongos, acho que você misturou as coisas.

Num é por nada não, mas... Estou gostando do movimento que @Hades Isodetes trouxe para esse tópico :D Estava muito paradão... :P

@Deriel, vou buscar algum material à respeito do /r/. Caso encontre, posto aqui. :joinha:
Encontrei algumas fontes interessantes. Destaco duas: este que analisa em várias regiões brasileiras e outro mais direto, que chamo a atenção para os quadros da página nº14, em que as variantes do /r/ são agrupadas em apenas 2 tipos ("fraco" e "forte").
Vamos debater! :pula:
 
Última edição:
É verdade, me esqueci completamente da necessidade do sinal no ê, maior furo, já que falávamos sobre ele, desculpa. Aliás essa é mais uma regrinha que ainda não fixou na minha cabeça, então se vc reparar eu nunca lembro dela e também não achei um tópico sobre o 'trema' (não o nosso trema, mas o bendito sinal esquecido), taí uma coisa que falta na apostila; um tópico específico para seu uso.

E se vc conversou com carioca, já deve ter percebido como falamos tudo com R (coisa que eu evito, pq sinceramente acho horrível ouvir alguém falar "É meRmo?!" rsrs). Mas nós puxamos sim o S chiado (o inverso dos mineiros que puxam o s como, digamos,um ss mudo), óbvio que não é algo como "Oh, meu Deus! Eles botam 'X' em tudo que é 'S', mas... lá no fundo tem o bendito chiado (os mineiros me zoavam bastante por causa disso quando passei um tempo em Belô).

Quanto à "cresce", o que quero dizer é que dou ênfase a esse 'S' em vez de suprimi-lo e realmente pronuncio creSce. Se eu pudesse gravaria e postaria aqui para você entender, mas infelizmente não tenho como.

Quanto ao 1p e 1' foi bom você falar sobre ele, pois acho que talvez eu não tenha feito entender corretamente e tenha deixado furos.

Se vocês repararem 1'é bem diferente de t: ou 1; (só pra exemplificar com o mesmo tengwar), além de terem funções completamente diferentes. t: serve para indicar consoantes gêmeas como 'nn', 'll'... como nos exemplos que eu postei. Também não vejo semelhança na aparência deles, um é reto e o outro é curvo como um 'til'.


Agora, o eu apenas propus que substituísse o .p para evitar o "caos" que fica em.pE. Dessa forma, o .'p se tornaria e o .' não seria mais necessário por que também já indicaria a tonicidade do ‘ão’ (seria como uma fusão dos dois sinais). Também propus que indicasse o anasalado de sílabas terminadas com ‘M’, ‘n’ e til (como o ‘ã’ de ‘vã’), pois dessa forma também eliminaria o 1', substituindo-o por ou seja, o mesmo sinal sob a consoante, já que por si só já indica nasalidade e tonicidade do 'ão' e a tônica do 'am', como no caso abaixo tirado da apostila.


Dessa forma viajarão /viajar ãw / rhEf#6.'pE escreveria rhEf#6.ÍE e viajaram /viajar ãw / rhEf#6".E ficaria rhEf#6Í.E a escrita ficaria bem mais limpa pois um símbolo não ficaria sobre outro.

Sobre o ditongo, eu apenas mencionei que a regra do ditongo onde ‘em’ é transformado em ‘ẽi’ também seria simplificado por que entraria na mesma regra do ‘am’ onde o ‘trema inferior’ vem abaixo da consoante precedente (no caso da apostila é o travessão), poissob a consoante já indicaria que tem ‘M’ ou ‘N’ no fim da sílaba (ou seja: todo ditongo anasalado seria precedido dos "dois pontos horizontais", não havendo mais a necessidade do til).


Por isso mesmo exemplifiquei palavras como:

Mensagem \m ẽsag ẽi\ tp$iEflRp que se escreveria t$ÌiEfÌlR

Entrem /ẽntr ẽi/ `Vp16lRp que se escreveria `ÏV16ÍlR

(o `ÏV é por não haver consoante precedente, obviamente)

Tranquilo que se escreve 16EpzTj& e ficaria 16ÍEzTj& (com a vogal acima da consoante por não haver o famigerado ditongo)

Álbum /aub ũ/ .Ew^P que se escreveria .Ew^Ì


Diferente de: Muito [m ũjtʊ] que se escreve tlpU1U


Em momento algum eu escrevi que 1' e 1p eram usados para indicar ditongos.

Agora a respeito do ‘R’ que você falou, eu concordo em partes com isso, é certo que o ‘R’ desacompanhado (uma espécie rr mudo) como em ‘cantar’, ‘bater’, ‘sorrir’, ‘arrancar’ é diferente do ‘R’ de ‘quebrou’, ‘para’, vara... que “oscilamos” a língua quando falamos e poderia se encaixar mesmo no “R” forte. Seria uma boa modificação, mas precisa ser visto com cuidado, pois o “R” que termina a sílaba também não é tão forte quanto o “R” que inicia uma palavra ou o “RR” no meio da palavra, embora sua pronúncia seja mais chegada a ele do que ao “R” fraco. (particularmente eu apoio essa mudança)

Quanto ao H... concordei em termos. Pois como brinquei com nosso amigo Deriel; Hades (com o famigerado H) é o deus do submundo e Ades (sem o pobre desprezado e excluído do H), seria o leite de soja (que eu particularmente adoro!). Então só nessa brincadeira eu mostrei a importância do bendito H salvador da pátria que evita que meu amado deus mitológico se transforme em leite de soja. :coxinha::coxinha::coxinha:(ps: eu já disse que adorei esse emoticon?)
 
Última edição:
mas no caso do hades/ades não é só colocar um sinal que indicasse a sílaba tônica? o alfabeto continuaria sendo fonético, no final das contas. :think:

também não entendi a questão do cresce. todo mundo faz o som do s de cresce. o que eu consigo pensar aqui de um carioca falando seria algo tipo "créischi", é disso que você está falando? acho que aí entramos no problema do regionalismo, né? queria saber qual foi a solução adotada para o método em inglês sobre essas diferenças na pronúncia (pensando aqui num exemplo bem basicão: car em AmE pronuncia o r final, no BrE não pronuncia e faz um a longo). acho que é o tipo de coisa que pode nos ajudar a encontrar uma solução (ou pelo menos um meio termo) para essas diferenças de pronúncia de região para região.

em tempo: ótimas colaborações nesse tópico. é muito bom ver que mesmo com tanto tempo do projeto parado, ainda tem pessoas empolgadas com ele.
 
Ai Ana, acho que vc entendeu bem a questão... pois é exatamente de regionalismo que eu estava falando quando empacamos no "cresce". Para mim explicar fonema não é fácil, até por que não sou nenhuma estudiosa do assunto. Essas comparações me deixam louca quando sou eu quem tem que se virar para explicar. Tua comparação chegou bem perto de como eu falo, mas embora não seja exatamente isso, me deu uma luz que talvez ajude, muito obrigado por isso.

Segundo nossos amigos aí encima, não, eles não pronunciam o "S" do 'cresce' e sim 'cresse'. Já eu pronuncio o famigerado "S" e agora, graças à tua ajuda, acho que enfim poderei explicar como falo. Seria algo como créishci, por que esse "S" lembra bastante a pronúncia de cruz (é isso que eu quiz dizer com arrastado).

Mais uma vez agradeço pela ajuda, Aninha (posso te chamar assim, né?). E espero que enfim tenha me feito entender.


Em relação ao H, não acho que acrescentar uma tonicidade no "A" resolva o problema, isso mexeria com tonicidade e voltaríamos às regras que estávamos debatendo. Além do mais, ambos, Hades e Ades são tônicos, o que daria no mesmo. Se for para colocar o sinal apenas para indicar um H, então que se coloque o H, já que ele existe no tengwar.

E Rinzler, já consertei lá encima, obrigado pela correção também.
 
Última edição:
Segundo nossos amigos aí encima, não, eles não pronunciam o "S" do 'cresce' e sim 'cresse'.

vish, desculpa, acabei trocando as bolas e falando do fonema /s/. ele representa justamente o som que a palavra teria caso a escrita fosse "cresse" =]

Em relação ao H, não acho que acrescentar uma tonicidade no "A" resolva o problema, isso mexeria com tonicidade e voltaríamos às regras que estávamos debatendo. Além do mais, ambos, Hades e Ades são tônicos, o que daria no mesmo. Se for para colocar o sinal apenas para indicar um H, então que se coloque o H, já que ele existe no tengwar.

mas a tônica de cada palavra é diferente. quer dizer, posso estar pronunciando errado, mas sempre li ÁDES para hades e ADÊS para o ades. :think:
 
É, se seu "cresce" é "créishci", fica complicado mesmo. Mas aí é tentar deixar o mais geral e menos regional. Porque correndo nesse sentido seria impossível...

Também percebi que nem sempre o ganho estético é perfeito com o uso do .Î. Vamos transcrever as palavras "viajarão" e "viajaram" usando-o:
  • viajarão - /via.ja.RÃW/ - rhEf#6.ÎD'


  • viajaram - /via.JA.rãw/ - rhEf#"6.DÎ

Para "viajarão" ficou bem bagunçado... :lol:

Sobre "Hades" e "Ades" é simples:
  • Hades - /a.dis/ - `C4%+
  • Ades - /a.dês/ - `C2$"+
 
Rinzer, eu escrevi viajaram e viajarão de acordo com minha proposta no post acima, não fica como você colocou, reveja, por favor. E sinceramente, não falo Adis, pronuncio Hádês assim como Adês, o que diferencia a escrita é exatamente o H, por isso a importância do H.
Se for assim, acho que a Ana estaria mais próxima do correto, mas como eu disse, mexeríamos com as regras de tonicidade...
 
Última edição:
eu coloco a tônica na primeira sílaba em hades, e não reduzo o e final. fica Á-des. no caso da bebida, a tônica fica na segunda sílaba: a-DÊS. :think:
 
Sim, uso do ainda não está claro para mim, não achei na apostila, mas até onde entendi, ele só é usado para `V e `N por que sua natureza é fechada (ê e ô), não se aplicaria ao `C, pois ele já tem som de 'á' mesmo... Além do mais, até onde eu saiba, nome próprio não se muda, Se vc se chama Ana, se chamará Ana o resto da vida, não vai escrever "Hana" ou "Âna" só por que em algum alfabeto do mundo isso é exigido... Do mesmo modo que não vou escrever Adis ou Ádes só por que o fonema é mudo, sendo que no próprio tengwar existe sua correspondente.

Era exatamente sobre esse problema chamado "regionalismo" que eu estava falando, Ana, baseando-se 100% em fonética, nunca se chegará a um denominador comum. Você acha que escrever Ádes fica correto, já nosso amigo crê que o certo é Adis... Eu creio na importância do H e não abro mão de escrever Hades, outros acharão que Ades é o correto... e por aí vai, não tem um censo comum.
 
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