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Comerciantes e moradores registram boletim de ocorrência por causa de ciclovias em SP

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Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
Os comerciantes e os moradores dos bairros de Santa Cecília e Barra Funda reclamam de ciclovias na região e registram boletim de ocorrência contra a prefeitura. Eles protestam pela forma como as vias restritas às bicicletas estão sendo implantadas e dizem que não houve debate com a população.

As ruas Barra Funda, Souza Lima, Nothmann e Cleveland são algumas das vias que já receberam a ciclovia. Os donos de imóveis comerciais e residenciais relataram ao repórter Anderson Costa que não foram comunicados sobre a criação do espaço às bikes.

O boletim de ocorrência registrado pela comunidade contra a prefeitura de São Paulo foi de preservação de direitos. O prefeito Fernando Haddad rebateu as críticas e disse que está cumprindo o que está determinado no Código de Trânsito Brasileiro.

O especialista em Mobilidade Urbana Adriano Branco ressaltou que a ciclovia é solução paliativa para o problema do trânsito, mas reconheceu a utilidade do sistema. Ela lembrou que a implantação das vias restritas às bicicletas tem que ser feita com cautela e precisa ter a participação da comunidade.

O secretário de Transportes, Jilmar Tatto, deve se reunir com representantes da região na semana que vem para discutir a implantação das ciclovias. A prefeitura de São Paulo pretende implantar 400 quilômetros em toda a cidade até dezembro de 2015.

Fonte

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Porque ciclovias atrapalham o trânsito.
 
Por mais que eu adore andar de bicicleta, no caso específico de Sampa que tem sim algumas ruas adequadas pra isso (mas MUITAS outras não), eu concordo que deveria ter sido mais discutido com mais critério e cautela do que implanta-las rapidamente a torto e a direito a todo custo como tá sendo feito.

Afinal não se pode fazer Sampa querer virar uma Amsterdã do dia pra noite.
 
tanto com as ciclovias quanto com os corredores de ônibus o Haddad erra no mesmo ponto.
Ele faz tudo na correria e sem o planejamento necessário e embora as duas ideias sejam muito boas, do jeito que está sendo feito está sendo um tiro no pé.
 
Povo coxinha que vai pro trampo de carro e reclama de dentro de seu ar condicionado quer uma São Paulo melhor, desde que não mude a vida dele. Para fazer a alegria dos moradores do centro espandido, precisaria tirar os pobres de lá, assim como todos os ônibus.

Os corredores são excelentes. Para quem usa ônibus. A minoria dos carros realmente foi prejudicada. Avenidas que já eram lentas na hora do rush, estão intransitáveis. Mas carro usa quem quer, ônibus é quem precisa. E no espaço de 3 carros que normalmente estão apenas 1 motorista por veículo, um ônibus transporta 40, 50 pessoas. Articulados ou biarticulados levam mais de 100 dependendo do horário. Não dá pra comparar. Mil vezes melhor um cara "preso" sentado no seu carro confortavelmente, do que os 100 dentro do ônibus ao lado. De São Mateus pro Pedro II eu gastava 1:20h. Agora gasto 30mim. Por dia ganho 1:40h a mais para viver. Eu e milhões de paulistanos que usam o transporte público de Sampa.

O Povo que reclama do Haddad é a classe coxinha. Possui muita voz em redes sociais, mas são minoria em São Paulo. O Haddad está fazendo uma gestão excelente, e dentro do que pode, vem sendo um prefeito memorável. Nunca votei em PT, mas esse cara já tem meu voto pra 2016.

Sobre as ciclovias, pelamor...eu fui na Barra Funda semana passada, mudou quase nada. O choro é exagero desses burgueses, não está pior do que sempre foi, e agora a prefeitura dá a opção da bicicleta pra quem quer economizar e ter mais saúde.

PS: São Paulo está melhorando. O mérito é do Governo estadual com as expansões (ainda que lentas) dos trilhos, e da prefeitura com a nova frota e os corredores. Não vejo a hora das linhas Ouro e Prata do monotrilho estarem prontas. A prata vai me ajudar ainda mais, de São Mateus para a Paulista vou levar 30minutos de Busão. :)
 
acho que você está exagerando um pouco com esse lance de coxinha.
Também vou e volto todo o dia de metrô e ônibus do trabalho e não concordo totalmente com os corredores.
Esse aí da ZL pelo visto ficou bom, mas tem lugar que tem corredor e não precisa ou não ajuda tanto e tem lugar que precisa e não tem. Pra mim o mais importante ele não fez, que era estudar muito essas linhas de ônibus e alterar alguns pontos e linhas de ônibus.
Tem muita gente não coxinha reclamando bastante porque agora tem que fazer várias baldeações e que o tempo aumentou pra chegar ao trabalho, o que não é o seu caso. Deu a impressão que ele saiu colocando faixa de ônibus em todo o canto que ele via um espacinho e pronto, sendo que tem corredores que mal passam ônibus e os carros ficam presos.
Mas tem excelentes corredores também, como Santo Amaro, Ibirapuera, entre outros.
 
acho que você está exagerando um pouco com esse lance de coxinha.
Também vou e volto todo o dia de metrô e ônibus do trabalho e não concordo totalmente com os corredores.
Esse aí da ZL pelo visto ficou bom, mas tem lugar que tem corredor e não precisa ou não ajuda tanto e tem lugar que precisa e não tem. Pra mim o mais importante ele não fez, que era estudar muito essas linhas de ônibus e alterar alguns pontos e linhas de ônibus.
Tem muita gente não coxinha reclamando bastante porque agora tem que fazer várias baldeações e que o tempo aumentou pra chegar ao trabalho, o que não é o seu caso. Deu a impressão que ele saiu colocando faixa de ônibus em todo o canto que ele via um espacinho e pronto, sendo que tem corredores que mal passam ônibus e os carros ficam presos.
Mas tem excelentes corredores também, como Santo Amaro, Ibirapuera, entre outros.

Mudar linhas é um processo que tem que tomar muito cuidado, senão dá muita merda. Algumas linhas foram mudadas lá no São Rafael/São Mateus, e ficou pior, tando que voltaram atrás depois de 2 meses de reclamações (e provavelmente algum ônibus queimado, infelizmente). Mas também acho que deviam mexer. Trabalho na rua a semana toda, e faço tudo de ônibus/metro/Trem. Baldeação cansa mesmo, e atrasa muito o trajeto. Tem cliente preciso fazer 4 baldeações, crueldade. Tá aí algo que ele poderia fazer agora em 15/16. Vamos ver.

Quais corredores você achou ruim?

OBS: Sim, Santo Amaro e Ibirapuera são excelentes. Mas são mais antigos, não? Pelo menos o de Santo Amaro é, tem uns 6 anos no mínimo. Na Zona Leste a faixa da Radial e da Aricanduva fizeram uma diferença grande na velocidade dos ônibus que fazem o Centro-Bairro. Eles, junto com os terminais Pedro II, Carrão, Sapopemba e São Mateus estão funcionando bem. Mesmo com baldeações demais.
 
Quais corredores você achou ruim?

pra falar a verdade nenhum. Essa eu fui na onda da imprensa mesmo e dos colegas que falaram das baldeações.
Eu ando de ônibus pro trabalho onde não há corredor mas flui bem e ando de metrô/ônibus no fds algumas vezes quando é mais tranquilo.

O de Santo Amaro e Ibirapuera são mais antigos mesmo, acho que foi a Marta que fez!
 
Bom, sem entrar na discussão ideológica ou partidária, os moradores estão no direito de apontar eventuais dificuldades ou desvantagens das obras. O propósito das ciclovias é espetacular, mas não podemos cair na lógica dos fins justificarem os meios. Em outra reportagem, li algo sobre a instalação das ciclovias estar conflitando normas de acessibilidade (deficientes físicos), então é algo que deve ser realizado com cautela sim.

O problema é se os moradores não quiserem as ciclovias no bairro simplesmente por afetarem seu estilo de vida (carro é mais confortável e foda-se). Aí a questão fica mais complexa, e estou com preguiça de discorrer sobre democracia.
 
OBS: Sim, Santo Amaro e Ibirapuera são excelentes. Mas são mais antigos, não? Pelo menos o de Santo Amaro é, tem uns 6 anos no mínimo. Na Zona Leste a faixa da Radial e da Aricanduva fizeram uma diferença grande na velocidade dos ônibus que fazem o Centro-Bairro. Eles, junto com os terminais Pedro II, Carrão, Sapopemba e São Mateus estão funcionando bem. Mesmo com baldeações demais.
O da Santo Amaro e o da Vereador José Diniz/Ibirapuera tem desde 2000 quando a prefeita era a Marta.

E Neithan, eu sei que deveria aproveitar a chance de ver vc elogiando um petista, mas infelizmente eu discordo da política das ciclofaixas! Não é nada pessoas Neithan, juro! :lol:

E pq eu discordo: Eu acho justamente que quem se beneficia com ciclofaixas são os coxinhas. É o cara que mora o Jardins e trabalha na Rebouças, que mora em Higianóplis e trabalha na Paulista, coisa do tipo, pq caras como eu, que moram em Santo Amaro e trabalham no Centro e estuda em Perdizes é simplesmente absurdo pensar em ir de magrela. Pior ainda para o trabahador que mora em regiões periféricas ainda mais distantes. Vamos falar sério vai: Trabalhador com baixo salário (que é grande maioria da nossa cidade) não podem se dar ao luxo de ir de bike, o cara chega exausto, suado, precisa andar muito, isso é bom pra quem mora perto do trabalho, que no geral são o pessoas mais indinheirado que mora no Centro/Zona Oeste.

A Preeitura ainda afirmou que poderá transportar as bicicletas dentro do transporte público, mas fala sério né, se alguém quiser entrar em um busão as 6 da manha lotado com uma bike é capaz que apanhe dos outros passageiros...

E as ciclofaixas ainda tão dando um "tiro na pé" da esquerda. Explico: Um dos maiores inimigos das pessoas de esquerda que vivem em grande centros urbanos sempre foi os famigerados Estacionamentos. Todo cara de esquerda nas grandes cidades odeiam Estacionamentos pq eles são basicamente depósitos de carros e sempre estão em áreas de bom acessoe em grandes terrenos onde poderiam existir coisas mais interessantes, como teatros, restaurantes, praças e etc, tanto é que mta gente brigou mto quando uma série de casarões foram derrubados na Paulista para criar os Estacionamentos.

As ciclofaixas irão acabar com mais de 10 mil vagas para carros na rua, e esses carros vão precisar de um lugar para estacionar, fazendo com que a demanda por novos estacionamentos no Centro/Zona Oeste aumente.

Além disso, a ciclofaixa da Libero Badaró, rua do meu trampo, bloqueou o acesso dos caminhões que abastecem os bares e restaurantes da rua, tudo bem, um inconveniente menor, mas acaba prejudicando o comércio, coisa que os moradores da Sta, Cecília já perceberam e por isso passaram a reclamar.
 
Última edição por um moderador:
Eu penso que a melhoria do trânsito nas grandes cidades passa essencialmente pela redução de carros particulares das ruas. O rodízio não é a melhor forma de fazer isso, mas sim o investimento na melhoria do transporte público e alternativo. Por isso que não concordo com os moradores que registraram o BO.

Claro que é necessário planejamento para que a medida não se resuma a tapar um buraco e abrir o outro. Não moro em São Paulo e, pra ser sincero, conheço muito pouco do dia-a-dia da cidade, porém uma medida simples, possível e eficaz que eu não sei se foi implementada seria aliar às ciclofaixas a criação de bicicletários nas estações de trem/metrô. A bicicleta não é transporte para longas distâncias, mas se você puder eliminar um trecho de ônibus com ela e seguir de metrô até o seu destino, já seria uma baita contribuição.

Sobre os corredores, vou relatar uma experiência bem recente do Rio. Em Botafogo, se criou dois novos corredores nesse sábado. Na segunda, primeiro dia útil da sua utilização, a prefeitura mediu o tempo de travessia de um deles (o da Rua São Clemente). Antes, um ônibus demorava em média mais de 20 minutos pra percorrer um trecho de apenas 3km. Com o corredor em atividade, o tempo foi reduzido para 13 minutos. Essa significativa redução beneficia quem utiliza o transporte público e incentiva alguns que usam o carro a deixá-lo em casa. Ela não pode ser a única solução para o problema, mas assim como as ciclovias, é o início do processo de melhoria desejado.
 
Mas o tempo de travessia tambem nao pode ser o unico fator.
O BRT transoeste que corta ali o Recreio onde eu morava eh praticamente fora de cogitacao utilizao-lo no horario de rush na manha. Todos os onibus chegam no ponto completamente lotados sem lugar para entrar, forma-se uma fila imensa dentro da estacao de espera do BRT e o tempo economizado na travessia acaba sendo gasto em tempo a mais esperando chegar a sua vez e ter um onibus possivel de se espremer.

Mesmo com o BRT lindao ali perto, eu pegava onibus comum na avenida das americas. Pelo menos tem um monte passando e eu posso escolher fazer trajetos diferentes em vez de esperar por um passando de 5 em 5 minutos e todos lotados. Mesmo com transito (que ficou pior) que o onibus comum pega, eu chegava antes assim na zona sul.

Mas pra quem mora nos cafundos de Guaratiba e mais pra la e pega o inicio do ponto, de fato deve ter ajudado bastante.



Sem contar que cancelaram o metro ate a Alvorada para fazer o trecho faltante por BRT.
Nao da.
Transporte publico em cidade do tamanho das nossas tem que ser metro e trem.
 
E as ciclofaixas ainda tão dando um "tiro na pé" da esquerda. Explico: Um dos maiores inimigos das pessoas de esquerda que vivem em grande centros urbanos sempre foi os famigerados Estacionamentos. Todo cara de esquerda nas grandes cidades odeiam Estacionamentos pq eles são basicamente depósitos de carros e sempre estão em áreas de bom acessoe em grandes terrenos onde poderiam existir coisas mais interessantes, como teatros, restaurantes, praças e etc, tanto é que mta gente brigou mto quando uma série de casarões foram derrubados na Paulista para criar os Estacionamentos..

pelo visto o Haddad quer aumentar os estacionamento, pois irá tirar ainda mais vagas nas ruas:

http://www1.folha.uol.com.br/cotidi...iso-vai-ganhar-mini-praca-por-tres-anos.shtml

edit: to começando a achar que o Haddad é dono da ESTAPAR ou da MULTIPARK.. kkkkk
 
Última edição por um moderador:
O Povo que reclama do Haddad é a classe coxinha. Possui muita voz em redes sociais, mas são minoria em São Paulo.

Ah não generalize. Entre os reclamantes (e não a toa o Haddad anda com um modesto índice aprovação nas pesquisas) tem um monte de gente que tá longe de ser coxinha, é pobre que com muita dificuldade, ralou e se endividou até o pescoço pra ter seu primeiro automóvel. Aliás boa parte estimulados pela redução do IPI que o governo concedeu algum tempo atrás, pois afinal vivemos num país que sempre priorizou a indústria automobilística.
 
Pois é... Aliás, quando "coxinha" é usado e aceito como adjetivo útil, a discussão encontra-se claramente empobrecida e enviesada.

A implementação de ciclovias pode ou não ser válida. Precisa ver que argumentos são usados para atacar essa implementação específica, o que a reportagem não forneceu a contento. É irrelevante se o argumento sai da boca de alguém que usa carro, ônibus ou o que quer que seja.
 
Última edição:
Que reportagem ruim! Qual é o motivo da reclamação? Os problemas apontados pelo Felagund fazem sentido, mas é disso que os moradores e comerciantes estão reclamando?
 
O Povo que reclama do Haddad é a classe coxinha.

O eleitorado paulistano que rejeita a gestão de Fernando Haddad pode ser considerado o novo III Reich?

É difícil imaginar que espécie de patologia poderia conduzir uma determinada pessoa a se opor ao governo de Fernando Haddad. Só existem duas explicações possíveis para um comportamento tão ilógico quanto esse, uma temporal e outra espacial: 1) termos nós magicamente voltado para a plena Idade Média, regredindo ao pensamento feudal de que somente a propriedade rural importa (pra que mobilidade? eu só quero minha carroça aqui pra arar a terra e tá ótimo); 2) estarmos nós na capital paulista, esse triângulo das bermudas cognitivo no qual toda e qualquer forma de consciência social se perde em meio aos labirintos de concreto e nunca mais é encontrada.

A segunda hipótese parece mais provável. De fato, São Paulo é uma metrópole possuída por um espírito maldoso que a faz pensar de uma maneira totalmente diferente da minh– digo, de uma maneira totalmente retrógrada. A intolerância paulistana à diversidade fica estampada até no próprio lema da cidade: “non ducar, duco” (do latim: “se não for automotor, foda-se”).

Não gostar da gestão de Fernando Haddad não pode significar outra coisa senão repudiar o ciclismo, a sustentabilidade, a mobilidade urbana, o tratamento humanizado de usuários de crack (no caso você é a favor da morte deles), a arte de rua, o estado de bem estar social e, acima de tudo, ser contra o amor (e tudo que São Paulo precisa é de mais amor, por favor).

Se vocês conhecerem algum outro rótulo para a negação de tudo isso que seja menos drástico que “fascismo”, fiquem à vontade para compartilhar comigo.

Assim, nessas próximas eleições, quem for votar em outro candidato que não o Haddad pode erguer um braço bem esticadinho pra frente enquanto for digitar os números na urna eletrônica e torce pra aparecer a foto do Führer, pois, no fundo, é nele que você queria votar.​

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Nem moro em Sampa e não tenho acompanhado muito notícias sobre a gestão do Haddad, então não tenho opinião formada sobre a qualidade da mesma. A zoeira acima é mais para zoar com a generalização do Neithan.
 
Que reportagem ruim! Qual é o motivo da reclamação? Os problemas apontados pelo Felagund fazem sentido, mas é disso que os moradores e comerciantes estão reclamando?

Peguei esse post da Tek não apenas pra responder a indagação dela como também trazer o tópico de volta pro ponto inicial da discussão.

Até porque justamente no último Sábado pela manhã eu estive na Rua do Bosque, rua que começa próximo do bairro do Bom Retiro e termina próximo ao terminal Barra Funda que é a rua onde fica o Fórum Trabalhista onde são decididos um número enorme de processos da cidade.

Do outro lado do viaduto Pacaembu nessa mesma rua é que está a ciclovia motivo de discussão desse tópico. Nesse trecho a rua tem um forte perfil comercial-industrial com alguns comércios, mas o que se destaca mais são várias fábricas e depósitos, não apenas ali como nas ruas paralelas e vizinhas.

Ali por exemplo está justamente um distribuidor de material elétrico do qual eu faço compras em média a cada três/quatro meses e o dono o qual conheço alguns anos estava reclamando justamente disso já que não faz nem dois meses que ele tinha conseguido autorização da CET pra pintura de uma nova faixa de "CARGA E DESGARGA" pra caminhões em frente a um novo portão do depósito que foi aberto pra essa finalidade e eis que ele foi surpreendido sem nenhum aviso prévio pela pintura de uma ciclofaixa permanente que apagou completamente a pintura de solo que ele havia solicitado. Isso não afetou apenas esse depósito como várias outras empresas onde também há uma intensa movimentação de entra e saí de veículos pesados. Não preciso nem dizer que o cara tava muito puto com isso e me disse que já circulou na região um grande abaixo-assinado contra essa ciclofaixa pois ela foi muito mal elaborada e vai trazer transtorno e prejuízo na região.

É por isso que a questão de fazer um investimento desse tem que ter critério pois esse caso da Barra Funda é semelhante ao que se acontecesse e eu não ficaria nem um pouco surpreso se o Hadadd querer inventar de colocar também sem consulta uma ciclovia em plena Av. Presidente Wilson que embora seja totalmente plana e favorece muito quem gosta de pedalar, por outro é uma avenida totalmente industrial que corta a maior concentração de fábricas, armazéns e caminhões pesados entrando e saindo da cidade. Seria outro tiro enorme no pé.
 
Última edição:
Claro que é necessário planejamento para que a medida não se resuma a tapar um buraco e abrir o outro. Não moro em São Paulo e, pra ser sincero, conheço muito pouco do dia-a-dia da cidade, porém uma medida simples, possível e eficaz que eu não sei se foi implementada seria aliar às ciclofaixas a criação de bicicletários nas estações de trem/metrô. A bicicleta não é transporte para longas distâncias, mas se você puder eliminar um trecho de ônibus com ela e seguir de metrô até o seu destino, já seria uma baita contribuição.

Já tem paraciclos e bicicletários (inclusive com bicicletas para alugar) em algumas estações do Metrô e da CPTM (rede de trens), e dá pra carregar as bicicletas no último vagão. Porém, eu não tenho certeza se é permitido todo dia ou se é só nos finais de semana.
 

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