• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Notícias Daniel Alves ironiza ato racista e come banana jogada por torcida

Voltando um pouco no Neymar, saiu este texto do Erich Beting, cujo blog é mais voltado para o enfoque corporativo do esporte, assim como do marketing e dos negócios do esporte, e achei muito pertinente.


Neymar, à beira do risco de passar a ser artificial
Erich Beting

01/05/2014 11:39

O episódio do “#somostodosmacacos'' não foi o tiro certeiro que deveria. Quando Daniel Alves comeu a banana para tripudiar sobre o torcedor racista, teve uma atitude corajosa e digna. Quando Neymar publicou a foto com o filho, os dois comendo uma banana e viralizou o #somostodosmacacos, a sacada foi da mesma forma inteligente. Não tão agressiva quanto a do amigo de time, mas pareceu o tiro certo, na mídia certa, da forma certa.

Até que veio a revelação de que a foto e a criação da “hashtag'' por Neymar tinham, por trás, um conceito de criação da agência Loducca, que já cria diversos trabalhos em conjunto com o brasileiro. Quando isso aconteceu, boa parte das pessoas deu uma banana para a história de ser macaco, e passou a desmerecer a atitude de Neymar por “ser propaganda''.

Como já havia exposto aqui antes mesmo de essa história das bananas premeditadas ter sido revelada, acredito muito mais em sermos seres humanos do que macacos. Racismo é crime, e deve ser punido dessa forma. Se somos humanos, é assim que devemos agir, como a própria NBA deu o exemplo nesta semana ao banir o dono racista do LA Clippers.

Ao tornar o que seria uma ação espontânea em algo premeditado, Neymar faz cair por terra qualquer argumento de autenticidade na história. Foi esse, exatamente, o problema da história envolvendo as bananas. Era uma ação que parecia espontânea, mas se revelou premeditada. E, aí, a sensação de manipulação das pessoas revelou o lado ruim da publicidade.

Fazer uma campanha de publicidade não é nenhum demérito, muito pelo contrário. Ninguém é contra a boa ideia criativa de um publicitário, desde que ela convença as pessoas, não as manipule.

Neymar ganhou fama mundialmente por ser um cara extremamente autêntico. A boa forma como ele conduz suas atitudes dentro e fora de campo moldam o perfil de um ídolo carismático. O estilo do cabelo, a forma agressiva como parte para cima dos adversários, a “ousadia e alegria'' que ele consegue transformar em símbolo, até mesmo a atitude extremamente madura que mostrou ao assumir a paternidade não planejada…

Tudo o que Neymar faz causa repercussão. Hoje, no Barcelona, é repercussão mundial. Isso é fantástico, motra que ele já conseguiu chegar aos níveis de Cristiano Ronaldo e Messi, mesmo sem ainda alcançar o auge de performance deles.

O que Neymar não pode correr o risco, agora, é de que tudo o que lhe é autêntico comece a parecer artificial. A grande força de um ídolo é a autenticidade que ele representa para as pessoas. É isso que os transforma em mitos.

Num patamar muito mais alto, o que mais decepcionou as pessoas no passado recente com Lance Armstrong e Tiger Woods foi descobrir que os ídolos eram falsos. Armstrong, que vendia a sua pureza nas provas, foi comprovadamente flagrado no doping, mesmo que anos depois de ter se dopado. Woods, que sempre apareceu como um “cara família'', colocou isso por terra ao ter dezenas de casos extraconjugais revelados.

Num mundo cada vez mais dominado pelo marketing e pela propaganda subliminar, o que mais queremos ter é pessoas que sejam naturais e espontâneas. Nada contra o marketing e a propaganda, mas tudo a favor daquilo que é autêntico.

O ídolo não pode, nunca, ser artificial. Neymar, ao dar mostras de que pensa muito antes de dar qualquer passo, começa a flertar com aquela tênue linha que o separa de ser um exemplo para as pessoas para se transformar num ídolo artificial, com cada passo planejado e pouquíssima autenticidade.

Neymar tem de ser apenas Neymar. Ou Neymar Junior, como ele tem orgulho em ser. Autêntico, natural e, sobretudo, exemplo. Se cada passo que ele der for milimetricamente calculado, por mais bem intencionado que seja, vai parecer “propaganda'' para as pessoas. Com tudo o que pode existir de aspas nela.
 
No show do 1º de Maio, Leci Brandão chama atenção para 'genocídio da juventude negra'
Deputada e cantora critica exploração comercial do caso de racismo contra o jogador Daniel Alves e cobra mudanças na atuação policial para que cor de pele não seja visto como 'carimbo da bandidagem'
por Vitor Nuzzi.

image_preview


Durante seu show de 40 minutos no Vale do Anhangabaú, a cantora e deputada estadual Leci Brandão (PCdoB) chamou a atenção para "o genocídio da juventude negra" e pediu mudanças nas políticas de segurança. "A gente quer que as secretarias de segurança pública, especialmente a de São Paulo, entendam que a polícia é para defender cidadão, para nos proteger da insegurança. Não é a cor da pele, a etnia, que dá o carimbo da bandidagem", afirmou, depois da apresentação.

Ela também fez ressalvas ao episódio no último fim de semana envolvendo o jogador Daniel Alves, do Barcelona, que comeu uma banana arremessada por um torcedor durante uma partida, em manifestação racista. "Foi um momento de tensão no campo, correto. Mas outras pessoas se aproveitaram", comentou, referindo-se a uma possível exploração comercial do caso e repudiando o slogan surgido nas redes. "Não somos todos macacos. Somos negros."

Para Leci, o que se seguiu foi uma "onda ruim", em sua definição. "Não vi ninguém com uma camisa dizendo que é contra o genocídio da juventude, que somos todos Cláudia (referência à mulher arrastada em um carro de polícia no Rio de Janeiro), somos todos MC Daleste (cantor e compositor, assassinado em 2013), somos todos Sabotage (cantor também assassinado, em 2003)."

Com 30 anos de participações no 1º de Maio, a artista destacou a relevância da organização dos trabalhadores. "É fundamental incentivar as pessoas a entender a importância das centrais sindicais. As conquistas só acontecem porque existem os sindicatos."

Leci também defendeu a implementação de políticas sociais para a redução da desigualdade. "Foram muitos anos (de exclusão). A gente está conseguindo mudanças significativas. E quero muito que continue. Eles já tiveram todo o tempo. Agora é a nossa vez."

Fonte.
 
Só é preciso tomar cuidado para que esse panfletarismo racial de políticas sociais de redução de desigualdade, ao invés de criar programas que realmete visem equalizacão, acabe criando privilégios. É um pulinho pra isso acontecer, e já acontece hoje em dia.
Acaba criando mais racismo.
 
Só é preciso tomar cuidado para que esse panfletarismo racial de políticas sociais de redução de desigualdade, ao invés de criar programas que realmete visem equalizacão, acabe criando privilégios. É um pulinho pra isso acontecer, e já acontece hoje em dia.
Acaba criando mais racismo.
Qual privilégio? Privilégio onde?
 
Cotas.
Conforme o exemplo que dei no tópico específico de cotas, uma branco e um negro de mesma classe social e mesma formação acadêmica, as cotas favorecem negros só pela cor de pele.

Agora equalizar direitos e lutar contra racismo apoio incondicionalmente.
 
Daniel Alves admite "não gostar muito" da #somostodosmacacos

danielalvesneymarternoafp.jpg

Daniel Alves lembrou que o ser humano é uma evolução do macaco
Foto: AFP​

Na semana passada, Neymar causou alvoroço na internet ao postar foto com uma banana e lançar a campanha #somostodosmacacos, logo após o racismo sofrido por Daniel Alves na partida contra o Villarreal, pelo Campeonato Espanhol. O alvo do insulto, entretanto, admitiu desconforto com o “slogan” do movimento. Em entrevista concedida ao programa Altas Horas, da TV Globo, o lateral direito do Barcelona contou que “não gosta muito” do nome da campanha.

“Não gosto muito da campanha ‘Somos todos macacos’ porque acho que somos a evolução disso. Somos humanos e todos iguais. Acho que é isso que devemos defender”, declarou Daniel Alves, antes de, por outro lado, mandar um recado às pessoas que criticaram veementemente o slogan da campanha lançada por Neymar.

“Eles (os críticos) estão indo muito no contexto e pouco no objetivo, que é a luta contra o racismo e tudo aquilo que vem acontecendo”, disse o lateral direito do Barcelona, que, novamente, completou externando a sua opinião. “Mas acho que a nossa defesa tem que ir pelo lado de que somos todos iguais, somos todos humanos”, afirmou.

O polêmico caso aconteceu na segunda etapa da partida entre Villarreal e Barcelona, no último domingo, válida pela 35ª rodada do Campeonato Espanhol. Aos 30min, quando foi cobrar um escanteio pela ponta direita, Daniel Alves teve uma banana atirada contra si. Como resposta, apanhou-a do chão, descascou-a e a comeu.

“Foi intuitivo, não tinha nada programado. A gente não acredita que vão fazer isso dentro de um campo de futebol e foi uma surpresa a repercussão que deu”, admitiu o brasileiro, que, por fim, contou que foi procurado para lucrar com publicidade relacionada ao tema, mas não pretende seguir este caminho.

“Marcas me procuraram, mas eu não quero ganhar com isso, não quero popularidade. Não quero ganhar nada a não ser a luta contra o racismo”, decretou Daniel Alves – logo no dia seguinte à polêmica, o apresentador Luciano Huck lançou uma estampa de camisa com a campanha “somos todos macacos”, mas depois se defendeu, dizendo que não lucrará nada com as vendas.
 
Quanto tempo os estagiarios ficam procurando foto de arquivo ou fazendo montagens pra colocar uma imagem que combine com a noticia e ao mesmo tempo crie uma rixa inexistente?

Do jeito que tudo vira munição pros haters de plantão, logo irão mesmo alimentar uma 'rixa' que não existe, baseados numa fotomontagem. Logo darão um jeito de torcer isso tudo o que ele falou.
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo