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Fases da Sua Vida

Mas na verdade eu era rockeiro por influência, esse foi meu modo de me "rebelar", eu nem ligava para as músicas, queria mais era andar de preto (em um sol de 30 graus), fazer "pircy" (fiz três na língua), e andar com os meninos da rua. Tanto é que depois que eu deixei de andar com eles eu nem mais liguei para isso.

Ahhh, eu gostava muito de Charlie Brown Jr.
 
Mas na verdade eu era rockeiro por influência, esse foi meu modo de me "rebelar", eu nem ligava para as músicas, queria mais era andar de preto (em um sol de 30 graus), fazer "pircy" (fiz três na língua), e andar com os meninos da rua. Tanto é que depois que eu deixei de andar com eles eu nem mais liguei para isso.

Ahhh, eu gostava muito de Charlie Brown Jr.


E pensar que hoje tá ficando cada vez mais escasso ver gente de cabelo longo , vestido de preto exaltando AC/DC, Iron, Metallica e afins. Quem diria!
 
Só se for onde você mora, Furia.

Acho que não fui claro no que eu queria explicar. A questão não é o lugar, mas me referindo preferencialmente as novas gerações de adolescentes, pois são elas que ditarão a real quantidade de apreciadores nas próximas décadas. Se fosse possível fazer um recenseamento preciso a la IBGE (coisa que você conhece muito bem), a chance de encontrarmos uma pirâmide etária invertida em relação ao que era há 2 ou 3 décadas atrás é bem razoável.

Já foi o tempo que você saia a noite e quando via o primeiro carro passando na rua tocando um sol alto até o talo tava tocando um Iron Maiden, um Led Zeppelin, um Pink Floyd da vida. Não é que isso não exista mais, mas atualmente é uma minoria que ficou encolhida e hoje é muito mais comum som alto funk carioca, sertanejo universitário, axé e outros ritmos.

Até mesmo aqui no fórum se você tiver a curiosidade de entrar na área de musica e ver nas páginas mais altas, os tópicos mais antigos eram bem recheados com muita discussão de bandas de rock e metal. Agora experimentar ver quantos tem hoje, principalmente tópico novo.

Não tô aqui querendo fazer profecia apocalíptica, até porque pra mim o rock não morre, mas que acabou sofrendo uma baixa nas gerações mais jovens isso não há como negar.
 
Entendi, mas não é bem o que vejo. Volta e meia vejo molecada passeando na rua com camisa de Iron, AC/DC, Ramones e Metallica, mas também de Slipknot, Linkin Park, Marilyn Manson e Avenged Sevenfold. Tá certo que não é tão frequente quanto vejo galera curtindo sertanejo ou funk, realmente, mas creio que ainda tem e vai ter muita gente pra continuar o rolê, até porque sua e minha geração vai tendo filhos e passando o que a gente gosta pra eles.
 
Olhar as camisas vestidas é interessante, mas diferente de paixão por um time de futebol que é algo que prende mais e quando chega vai pra vida toda, na música não necessariamente o funcionamento é o mesmo e aí eu procuro não me prender cegamente a isso e quando posso pergunto pessoalmente pra pessoa, pois as vezes as aparências enganam.

Além do passar de pai pra filho, felizmente ainda bem que temos algumas mídias que ajudam a garantir bem futuras gerações. Salve a Kiss FM por exemplo.
 
Fase do pop, do rock nacional e internacional, do j-pop e do hip-hop japonês, MPB e música clássica...Mas nunca cheguei na modinha do sertanejo universitário e do funk...Algo que realmente dou graças:rofl:
 
@Olórin of Lórien, @Furia de la ciudad:

Eu acho que o Fúria tem razão, Olórin. O rock tornou-se um gênero de nicho no Brasil, pelo menos é o que os dados do mercado indicam, vide estas listas da ABPD com os CDs mais vendidos de 2000 a 2008 e em 2011, ou mesmo a lista da Ecad com as músicas mais tocadas em 2013 nas rádios AM e FM, casas de diversão e estabelecimentos com música ao vivo.

Saiu também um artigo no G1 constatando isso: Rock sai do top 30 de rádios do Brasil pela 1ª vez desde 2000; veja lista.

Isso não quer dizer que não existam ainda muitas pessoas que curtem rock e o consomem, mas certamente o gênero deixou de ser mainstream no Brasil, como se tornou na década de 80.
 
Até porque os adolescentes consomem o que a mídia oferece, quando os pais não apresentam determinado tipo de música. Por exemplo, meu pai SÓ escuta coisas da década 60-70, entao eu acabei conhecendo Johnny Cash, Cat Stevens... Só que a mídia não oferece mais rock clássico, até porque hoje em dia tem 1827172156 vertentes de rock, o que dá abertura pra um evento estilo Rock in Rio encaixar um Jota Quest ou um Fresno, porque é rock *insira alguma vertente*. Musicalmente falando, os clássicos Pink Floyd, Iron Maiden, Pearl Jam etc etc não agradam ouvidos acostumados com melodias-chiclete e hits viciantes. O que mais se consome é o pop e o eletrônico, porque nas baladas é só jogar uma batida remix por cima e BOOOM. O que torna o rock icônico não é apenas a melodia, mas a letra, a mensagem, a harmonia dos instrumentos... e a nova geração não tá nem aí pra isso, porque o que foram acostumados é muito efeito, muito computador, muita batida eletrônica e pouco ou nenhum conteúdo, além dos clichês românticos.
 
Na minha opinião tudo se reservou muito.

Antes você via um grupo de rockeiros, eles se encontravam para fazer nada, apenas escutar música e conversar besteira, talvez até jogar alguma coisa (Cartas, rpg, etc..), hoje em dia é muito raro isso acontecer, na mente dos jovens (na maioria é lógico), é: "Porque eu vou passar 3 horas na rua com os meninos escutando música e conversando besteira se eu posso ficar em casa, escutar a mesma música, conversar com eles pelo facebook, paquerar uma menina, jogar e comer ao mesmo tempo?"
Mas aí você diz: "Mas Adriel, com alguns outros estilos também era assim, o povo passava o dia inteiro na frente da MTV dançando, ou em casa sozinho escutando CD's/fitas".
Pois é, esses grupos ainda fazem isso, só que em uma versão mais "moderna", já nos rockeiros isso não era esperado e acabou acontecendo.

Na minha opinião mudou por conta disso, os seres "exteriores" foram para o "interior", e ao fazer isso abriu várias vagas para outros seres que até então não estavam tão populares, saírem e se tornarem "exteriores".
 

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