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UFC - Tópico Oficial

O Vítor está voando. Dessa vez o Anderson - que vai nocautear o Weidman - não terá vida fácil. O Dana White cogita levar a luta para o Maracanã. Sei não, se colocar Spider x Belfort e Wanderlei Silva x Sonnen como o-evento, além de caprichar nas demais lutas, bate o recorde de público.

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Na minha opinião, embora o Jon Jones seja o campeão que está mais próximo de perder o cinturão (fora o Weidman), não será pelas mãos do Glover. Pode até acontecer, mas a zebra será imensa.

E sábado, St. Pierre x Hendricks, nos vinte anos de UFC.

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É a luta mais difícil do St. Pierre, mas ainda acho que ele vence.

E nessa semana de 20 anos de UFC, o Combate divulgou o ranking com os 20 melhores:

1- Anderson Silva (ex-campeão peso-médio)
2- Georges St-Pierre (atual campeão peso-meio-médio)
3- Chuck Liddell (ex-campeão peso-meio-pesado)
4- Jon Jones (atual campeão meio-pesado)
5- Royce Gracie (três vezes campeão das primeiras edições do UFC)
6- BJ Penn (ex-campeão peso-leve e peso-meio-médio)
7- José Aldo (atual campeão peso-pena)
8- Matt Hughes (ex-campeão peso-meio-médio)
9- Randy Couture (campeão de GP, ex-campeão peso-meio-pesado e peso-pesado)
10- Mark Coleman (bicampeão de GP e ex-campeão peso-pesado)
11- Tito Ortiz (ex-campeão peso-meio-pesado)
12- Vitor Belfort (campeão do GP peso-pesado e ex-campeão meio-pesado)
13- Frank Shamrock (ex-campeão peso-meio-pesado)
14- Pat Miletich (campeão do GP peso-leve e ex-campeão peso-meio-médio)
15- Dan Severn (duas vezes campeão das primeiras edições do UFC)
16- Frankie Edgar (ex-campeão peso-leve)
17- Cain Velásquez (atual campeão peso-pesado)
18- Rich Franklin (ex-campeão peso-médio)
19- Frank Mir (ex-campeão peso-pesado
20- Marco Ruas (campeão das primeiras edições do UFC)

20 anos... lembro quando alugava o VHS para assistir o Ultimate.
 
Última edição:
Alguém assistiu a luta, nessa madrugada?

O Hendricks atropelou o St. Pierre. Apenas os juízes não viram. Tudo bem que o quinto round foi para o St. Pierre, mas só. É a segunda decisão de cinturão que a pontuação vai para o atual campeão, apesar da surra. Jon Jones x Gustafsson foi a mesma coisa: Jones apanhou claramente por três rounds, equilibrou um e venceu o quinto.

Só nocaute muda o cinturão de mão.

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Última edição:
Eu vi, e acho que o 1º e 5º rounds foram claramente do GSP. O Hendricks levou o 2º e o 4º. A dúvida ficou sobre o 3º round, que eu achei que foi do Hendricks. Mas isso é discutível, visto que o GSP dominou o centro do octógono o round todo, e só foi derrubado perto do fim. E mesmo nessa queda, o Hendricks não fez nada de efetivo.

Enfim, ficou claro que o GSP saiu mais machucado. Mas isso não é critério. Quando vai pra decisão dos juízes, fica o critério de quem ganhou mais rounds. E aí eu acho que os juízes só vão dar a vitória pro desafiante se for algo incontestável, infelizmente. E, apesar de concordar que o Hendricks deveria ter levado ontem, não acho que foi uma vitória incontestável. O próprio pessoal do Combate, ao analisar os rounds, estava dando a vitória para o GSP (numa decisão 2 x 1, igual à dos juízes).
 
Pra não ficar só no achismo, um ótimo artigo dissecando os números da luta:
Georges St-Pierre vs Johny Hendricks: Breaking Down the Fightmetric Numbers

Curiosamente, todos os juízes deram o 3º round pro GSP, e a dúvida ficou na realidade com o 1º round. Dois juízes deram ele pro GSP, e 1 pro Hendricks, e foi isso que decidiu. O fato é que o GSP acertou mais golpes significantes nesse round (19 a 18) e acabou levando.


Importante ressaltar o seguinte trecho do artigo:
As with most close decisions, many wrongly declared it the biggest robbery since the last one. It wasn't. It was a fight that ultimately came down to one round.

That, though, isn't the problem. Even the most infuriated "Bigg Rigg" fan would struggle to say he won more than 3 rounds. The issue is that Johny Hendricks took two rounds while Georges St-Pierre squeaked out two rounds. The 10-point must scoring system, however, makes no distinction.
 
Curiosamente, todos os juízes deram o 3º round pro GSP, e a dúvida ficou na realidade com o 1º round. Dois juízes deram ele pro GSP, e 1 pro Hendricks, e foi isso que decidiu. O fato é que o GSP acertou mais golpes significantes nesse round (19 a 18) e acabou levando.

Foi essa a impressão que eu tive...

O Hendricks bateu mais nele durante a luta, mas na minha opinião venceu o 2º e o 4º apenas. O GSP venceu o 3º e o 5º por pouco, na pontuação, mas venceu. A dúvida fica no 1º, mas achei que o GSP foi ligeiramente superior lá. Mas também não seria nenhum absurdo se dessem empate no primeiro round.

Portanto, na minha contagem ficou assim:

1º Round: 10-9 GSP
2º Round: 10-9 Hendricks
3º Round: 10-9 GSP
4º Round: 10-9 Hendricks
5º Round: 10-9 GSP

Total: 48-47 GSP

Caso o primeiro Round fosse considerado empate, daria 47-47, e o cinturão permaneceria com o canadense de todo jeito.
 
Por mais que eu já esperasse que ele pendurasse as luvas, me impressionei bastante com essa notícia, e a forma como ele falou.

Pensei que o que estivesse pesando mais para ele fosse a parte física - pensei que o corpo dele já não fosse aquela máquina que era há alguns anos. Mas ele falou de pressão mental...

Quanto a isso de ele dizer que futuramente pode voltar como desafiante... Não sei. Se ele parar agora, acho que não volta nunca mais. Mas vamos ver.
 
O St. Pierre parou no auge. Mesmo com o resultado polêmico da sua última luta contra o Hendricks, ele sobrava na categoria há tempos.

A luta pelo cinturão deveria ser entre Hendricks e Condit. Os dois já enfrentaram e foi uma baita luta.

Pra mim, o Lawler não tem muita chance contra o Hendricks.
 
O que só comprova que o próprio Belfort admitia só ter condições de competir com o Weidman usando TRT. Afinal, ele não disse que vai largar o MMA, apenas que não vai mais lutar pelo cinturão. Em suma: cocó.
 
Já tão fazendo piadinhas do tipo:
Belfort sem TRT = Santos sem Neymar ou Corinthians sem arbitragem ou Fluminense sem STJD.
 
Belfort diz que foi 'obrigado a desistir' de luta e que enfrenta futuro campeão

Belfort disse ter sido "obrigado" a desistir da luta pelo UFC por não haver tempo hábil de ele se adequar às novas regras da NSAC. Além disso, contou ter uma promessa do Ultimate de que enfrentará o vencedor entre Chris Weidman e Lyoto Machida, seu substituto no UFC 173.

Ok, se for verdade retiro a acusação de covarde. Mas minha aposta é de que o Weidman ganha dos dois (dele e do Machida)
 
Ele ainda não chegou ao UFC, mas gostei de saber da sua história de superação que até torço pra que consiga chegar lá

Ele perdeu a perna ao comer um doce envenenado. Hoje, luta MMA de joelhos

Por Maurício Dehò

Quando tinha apenas seis anos de idade, Matt Betzold encontrou um doce em sua casa e o levou à boca. Poderia ser um gesto como qualquer outro, mas tinha enredo digno de histórias infantis – ou, para ele, filme de terror. O doce, como a maçã de Branca de Neve, estava envenenado e o levou a um período de seis meses em coma. Os pais sequer acharam que o garotinho sobreviveria. Mas ele acordou, e em choque, já que não tinha mais uma parte da perna esquerda.

25 anos depois, Matt fala disso com tranquilidade, afinal, já deu inúmeras entrevistas a jornalistas curiosos com o fato de um homem com “três pernas” estar crescendo no MMA profissional. Na última semana, o peso mosca assinou seu maior contrato. Vai competir pelo Legacy e tentar mais uma vez provar seu valor, o que tem feito desde que passou dez anos tentando tirar sua licença para ser um lutador. Subindo ao ringue e perseguindo seus rivais de joelhos, ele tem seis vitórias e três derrotas, e sonha abrir os olhos do UFC quanto ao seu talento.

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Em um papo com o blog, Matt relembrou as dificuldades da infância, falou de como enfim encontrou um jeito de lutar, apesar da deficiência física, e analisou a comparação que se faz de seu caso com o de Nick Newell, lutador do World Series of Fighting que não tem parte do braço.

O incidente que mudou a vida de Matt se deu por que seus pais não tinham condições de cuidar dos filhos em tempo integral. Assim, sempre havia outros indivíduos tomando conta de Matt e seus irmãos, já que a família era muito aberta e permitia a amigos e conhecidos que estivessem em dificuldades morar por lá. Um desses convidados, supostamente, tinha problemas mentais.

O que não se imaginava é até onde isso levaria, por conta de uma briga do pai de Matt com uma gangue de motoqueiros. “Esse cara achou que meu pai fez algo para ele. Então, ele colocou esporos de um cogumelo tóxico em um saco de doces. Eu comi um destes doces, que liberaram toxinas no meu corpo. Elas causaram uma infecção no meu sangue, que levaram à formação de coágulos na minha perna. Por causa disso, fiquei seis meses em coma, tive um coágulo na perna e, quando acordei, já não tinha um pedaço dela”, relembra o norte-americano.

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Um pacote de doces assim mudou a vida de Matt, aos seis anos

O caso era tão grave, que ele conta que médicos e familiares não acreditaram que ele viveria. Os cuidados não foram adequados e causaram a necessidade de amputar parte de seu membro. “Eu me lembro que as pessoas ficaram chocadas de me ver acordar. Foi muito intenso, complicado. Eu acordei sem saber o que tinha acontecido. Depois, na primeira vez que coloquei a prótese, fiquei chorando… Queria levantar, andar no hospital… Foi uma nova experiência que eu nunca imaginava que poderia passar.”

Muito antes de pensar em esportes, Matt precisava simplesmente viver. Voltar à escola, se adaptar e retomar o convívio social. As outras crianças, cruéis, apelidaram o menino de “garoto robô”, e o bullying dificultou esse processo. “Quando estava andando em cadeiras de rodas, todo mundo ainda era legal, mas depois comecei a ser zoado pelo modo como andava todos os dias. Isso me fez aprender a me defender, mas da terceira à quinta série eu brigava o tempo todo, fui mudando de escola para escola… Mas essas coisas me prepararam para o futuro, me mostraram que seria duro conquistar minhas coisas, então foram batalhas que eu tinha de vencer”, explica ele.

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Matt Betzold tem quatro lutas desde 2012, todas com vitórias por finalização. Em seus combates, Matt começa ajoelhado e persegue os rivais em busca da queda, para castigá-los no ground and pound ou encaixar uma finalização Arquivo Pessoal

O começo como lutador

Algo que retardou o início de Matt no esporte foi sua vergonha em relação à prótese. Além das confusões na escola, ele tinha vergonha de tirar a perna mecânica para treinar e lutar. Foi só com 17 anos que ele descobriu o MMA, passou a ver o UFC “o tempo todo” e se apaixonou de vez quando o irmão o levou assistir a um combate. Lá ele achou uma academia para se inscrever, começou a praticar jiu-jítsu e logo estava finalizando seus companheiros, inspirado em seus ídolos do octógono, como Royce Gracie, Vitor Belfort e Ken Shamrock.

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Casado e com dois filhos, Matt Betzold leva a família para seus combates e agora o fará em um evento de médio porte, o Legacy, onde espera despontar e chamar a atenção das grandes organizações

“Um evento queria bancar minha estreia, mas passei a ter dificuldades com comissões, que me negavam a licença. Fiquei de 2001 a 2006 para conseguir a licença amadora. Enquanto isso, fazia todos os torneios de luta agarrada que podia, e venci 80% das minhas lutas. Em 2009, finalmente consegui a licença profissional”, relata.

Uma curiosidade é: “mas como Matt luta com três pernas”. Nos vídeos dá para se ter uma ideia. O norte-americano ajoelha-se e parte à caça de seus rivais. Ele explica que é o jeito que encontrou para anular toda a desvantagem que teria em pé e ainda dificulta as ações dos rivais.

“Para mim não é estranho. Eu não posso ficar pulando com um pé só, seria estúpido, então eu escolhi ajoelhar, porque é mais eficiente e seguro. Eu consigo me aproximar e tentar a queda. Eu diminuo as chances de levar golpes e amplio as chances de partir para a queda, para tentar o ground and pound e a finalização”, analisa o peso mosca.

Agora Matt traça objetivos de curto, médio e longo prazo. A primeira luta no Legacy é importante para se firmar como um lutador viável. Depois, quer “dominar e destruir” os rivais por lá. E a meta é chegar ao UFC.

“Espero conseguir abrir os olhos deles e do mundo, para fazê-los terem que me contratar
No meu melhor, ninguém pode me vencer, e isso inclui Demetrious Johnson (campeão peso mosca do Ultimate). Ser o primeiro a conquistar isso é sempre mais duro, mas eu sempre precisei batalhar, então sei o que preciso fazer”, garante o norte-americano.

O “companheiro de luta'' Nick Newell

Matt reconhece a importância que Nick Newell tem à causa dos deficientes que simplesmente querem ter a chance de lutarem com os “normais”. Mas não o considera pioneiro. Para ele, o fato de ter começado a lutar até antes do compatriota os deixa em par de igualdade.

nick-newell-lutador-de-mma-1354833771139_300x300.jpg“Temos similaridades em nossas histórias, mas somos pessoas diferentes. Não acho que dê para comparar, lutamos totalmente diferente, somos de lugares diferentes. Ele não foi o primeiro, mas com certeza ajudou. Quanto mais ele vencia, mais ajudava minha situação”, admite ele.

Newell, que nasceu sem parte do braço esquerdo, chegou ao World Series of Fighting invicto e venceu duas vezes na organização. Em julho, encarou Justin Gaethje e foi nocauteado. O revés, diz Matt, não é prejudicial para eles, já que tudo o que ambos querem é mostrar que eles são lutadores como quaisquer outros.

“Acho que é a realidade, pessoas perdem e ganham. Não dá para pensar demais nisso. Todo grande campeão tem altos e baixos e a derrota para ele foi uma baixa, mas ele vai escalar de volta para onde está. Toda luta e todo lutador têm de ser levados a serio, essa é a regra número 1 do MMA”, concluiu.
 
Bem, Conor McGregor venceu. Se antes ele já falava demais, agora então...

Será que o Aldo dá conta do recado?
 

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