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Moradora do centro está desaparecida desde o dia 1º de outubro

Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
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Evani Maria Rossal Saraiva, de 63 anos, moradora da Rua Uruguai, centro de Passo Fundo, está desaparecida desde o dia 1º de outubro. Neste dia o filho Vinícius esteve em sua casa e encontrou um bilhete de despedida da mãe.

Vinícius resolveu aguardar uma semana, na esperança que a mãe desse notícias, mas como isso não aconteceu, fez o registro de desaparecimento na Central de Polícia Civil de Passo Fundo no bairro Petropólis.

Conforme a ocorrência, Evani Maria levou consigo algumas mudas de roupa e o carro da família, um Fiat Palio vermelho, de placas IRS 2241.

A 2ª DP investiga o caso.

Fonte

Pra saber por que eu postei isso em Bizarro leiam o primeiro comentário da página:
 

Anexos

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Provavelmente é fake mesmo, o perfil dela postou um segundo comentário lá bem caricato.
 
'Me sinto livre', diz idosa que postou comentário sobre o próprio 'sumiço'

Depois de virar hit na internet por postar um comentário na notícia que relatava o próprio desaparecimento, a aposentada Evani Rossal, de 63 anos, está de volta ao Rio Grande do Sul. Ela chegou a Porto Alegre na noite de terça-feira (15) disposta a começar uma nova vida, após passar 15 dias viajando por Santa Catarina.

A aventura de Evani teve início no dia 1º de outubro em Passo Fundo, no Norte do estado, onde ela mora. Após deixar um bilhete para o filho em casa, ela pegou o carro e resolveu sair para “passear”. Cerca de uma semana depois, o filho registrou o desaparecimento da mãe na Polícia Civil, e a ocorrência virou notícia no site de uma rádio local.

A própria aposentada, no entanto, desfez o mal-entendido. Em tom de desabafo, o comentário postado por Evani no site da rádio no dia 9 fez a polícia suspender a investigação sobre o desaparecimento no mesmo dia, ganhou repercussão em todo o país e também expôs algumas desavenças familiares entre a aposentada e os filhos.

“Estou me sentindo livre. Sou diabética e tive que fazer uma cirurgia para extrair cinco dentes. Fiquei sozinha em casa. Ninguém foi me cuidar, não podia comer. Então resolvi ir embora”, explicou a aposentada ao G1, enquanto descansava na casa de um cunhado, na capital gaúcha, após passar sete horas na estrada durante a viagem de retorno.

Mãe de três filhos, Evani conta que começou a se sentir muito sozinha desde que o filho mais novo, de 26 anos, saiu de casa recentemente e foi morar a uma quadra do apartamento onde ela vive, na Rua Uruguai, no Centro de Passo Fundo. Os filhos mais velhos, já casados, também não costumam visitá-la com frequência, diz a aposentada, que foi casada por 40 anos com um capitão da Brigada Militar e é viúva há 16.

“Ele (filho mais novo) demorou 10 dias para dar parte na polícia. Ele não me procurou, disse que eu tinha desaparecido com o carro da família, mas o carro está no meu nome. Então liguei para a rádio de Passo Fundo e comuniquei. Fui embora porque eles não quiseram cuidar de mim quando eu estava precisando”, diz a idosa, ressentida.

De Passo Fundo, Evani dirigiu sozinha até Florianópolis. Percorreu os cerca de 500 quilômetros que separam as duas cidades em dois dias, parando em hotéis de beira de estrada para descansar. Na capital catarinense, ela ficou hospedada na casa de uma enteada, que a ajudou a se recuperar da cirurgia. Depois, foi ao dentista arrumar os dentes extraídos e aproveitou o resto do tempo para conhecer novos lugares e se divertir.

A dona de casa conta que, após a morte do marido, passou a se dedicar exclusivamente aos filhos. Dois deles, adotados, foram criados desde os primeiros dias de vida. “Um deles tinha um quilo e seiscentos gramas quando peguei para criar. Prometi ao meu marido que daria a eles faculdade e estudos. E cumpri”, diz Evani, orgulhosa.

O episódio abalou um pouco a relação com os filhos, mas Evani aposta que tudo será resolvido. Segundo ela, o trio irá perdoar a traquinagem. “O mais velho me aconselhava muito a sair, a passear. Eles estão do meu lado, me entendendo. O mais novo está sentido, mas a gente não pode brigar. Tem que seguir em frente”, afirma.

Idosa diz que não vai parar de viajar
Apesar de a briga familiar ter se tornado pública, Evani diz que está tranquila e não tem arrependimentos. Ficou um pouco surpresa com a repercussão do caso na internet, mas aceita todos os novos pedidos de amizade na rede social que mantém e até ajuda a divulgar o Tumblr criado por anônimos sobre sua aventura.

“Eu não esperava isso tudo. Foi a primeira vez que saí de casa para viajar, uma coisa tão simples. Mas estou me sentindo muito bem. Deveria ter feito isso há muito tempo. Quando o guri fez 21 anos poderia ter libertado ele e saído para viver. Nunca fui a lugar nenhum”, comenta ela, que até pouco tempo conhecia apenas cidades da região, como Marau, Carazinho e Soledade.

Evani conta que tinha uma vida agitada em Passo Fundo. Frequentava aulas de pilates e cuidava da saúde com dietas regulares orientadas por uma nutricionista. A rotina na cidade, no entanto, foi se tornando monótona com o tempo. Para ela, o episódio da cirurgia foi a gota d'água e a incentivou a mudar de vida, tanto que ela já cogita não voltar mais.

Empolgada com a experiência, a aposentada diz que pretende seguir na estrada pelo resto da vida e já planeja a próxima viagem. O motivo da ida a Porto Alegre foi para convidar as sobrinhas-netas a acompanhá-la. O destino ainda está indefinido. “Vamos conversar e ver o lugar para onde vamos ir. Elas adoraram, têm 18 e 19 anos. Meu sonho é conhecer o Rio e o Cristo Redentor. Vou viver o resto da vida viajando”, garante Evani, entusiasmada.

Desde que resolveu sair do isolamento de casa, a aposentada tem recebido centenas de mensagens de apoio. Recados como “Está certíssima, dona Evani”, “vai curtir a vida” e “seja feliz” foram enviados de todos os cantos do Brasil através das redes sociais. Agora, ela espera que sua história sirva de inspiração para outras pessoas. “Façam de tudo pelos seus filhos, depois vão viver a vida. A vida é tão curta. Assumam a sua liberdade”, aconselha.
 
Só não entendi uma coisa: segundo a notícia, ela foi casada por 40 anos e é viúva há 16, então ela casou há 56 anos, certo? Mas se ela tem 63 anos... ela casou com sete anos???
 
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