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O governador do Rio, Sérgio Cabral, não fez comentários sobre a ação da PM nessa terça-feira, 01, na repressão aos protestos dos professores municipais durante a votação do Plano de cargos e salários da categoria na Câmara Municipal da capital. Em um discurso de 16 minutos, feito hoje, durante o lançamento do Programa de Apoio à Indústria de Plástico do estado do Rio, no Palácio Guanabara, Cabral fez mais um balanço otimista de seu governo.
"É muito bom chegar ao sétimo ano do governo com outra perspectiva", disse ele, para uma plateia de empresários, secretários e assessores. "O estado do Rio paga hoje o melhor salário estadual para professores do Brasil em hora-aula. Quando cheguei, os professores estavam havia 12 anos sem reajuste. Pagamos bonificação para escolas por desempenho", afirmou o governador. Cabral evitou dar entrevista após o pronunciamento, retirando-se rapidamente.
PM´s responsáveis por suposto flagrante forjado são afastados no RJ
Após a divulgação de um vídeo que mostra policiais supostamente forjando um flagrante durante os protestos de terça-feira (1º), no Rio de Janeiro, a Polícia Militar decidiu afastar os oficiais de seus cargos enquanto investiga o caso. Uma sindicância foi aberta para analisar as imagens, que foram divulgadas nesta última quarta (2) pelo jornal ‘O Globo’.
Os dois policiais militares que aparecem na gravação foram identificados como major Pinto e tenente Andrade, de acordo com o departamento de relações públicas da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Ambos deverão ser ouvidos pela corporação ainda nesta quinta.
O vídeo mostra que um grupo de PMs recolheu um morteiro no chão e em seguida abordou um grupo de jovens. Um rapaz que estava com uma mochila foi revistado e detido. Outros manifestantes tentaram impedir que ele fosse conduzido ao carro da polícia e acusaram os policiais de atribuir ao rapaz a posse do morteiro recolhido no chão.
A PM divulgou duas notas sobre o tema. Na primeira, a polícia afirma que "a acusação de flagrante forjado é grave e, neste caso, equivocada". O texto afirma que "o menor exposto no vídeo sendo detido pela PM não teve imputada a ele nenhuma posse de morteiro ou similar. Não houve flagrante. Ele foi conduzido para a delegacia, onde foi feito apenas um registro de conduta atípica, sem atribuir a ele posse de nenhum material".
A nota explica que minutos antes da detenção do jovem, ele foi visto junto com outros manifestantes mascarados e que ele foi recolhido apenas para averiguação, sendo liberado na presença de um responsável. Na segunda nota, a PM informou a abertura de uma sindicância para analisar as imagens. "As cenas da abordagem serão objeto de análise", afirma o texto.