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Clara V., eu ainda não li o 4º (que já comprei há um tempão), mas te falarei pelo que lembro dos 3 primeiros (e faz tempo que eu li, por isso "do que lembro").
A série é boa e se vc se permitir deixar envolver pelos personagens vai gostar. Não é o suprassumo, mas ei... começou sendo escrita por um garoto de 15 anos. Vamos dar um desconto.
Aliás, dá pra notar uma evolução gradativa causada, creio, pela própria idade do autor. Começa recheada de clichês (especialmente no 1º. Vc já deve ter visto as comparações com SW e SdA), mas depois vai tomando rumo próprio e tem alguns acontecimentos interessantes e surpreendentes. Algumas partes podem ser maçantes (quando há mudança de ponto de vista para o Roran) e o 3º, definitivamente, teve muita encheção de linguiça (na época foi um frustração perceber que aquele não poderia ser o último) e umas viagens na maionese (mas isso quase toda fantasia tem quando chega na 2ª metade da história. Aconteceu com Fronteiras do Universo, com Harry Potter, com Crônicas de Nárnia... eu não gosto desse tipo de 'solução' que os autores usam para sair de certas situações, mas é fato que quase todo autor - atual - de fantasia acaba lançando mão disso).
Mas no geral, eu digo que vale a pena, sim.
Eu adoro dragões, então é raro eu não querer ler algo com dragões (embora tenha 2 na minha lista negra: Gelo e Fogo - todo mundo tá careca de saber - e Firelight - porque a historinha é à lá Crepúsculo).
Eu gostei muito do Christopher acabar seguindo por um caminho próprio, fazendo de seus elfos e anões algo diferente de Tolkien ou de quem tenta imitá-lo. O mesmo acontece com os Urgals. Por eles serem a "raça vilã" muitas vezes comparam eles com os orcs. Mas a grande diferença é que o Paolini é bem menos maniqueísta e em determinado momento vemos que eles tem uma cultura, tem família e pensam por conta própria, diferente dos orcs que são escravos da vontade de Sauron. Em determinado ponto (que me lembro vagamente) há essa discussão sobre o julgamento que fazemos a respeito de um povo ou raça (no caso do gênero fantástico) tido como inimigo, sem pensar sobre quem são e como vivem de fato.
No mundo de Eragon também não há uma única religião e uma única mitologia... o que também contribui para uma visão menos maniqueísta.
Christopher ainda é (ou era) muito inexperiente. Mas quantas pessoas na idade dele conseguem escrever algo assim? Muitos dizem que "ah, mas ele tem pais editores que ajudaram". Pelo que sei era uma editora pequena e sinceramente, tendo os recursos disponíveis, quem não aproveitaria a chance de tentar?
matheson é mestre. n é atoa q tenho todos os livros dele. desenvolve eu sou a lenda lentamente, como 1 tricô, p chegar em 1 dos finais mais surpreendentes q já li. e n é 1 pulôver.Estava lendo "Eu Sou a Lenda" de Richard Matheson no ônibus e:
torcendo pra o Neville conseguir pegar o cachorro, quando ele finalmente consegue, o autor joga na cara da gente que, uma semana depois, o cachorro morre.
aí fechei o livro porque estava começando a chorar.
Confesso que acho 'Esaú e Jacó' o melhor livro do Machadão.
bom saber, ainda não li esse livro e já ouvi falar que é bem fraco!
muitas pessoas. inclusive disseram que é de outra fase do Machadão e não se aproxima tanto com o realismo das outras mais famosas.
Confesso que acho 'Esaú e Jacó' o melhor livro do Machadão.
bom saber, ainda não li esse livro e já ouvi falar que é bem fraco!