Bruce Torres
Let's be alone together.
O desenvolvimento de personagem é risível mesmo no primeiro filme, mas é satisfatório pq o propósito do filme é mostrar como todos se encontraram. Então funciona, e é legal, pq o ator é bom.
O bom é que não tem LARGE HAMS nesses filmes.
Mas o segundo filme repete o mesmo arco dramático (o cara é rebelde no começo, descobre que pode ser um líder e fazer grandes coisas no final ou algo vago do tipo), não adiciona nenhuma dimensão nova ou informação relevante para o novo Kirk, e os roteiristas estão satisfeitos com a versão de desenho animado adolescente que eles criaram.
Bem, eles são jovens, o que você esperava? Aliás, quantos anos tinham as personagens da série original? Uns trinta, irei chutar. Como eu disse antes, os eventos envolvendo os romulanos do universo Prime aceleraram os acontecimentos, com um impacto muito maior do que o aparentado - em outros tempos Carol Marcus nem estaria envolvida com armamentos e nem a Federação cogitaria usar meios bélicos.
Mesmo o crescimento do personagem no final não dá pra convencer ninguém, pq no final o seu sacrifício (idiotamente telegrafado na primeira cena do filme praticamente, num artifício "mágico" do roteiro que é bem boboca, pra dizer o mínino) é anulado segundos depois e no final é o impulso vingativo, irracional e violento do Spock que salva o dia. Nossa, que linda lição para as futuras gerações
Desculpa, mas não entendi os parênteses. E se "a lição para as futuras gerações" não é "linda", pelo menos funciona dentro do roteiro em si - se fugisse de algo do tipo, estaríamos de volta à Era de Prata das HQs.
Mas eu estou fazendo posts grandes demais para um filme que provavelmente deveria ser comparado a "Os mercenários" em profundidade
Ei, não zomba de "Os Mercenários", não, senão te localizo e te dou um roundhouse kick merecido.