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[Cthulhu Dark] Anos de Chumbo - Primeiro Manifesto [OFF]

haereticus

Horror psicológico
Anos de Chumbo – Primeiro Manifesto
Ato I – Honram-se memórias

Explicações iniciais :

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Rubens Paiva
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Em um triste dia de Agosto de 1964 pela manhã chegam para o último adeus, alguns amigos próximos de Rubens Paiva, ex-Clinico geral, que agora se encontra em um leito do Hospital Real Português em Recife, já em estado terminal acometido de um tumor cerebral, que já consumiu boa parte de sua memória e sanidade, praticamente sofre com os fantasmas que o atormentam ao final da vida e de seus experimentos no Reino do oculto como já era sabido pelos seus mais confidentes. Deitado na cama rodeado pela sua esposa Maria e seu filho de menor Rubens Paiva Filho, seus amigos Eduardo Marsh, psiquiatra e companheiro de turnos durante o trabalho, Susana Gomes sua ex-aluna e estagiária ao qual fez anotações sobre os controversos tratamentos dados as pessoas com deficiência mental, Adriana Lewis, bibliotecária que conhecera aquele senhor simpático que tantas horas passava no silêncio da biblioteca, lendo e trocando ideias e o Padre José Rufino ao qual confidenciou toda sua vida. Com um gesto trêmulo Rubens pede a sua esposa e filho que saiam da sala... (continua após escolha dos personagens).

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Conhecimento lexical da época - A ditadura atingiu o auge de sua popularidade na década de 1970, com o "milagre brasileiro", no mesmo momento em que o regime censurava todos os meios de comunicação, torturava e exilava dissidentes.

Agências - SNI – O Serviço Nacional de Informações (SNI) foi criado pela lei nº 4.341 em 13 de junho de 1964 com o objetivo de supervisionar e coordenar as atividades de informações e contra-informações no Brasil e exterior. Em função de sua criação, foram absorvidos o Serviço Federal de Informações e Contra-Informações (SFICI-1958) e a Junta Coordenadora de Informações (JCI-1959). O idealizador e primeiro chefe foi o General Golbery do Couto e Silva quando trabalhava no Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais, IPES. Os fichários (Cerca de três mil dossiês) com as informações das principais lideranças políticas, sindicais e empresariais do país foram absorvidos pelo serviço. Havia escritórios espalhados por todo o país, para coletar os informes e informações e remetê-los às instâncias superiores. Os escritórios coordenavam o trabalho dos agentes, "cachorros" e "secretas".

·Cachorros eram agentes que não eram remunerados, agiam de forma voluntária sempre esperando algum tipo de favorecimento resultante de suas ações. Muitos cachorros eram funcionários públicos que obtinham cargos de confiança de Brasília em troca das informações que colhiam de seus colegas e parentes de seus colegas.

·Os secretas eram agentes remunerados e treinados pelo SNI, em geral eram infiltrados nos mais diversos setores da administração pública e privada. Muitos destes agentes agitavam os grupos onde se encontravam na busca de prováveis lideranças que deveriam ser neutralizadas.

·Era comum a presença de secretas e cachorros, principalmente em escolas, faculdades, universidades, empresas estatais, autarquias, etc. Uns desconheciam a presença e atuação de outros, gerando assim um controle eficaz por parte do escritório central, que reunia as informações e informes trazidos pelos dois grupos de agentes.

DOPS - O Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), criado em 1924, foi o órgão do governo brasileiro, utilizado principalmente durante o Estado Novo e mais tarde no Regime Militar de 1964, cujo objetivo era controlar e reprimir movimentos políticos e sociais contrários ao regime no poder.

O Brasil vive um período instável, as fontes repressoras dão sumiço e eliminam quem se intrometer, a mídia jornalística se esconde e passa informações por panfletos e outros meios informais para propagar o advento de raiva entre a população. O SNI – Serviço nacional de informação está a trabalhar a todo vapor para combater-los. No entanto, em 1961, com a renúncia de Jânio Quadros, numa tentativa infrutífera do que supostamente pretendia ser um auto-golpe, subiria ao poder o vice-presidente João Goulart, o que de certa forma gerou descontentamento entre segmentos contrários ao populismo de Vargas. Goulart, sucessor político de Getúlio Vargas e cunhado de Leonel Brizola, defendia a realização de reformas de base no Brasil, incluindo a reforma agrária. Ele estava na China quando recebeu a notícia da renúncia de Quadros e era informado também da tentativa de militares contrários a Jango (como era conhecido Goulart) impedirem sua posse. Ranieri Mazilli era o presidente em exercício. A renúncia de Jânio, cujos reais motivos não foram devidamente esclarecidos pelo ex-presidente (que morreu apenas transmitindo ao neto uma visão "romântica" do ato, pensando em voltar pelos braços do povo), parece ter sido motivada por um discurso lançado por Carlos Lacerda, governador da Guanabara. Preocupado com os acenos de Quadros aos países socialistas - na política externa Quadros queria inverter o seu perfil conservador - , Lacerda, que apoiou a eleição de Quadros, tentou falar com ele em Brasília e, no encontro, o jornalista-governador foi mal recebido pelo então presidente. Irritado, Lacerda anunciou em pronunciamento na TV que Jânio queria dar um golpe, renunciando para depois retornar com poderes fortalecidos. O discurso de Lacerda desnorteou politicamente o governo Jânio Quadros, que já tinha se mostrado, desde o começo, ambíguo e instável.

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Dados de jogo - Todos personagens iniciarão com a sanidade em 1 sendo a escala mínima. Durante o decorrer da história a sanidade sofrerá perdas caso testes sejam mal sucedidos ao qual irão aumentar gradativamente.

- Motivação, Fontes de Estabilidade e Pilares de Sanidade são conceitos usados em outro RPG lovecraftiano (Rastro de Cthulhu, de onde tiro as definições abaixo), que neste jogo não tem função nas regras, servindo apenas para caracterizar melhor cada investigador.

Motivação - O que motiva um Investigador? Por que escavar ruínas desmoronadas, ou mergulhar em questões que, obviamente, seria melhor que fossem deixadas sozinhas? Porque algumas pessoas – talvez não os afortunados, nem mesmo os mais corajosos – são levados a fazê-lo. Cada Investigador deve ter uma Motivação, um desejo central que o impele a procurar verdades estranhas e remotas à custa de tudo o que ele já amou. É literalmente algo mais importante para você do que sua vida ou sanidade. Embora psicologicamente um Investigador possa ser direcionado por diversas forças, e o jogador pode interpretá-las com tal complexidade, mecanicamente, cada personagem deve ter apenas uma Motivação central.

Fontes de Estabilidade - São pessoas ou outros seres queridos que ajudam com que seu personagem se relacionar melhor e ajudam a se sentir bem e ancorado no mundo. Esta rede de amigos, colegas e família proporciona-lhe uma motivação para continuar lutando o bom combate e voltar para a cripta todas as noites. Confiar nos outros é uma fonte de força, mas também de perigo. Ao chamar a atenção de entidades, eles podem usar seus entes queridos contra você. Eles podem transformá-los para o mal, possuí-los, ou podem submetê-los a torturas terríveis. Se algo de ruim acontecer com eles, ou perder a confiança neles, você confronta testes imediatos e difíceis de Sanidade e pode ficar seriamente abalado.

Pilares de Sanidade - Um pilar de Sanidade é uma preocupação humana, uma crença ou teoria, em que seu personagem acredita e confia implicitamente. Pilares de Sanidade são princípios abstratos, e não indivíduos ou objetos. Os Pilares de Sanidade podem ser danificados ou destruídos pelas revelações do Mythos.


Personagens Prontos para escolha :
Eduardo Marsh [Ranza]
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Profissão : Psiquiatra
Motivação : Dever
Idade : 65 anos

Fontes de Estabilidade: O patriarca da família Sr. Marsh; Sua equipe de trabalho; A sua esposa Leandra ao qual lhe apóia na carreira.

Pilares de sanidade: Tem em mente que pode curar pessoas com deficiência mental e distúrbios psicológicos desde que se submetam a tratamentos inovadores; A medicina está acima de Deus e é o futuro da humanidade; A escória da humanidade são os religiosos.
Eduardo trabalhou na área médica e juntamente com Rubens conduziu experimentos psiquiátricos em pacientes terminais mesmo sem autorização. Eduardo chegou a ter a licença cassada por ter supostamente matado dois pacientes em tratamento usando métodos considerados inadequados utilizando-se de estimulação cerebral profunda ao qual implantava dispositivos metálicos para enviar impulsos elétricos ao cérebro.


José Rufino [Jeff]
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Profissão : Padre
Motivação : Intelectual
Idade : 48 anos

Fontes de Estabilidade: minha mãe Geórgia, aposentada; Bispo católico Alberto Taveira ao qual se inspira; Rubens Paiva, ao qual conhece toda sua vida e se tornou ouvinte desde os tenros anos.

Pilares de sanidade: A fé em Cristo nosso Senhor deve ser levada aos quatro cantos do mundo; A maldade é apenas uma válvula de escape da frustração; Deus é tão bondoso que perdoa a todos, desde que se peça.

Amigo e confidente, sabia de todos os problemas que Rubens estava metido, desde antes de seu casamento até agora já no leito de morte, quase a receber a extrema unção. Acompanhou sua degradação mental na busca de provar que o outro lado existe, até sua última e fracassada sessão mediúnica.


Susana Gomes
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Profissão : Estagiária do hospital
Motivação : Curiosidade
Idade : 25 anos
Fontes de Estabilidade: Bispo católico Alberto Taveira ao qual se inspira; Rubens Paiva, ao qual conhece toda sua vida e se tornou ouvinte desde os tenros anos; Sua avó que lhe criou desde o falecimento de seus pais em um acidente.

Pilares de sanidade: O aprendizado de vida deve ser passado por gerações; O amor ao próximo é a verdadeira igreja; Crê que a medicina poderá curar todos problemas como homossexualismo, problemas mentais (de cunho pseudo espiritual), pedofilia e outros distúrbios de comportamento conhecidos.

Ex-aluna de Rubens e mais tarde estagiária no hospital que Eduardo e ele trabalharam, sempre foi movida pela curiosidade e acompanhava os trabalhos “extras” feitos nos pacientes com problemas mentais, elaborava os relatórios de cada paciente que futuramente seriam arquivos e dos tratamentos nada convencionais utilizados na ocasião.


Adriana Lewis [Clara V.]
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Profissão : Bibliotecária
Motivação : Antiquarianismo
Idade : 40 anos
Fontes de Estabilidade: Seu pai David, antigo bibliotecário da cidade; Seu filho, Cristiano ao qual lhe acalenta ao chegar em casa; Isaias seu ex-marido que ainda proporciona todo suporte necessário a criança e a ela mesmo estando distante.

Pilares de sanidade: Os livros são a riqueza humana; Uma pessoa sem estudo não pode se integrar em sociedade; Conhecimento lexical é de extrema importância para sobreviver.

Conhecera Rubens há pouco tempo, o atendia na biblioteca municipal, aquele homem que passava tantas horas no silêncio da biblioteca, lendo e trocando ideias, vez por outras ele abordava assuntos exóticos como ocultismo, e áreas de ciências pouco exploradas por pessoas convencionais o que lhe dava um ar estranho, mais que acabaram ficando amigos apesar do curto espaço de tempo que haviam se conhecido.




Este tópico é para tirar duvidas, conversas alheias, escolham os personagens e qualquer dúvida me perguntem. Jogadores Ativos : Ranza,
Clara V., Jeff


Abrirei um tópico [ON] do jogo no final de semana.
 
Última edição:
Gostaria de ser o Eduardo Marsh ou a Susana Gomes.

Olá Ranza, pode escolher qualquer um dos quatro, todos estão disponiveis, favor escoher.

Sobre os outros que se candidataram a vaga estou no aguardo. Vou esperar até terça no máximo para os que não deram sinal ainda, caso haja alguma desistência ou alguém tenha sumido eu chamo outra pessoa para ocupar a vaga.
 
Última edição:
Só aguardar o Jeff escolher o personagem dele que dou o pontapé inicial no jogo.

Fiquem atento que no minimo duas postagens a cada 7 dias, caso não possam postar por motivos de viagem, doença ou algum imprevisto avisem antes por mensagem privada, ou e-mail.

Qualquer duvida fiquem a vontade para perguntar.
 
O jogo iniciou aqui no tópico ON :

http://forum.valinor.com.br/showthread.php?t=146815&p=2572664#post2572664

Para tirar duvidas usem o OFF :

http://forum.valinor.com.br/showthread.php?t=146729

Implementarei a escala de status neste sistema narrativo Cthulhu Dark. Ao qual explico brevemente abaixo :

Escala sanidade :
1 - Ótima
2 - Regular
3 - Tenso / Preocupado
4 - Depressivo
5 - Insanidade parcial
6 - Insano

Obs.: a cada perda de um ponto de sanidade o jogador rolará um 1d100 para uma tabela de efeitos colaterais ao qual explicarei a reação a ser feita pós-rolagem. A escala de sanidade não retroage é sempre continua até chegar ao máximo (6) dependendo da ação da interpretação dentro do jogo.

Escala Fisico :
1 - Ótima
2 - Regular
3 - Fatigado
4 - Ferido levemente
5 - Ferido gravemente / Incapacitado temporariamente
6 - Incapacitado

Obs.: ao contrário da tabela de sanidade, a de Fisico poderá retroagir após um breve descanso, ou tentativa de cura.

A rolagem de dificuldade será estipulada sempre por 1d6, sendo a escala minima 2 e a máxima 5 de dificuldade para executar uma ação.
 
Boa noite pessoal

É bom estar de volta. Gostaria de saber se ainda tem uma vaga pra mim.

Abraço!
 
Haereticus,

Percebi que vai ficar complicado pra que eu acompanhe o jogo (trabalho+facul+concurso+família...), então passo minha vaga e personagem pro amigo Zweger!

Abs, obrigado e parabéns. Estarei acompanhando a estória...
 
Tenho uma dúvida com relação aos parentes dos personagens.

Adriana, por exemplo ( o personagem que escolhi) tem um ex-marido e um filho.
Quantos anos tem o filho?
Qual a profissão do ex-marido?

Sou eu quem define essas coisas?
 
Olá Clara, sim você define isto, são informações secundárias a história. Tipo panos de fundo.

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Vou aguardar o Ranza postar e continuo a história.
 
Ranza calma que vou postar. Tô pegando direto aqui no escritório para ser liberado hoje as 14.00 hrs.
 
Estou confusa com o andamento da história.
Pela continuação do haereticus:

Após a conversa angustiante que tiveram com a esposa e a provável despedida do Sr. Rubens Paiva que já estava perto de falecer, apenas Eduardo Marsh e Adriana Lewis se comprometeram em honrar a memória fazendo o último pedido apesar de estranho. Eduardo não se esquecera de ligar para sua esposa dizendo que talvez se atrasasse para o jantar, ela já estava acostumada devido aos plantões que ele já dava nos hospitais, Adriana pelo visto não se opusera a ir no veiculo dele e ambos partem para o endereço citado no papel amarelado e amassado, não ficava muito longe dali e Rubens como bom conhecedor das ruas de Recife não iria ter dificuldades de localizar.

Em trânsito para o endereço, ambos chegam no inicio da tarde e veem uma certa movimentação

Entendi que só a Adriana e o Eduardo vão levar a caixa pra o Mário, mas o Ranza menciona a Susana ?

- Um de nos deve ficar no carro e os outros dois vem até a casa. Vou estacionar aqui nesta esquina, vamos andar pelo passeio no lado oposto ao jipe e so atravessaremos em linha reta até a porta. Susana você pode carregar a caixa? Talvez numa bolsa ou algo do tipo? Não quero chamar atenção dos militares, e bem, acho que eles não gostam de mim.
 
É verdade. Você está certa.

Ranza quem tá contigo dentro do carro é a personagem Adriana (Clara V.), a Susana ficou no hospital.

Dá uma editada no texto teu lá no ON por favor.
 

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