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Maioridade penal

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Me perdoem se eu fugir ao assunto!

Mas na minha opinião, eu gostaria que todos os psicanalistas se reúnissem e assumissem de vez a questão: O homem tem um gene de maldade. Em muitos isso é inerente. Não importa a educação, o berço, os pais, local de nascimento, trânsito astrológico!

Estamos sempre colocando a culpa em alguma coisa. Se fulano(a) fez isso, é porque o pai ou a mãe não deram atenção, não deram o brinquedo de natal que tanto queria.

Estamos falando de pessoas que não sabem lidar com a frustração. Isso é cada vez mais normal hoje em dia. Houve tempo das pessoas não saberem dizer "não", hoje as pessoas não suportam ouvir um "não". E isso em todas as esféras.

Na minha cidade, uma moça (15 anos) morreu porque disse que ao namorado que não queria continuar o namoro. Filho mata pai, porque pai diz que não pode dar isso ou permitir aquilo. Se a questão sai das classes médias, jovens matam porque não tem isso ou aquilo, e acham que deveriam ter. Estamos num mundo onde a tolerância já chegou a zero!

Por sermos uma sociedade que busca o prazer (parece que todos ainda buscam o bico do peito da mãe), o não, significa o não-prazer. O não-prazer significa o sofrimento, e ninguém quer sofrer, e isso se torna uma cadeia infidável!

Desculpe a todos que possam achar que estou sendo clichê, mas não há mais sacrifícios. Exemplo:

Minha mãe suportou 30 anos de casamento por causa dos filhos. Para não verem os filhos ficarem sem pai, ela suportou sua intolerância, sua chatice, sua ignorância e até sua falta de sensibilidade, mas nós nunca soubemos disso... Sempre achamos que eles eram felizes (se é que um filho se importa com a vida sexual de seus pais, para nós eles não precisam disso...!). Ficamos sabendo das dificuldades quando meu pai morreu, (ele nunca foi um herói, mas devo confessar que não gostaria de ve-los separados) mas ela suportou tudo para nos dar um lar minimamente extruturado. Caramba, qual mulher hoje faria isso...!

Por estarmos perdendo as referências, estamos perdendo todo o restante também...

Esses dias passou no telejornal um menino que teve relações sexuais com um americano no Rio de Janeiro. Agora todos querem saber onde está o americano que foi embora (achei graça!) nem pagou ao pirralho pelo serviço prestado... Caramba, mas o menino quando entrou no hotel não estava amarrado!!! Ele não sabia o que ia fazer? Não sabe o que um homem faz com outro homem quando estão num quarto e pelados?!?

Infelizmente a infância também diminuiu. Quando falarmos de maioridade, que tal também falarmos onde, nessa faixa etária, foi abandonada a inocência da infância!
 
Mas na minha opinião, eu gostaria que todos os psicanalistas se reúnissem e assumissem de vez a questão: O homem tem um gene de maldade. Em muitos isso é inerente. Não importa a educação, o berço, os pais, local de nascimento, trânsito astrológico!
Bom, primeiro que seria bem difícil reunir todos os psicanalistas num único lugar, já pensou o tamanho do anfiteatro?
Falando sério agora, você quer que os psicanalistas "assumam" que o homem tem um gene de maldade? Você tá chutando isso? Porque parece que você simplesmente chutou que isso é verdade, em vez de considerar todo o contexto social e as interações do indivíduo com o meio. Não é tão simples assim, não dá pra dizer "esse indivíduo tem a seqüência de bases da maldade, portanto vai ser mau". Além de todos os problemas éticos que isso implicaria ("meu filho tem o gene do mal, vou abandonar ele num saco dentro de um lago")

Estamos sempre colocando a culpa em alguma coisa. Se fulano(a) fez isso, é porque o pai ou a mãe não deram atenção, não deram o brinquedo de natal que tanto queria.
Poxa, mas é de se esperar que, se algo aconteceu, teve uma certa causa. Eu concordo que não é tãosimples quanto "papai e mamãe não deram binquedo" mas também não é tão simples quanto "ele tem o gene do mal".

Estamos falando de pessoas que não sabem lidar com a frustração. Isso é cada vez mais normal hoje em dia. Houve tempo das pessoas não saberem dizer "não", hoje as pessoas não suportam ouvir um "não". E isso em todas as esféras.

Na minha cidade, uma moça (15 anos) morreu porque disse que ao namorado que não queria continuar o namoro. Filho mata pai, porque pai diz que não pode dar isso ou permitir aquilo. Se a questão sai das classes médias, jovens matam porque não tem isso ou aquilo, e acham que deveriam ter. Estamos num mundo onde a tolerância já chegou a zero!

Por sermos uma sociedade que busca o prazer (parece que todos ainda buscam o bico do peito da mãe), o não, significa o não-prazer. O não-prazer significa o sofrimento, e ninguém quer sofrer, e isso se torna uma cadeia infidável!
Hmm, mas será que isso é exclusivo de hoje em dia? Eu só to levantando a questão, ok

Desculpe a todos que possam achar que estou sendo clichê, mas não há mais sacrifícios. Exemplo:

Minha mãe suportou 30 anos de casamento por causa dos filhos. Para não verem os filhos ficarem sem pai, ela suportou sua intolerância, sua chatice, sua ignorância e até sua falta de sensibilidade, mas nós nunca soubemos disso... Sempre achamos que eles eram felizes (se é que um filho se importa com a vida sexual de seus pais, para nós eles não precisam disso...!). Ficamos sabendo das dificuldades quando meu pai morreu, (ele nunca foi um herói, mas devo confessar que não gostaria de ve-los separados) mas ela suportou tudo para nos dar um lar minimamente extruturado. Caramba, qual mulher hoje faria isso...!
Realmente você está sendo meio clichê, sem ofensas :lol:
Eu não acho que citar um exemplo de alguém de algumas décadas atrás que foi uma pessoa boa prove que todos sejam ruins hoje em dia.

Por estarmos perdendo as referências, estamos perdendo todo o restante também...

Esses dias passou no telejornal um menino que teve relações sexuais com um americano no Rio de Janeiro. Agora todos querem saber onde está o americano que foi embora (achei graça!) nem pagou ao pirralho pelo serviço prestado... Caramba, mas o menino quando entrou no hotel não estava amarrado!!! Ele não sabia o que ia fazer? Não sabe o que um homem faz com outro homem quando estão num quarto e pelados?!?

Infelizmente a infância também diminuiu. Quando falarmos de maioridade, que tal também falarmos onde, nessa faixa etária, foi abandonada a inocência da infância!
Poxa, mas você não pode agora culpar a criança por ter ido ao hotel. Talvez ela soubesse o que ia acontecer, mas não compreendesse a gravidade da situação ou mesmo talvez a curiosidade tenha falado mais alto. De qualquer jeito o americano é o culpado e a criança é a vítima. Ela não tava lá porque pensou "puxa, vou fazer sexo, já sou crescidinho e tenho o direito de fazer isso", ela foi por inocência e curiosidade. E também acho meio babaca achar que isso é coisa que só acontece hoje em dia.
 
Mas na minha opinião, eu gostaria que todos os psicanalistas se reúnissem e assumissem de vez a questão: O homem tem um gene de maldade. Em muitos isso é inerente. Não importa a educação, o berço, os pais, local de nascimento, trânsito astrológico!

Bom, primeiro que seria bem difícil reunir todos os psicanalistas num único lugar, já pensou o tamanho do anfiteatro?

Falando sério agora, você quer que os psicanalistas "assumam" que o homem tem um gene de maldade? Você tá chutando isso? Porque parece que você simplesmente chutou que isso é verdade, (...) Além de todos os problemas éticos que isso implicaria ("meu filho tem o gene do mal, vou abandonar ele num saco dentro de um lago")

Se estamos falando de genes, não seriam os geneticistas as pessoas qualificadas?

Mas dentre eles, os cientistas que estudam genes ligados à personalidade não podem pesquisar sem cairem matando :dente:

Dr. Sigmund Freud disse uma vez à uma mãe aflita em errar na educação dos filhos: - Não se preocupe, a senhora vai errar.

Isso porque se você for compreensiva, seu filho não terá contra quem se rebelar (não raro, se rebela contra coisas que nem sabe o que significa). E se for severa, seu filho vai virar um bundão com mania de descontar em fracos.

O mesmo em educação formal. Todo mundo resolve adotar um MODELO (teórico, variando de Piaget a Pinochet), mas esquece que nenhum aluno vai responder igualmente ao estímulo: não existe o aluno médio.

Só posso dizer o seguinte: 50% da responsabilidade é do educador, e 50% é responsabilidade do indivíduo.

Não dá para ensinar quem não quer aprender, e claro, não dá para aprender se o professor não quer ensinar.

Não existe "gene da maldade". Existe claro todo um intricado sistema que evoluiu para preservar a espécie: o egoísmo.

Egoismo leve é auto-preservação: se você dá toda sua comida para quem precisa, você morre de fome e os necessitados perderão seu salvador.

Em situações extremas, o egoísmo faz com que os pais dêem toda sua comida para os filhos (pois eles são sua continuidade genética), ou que comam toda a comida dos filhos (o que também é bom, já que não vai propagar esses genes burros).

O problema é que as vezes, até "genes defeituosos" podem descambar para o mais belo poema. Como dizer: um filho de Hitler pode acabar se tornando um médico que descobriu a cura para Doença de Chagas.

Na genética, por mais que destrinchamos um problema para o elemento fundamental "gene=mistura atômica", o que realmente determina o indivíduo biológico é a combinação de genes. O que resulta em uma mulher mulata casada com um outro mulato, conseguir ter filha loirinha de cabelo liso e olhos azuis.

Agora, o gene do egoísmo sempre pode ser dobrado, pois a humanidade nos milênios que existe descobriu que vale a pena viver em sociedade, junto com outros. Ou seja, pode ser dobrado pelo conforto de não ter de saber fazer de tudo, mas saber fazer bem uma coisa, e trocar seu serviço pelo que precisa do outro.

Em cidades pequenas, você percebe que o sistema de proteção chamado fofoca impede que as pessoas saiam da linha. Assassinos serão evitados, porque... bem eles costumam matar pessoas, e quem garante que não matam amigos?

Como o sistema fofoca nas cidades grandes não funciona - exceto quando é algo muito grande na mídia - o anonimato faz com que os indivíduos ousem em ser contraventores. Afinal, ninguém da família vai saber nem a comunidade onde vive. Pode-se adquirir mais conforto, sangrando OUTRA comunidade (antigamente se você fazia isso , eram guerras entre cidades), sem perder os benefícios da confiança que você goza na sua comunidade.
 
Não é comprovado nem aceito cientificamente que exista um gene ligado a maldade, mas teorias existem. sem provas, continuam sendo teorias.

lendo por alto, infelizmente sem poder explanar mais por falta de tempo...

mas devidamente karmado positivamente o Imadofus, otimo post.

a primula não conta :P(ja dei meu ponto de karma hoje)
 
O que eu quis dizer com gene, não foi a coisa biológica em si (desculpe minha gente, de biologia eu entendo apenas o básico do básico!), mas mais de uma herança comportamental, (sei lá...!).

Tipo assim:

Eu acredito que o homem tem um lado de maldade sim, independente de onde ele venha, de sua educação eu paternidade. Tipo aberrações entende?!?

Mas essas aberrações estão acontecendo com tanta freqüência que parece que esse tipo de desvio comportamental não pode mais ser ignorado! Não é uma questão do tipo: isso já aconteceu em outra época! Eu sei, morte sempre existiu, como estupros e coisas afins... Não é disso que eu estou falando!

Estou querendo frizar que hoje, com tanto estudos, com tantas descobertas biológicas, genéticas, psicológicas, enfim, com tanto material, será que ainda é impossível ao homem fazer um mapa neural ou comportamental do que starta tais situações emocionais e conte-las ou contorna-las???

Exemplo: (não se enervem!)

Por que o Homem mesmo sabendo dos métodos anti-concepcionais ainda procria quando faz sexo? Por que o sexo não virou uma forma de prazer, mas ainda é uma forma de procriação e burra por sinal! Quero dizer, não precisa ter filho para fazer sexo, mas isso cara, não muda... Continua acontecendo, mas hoje em dia é desculpável?!? E isso acontece nas esféras tidas como privilegiadas de conhecimento e acessos!

Adolescentes são o mais novo alvo da AIDS, sabem o que eles dizem? (sou professora então estou por dentro da resposta!) Que já tem coquetel então não tem problema!!! Dá prá acreditar???

Acho que não estou tendo sucesso em me expressar, por isso me desculpem de novo! Mas por que não mudamos? Nossos erros já não foram o suficiente?

Sei lá, vou ter que sair pela tangente (detestável!) como os outros deste tópico: Cara, não sou desse mundo!
 
É claro que nós temos um lado mau inerente a nossa própria espécie. São as leis e regras de nossa sociedade que tentam controlar esse comportamento. Pra mim essa história do "bom selvagem" e do homem originalmente puro é balela. Nós estamos muito próximos da selvageria do homem primitivo e somos basicamente emocionais. Observem um comportamento de massa, como uma torcida em fúria por exemplo. É basicamente o mesmo comportamento de uma tropa de bois em um estouro.
 
Essa madrugada um garoto de 14 anos matou um engenheiro dentro da própria casa:

Engenheiro argentino morre em assalto no Morumbi

Agência Estado

O engenheiro argentino Ricardo Fernando Monserrat Garcia, de 54 anos, foi morto, no início desta madrugada, dentro de casa, no bairro do Morumbi, zona sul da capital paulista, ao reagir a um assalto. O autor do crime, o adolescente C.A.S., de 14 anos, está detido.

Era 0h10 quando a mansão do engenheiro foi invadida por quatro jovens, um deles encapuzado e armado com uma pistola. O casal de caseiros foi dominado após o grupo pular o muro. O adolescente, desarmado, ao entrar na casa, foi surpreendido por Ricardo, que já estava armado com uma faca de cozinha. Os dois entraram em luta corporal. Mesmo ferido pelo engenheiro, o menor conseguiu desarmar a vítima e a esfaqueou. O grupo então desistiu do assalto e fugiu.

Mesmo levado ao Hospital Albert Einstein, Ricardo não resistiu aos ferimentos e morreu. Informados pelos caseiros do engenheiro que um dos criminosos havia sido ferido, policiais militares do 16º Batalhão começaram a fazer buscas nos hospitais da região e encontraram o adolescente no Pronto-Socorro Municipal Dr. Caetano Virgilio Neto, localizado ao lado da rodovia Raposo Tavares, na região do Butantã.

Os outros assaltantes, todos aparentemente menores, seguem foragidos. O latrocínio foi registrado no 34º Distrito Policial, de Vila Sônia.
 
Sinceramente Sara, não sou nenhuma biologa ou nerd em geneses, mas nos ultimos dias andei fazendo algumas pesquisas relacionadas com a genética humana. Levando em consideração todo o metabolismo humano (que não é nada facil) os cientistas não chegaram nem na metade do que poderiam descobrir a nosso respeito.
Você diz "com tanto estudos, com tantas descobertas biológicas, genéticas, psicológicas, enfim, com tanto material, será que ainda é impossível ao homem fazer um mapa neural ou comportamental do que starta tais situações emocionais e conte-las ou contorna-las???
" na maior parte desses estudos, acredite se quiser, veio de animais. Ninguem conseguiu mapear o ser humano ate hj por completo o que existe são comparações dos nossos genes ao dos animais.
Então, como os animais que agem por instintu, muitos dos seres humanos também agem, como animais que agem por maldade, seres humanos tambem agem...
 
Nesse momento em que a mídia traz de volta a campanha pela redução da idade penal eu volto ao forum e revejo um post meu dizendo que se pode votar pode ser julgado.
Após alguns anos de vivencia e conhecendo um pouco mais do sistema prisional brasileiro chego a conclusão de que a idade penal deve ficar como está e temos urgentemente que acabar com o voto facultativo para menores de 18 anos. Voto, só depois da maioridade.
:squid::squid::squid:
 
Em tempo

Se puderem leiam essa coluna do Hélio.
Sim eu sei que posto bastante ele aqui, mas é que gosto da forma como ele analisa as coisas.

Eu sou contra a redução da maioridade penal, e gosto muito quando ele fala sobre revanchismo, por que acredito que tem muito disso no Brasil, é mais emoção do que razão.
Além de tudo, o Brasil precisa de uma séria (e colossal) reforma em seu sistema carcerário.
 
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Sou totalmente a favor da redução para os 14 anos.

Mas também sou totalmente a favor de políticas publicas voltadas para a capacitação profissional e intelectual das camadas mais baixas da sociedade, além de uma grande revolução no sistema prisional brasileiro.
 
Primeiramente, deveria haver o sistema perfeito de recuperação dos criminosos não-hediondos. Também deveriam haver punições mais eficazes contra os criminosos hediondos. E, deveria haver redução da maioridade penal. Mas tudo isto não adiantaria para nada, se não houvesse simultaneamente melhoria do entendimento do país em relação à educação (entenda-se conscientização e esclarecimento geral), e também solucionar as mazelas sociais.
 
Sou a favor da diminuição da maioridade penal sim.

A questão está sendo tratada de forma muito superficial, pensando somente no sistema carcerário inchado e ineficiente, e políticas de reabilitação. A realidade é que os menores de idade são cada vez mais precoces, e são usados como ferramentas e peões pelo crime organizado justamente pela falta de punição justa e eficiente. A diminuição da maioridade penal entra também como um fator repressor, impedindo que o crime se utilize de menores para fazer cumprir seus intentos.
E, sim, eles são bem conscientes do ato do crime que estão comentendo. Não estão pensando como crianças quando estupram, torturam, trucidam e matam pessoas como nós, portanto precisam de uma medida inibitória para tais atrocidades.

Mas claro, estamos falando de Brasil... Não irá vingar, pois temos um sistema carcerário estatal totalmente ineficiente e mal administrado, um ECA ridiculamente permissivo e totalmente alheio à realidade do país, além de uma Justiça vergonhosamente morosa e um Código Penal desatualizado, que perfaz garantia total de impunidade.
 
Na verdade quem não defende a maioridade penal, é os que vão mais fundo na questão.
Um bom exemplo é a análise que coloquei, e o fato do sistema caótico é apenas um dos pontos discutidos.
 
fazem 5 anos que escrevi isso:
eu sou contra reduzir a maioridade penal, mas sou a favor de rever alguns conceitos da lei brasileira.
um garoto de 12-18 anos pode ser julgado como maior de idade. Lembro que nos EUA, quando um menor comete um crime, eles avaliam se ele (o infrator) tinha ciência e gravidade dos atos. Se ele o teve, ele tem todo o direito de ser julgado como maior de idade.
e não mudo a opinião.
adicionaria mais o seguinte: se porrada educasse alguém, o Maguila seria PhD e as nossas cadeias formariam gênios.

sabemos que nada disso acontece, certo?

A partir do momento que você tira a segurança do "di menor" que ele não vai para a cadeia por mais de 2 anos e com 18 anos ta livre lindo e sem ficha, vai ter marginal pensando em mudar de carreira.

além disso, educação saúde e segurança evitam o surgimento de novos delinquentes.
MAAAAAAAAAAAAAS, sabemos que a existência do primeiro é uma ameaça aos políticos...
 
fazem 5 anos que escrevi isso:

e não mudo a opinião.
adicionaria mais o seguinte: se porrada educasse alguém, o Maguila seria PhD e as nossas cadeias formariam gênios.

sabemos que nada disso acontece, certo?

A partir do momento que você tira a segurança do "di menor" que ele não vai para a cadeia por mais de 2 anos e com 18 anos ta livre lindo e sem ficha, vai ter marginal pensando em mudar de carreira.

além disso, educação saúde e segurança evitam o surgimento de novos delinquentes.
MAAAAAAAAAAAAAS, sabemos que a existência do primeiro é uma ameaça aos políticos...

Interessante isso, não sabia desse aspecto da legislação dos EUA. Quer dizer, o jovem de 12-18 que cometeu um crime não é automaticamente culpado, sendo "culpável" dependendo da situação. Em certa medida isso parece com o que acontece lá no diz respeito à direção alcoolizada. A questão não é se você bebeu ou não, mas se a sua capacidade motora foi ou não comprometida.

O problema é que é preciso ser macho pra usar esse critério subjetivo ao invés do confortável critério objetivo da idade, né?
 
Uma coisa é ficar argumentando sobre o que significaria a redução da maioridade penal no campo das ideias, imaginando os impactos sociais de tal medida sob condições ideais.

Outra coisa é reconhecer a realidade carcerária e da violência no Brasil e questionar quais seriam os impactos de redução da maioridade penal nesse cenário. E por mais otimista que se possa ser, não é possível acreditar que tal medida vá ajudar em alguma coisa. Na verdade é bem possível que ocorra o contrário, piorando a situação ao enviar adolescentes para se aprimorarem nas escolas do crime, de onde muito possivelmente sairão para as ruas em pouco tempo (como já comentaram por aí).

O que temos que discutir e considerar são as questões práticas. O resto é blábláblá retórico.


Em tempo, um pouco da lucidez do Dahmer:

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Última edição:
Interessante isso, não sabia desse aspecto da legislação dos EUA. Quer dizer, o jovem de 12-18 que cometeu um crime não é automaticamente culpado, sendo "culpável" dependendo da situação. Em certa medida isso parece com o que acontece lá no diz respeito à direção alcoolizada. A questão não é se você bebeu ou não, mas se a sua capacidade motora foi ou não comprometida.

O problema é que é preciso ser macho pra usar esse critério subjetivo ao invés do confortável critério objetivo da idade, né?
psiquiatras, psicologos e assistentes sociais do governo e da defesa tem de seguir uma série de questionários (podendo usar até o poligrafo) para determinar se o menor tinha ciência do que estava fazendo.
uma vez determinado que ele sabia das consequencias, é julgado como adulto, e vai responder como adulto (20 anos de cadeia? vai passar até os 18 em uma prisão para menores e aos 18 vai para a cadeia).
 

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