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Trilogia: 50 tons de Cinza (E. L. James)

Não, mas sabe o que é pior? Não acho que o tal James queira ser machista quanto à submissão, a explorar a protagonista. Essa coisa de submissão é uma exacerbação tosca do BDSM, é o babacão querendo ser profundo, querendo criar uma psicologia em torno das personagens envolvendo submissão, criando uma personagem essencialmente submissa. Só que isso não tem nada a ver com bdsm. Aliás, não tem nada a ver com porra nenhuma.

Esse lance do cabelo, do rubor, dos escrúpulos nada-a-ver, a insegurança, é só a exploração da ideia de submissão, de um jeito que pretende ser original bagarai, até 'vanguardista' ( :rofl: ), mas o imbecil escreve tão mal, exagera tanto nos caracteres que não fica só forçado. Fica babaca mesmo.

Eu vejo machismo sim na exploração da ideia da venda do Grey como aquele gostoso que toda mulher quer. Aí tem uma mitologia criada em torno desse tipo de homem. Aqui tem um machismo ÓBVIO, se utilizar da ideologia implícita pra impor o gostosão como ideal, o mais desejado etc. Só a submissão não explica isso, o cara deve ser um frustrado. :rofl: Agora o mais engraçado é a intenção dele nisso tudo, querer 'causar' algo com relação a submissão com uma Anastásia? puta que pariu :rofl:

http://www.youtube.com/watch?v=GV4NS0Hnvss

Melhor análise ever. /\

Uma dica, cara: troque o artigo "o" de "o tal" por "a". Acredite, isso foi escrito por uma mulher - para a decepção geral das feministas. :(
 
eu chego a ficar com raiva qdo leio reportagens como a que a carol comentou, falando de personificação de sonho feminino e o diabo a quatro. é dizer por tabela que mulher só se interessa por dinheiro. mais ainda, é dizer por tabela que toda mulher está esperando ser dominada por um homem. sério, é ridículo.
 
Gostei do texto, mas aqui sou obrigado a dizer que não confundamos a violência doméstica com a violência empregada no sadomasoquismo. O que Grey faz seria considerado um abuso mesmo pela turma do BDSM mais fanática. Mas concordo com você em que ser visto e tratado como objeto passa muito longe de qualquer ideal saudável de relacionamento. A mulherada - parte dela, claro - deve estar ficando louca para aceitar isso como modelo para uma relação amorosa/sexual. Mas também, vivemos no mundo em que "O Código Da Vinci" é considerado romance policial... :P
Eu não confundi as violências, eu abomino as duas, a doméstica e a empregada no sadomasoquismo. :)
 
eu chego a ficar com raiva qdo leio reportagens como a que a carol comentou, falando de personificação de sonho feminino e o diabo a quatro. é dizer por tabela que mulher só se interessa por dinheiro. mais ainda, é dizer por tabela que toda mulher está esperando ser dominada por um homem. sério, é ridículo.

O pior é que a reportagem foi escrita por uma mulher - que, convenhamos, escreve mal pra caramba. :(

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Eu não confundi as violências, eu abomino as duas, a doméstica e a empregada no sadomasoquismo. :)

Bem, questão de gosto. :D
 
Eu fui ler as resenhas da Anica e tive que voltar aqui pra dar karma. Pqp, véi. Já nos dois primeiros parágrafos da primeira resenha ela explicou algo que eu não entendia: o porquê de eu torcer o nariz pro livro. PORNÔ DE CREPÚSCULO É DEMAIS PRA MINHA CABEÇA. Passo.

(não, eu não sabia disso - pra vocês perceberem meu grau de interesse em uma série e noutra)

No mais, resenhas fodonas. Até fiz propaganda lá no faceburp.


Em tempo:

Mas também, vivemos no mundo em que "O Código Da Vinci" é considerado romance policial... :P

PIOR! Há quem associe isso a um romance HISTÓRICO!!! Vontade de dar um tiro na cabeça toda vez que alguém usa Dan Brown pra argumentar qualquer coisa historicamente.










Na cabeça de quem o faz, naturalmente.
 
Última edição:
PIOR! Há quem associe isso a um romance HISTÓRICO!!! Vontade de dar um tiro na cabeça toda vez que alguém usa Dan Brown pra argumentar qualquer coisa historicamente.
Na cabeça de quem o faz, naturalmente.

Umberto Eco vá lá, mas Dan Brown? :P
 
Li, umas três vezes, a Anastasia (que eu jamais chamarei de Ana, em respeito a Anica e a Liv) falando algo como "quando nossas mãos se tocam há uma corrente". Torci, tanto, para que fosse uma corrente elétrica e os dois levassem um choque daqueles e morressem. Aí lembrei que sou contra a pena de morte. Outch.
 
Assim vocês me obrigam a ler o livro.
Se ele ao menos não tivesse exaustivas e linguicicheias quatrocentas páginas...
 

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