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Projetos em andamento

Rodrigo... :think: Vc não me leva a mal, promete? :(

Não sei se acabei confundindo seu ponto de vista da narração do conto com o do Mavericco, mas será q não se está romantizando muito uma coisa meio óbvia? Se a pessoa não consegue estabelecer absolutamente nenhum relacionamento ou contato com o mundo exterior, ela provavelmente não teria consciência nem do próprio corpo, já que nem dor que a advertisse que sua existência está trancada numa caixinha orgânica ela seria capaz de sentir. Sendo assim, que tipo de consciência ela teria? Ela seria apenas um mineral que respira e faz digestão, mais nada. Não haveria o que ser dito numa história dessas, se narrada em primeira pessoa. Não haveria vocabulário, pra começar. Autoconsciência muito menos. Noção de tempo e fatos, nula. Sua história seria um livro em branco só com uma palavra: fim. Acho que esse último post do Mavericco seria inválido, porque não existe comunicação sem o mínimo de relacionamento, por mais indireto ou adverso que seja, por isso, nem mesmo uma comunicação interna seria capaz de se desenvolver.
Algum tipo de sentido ela tem que ter, se não fica inviável. Não acha? Ou estou redondamente enganada?
 
Não, Manu, tu tá certíssima. Por isso que eu disse que não conseguiria narrar em primeira pessoa, porque qualquer palavra que eu fizesse essa pessoa narrar seria uma imposição, violando a essência do personagem e violando a essência da relação que eu estaria propondo no conto. A linguagem toda ela é baseada em significados relacionais, mas esse personagem não teria o que relacionar com o quê. A consciência dele é basicamente uma escuridão silenciosa, mas nem isso ele é capaz de compreender, porque ele não sabe o que é o escuro e ele não sabe o que é o silêncio. Obviamente, pra estar vivo ele mantém as funções biológicas, ele é alimentado de alguma forma, etc, mas nem isso ele compreende... A ideia é fundamentalmente triste...

Por isso que eu falei que eu quero tentar escrever da forma mais parecida com uma conversa possível (conversa com o leitor), e no fluxo de consciências (ou seja, tentar comunicar o que há dentro da consciência desse personagem para alguém externo), eu não quero explorar dispositivos estéticos pra fazer uma narração experimental e blá blás, eu sei que eu tenho que partir de um narrador externo, o "eu-escritor", que use conceitos que o leitor entenda e que eu próprio entenda e sobre os quais seja capaz de construir algo pra tentar entender como esse personagem significa e a que ele dá significado ou se ele dá significado e tentar entender o que de humano existe nele...
 
Tenho dicas para você:

1. Coloque 14 vendas nos olhos, umas sobre as outras;
2. Coloque 3 níveis de tapa-ouvidos de algum material isolante acústico;
3. Ponha uma roupa de couro grosso grudada no corpo todo;
4. Entre num quarto com ar condicionado violento para não morrer de calor;
5. Aplique um anestésico na língua;
6. Peça para alguém cuidar de suas necessidades fisiológicas;
e, por fim,
7. Se obrigue a pensar somente em mandarim ou alguma língua que não saiba.

Depois é só narrar a experiência :rofl:

E nem assim dará certo :hahano:
 
Estou escrevendo dois contos:

Um é um horror gótico psicológico.

E um mini-romance sobre os prazeres criados e desenvolvidos pelos padres e bispos na Idade Média. Um título sugestivo seria: O Jardim das Delícias do Vaticano. Ou Vinho e Espaguete ao Molho de Sangue. Ou... O Papa e seu Harém Divino. Vamos ver, quem sabe ainda posto alguma coisa aqui.
 
Estou revisando um livro que terminei em abril. São 378 páginas de algo que não sei bem definir. Já me disseram que parece uma novela pelo tanto de acontecimentos que tem, mas não acho que seja tanto rs Ela começou como a história de uma rivalidade narrada em um só ponto de vista, mas cresceu por conta própria e, no final, creio que se tornou uma semi-historieta de amor proibido. Na verdade, é um troço meio esquizofrênico, devo confessar.

Além disso, estou tentando escrever algo ao estilo "what if?", mas está incrivelmente emperrado. Parece que os personagens não tem vida O.O Alguma sugestão para superar isso?
 
ja que o seu problema são os personagens, vc podia tomar um tempo e matutar um pouco e tentar dar características a eles e tentar criar relações possíveis entre os mesmos, não só em situações imediatas, mas também em futuras ...
espero ter ajudado:timido:
 
Não é um projeto meu, foi tipo um trabalho imposto pelo meu professor de um curso de prosa que estou fazendo. Tinhamos que fazer um começo de romance que começasse com uma carta suicida. Foi meio complicado, eu tinha visto uma reportagem na revista Caras (eu não leio Caras, mas no dentista... sabe como é, só tinha essa opção) uma reportagem sobre uma atriz que se matou pelo namorado e escreveu uma carta suicida para a revista ( ¬¬ ) e acho que fui meio que influenciada. Para o 2º capítulo ele pediu que continuássemos mas agora com o que aconteceu antes da carta e achei que está muito influenciada pelo livro Veronika decide morrer e a série The Walking dead... tá dificil viu!
 
Eu acho construção de personagem uma das coisas mais difíceis de fazer, por isso escrevo muito mais histórias curtas, em que a profundidade deles não é tão complexa quanto é necessário pra um romance ou coisa q o valha.
Já viu aquelas fichas de personagem que tem por aí na net? Ajuda à beça nisso. Tenta ver uma e depois me diz. ;)
 
Rafaela disse:
Não é um projeto meu, foi tipo um trabalho imposto pelo meu professor de um curso de prosa que estou fazendo. Tinhamos que fazer um começo de romance que começasse com uma carta suicida. Foi meio complicado, eu tinha visto uma reportagem na revista Caras (eu não leio Caras, mas no dentista... sabe como é, só tinha essa opção) uma reportagem sobre uma atriz que se matou pelo namorado e escreveu uma carta suicida para a revista ( ¬¬ ) e acho que fui meio que influenciada. Para o 2º capítulo ele pediu que continuássemos mas agora com o que aconteceu antes da carta e achei que está muito influenciada pelo livro Veronika decide morrer e a série The Walking dead... tá dificil viu!

Impossivel fugir da depressão nesse momento né? Mas se conseguisse montar uma carta que deixasse a dúvida entre o suicidio e um assassinato...
 
Palazo disse:
Rafaela disse:
Não é um projeto meu, foi tipo um trabalho imposto pelo meu professor de um curso de prosa que estou fazendo. Tinhamos que fazer um começo de romance que começasse com uma carta suicida. Foi meio complicado, eu tinha visto uma reportagem na revista Caras (eu não leio Caras, mas no dentista... sabe como é, só tinha essa opção) uma reportagem sobre uma atriz que se matou pelo namorado e escreveu uma carta suicida para a revista ( ¬¬ ) e acho que fui meio que influenciada. Para o 2º capítulo ele pediu que continuássemos mas agora com o que aconteceu antes da carta e achei que está muito influenciada pelo livro Veronika decide morrer e a série The Walking dead... tá dificil viu!

Impossivel fugir da depressão nesse momento né? Mas se conseguisse montar uma carta que deixasse a dúvida entre o suicidio e um assassinato...

Então Palazzo, na minha história a mulher tomou uns comprimidos com vinho para morrer, mas foi salva e quando acordou estava em um quarto deploravel, ainda com sua "roupa de suicidio" e quando olhou pela janela viu algo que a surpreendeu. Ainda não sei direito o que pode ter sido.
 
Paola Fanticelli disse:
Estou revisando um livro que terminei em abril. São 378 páginas de algo que não sei bem definir. Já me disseram que parece uma novela pelo tanto de acontecimentos que tem, mas não acho que seja tanto rs Ela começou como a história de uma rivalidade narrada em um só ponto de vista, mas cresceu por conta própria e, no final, creio que se tornou uma semi-historieta de amor proibido. Na verdade, é um troço meio esquizofrênico, devo confessar.

Além disso, estou tentando escrever algo ao estilo "what if?", mas está incrivelmente emperrado. Parece que os personagens não tem vida O.O Alguma sugestão para superar isso?

Como assim sem vida?

Estou publicando um livro em folhetim(preciso dar um jeito de continuar ele logo se não perde o sentido),enfim é a minha primeira aventura na na tentativa de escrever um romance(sempre preferi escrever poesias e alguns contos meio poéticos), mas não é nada muito fisosófico e esquizofrênico,é até um bocado comercial de fato tem um amigo meu que está profundamente decepcionado comigo porque estou me "corrompendo".

o link para acesso é este: http://www.recantodasletras.com.br/contos/3130194 quem quiser dar uma olhada e me ajudar com idéias e critícas fique a vontade.
 
[align=justify][/align]Bem legais os projetos de vocês.

Quanto a mim, tenho alguns inacabados, outros abandonados e ainda os apenas planejados. Dentre eles está uma série de pequenas histórias de terror adolescente, das quais já publiquei, de forma indepentente, uma. E estou terminando outra e começando uma mais.
Outro projeto é uma série de livros com contos de terror, da qual participam mais três amigos. Esperamos publicar o 1º livro em breve, pois os contos já estão prontos.
E também tenho o projeto de algo mais elaborado, um romance bem trabalhado para chamar de meu... rsrs Comecei com um conto meio sem pé nem cabeça, e mais um conto e ainda outro. Não sabia o que fazer e resolvi criar um laço entre as três histórias para que caminhem separadas e se juntem em determinado momento formando um só enredo. É para ser uma narrativa fragmentada, com diferentes focos narrativos e bem símbólica. Também quero trabalhar questões acerca do romantismo e do movimento político e artístico contracultural nascido a partir das décadas de 40/50. Enfim, acho que terei muito trabalho de pesquisa e de escrita, claro, mas é algo que pretendo terminar.
Só sinto que me falta disciplina, não consigo escrever todos os dias, para falar a verdade, às vezes passo mais de mês sem escrever nada... Isso me frustra um pouco, mas enfim.
É isso.
 
Primeiro post que eu respondo apos ter me apresentado a voces... Bom... fugindo um pouco do que ja esta sendo discutidoe retornando ao post inicial, eu estou trabalhando num suspense ja ha algum tempo. Confesso que so tenho me dedicado de coracao nos ultimos dias, quando parece que os personagens vivem ao meu redor e insistem para que eu os coloque no papel de uma vez. Tenho me divertido muito criando tudo... e acho que, de todas historias que eu ja fiz, esta eu finalmente verei pronta. Verei crescer.

Estou a procura de alguem imparcial, mas que goste de ler o genero, para ler meus primeiros rascunhos. Eu ja li e reli e ja nao consigo mais ver redundancias, erros e principalmente... se a historia e interessante, pois obviamente que para mim ela sempre vai ser!
 

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