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Liberdade (Jonathan Franzen)

.Penny Lane.

Usuário
A algumas semanas saiu uma matéria sobre o autor e esse livro em uma revista, acho que era a Época... achei curioso porque a matéria tinha bem umas 5 páginas. Depois lembrei que vi ele em alguma lista de melhores/mais vendidos, não me lembro, e segundo uma pesquisa rápida parece que o autor causou bastante barulho no ano passado... estou até surpresa de não ter tópico aqui. Fiquei curiosa pra ler...

Alguém já leu?

Do site da Cia:

Leia um trecho em pdf
Liberdade, quarto romance do norte-americano Jonathan Franzen, foi um dos mais festejados lançamentos literários de 2010. Publicado nove anos após As correções (vencedor do National Book Award), o livro foi saudado como um painel amplo e profundo da sociedade americana contemporânea e um triunfo da prosa refinada que já fazia a fama do autor.
A história de Liberdade gira ao redor de um trio de protagonistas. Walter e Patty Berglund formam, junto com os filhos adolescentes Joey e Jessica, uma típica família norte-americana liberal de classe média. Richard Katz é um roqueiro descolado que tenta fugir da fama que tanto buscava no passado. Os três se conhecem no final dos anos 1970, na Universidade de Minnesota, e a partir daí suas vidas se entrelaçam numa complexa relação de amizade, paixão, lealdade e traições que culminará com uma série de conflitos decisivos na primeira década do novo milênio, época em que o conceito de liberdade parece tão onipresente quanto fugidio.
Como em As correções, Franzen mergulha numa tragédia familiar para dissecar, com incrível detalhe e personagens tão reconhecíveis quanto surpreendentes, a psique e os sonhos da classe média norte-americana, explorando temas como o choque entre as políticas liberais e conservadoras no contexto social e privado, os males da superpopulação e das ameaças ecológicas, a crise do politicamente correto e os dilemas afetivos de uma geração cada vez mais conectada, individualista e globalizada.
Aclamado pela crítica, Liberdade também foi um fenômeno de mídia. A apresentadora Oprah Winfrey o selecionou para o seu popular círculo do livro, o Oprah’s Book Club, e a revista Time estampou sua capa com o romance, algo que não acontecia desde o ano 2000, quando Stephen King figurou no mesmo espaço.

“O romance mais comovente de Franzen - um livro que se revela ao mesmo tempo uma envolvente biografia de uma família problemática e um retrato incisivo do nosso tempo.” - Michiko Kakutani, The New York Times

“Não é à toa que Liberdade menciona Guerra e Paz em todas as letras. Ele pede espaço na prateleira ao lado do tipo de livro que as grandes feras escreviam. Livros que eram chamados de importantes. Que eram chamados de os grandes.” - Benjamin Alsup, Esquire

“O livro do ano, e do século.” - The Guardian

“Assim como As correções, Liberdade é uma obra-prima da ficção americana. Liberdade é um livro ainda mais rico e profundo - menos reluzente na superfície, porém mais seguro em seu método. Como todos os grandes romances, Liberdade não conta apenas uma história cativante. Ele ilumina, pela profunda inteligência moral do autor, um mundo que julgávamos conhecer.” - Sam Tanenhaus, The New York Times Book Review

edit: trecho -> http://www.companhiadasletras.com.br/trechos/12937.pdf
 
Ele é formidável, pelo menos até onde cheguei. O alvoroço que estão fazendo em cima não é à toa. Os personagens são incríveis e críveis.

Vamos ver se ele segura até o fim assim.
 
o meu maior problema é tempo para catataus. estou com pouco tempo para ler (heeeim?), e aí o pouco que sobra eu fico numa culpa tremenda pelo tio bolaño abandonado na minha estante, aí penso: como assim vou pegar outro livrão sem terminar o 2666, não pode, não!

é, eu sou cheia de piras literárias ¬¬
 
Concordo: o fato de ser catatau me desmotiva tremendamente.

Há uma entrevista com o autor num dos últimos números da revista "Serrote".
 
Achei isto, do Sergio Rodrigues (VEJA) e penso ser interessante repassar (até pelo "resumo" dos escritores norte-americanos mais badalados do momento... ):


O que a canonização de Franzen diz sobre a literatura atual


A revalorização da ficção como arte narrativa por excelência, em ligação direta com a tradição romanesca do século 19, parece ser o pano de fundo para o curioso fenômeno de canonização do escritor americano Jonathan Franzen, um tsunami que varreu o mundo ano passado, quando ele publicou o romance Freedom, e que agora vem inundar a costa brasileira com a previsibilidade dos maremotos a pretexto do lançamento de “Liberdade” (Companhia das Letras, tradução de Sergio Flaksman, 608 páginas, R$ 46,50).

O livro é bom? É. Maravilhoso? Longe disso. Em contraste com a maioria da humanidade, não me encantei com ele e expliquei minhas razões aqui, sob o título Freedom: Obama no conteúdo, Bush na forma, pouco depois do lançamento americano. Vejo até algo de cômico num superlativo como “o livro do século” que o sério “The Guardian” pespegou no tijolo: se o epíteto abrange o século inteiro, trata-se de uma leviandade; se a ideia é falar do século até agora, decorrido um décimo dele, o correto seria usar uma medida de tempo mais sóbria.

Fica evidente, porém, que elogios desse tamanho vão além de questões menores como coerência numérica. Méritos literários à parte, o que o hype franzeniano parece indicar, de uma perspectiva da sociologia da leitura, é uma vigorosa tomada de posição dos meios de comunicação de massa – em aparente comunhão com o público leitor, que transformou o romance em best-seller – num debate que, surdo ou estridente, vem rolando há alguns anos e que pode ser condensado em duas perguntas:

1. A literatura séria, isto é, artisticamente ambiciosa, ainda tem algo a dizer ao mundo?

2. Se tem, qual é a corrente estética mais bem aparelhada para dar conta da tarefa?

A resposta do hype franzeniano é firme:

1. Tem!

2. A ficção revivalista que retoma o legado de Tolstoi, superando tanto o sarampo das “experiências de linguagem” modernistas quanto a catapora da metalinguagem pós-modernista, que alienaram grande parte do público leitor ao longo do século 20, e investindo em histórias realistas carnudas, boas de ler, de preferência longas, com personagens esféricos situados em contextos histórico-sociais bem definidos.

Caretice, dirão alguns. Mas descartar tal postura como conservadora me parece, a esta altura da história, não só fácil como inconsistente: se pagar tributo à rica narrativa de Tolstoi – como faz Franzen explícita e imodestamente em “Liberdade” – é uma prova de conservadorismo, cultuar o espírito vanguardista da primeira metade do século 20, ideal eterno de muitos críticos, também é. Um dos problemas enfrentados pela literatura neste início de terceiro milênio é que tudo já tem uma tradição. Sendo assim, é honesto que cada um escolha a sua ascendência de modo explícito, sem fingir que está inventando a roda.

Por outro lado, antes de dar crédito aos arautos do esgotamento da literatura, convém considerar que existe uma grande diferença entre revivalismo e conservadorismo. Atualizar tradições e fazê-las dialogar com o presente – no caso de Franzen, mais no plano factual do que no da linguagem – sempre provoca novos atritos e jamais terá os mesmos efeitos do “original”. As letras vivem disso há milênios, salvas de crises sucessivas pelo fato de linguagens desgastadas existirem para que escritores de talento as revalorizem. Machado de Assis recuou mais de cem anos para retomar certos truques de Laurence Sterne e antecipar para a literatura brasileira o século 20 (e talvez o 21 também?).

Meu incômodo com o franzenismo é de outra ordem. A enfática fulanização do argumento estético que sustenta esse circo pode dar ao leitor desavisado duas impressões erradas: a de que não há outros cultores contemporâneos da boa arte narrativa e a de que o único modo de cultuá-la é aquele, de uma grandiloquência aparentada do realismo muralista, que Jonathan Franzen emprega.

Nascido em 1959, o autor de “As correções” – este sim, um livraço – pertence à boa geração americana de David Foster Wallace, Michael Chabon, Chuck Palahniuk e Jeffrey Eugenides. Cada um a seu modo, todos são grandes narradores. DFW é mais tortuoso e mergulhado na linguagem, Palahniuk e Chabon dão mais atenção à cultura pop, Eugenides é provavelmente o prosador mais fino da turma. No capítulo painelzão-social-bom-de-ler, pelo menos dois romances dessa geração – “Incríveis aventuras de Kavalier & Clay”, de Chabon, e “Middlesex”, de Eugenides – me parecem mais bem realizados do que “Liberdade”.

Feitas essas ponderações, é bacana ver um escritor sério receber tanta atenção midiática. Com um pouco de sorte, a consagração de Franzen pode contribuir – é a minha torcida pessoal, o meu partido nessa guerra – para uma revalorização crítica da arte narrativa e dos jogos de linguagem aplicados, em oposição ao conceitualismo cabeçudo e aos jogos de linguagem puros. E quem sabe para a retomada, pela tal “grande literatura”, daquelas multidões de leitores que se mudaram para as terras encantadas da fantasia, do policial, dos best-sellers de fórmula, onde ninguém pede desculpas por contar histórias irresistíveis.
 
Três postagens sobre o Franzen no blog Prosa Online do Globo.

A)A Resenha de "Liberdade", por Marcelo Moutinho.

Trecho:
"Um dos méritos de Franzen é a densidade que dá aos personagens, tornando-os quase palpáveis, capazes de provocar dó, empatia, repulsa e mesmo fúria — estados que se revezam no sentimento do leitor. Na intenção de fazer o inventário social de uma época, o autor capta também a perplexidade de quem testemunha a mudança dos ventos, sintetizada por Walter quando se vê sozinho em um concerto de rock para jovens: “Era mais uma espécie de desespero diante do esfacelamento do mundo. Os EUA estavam travando duas guerras terrestres e feias em dois países, o planeta estava se aquecendo como um forno elétrico, e ali no 9:30, ao seu redor, havia centenas de meninos e meninas (...) com suas suaves aspirações, sua ideia inocente de que tinham direito — a quê? À emoção.”

B)Sobre a amizade entre Franzen e outro "bam-bam-bam-queridinho-da-crítica", o escritor suicida David Foster Wallace (por Guilherme Freitas).

C)E uma entrevista dada por Franzen ao mesmo Guilherme Freitas, citado acima.

Trecho:
"— Escritores como Dickens faziam relatórios sobre a sociedade, e não é isso que tenho em mente. O que um romance pode fazer é criar um diálogo entre o mundo como um todo e uma consciência individual. Não há outra forma capaz de fazer isso como o romance. É algo intrínseco à experiência da leitura, ao ato de decodificar marcas numa página e criar um mundo a partir da palavra impressa.

Apesar de dizer que não tentou fazer, em “Liberdade”, um “relatório social” à moda de Dickens, Franzen tem sido saudado nos Estados Unidos, desde o lançamento do livro, pela capacidade de criar “um retrato incisivo do nosso tempo”, como resumiu o jornal “The New York Times”. Para o escritor, essa é uma reação ao fato de o romance — não só o dele, mas todo o gênero — processar a experiência coletiva de uma forma diferente daquela à qual o público está acostumado no dia a dia.

— Estamos afogados em relatórios e notícias sobre nós mesmos. Com os canais de jornalismo 24 horas e a internet, não precisamos de ainda mais informação sobre nossa sociedade. Mas o romance, por existir num tempo mais lento do que o jornalismo, é capaz de isolar todo esse ruído e dar atenção às coisas que realmente importam, aquelas que não estão sendo noticiadas — diz o escritor."



Gostei disso que ele disse.
E é verdade. Informação é o que não falta. Falta "processar" isto tudo de uma forma útil.
 
comecei a ler mas não me pegou. não sei se é pq estou lendo em inglês, mas enfim, deixei de ladinho =S
 
Também estou lendo este livro. Sempre desconfio de livros muito exaltados pela imprensa, mas é muito bom mesmo. Agora, achei alguns trechos meio mal traduzidos. O que me estranha muito porque a Cia das Letras, geralmente, não tem este problema. Alguém achou isso também?
 
carlos madrid disse:
Também estou lendo este livro. Sempre desconfio de livros muito exaltados pela imprensa, mas é muito bom mesmo. Agora, achei alguns trechos meio mal traduzidos. O que me estranha muito porque a Cia das Letras, geralmente, não tem este problema. Alguém achou isso também?

tem como vc citar os trechos e apontar o que vc achou de ruim neles? eu sempre fico curiosa sobre isso. :sim:
 
Uma família perfeita é o que grande parte da população quer, seja pelo status social, pela estabilidade de manter um lar, seja por amor. Os Berglunds são uma dessas famílias perfeitas. Patty é mãe de dois filhos que cuida com todo o carinho do mundo – e como se eles fossem seu mundo, é dona-de-casa e desistiu de sua carreira no basquete universitário. Seu marido, Walter, é um homem íntegro e de ideologias inabaláveis sobre o crescimento populacional e o meio ambiente (e sua paixão por pássaros). Eles tiveram dois filhos, Joey, um menino que desde pequeno mostrava grande ambição e inteligência, e Jéssica, uma menina calma e interessada em livros e arte. Richard Katz, melhor amigo de Walter, é um músico que após anos no ostracismo alcança uma fama indesejada. Walter, Patty e Richard se conheceram no fim dos anos 1970, na Universidade de Minnesota.

Liberdade, de Jonathan Franzen, lançado pela Companhia das Letras com tradução de Sérgio Flaksman, abre com o iminente desmanche do sonho americano de liberdade. Para uma nação que prega um liberalismo preso à moralidade e à base familiar, os Berglunds estão à beira de um colapso onde o matrimônio é uma farsa recheada de mentiras e aparências, e a criação dos filhos não é apenas centrada no amor. Aliás, amor em demasia (ou a ilusão da existência desse) por parte de alguns personagens é o que constrói essa imagem de perfeição em frangalhos.

Continue lendo
 
Alguém aqui leu "As correções", do Franzen. Indicaria? Vi que tá na lista dos 100 romances de língua inglesa feita pela Time.
 
Wilson, eu só ouvi bem de As Correções. Tanto que os fãs desse romance não gostaram muito de Liberdade, porque são duas obras diferentes. A primeira é muito inventiva e a segunda muito redonda.
 
Mesma coisa do Pips, também só ouvi elogios pro livro. Do Liberdade vi algumas (poucas) pessoas apontando aspectos negativos. Do outro livro do Franzen (esse As Correções) não vi ninguém falar mal.
 
Anica disse:
o meu maior problema é tempo para catataus. estou com pouco tempo para ler (heeeim?), e aí o pouco que sobra eu fico numa culpa tremenda pelo tio bolaño abandonado na minha estante, aí penso: como assim vou pegar outro livrão sem terminar o 2666, não pode, não!

é, eu sou cheia de piras literárias ¬¬

E quem não tem uma pira literária? O certo é que eu fiquei toda assanhada depois da resenha do Pips. :timido:
 
Quase um ano após a revista Time pôr na capa um escritor e dar forte destaque ao seu livro; após Oprah escolher o mesmo para seu tradicional clube de leitura; e Obama revelar já tê-lo lido e apreciado, Liberdade chega às livrarias brasileiras. Ao acompanhar o burburinho causado na Feira de Frankfurt ou os blurbs com potencial para aparecem nas capas das edições seguintes do livro (o escolhido para a capa brasileira foi “O livro do ano, e do século”, do The Guardian), não há como o leitor manter um baixo nível de expectativas: se este não possui um ceticismo natural, suas expectativas se agigantam (great expectations, à la Dickens), o que costuma ser prejudicial mesmo aos bons livros. Não há um “Esse livro é MUITO ótimo!”, trêmulo de empolgação, que não possa ser respondido com um sonoro “Nhé!” de outrem. Mas voltaremos ao tema mais tarde.

Pela primeira vez, você compra um livro em pré-venda e nota como deviam se sentir os fãs de Harry Potter, que esperavam dar meia-noite para comprarem seus exemplares do novo volume da saga. (Pensando bem, essa não foi a primeira vez: o terceiro volume de Scott Pilgrim também foi comprado assim. Mas deu para perceber onde eu queria chegar, não?) A pré-venda é o equivalente possível para quem tem de trabalhar cedo no dia do lançamento e não pode passar a madrugada numa livraria.

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Até agora, boa resenha. Pelo visto, vai ter continuação...

Pergunta ao pessoal do fórum (em especial, pra aqueles que frequentam O FÓRUM, rs) especificamente sobre este trecho:

"Creio que esse posicionamento perde um pouco de seu apelo ao leitor comum quando só pode ser feito em abstrato, quando a literatura é obrigada a se distanciar do mundo real simplesmente porque o autor pode ser processado pelo que seus personagens pensam. Isso é passível de acontecer aqui no Brasil, foi o que me informaram, não sei se durante a faculdade de Direito ou se numa oficina literária (adoraria estar errado e que alguém me apontasse o erro)."

Isto é correto??? Não pode ser! Só conheço o problema das biografias, mas em "literatura".... nunca ouvi falar nada assim.
 
[align=justify]Lembra que prometi retomar o tema dos elogios nada módicos a Liberdade, de Jonathan Franzen? Eu devia desconfiar de que no Brasil se daria o mesmo. Mas o fato é que não acompanhei as resenhas e críticas feitas na mídia impressa – estava ocupado demais lendo eu mesmo o romance e construindo minha opinião sobre ele. Li apenas alguns textos na internet (alguns em inglês) que consistiam basicamente em baldes de água fria a respeito do livro. Criticavam o exagero das odes que afirmavam que ele tinha a pegada de um Paraíso perdido moderno e ponderavam que As correções (obra anterior do mesmo autor, relançada no Brasil em edição econômica) seria muito melhor.

Depois de descobrir que, em geral, o livro foi bem-sucedido em terras tupiniquins (e não apenas perante a crítica, pelo jeito – pelo menos é o que diz a lista de mais vendidos), fiquei um pouco mais tranquilo: a dissonância de opiniões serve ao saudável apontamento de que não há unanimidade e de que podemos persistir em nossa fé na literatura. Detestaria viver mais do que 113 anos e constatar que li o melhor livro do século ainda em 2011. Continuo esperando ser surpreendido por alguns de meus autores favoritos (isso mesmo: Sr. Galera, Sr. Carvalho, Sr. Murakami, Sr. Cunningham e Sr. Chabon, o recado está dado).[/align]

CONTINUE A LER ESSA RESENHA NO BLOG MEIA PALAVRA
 
Pela lista de autores preferidos, sabia que a resenha era do Tuca, haha. Li as duas e gostei bastante, gosto do jeito que o Tuca escreve. Comecei a ler As correções há uns meses, mas fui só até o fim do primeiro capítulo, que eu achei meio chato. Tinha que arrumar vergonha na cara pra ler agora nas férias da faculdade. Quem sabe. Comprei o Liberdade em pré-venda também, mesmo que eu já tivesse em inglês (até porque ler em português me toma bem menos tempo).
 
Acabei de ler Liberdade hoje mesmo, estou pronto a discuti-lo, se alguém tiver coragem tentar entender o bafafá desse livro.

Li as resenhas do Sérgio Rodrigues e do Xerxenesky e, como os demais apontaram nesse tópico, As Correções (que ganhei da minha mãe e já está aqui esperando para ser lido) parece ter agradado bem mais os leitores do que Liberdade. Antes de entrar na discussão propriamente dita, queria propor uma questão (quiçá meio polêmica) para pensar um pouco acerca da insatisfação evidenciada por diversas pessoas (epois coloco os links das várias resenhas que li a respeito e que não gostaram lá muito do livro): parte dessa insatisfação não advém do hype construído em torno dele?

Hypes costumam dar nos nervos de quem é leitor costumeiro e sabe que essas badalações são suspeitas e, por mais que sejam vistos com desconfiança, acabam gerando certa expectativa que pode jogar contra o próprio livro.

(notem que não estou ainda avaliando o livro propriamente dito, mas o entorno no qual sua publicação tanto aqui quanto lá fora se deu)
 

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