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Os Thibault - Vol I (Roger Martin du Gard)

coraliejones

Usuário
Estava na Livraria Cultura do Shopping Bourbon (SP) quando me deparei com um cantinho de livros em promoção. Entre eles, um bloco simpático escrito "Os Thibault" por R$ 50,00! Fiquei com receio e acabei não comprando pois nunca tinha ouvido falar desse título. Procurando na Internet a respeito, cismei de conhecer a história dessa família francesa, romance ganhador de um prêmio Nobel em 1937 (é, faz um tempinho).

O primeiro volume dessa edição da Globo é o maior deles e apresenta a família começando com Jacques.

Ele é um garoto de temperamento forte, sentimental e intenso. Nutre uma amizade (que pode nos parecer estranha no primeiro momento pela aparência homossexual mas eu, pelo menos, deixei essa impressão de lado ao conhecer melhor a história) por Daniel Fontanin, protestante, carinhoso e fortemente influenciado pela personalidade do amigo.

Após conflito na escola pela descoberta da correspondência entre eles, decidem fugir de suas famílias e levar uma vida independente, livre, sem julgamentos ou cobranças.

Nesse decorrer, nos é apresentada a mãe de Daniel, suas dificuldades com o marido infiel, com a filha Jenny que fica doente após a fuga do irmão, seu encanto com Antoine (irmão mais velho de Jacques) e seu desespero de não conseguir se separar do esposo mesmo tendo fortes motivos para isso.

Conseguem encontrar os fugitivos e os trazem de volta para casa. O pai de Antoine e Jacques é de temperamento forte, duro, vê-se que tem sentimentos sim mas é dificílimo para ele demonstrar. Fica aliviado e feliz por encontrarem o filho mas não consegue colocar isso na forma de carinho.

Ele decidi interná-lo (ou encarcerá-lo) num instituto religioso de sua administração para que possa se redimir do que fez e aprender a ser um bom homem. Sua atitude é questionada e em alguns momentos, até duvidamos de que ele vá mesmo fazer isso mas é irredutível no que se trata de fazer o melhor para os filhos.

Jacques e Daniel ficam então separados.

Certo dia, Antoine decide visitar o irmão e ao constatar as condições de isolamento em que ele vive, tem a ideia de convencer o pai a deixá-lo voltar, ficando sob sua responsabilidade a educação do irmão mais novo.

Veremos que ele se esforça para tal mas futuramente se sentirá culpado de não ter se dedicado tanto devido a um romance que ocorre nesse intervalo com Rachel que o marca profundamente.

A família Thibault conseque conquistar o leitor logo no primeiro livro. Terminei o II essa semana e já estou ansiosa para começar o III (são cinco). Para quem gosta de histórias de famílias, romances franceses, discussões filosóficas (sim, tem isso), religião x ciência, é um prato cheio!

Ps.: Descobri que tem até série!
 
[align=justify]A sua edição é aquela dos 5 volumes coloridos em formato menor, né? É essa que eu tenho. Do autor, naquela coleção do Prêmio Nobel que saiu pela Delta e Opera Mundi, tem O Drama de Jean Barois.[/align]
 
[align=justify]Tenho aquele de capa branca da coleção do Nobel, que tem uma gravura do Picasso na frente. Mas legal você ter lembrado dessa edição, quero comprá-la para formar a coleção Grandes Romancistas, que, aliás, já conseguimos encontrar todos os títulos aqui no Meia Palavra.[/align]
 
Sério? Deve ser lindo ver essa coleção completa. A maioria dos meus livros são...avulsos, pobrezinhos, não formam padrão nenhum. haha

Daí quando vejo um box como esse que vi dos Thibault fico toda empolgada!
A única coisa chata dessa edição é que é papel jornal, né? Tenho receio de levar pra ler ao sair e pegar chuva, vira mingau de livro!

A vantagem é que, acho, por ser assim é mais barato.
 

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