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A Inocência do Padre Brown (G. K. Chesterton)

Pips

Old School.
G. K. Chesterton (1874-1936) é um daqueles escritores gerados pela singular condição de ser católico em um território majoritariamente protestante como a Grã-Bretanha. Dessa linhagem poderíamos citar autores como Graham Greene, Muriel Sparks, J. R. R. Tolkien, C. S. Lewis, entre outros. Mais que isso, e diferentemente desses outros, Chesterton converteu-se ao catolicismo, tardiamente, quanto já tinha quase 50 anos. Esse fato determina mais que uma produção que marcada pelo pensamento religioso: seus escritos são o próprio trabalho de conversão, seus livros já são católicos antes mesmo que seu autor se convertesse. Poderia citar aqui como prova o ano de publicação do seu grande tratado religioso, Ortodoxia, isto é 1908. Mas, como sabemos, no mundo católico a prova é menos importante que a revelação. Por isso, a verdadeira pista da conversão futura de Chesterton se localiza nos seus romances policiais, na série protagonizada por um dos personagens mais famosos do gênero, cujo primeiro volume, de 1911, é agora lançado pela L&PM Pocket: A Inocência do Padre Brown.

Essa relação profunda – e que num primeiro momento nos parece inesperada – entre catolicismo e investigação vai ganhando contornos mais familiares e que nos oferece uma teoria absolutamente formidável (inclusive, e talvez especialmente, do ponto de vista laico) da relação entre pecado e crime. Aquele está anteposto, é anterior a esse, assim como o “pecado original” bíblico ocorre antes do primeiro assassinato. Do mesmo modo funciona o método mais intuitivo do que dedutivo de Padre Brown: após passar anos ouvindo pacientemente inúmeros fiéis declarando seus pecados, seus pensamentos e atos maldosos, alguém fica mais próximo de entender o que mal que está no coração do homem, como ele próprio explica no conto de estréia, “A cruz azul”.


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