-Jorge-
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Razão e Sensibilidade é um romance da escritora Jane Austen. Foi o primeiro livro de Austen a ser publicado, em 1811. A história relata os relacionamentos de Elinor e Marianne Dashwood. Elas têm uma jovem irmã, Margaret, e um meio-irmão mais velho, John.
Quando seu pai morre, a propriedade da família passa para John, o único filho homem, e as mulheres Dashwood se vêem em circunstâncias adversas. O romance relata a mudança das irmãs Dashwood para uma nova casa, mais simples e distante, e seus relacionamentos.
O contraste entre as irmãs, mostrando Elinor mais racional e Mariane mais emotiva e passional, é resolvido quando cada uma encontra, à sua maneira, a felicidade. Ao longo da história, Elinor e Marianne buscam o equilíbrio entre a razão (ou pura lógica) e a sensibilidade (ou pura emoção) na vida e no amor.
Fonte: Wikipédia.
Os livros de Jane Austen, (pelos dois que li) parecem ser tratados sobre a loucura e a estupidez social. Apenas alguns poucos personagens conseguem ser sensatos e é claramente do lado deles que a autora está.
Em Razão e Sensibilidade (que está completando 200 anos de publicação agora e que na minha opinião poderia ser traduzido como Senso e Sensibilidade ou Sensatez e Sensibilidade, para manter a aliteração) ela faz piada de toda essa loucura: no caso de John e Fanny, sua mulher, o dinheiro; no caso de Mrs. Jennings, a fofoca; no caso de Lady Middleton e Mrs. Ferrars, o orgulho. A cada um falta sensatez e sobram egoísmo, superficialidade, tolice... Com tais personagens alguns capítulos são hilários, como o capítulo 2, o 34 ou o 40. Austen zomba também dos românticos nas idealizações exageradas de Marianne.
Mas tenho que confessar a semelhança entre as estruturas de Orgulho e Preconceito e Razão e Sensibilidade, o que não diminui Razão e Sensibilidade, nem Jane Austen, porque há várias diferenças também. Entre os personagens, por exemplo:
- Elinor = Elizabeth
- Marianne = Jane
- Coronel Brandon = Mr. Darcy.
- Mrs. Jennings = Mrs. Bennet
- Lady Middleton = Lady Catherine de Bourgh
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