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Beber, Jogar, f@#er (Andrew Gottlieb)

Breno C.

Usuário
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Em "Beber, jogar, f#@er", Bob Sullivan, traído e abandonado por sua mulher, parte em uma jornada em busca da felicidade - e da liberdade. Desiludido, Sullivan nos convida a acompanhá-lo em farras homéricas e algumas confusões com que todo homem sempre sonhou: encher a cara na Irlanda, apostar até as calças em Las Vegas, e dar asas a seus desejos proibidos na Tailândia. A única regra é não ter regras.

A Liv me deu esse livro de presente de aniversário e tenho que admitir que o título me assustou um bocado, porque achei que seria um daqueles livros chato de auto ajuda que tem um tempo chato de escrita e que no final soa a hipocrisia. Mas como nem tudo é o que parece, até o presente momento tem sido um ótimo livro, apesar de ter uns momentos mega forçados. Comecei a ler ontem de noite (já era meia noite e meia) e só parei, porque precisava dormir. Espero que seja mais um livro revelação e que no final me ajude como uma certa pessoa disse que ajudaria.
 
Terminei de ler ontem a noite.
O final é um pouco decepcionante, porque o autor acaba com a melhor parte do livro, que seria a magia de criar um personagem totalmente desligados das convecções sociais. Na ultima parte, justamente a que corresponde ao "f@#er" presente no título, o autor decide que é hora de seguir com os bons costumes e deixar claro que apesar de estar na Tailândia, o personagem principal não pagaria por sexo e só teria duas parceiras. Realmente não bate com a minha definição de foder, mas...

O livro como um todo é muito bom, porque nem o final consegue estragar todas as outras partes. Acabou me ajudando muito mais do que qualquer livro de auto-ajuda. Reconheci partes de mim pelos personagens e consegui criar links com suas atitudes e possíveis mudanças que poderia adotar.

Recomendo para quem quer ler um livro rápido, sem grandes pretensões e escrito de forma mais "natural".
 
Eu li o livro faz uns dias. É super leve e fácil de ler. Não é aquela coisa de "Oh, que baita história, hein!", mas pra lazer é uma boa pedida.

Como disse o Breno, na última parte, o autor não faz tanto jus assim ao título. O que é bacana, já que iria tranformar a personagem central, que parece inteligente, em uma pessoa leviana.
 
Terminei o livro semana passada e reproduzo aqui a resenha que fiz sobre ele no meu blog.

Para começar a falar de Beber, Jogar, F@#er eu preciso falar de um outro livro que ficou muito famoso aqui no Brasil o açucarado, Comer, Rezar, Amar, cujas vendas foram alavancadas após o lançamento do filme homônimo estrelado pela atriz Julia Roberts. No livro de Elizabeth Gilbert nos é contada a história de uma balzaquiana, rica, bem sucedida que infeliz no casamento e na vida sai pelo mundo em busca de si mesma, se entregando aos prazeres gastronômicos, afetivos e à descoberta da espiritualidade.

O livro traz as experiências da autora trazendo aquela filosofia new age de “quem sabe faz a hora não espera acontecer”, “seja responsável pelo seu destino” ou “SE JOGA AMIGA!” Enfim, não li o livro, estou só reproduzindo o que vi de algumas resenhas que achei pelas webz.

Pois bem, apresentado o romance original, podemos falar sobre Beber, Jogar, F@#er. O título do livro já dá uma deixa sobre o tema. É o ponto de vista masculino – ou seria machista? – do livro de Gilbert.

O autor Andrew Gottlieb conta a história de Bob Sullivan. Um homem, sério, casado, bem sucedido na carreira, sem grandes vícios, mas que vê de uma hora pra outra seu casamento acabar de forma traumática, na traição de sua mulher, que o abandona e vai morar com um cara chamado David.

Decepcionado, solitário e inspirado por uma lembrança de liberdade adolescente, Bob decide, tal qual a balzaca do primeiro parágrafo, largar tudo por um ano e sair em busca de si mesmo, mas através da bebida, jogos de azar e sexo. Para isso ele viaja para a Irlanda, Las Vegas e Tailândia. Em cada um dos lugares o protagonista encontra um personagem chave que o ciceroneia através dos prazeres que o esperam em cada um de seus destinos.

O livro tinha tudo pra ser uma sátira bem apropriada do romance de Elizabeth, mas peca ao não ousar mais em sua trama e ser muito superficial nas aventuras de Sullivan. O personagem principal é muito bom moço e responsável, mesmo nos momentos mais inusitados e peca ao se tornar exatamente o que se propôs a criticar com o divertido título.

Mas Beber, Jogar, F@#er tem seu mérito, a descrição dos lugares, apesar de superficial, nos deixa com vontade de conhecer os lugares citados e o autor tem seus momentos de bem humorados, leves, porém ainda assim divertidos. O que falta no livro é um pouco mais de coragem, do personagem se entregar mais à sua própria aventura. Nesse ponto o autobiográfico Comer, Rezar, Amar, apesar de ser um romance mulherzinha, tem muito mais culhões que os escritos de Gottlieb.

E os direitos do livro já foram adquiridos pela Warner Bros, mesma produtora de “Se beber não case”. Particularmente acredito que o texto de Gottlieb tem tudo pra fazer sucesso se seguir o mesmo estilo do filme que foi sucesso em 2009.

fonte: http://maizein.wordpress.com/2011/01/22/beber-jogar-fer/
 

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