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Herman Hesse

Na verdade seria Sidarta, Demian e Lobo.

Sidarta sobre a infância e espiritualidade, Demian sobre a adolescência e formação de caráter e O Lobo da Estepe sobre velhice e o fim inevitável.

No meu post sobre Demian, eu o citei por último para não ficar confuso o texto.
 
Comecei pelo velho, rs. Minha intenção é de retroceder. Passar pro Demian depois pro Sidarta, mas ainda vou dar mais um tempo.
 
Adam disse:
Li só o Demian e é bom! O Sidarta eu li um pedaço, mas estava muito caro e resolvi deixar pra uma próxima xD

[align=justify]Adam, se tu quiser uma dica, procure na Estante Virtual por uma edição de Sidharta que saiu pela coleção dos Prêmios Nobel. Como o livreiro provavelmente o estará vendendo avulso, essas edições costumam ter preços bem acessíveis, fora que o edição em si é estupenda.[/align]
 
fora q o sidarta tem o filme de 1972 q achei uma adaptação razoável.
 
Maura Corrêa disse:
Estou terminando Demian e estou gostando bastante...

Li Hesse porque estava afim de um cara que chama Hermann. Ele se chama assim por causa do escritor alemão. O cara me deu um pé na bunda :( mas, pelo menos, conheci um grande autor. XD
 
Maura Corrêa disse:
Maura Corrêa disse:
Estou terminando Demian e estou gostando bastante...

Li Hesse porque estava afim de um cara que chama Hermann. Ele se chama assim por causa do escritor alemão. O cara me deu um pé na bunda :( mas, pelo menos, conheci um grande autor. XD

:rofl:

Desculpem o flood, mas essa foi ótima!
E da pra comprovar diversas teorias com esse seu caso Maura, por exemplo:

- que tudo na vida tem um lado bom;
- que ter um nome bacana não faz obrigatóriamente uma pessoa ser bacana também;
- que sempre vale a pena manter-se fiel a certos livros e autores (no fim tudo passa, mas parece que eles permanecem).
 
Clara V. disse:
:rofl:

Desculpem o flood, mas essa foi ótima!
E da pra comprovar diversas teorias com esse seu caso Maura, por exemplo:

- que tudo na vida tem um lado bom;
- que ter um nome bacana não faz obrigatóriamente uma pessoa ser bacana também;
- que sempre vale a pena manter-se fiel a certos livros e autores (no fim tudo passa, mas parece que eles permanecem).

XD Concordo em gênero, número e grau! Beijos, Clara!
 
Estou impressionado com "O Lobo da Estepe". Nunca me senti tão desmascarado por uma história... Se esse é o livro da velhice, então eu já nasci velho... Mas espero que ele tenha um final inspirador, porque, por enquanto, estou me sentindo tão perdido quanto o protagonista...
 
Acabei de ler o Lobo da Estepe há pouco tempo. Do Hesse, já havia lido Rosshalde e Caminhada, ambos muito bons. Achei o Lobo excelente, mas o final foi bem diferente do que eu esperava (não que isso seja algo ruim, muito pelo contrário). Tenho mais alguns dele em minha estante, e Sidarta é um deles. Pela propaganda que fizeram aqui, vou incluí-lo na lista de próximas leituras, e ver se compro Demian... E faço minhas as palavras do Gigio: "Se esse é o livro da velhice, então eu já nasci velho...". Ah, o final é, sim, inspirador =)
 
[align=justify]Achei O Caderno de Sinclair por uma bagatela na banca de um dono de um sebo que veio expor aqui na universidade e, obviamente, comprei. Alguém já leu e sabe se é bom?[/align]
 
Nunca tinha ouvido falar. Mas deve se referir ao Emil Sinclair, de Demian, que eu ouvi falar em algum lugar que seria um "alter-ego" do Hesse.

Aliás, tô remando pra terminar Demian há meses e, sinceramente, não tô gostando nada do livro.
 
eu acho que demian é meio tipo o apanhador no campo de centeio: tem época para ser lido. não digo idade, não tem a ver com isso - mais com o momento que o leitor está atravessando, acaba gerando a empatia com a personagem e por consequência o interesse na história. ok, todos os livros precisam disso de certa forma, mas o grau de necessidade (digamos assim) varia.
 
Rodrigo Lattuada disse:
Nunca tinha ouvido falar. Mas deve se referir ao Emil Sinclair, de Demian, que eu ouvi falar em algum lugar que seria um "alter-ego" do Hesse.

Aliás, tô remando pra terminar Demian há meses e, sinceramente, não tô gostando nada do livro.

Para você acho mais apropriado ler O Lobo da Estepe.
 
Quando eu comprei o Demian, comprei o Lobo da Estepe junto, mas ainda não me animei a começar. Aliás, postei aquilo há quase duas semanas, e desde lá nem abri mais o Demian.
 
Encontrei um diálogo interessante entre o Herman Hesse e Miguel Serrano, futuro diplomata do Chile, que relata o seguinte:

Pareceu-me que Herman Hesse não tinha uma idade definida. Creio que naquele mês de junho de 1951 acabava de completar 73 anos; seu sorriso, contudo, era o de um jovem e toda sua figura parecia ter recebido uma pátina das disciplinas do espírito, como se fosse uma folha de aço fino, guardada numa bainha de linha branco.
- Venho de muito longe, disse, mas o senhor é bem conhecido no meu país...
- É curioso, respondeu Hesse, o interesse que despertam meus livros junto ao público espanhol. Recebo frequentemente cartas de leitores da América Latina. Gostaria muito que o senhor me dissesse como são as novas traduções, sobretudo a de O Jogo das Contas de Vidro.
- Pois não, disse. A edição de Narciso e Goldmund conserva o espírito e o sentido do original.
- Narciso e Goldmund representam as duas tendências contrárias da alma: a contemplação e a ação, embora algum dias elas possam unir-se...
- Entendo, acrescentei, porque vivo também dentro desse conflito, lutando entre esses dois extremos. Sonho com a paz da contemplação, mas a necessidade de viver me impele à ação exterior. Na verdade, sou agora um pouco mais Narciso... embora anseie por ser Goldmund...
- É preciso deixar-se levar com as 'nuvens brancas'... Não se deve resistir. Deus está presente, nesse destino perdido, tanto quanto naquelas montanhas e naquele lago ao longe. É difícil e árduo compreender isso... O homem afasta-se cada vez mais da natureza e de si mesmo...
- Ajudou ao senhor a sabedoria da Índia? pergunto.
- Mais do que os Upanishad e a Vedanta inspirou-me a sabedoria chinesa... O I Ching pode transformar uma vida...
Observei o entardecer. Uma tênue luz azul, ou talvez rosada, perdurava nas janelas, aureolando a figura também frágil de Herman Hesse.
- E junto a essas montanhas cobertas de neve, encontrou o senhor a paz? perguntei.
Hesse ficou em silêncio um comprido momento, sem por isso desaparecer do seu rosto o sorriso delicado, de sorte que podia escutar o sussurro da luz, o silêncio das coisas e da tarde, até o momento em que ele interrompeu essa tranquilidade.
- Junto à natureza é possível ouvir a voz de Deus.

Herman Hesse a C. G. Jung, Miguel Serrano
 

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