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O Palácio de Inverno - JOHN BOYNE

Rodrigo Lattuada disse:
Pareceu meio "Diário de uma paixão", mas me deu vontade de ler também. E a história russa é absurdamente interessante. :pipoca:

LOL, pior né?

Só não é tão meloso (e chorante >.<) porque boa parte do livro é centrado apenas no que Geórgui vive, sem dar destaque a uma relação amorosa. Mas no fim, é o que marca o livro.
 
Fiquei muito curiosa também. Já tinha lido algumas coisas sobre Nicolau II, é bem interessante.
 
oi povo, esse é meu primeiro post nesse fórum, e procurei-o justamente para tirar duas dúvidas que tive ao final da leitura desse livro

só pode ser respondido por quem já leu o livro, obviamente

SPOILERS ABAIXO:

1) Qual a importância da subtrama de Rasputin na história? Quando Serguei é afastado, ele fala algo como "Imaginei, na minha inocência, que ele não fosse nos trair se fizesse o que ele pedia", algo que contrasta completamente com a suposição de Georgui de que ele "deu de frente" com o monge e se negou a fazer o que ele pedia. Por que Serguei fala que Georgui e Anastacia ainda "têm tempo"?

2) O final é demasiado abstrato para minha cabeça pragmática. O que que dizer "é isso que significa estar sozinho"?

Help me pleeeeasee!!! :)

Edit: Desculpa por ressuscitar um tópico há tanto esquecido :s
 
rvnvalente disse:
oi povo, esse é meu primeiro post nesse fórum, e procurei-o justamente para tirar duas dúvidas que tive ao final da leitura desse livro

só pode ser respondido por quem já leu o livro, obviamente

SPOILERS ABAIXO:

1) Qual a importância da subtrama de Rasputin na história? Quando Serguei é afastado, ele fala algo como "Imaginei, na minha inocência, que ele não fosse nos trair se fizesse o que ele pedia", algo que contrasta completamente com a suposição de Georgui de que ele "deu de frente" com o monge e se negou a fazer o que ele pedia. Por que Serguei fala que Georgui e Anastacia ainda "têm tempo"?

2) O final é demasiado abstrato para minha cabeça pragmática. O que que dizer "é isso que significa estar sozinho"?

Help me pleeeeasee!!! :)

Edit: Desculpa por ressuscitar um tópico há tanto esquecido :s

Opa, vou colocar a resposta em spoiler ^^

Nossa, demorei pra lembrar quem era o Serguei hauauhau Faz alguns meses que li e minha memória é meio fraca.

Acho que a questão do autor explorar essa relação do Serguei com Maria serviu mais para ressaltar a natureza do romance entre Georgui e Anastácia. Um aviso de que a união entre um "plebeu" e a realeza não seria permitido e que Geórgui teria que enfrentar o próprio czar para manter o amor por Anastácia, caso descoberto. Como Georgui é super leal ao czar, isso seria uma espécie de dilema: "obedeço ao rei, mas o traio ao gostar de sua filha".

E também colocar Rasputin como aquele que tem a família real nas mãos para atingir seus objetivos pessoais, algo mais ligado ao caráter histórico do livro (e uma certa crítica à religião, também).


E essa última frase do livro eu entendi como a afirmação da solidão de Geórgui. Durante todo o livro o vi como um homem sozinho, apesar de sempre ter algum amigo no exército e Anastácia/Zoia e sua família. Sua esposa era quem ele realmente amava e a única pessoa que ele queria por perto. Com ele narrando a história enquanto ela está no hospital, já se percebe que ele enfrenta o momento de estar sozinho, já começa a sentir que vai perder ela. Depois que ela morre, aí sim ele se vê realmente sozinho, sem a pessoa com quem esteve durante toda a vida e entende o que é esse sentimento.
 
Em uma noite de 1918, o Czar Nicolau II e sua família foram brutalmente assassinados pelos bolcheviques na Casa Ipatiev. A tragédia que marcou o fim de uma era para os russos sempre foi cercada de mistérios, baseados principalmente no fato de que quando realizada a exumação dos corpos, faltavam dois Romanovs – que muitos supunham ser os filhos do Czar: Alexei (herdeiro direto do trono) e Anastácia. Por anos especulou-se sobre o que poderia ter acontecido com os dois e, mais ainda, o que de fato ocorre naquela noite. Com O Palácio de Inverno John Boyne nos oferece o ponto de vista de um empregado do Czar, alguém comum narrando os fatos daqueles tempos e seus desdobramentos.

Boyne foi extremamente competente na tarefa de prender a atenção do leitor usando duas fórmulas já bem conhecidas tanto no cinema quanto na literatura: a primeira é a do homem comum vivendo situações extraordinárias. Geórgui, o empregado do Czar, era um simples camponês antes de mudar-se para o Palácio de Inverno (que dá o título da edição brasileira do livro). A segunda é de começar com a história já na velhice do protagonista, mostrando antecipadamente o fim – isso causa empatia imediata, o leitor quer saber como ele chegou naquele momento, o que obviamente se revela aos poucos.

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agora um comentário fora da resenha porque tem spoiler

só eu achei muito obvio desde o primeiro momento que a anastácia aparece que ela é a zoia?
 
Anica disse:
agora um comentário fora da resenha porque tem spoiler

só eu achei muito obvio desde o primeiro momento que a anastácia aparece que ela é a zoia?

Nope, eu também já tinha notado isso antes. Mas né, é tão lindo xD
 
sim, sim ^^ eu fiquei feliz pelo livro não se sustentar nisso para manter a atenção do leitor, aliás
 
Anica disse:
só eu achei muito obvio desde o primeiro momento que a anastácia aparece que ela é a zoia?

Olha eu achei também, mas fiquei incerto quanto a isso.E acho que o foco nem era a identidade dela etc.

O único problema do livro na minha opinião é que a alternação entre passado/futuro deixou os personagens meio rasos.
 

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