Li o livro com uns oito anos, numa aula no colégio em que íamos à biblioteca e passávamos uma hora lá. Peguei o Senhor das Moscas porque, naquele dia, a professora tinha tirado os Asterix e os Tintins da estante, dammit! Mas lembro que foi tão legal ler o livro que peguei emprestado depois da aula (e fiquei chocado, no mesmo dia, de noite, com a
).
Claro que, com oito anos, tava pouco ligando pro que a alegoria queria dizer e, por isso, não me meto em discussões mais, digamos, especulativas. Além de alegorias, geralmente, serem muito favoráveis ao autor, já que qualquer um pode interpretá-las do jeito que mais lhe aprouver. E claro, na interpretação pessoal, tudo tá sempre certinho, certinho.
Uma coisa que eu acho digno de nota e que ninguém comentou até agora é a chegada, no fim do livro, do oficial da marinha. Uma autoridade, alguém que dominasse e influenciasse todo mundo, bigguns ou littluns, whatsoever.
Naquele tempo, mil novecentos e cinquenta e alguma coisa, já não havia NADA, mesmo, alegoricamente falando, que representasse o oficial da marinha para os crescidinhos esquentadinhos que adoravam se matar na Coreia, Europa, Africa...
Eu, pelo menos hoje, sem lê-lo de novo, acho que o livro é genial nessa sacada final. Havia alguma coisa com a qual ambos os lados se importavam, e respeitavam. Um bem maior. Um transcendente (sem conotações religiosas, plz). E somente por isso que o número de mortes desnecessárias não foi maior. Arriscando falar uma merda imensa agora: tudo tava calmo enquanto a esperança de salvação ainda era grande. A partir do momento em que ela começou a desvanecer, putz, a vaca foi pro brejo. A coisa só se resolve, no fim, quando, de fato, eles se deparam com a existência dessa salvação.
Interpretação forçada? Pode ser. Mas sei lá, fez sentido agora.
Eu, do alto do meu banquinho de madeira com um binóculo de brinquedo, não enxergo nada hoje que tenha esse papel. Não achei ainda esse oficial da marinha britânica (e sem conotações homossexuais, plz, euheu).
E agora, lendo o artigo da wiki ingresa, me dizem que esse cara é apenas um "deus ex machina". Putz. Viajei mesmo ou viajaram?
Mas é isso aí, falta cabresto. Falta autoridade. Falta dissolver essa "moral" tosca e criminosa de "pensadores" como Sartre (e aqui me arrisco a ser chamado de ignorante). Ei, Sartre, vai tomar no c*! Eu quero meu navio que me resgate dessa ilha de volta!
morte do Piggy...
Claro que, com oito anos, tava pouco ligando pro que a alegoria queria dizer e, por isso, não me meto em discussões mais, digamos, especulativas. Além de alegorias, geralmente, serem muito favoráveis ao autor, já que qualquer um pode interpretá-las do jeito que mais lhe aprouver. E claro, na interpretação pessoal, tudo tá sempre certinho, certinho.
Uma coisa que eu acho digno de nota e que ninguém comentou até agora é a chegada, no fim do livro, do oficial da marinha. Uma autoridade, alguém que dominasse e influenciasse todo mundo, bigguns ou littluns, whatsoever.
Naquele tempo, mil novecentos e cinquenta e alguma coisa, já não havia NADA, mesmo, alegoricamente falando, que representasse o oficial da marinha para os crescidinhos esquentadinhos que adoravam se matar na Coreia, Europa, Africa...
Eu, pelo menos hoje, sem lê-lo de novo, acho que o livro é genial nessa sacada final. Havia alguma coisa com a qual ambos os lados se importavam, e respeitavam. Um bem maior. Um transcendente (sem conotações religiosas, plz). E somente por isso que o número de mortes desnecessárias não foi maior. Arriscando falar uma merda imensa agora: tudo tava calmo enquanto a esperança de salvação ainda era grande. A partir do momento em que ela começou a desvanecer, putz, a vaca foi pro brejo. A coisa só se resolve, no fim, quando, de fato, eles se deparam com a existência dessa salvação.
Interpretação forçada? Pode ser. Mas sei lá, fez sentido agora.
Eu, do alto do meu banquinho de madeira com um binóculo de brinquedo, não enxergo nada hoje que tenha esse papel. Não achei ainda esse oficial da marinha britânica (e sem conotações homossexuais, plz, euheu).
E agora, lendo o artigo da wiki ingresa, me dizem que esse cara é apenas um "deus ex machina". Putz. Viajei mesmo ou viajaram?
Mas é isso aí, falta cabresto. Falta autoridade. Falta dissolver essa "moral" tosca e criminosa de "pensadores" como Sartre (e aqui me arrisco a ser chamado de ignorante). Ei, Sartre, vai tomar no c*! Eu quero meu navio que me resgate dessa ilha de volta!